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quarta-feira, 15 de junho de 2022

Selic deve aumentar novamente - Entenda o real impacto para a população


O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central deve anunciar na noite de quarta-feira (15) uma nova alta da Selic (a taxa básica de juros da economia brasileira, determinada pelo governo), se as expectativas dos gestores se concretizarem, a Selic atingirá o patamar de 13,25% ao ano, o mais alto desde janeiro de 2017. Isso representa em uma alta de 0,5 ponto percentual. 

Com a alta, o que mais se fala é no impacto disso nos investimentos, que tende a ser positivo. Mas, infelizmente a grande maioria da população não é investidora, mas sim endividada, e os reflexos dessa mudança são em todo o mercado. E, no dia a dia da população consumidora, esses impactos são na maioria das vezes negativos. 

Isso acontece porque, quando a taxa Selic aumenta, a tendência é que outras taxas de juros também aumentem. Ou seja, quem precisa fazer parcelamentos, financiamento ou tem que fazer dívidas tendem a pagar juros maiores, pagando consequentemente uma conta maior. 

E o resultado dessa alta pode ser ainda mais alto, podendo impactar também nas dívidas já existentes. Assim, imaginem os juros de cheque especial ou de cartão de crédito, por exemplo, que já são exorbitantes? Esses devem aumentar ainda mais. 

A alta também impacta na realização de sonhos como o do carro novo e da casa própria, aumentando os juros de crédito da população, como empréstimos e financiamentos, complicando e limitando a capacidade de consumo. A orientação nessa hora é analisar bem as contas e começar a trabalhar para uma maior estabilidade financeira, não criando complicações futuras.

E esse processo passa por uma mudança de comportamento em relação ao uso e à administração do dinheiro, o que implicará no fim da era do consumo exacerbado e impulsivo. O momento é de muita cautela e precaução, pois a saúde financeira e a realização dos sonhos das famílias dependerão dessa conscientização. É preciso reestruturar o orçamento financeiro e assumir o controle da situação, antes que se torne insustentável.

 

Investimentos 

Agora, como dito no começo, aos que não estão endividados e, melhor ainda, possuem o costume de poupar para realizar seus objetivos de vida, a alta da Selic é uma boa notícia. Ficando mais rentáveis as aplicações de renda fixa em que o rendimento é atrelado a essa taxa, como os CDBs pós-fixados, os fundos DI, as Letras Financeiras do Tesouro (LFT) e títulos negociados via Tesouro Direto. 

É hora de repensar os investimentos, pois até pouco tempo atrás com a queda da taxa Selic a recomendação era para buscar linhas que não estavam atreladas a essa. Agora essa orientação muda. O que não significa que, quem tem um dinheiro em mãos para investir, deve colocar integralmente nessas modalidades. 

Sempre lembro que a aplicação deve ser escolhida de acordo com o prazo do que você quer realizar com esse dinheiro: curto (até um ano), médio (de um a dez anos) e longo prazo (acima de dez anos). Em uma primeira análise, posso afirmar que, para investimentos de curto prazo, é bastante interessante colocar o seu dinheiro nestas opções. Lembrando que a tendência dos juros ainda será de alta nos próximos meses, podendo chegar em um médio período a 10%.

 

Poupança 

Uma característica a parte é a poupança, sendo que já atingiu sua trava. Para entender melhor é preciso lembrar que no passado o Governo Federal criou uma trava na relação entre a poupança e a Selic. 

Assim, quando a Selic ultrapassa 8,5% ao ano, a poupança rende um teto de 0,5% ao mês mais a taxa referencial (uma taxa calculada diariamente, também pelo governo, tendo como base as taxas cobradas pelas 20 maiores instituições financeiras do país). Ou seja, independentemente da Selic estar em 8,5%, 12% ou 20% o rendimento continuará sendo 0,5%, mais a TR. 

Contudo, isso significa que a poupança deixou de ser um investimento interessante? Isso é relativo, temos que lembrar que a parcela da população que investe no Brasil é mínima e que grande parte dessas pessoas buscam a caderneta de poupança, assim, por mais que o rendimento não seja tão interessante, falar que as pessoas não devem aplicar o dinheiro nessa linha de investimento pode ser um ‘tiro no pé’. 

A população não tem educação financeira ainda, infelizmente em sua grande maioria, e não se sente segura para investir, a poupança é um caminho seguro para essas pessoas, que deve ser incentivado em conjunto com ensinamentos sobre o mundo financeiro, que permitirá que as pessoas optem de forma inteligente por outras linhas. 

Além disso, melhor investir o dinheiro em uma linha de rendimento baixo do que deixar parado no banco ou em casa, o que faz com que as perdas sejam muito maiores. Ou seja, á preciso muito cuidado antes de criticar a poupança, isso deve ser feito de forma inteligente, ensinando rumos e não descontruindo uma linha de tão grande relevância para o brasileiro.

 

Reinaldo Domingos - PhD em Educação Financeira e está à frente do canal Dinheiro à Vista. Presidente da Associação Brasileira de Profissionais de Educação Financeira (Abefin) e da DSOP Educação Financeira. Autor de diversos livros sobre o tema, como o best-seller Terapia Financeira.


Investimentos publicitários voltam a crescer em 2021

Estudo da Kantar IBOPE Media aponta que setor atingiu o patamar de R$ 69 bilhões, com aumento de 29% frente ao ano anterior

 

Em 2020, a insegurança de lidarmos com uma situação inédita impactou todos os indicadores econômicos, incluindo a publicidade. Em 2021, por sua vez, mesmo com as novas ondas do vírus e os alarmantes recordes de inflação e desemprego, a vacinação permitiu uma reação econômica mais favorável. Reflexo disso é que o investimento em compra de mídia movimentou R$ 69 bilhões – crescimento de 29% em comparação ao ano anterior.

Em volume de investimento, mais de 90% da compra de mídia se concentrou em 15 setores. No topo do ranking, permanecem os segmentos de Serviços ao Consumidor (20%), Comércio (19%), e Financeiro e Securitário (10%).

 

Os dados são do Inside Advertising 2022. O estudo da Kantar IBOPE Media – divisão da Kantar especializada em pesquisa de mídia – visa oferecer análises, insights e reflexões para apoiar planejamentos e decisões estratégicas de marketing e mídia.


 

Maior ocupação dos espaços

 

Mais do que crescimento somente nos valores investidos, entre 2020 e 2021 o número de inserções publicitárias também cresceu 37% no Brasil, sinalizando a volta da ocupação dos inventários. 

 

Fortemente impactado em 2020 pelo fechamento de suas salas, o cinema viu em 2021 uma recuperação de 117% no volume de inserções. Entre os exibidores Out of Home (OOH), como outdoors e painéis digitais, o crescimento entre os dois anos foi de 39%.


 

Maior número de anunciantes

 

Nos últimos dois anos, os avanços tecnológicos e novas demandas do consumidor permitiram que pequenas e médias empresas começassem a anunciar seus produtos e serviços, o que aumentou o número de marcas presentes na mídia. O número de anunciantes nos cresceu 22% se comparado a 2020, e 47% comparado a 2019.

 

Neste intervalo de dois anos, com prolongamento dos home-offices e ensino à distância, os negócios de Eletrônicos (+166%) e de Telecomunicações (+101%) foram os que mais cresceram percentualmente em número de anunciantes.


 

O consumidor e a publicidade

 

As empresas investem em publicidade pela necessidade de se relacionar com seus públicos, mesmo em períodos mais desafiadores, e as mensagens das marcas parecem estar surtindo efeito na atenção do consumidor. Sete em cada 10 consumidores disseram se atentar às propagandas em 2021 – crescimento de 10 pontos percentuais se comparado ao ano de 2019.

 

47% dos consumidores afirmam usar a publicidade como fonte de informação para as compras, 34% seguem marcas nas redes sociais e ainda 33% afirmam que buscam na internet pelos produtos anunciados na TV.


 

Primeiros insights de 2022

 

O ano de 2022 começou com tendências positivas na compra de mídia. A aplicação da dose de reforço da vacina, a flexibilização das máscaras e a volta dos eventos presenciais sustentaram o crescimento de 22% na comparação entre o primeiro semestre deste ano e o de 2021, atingindo o patamar de R$ 17,6 bilhões de investimentos.

 

Os setores de Serviços ao Consumidor (23%), Comércio (21%) e Financeiro e Securitário (7%) representam mais da metade de toda a compra de mídia no período.


 

A metodologia da Kantar

 

Os dados fornecidos pelo Inside Advertising 2022 da Kantar IBOPE Media foram coletados por meio das soluções de Advertising Intelligence. Os valores de investimento são calculados a partir de uma metodologia proprietária e acordada com o mercado local.

 

A cobertura do Inside Advertising 2022 contempla 3.689 salas de cinema, 41 jornais, 48 revistas, 105 emissoras de rádio, 139 emissoras de TV aberta e 47 canais por assinatura, 32 exibidores OOH e milhares de sites e canais na internet.

 

 Kantar

www.kantaribopemedia.com

 


Dificuldades com o ensino remoto? Especialista dá dicas para estudar em casa

O aumento de casos de Covid em SP fez com que escolas retornassem ao EAD. Dicas podem ajudar a manter o bom desempenho, mesmo em casa

 

O aumento do número de casos de Covid no Estado de São Paulo, fez com que escolas do ensino público e particular retornassem ao modelo 100% EAD ou híbrido. Muitos alunos encontram dificuldades nos estudos em casa, o que pode prejudicar o desempenho escolar. Um estudo do Centro de Aprendizagem em Avaliação e Resultados para Brasil e a África Lusófona (Clear) aponta que a educação pode retroceder até quatro anos por conta da pandemia. A pesquisa mostra que os alunos no Brasil deixaram de aprender mais em matemática e que a maior perda de aprendizado foi no ensino fundamental, de 34% - no médio, foi de 33%. 

“Foi uma grande mudança para os alunos, que certamente afetou de forma significativa o rendimento e o aprendizado, seja por falta de estrutura ou mesmo pela desatenção e desinteresse, especialmente no modelo de ensino virtual”, comenta Bruno Piva, fundador e CEO da Piva Educacional, startup que ajuda crianças e adolescentes a criarem autonomia para estudar. 

Com o retorno do EAD, o especialista traz algumas dicas que podem ajudar os alunos a terem um melhor rendimento após tantas mudanças:

 

1- Crie uma rotina de estudos

A rotina aumenta o foco, a produtividade, o desempenho e o estudante fica cada vez mais concentrado e confiante. O principal objetivo da rotina é auxiliar na organização dos estudos, para assim melhorar o aprendizado a cada dia. “Rotina é algo maravilhoso para a criança e o adolescente. Ela é importante para o corpo, diminui o stress e melhora o ambiente”, acrescenta o especialista.

 

2- Evite distrações

Na hora de estudar, um dos maiores problemas é a distração. Com isso a qualidade do estudo fica comprometida e perdemos foco e tempo. Para evitar distrações, estabeleça horários e locais de estudo. 

“O primeiro passo para aprender mais em menos tempo é ter foco. Quando o cérebro tira a concentração dos estudos para qualquer outra coisa, é preciso fazer um esforço muito grande para voltar para o que realmente interessa”, alerta Bruno. “Comunique a familiares e amigos que você precisa estudar em um determinado dia e horário. Coloque o celular no modo avião ou desligue, não deixe abas desnecessárias abertas no computador e, principalmente, controle a ansiedade”, orienta o especialista.

 

3- Respeite seus limites

Cada pessoa possui um ritmo diferente de estudo e cada estudante precisa entender o tempo necessário para aprender uma determinada matéria. Além disso, o corpo e a mente necessitam de descanso, alimentação correta, momentos de lazer e boas noites de sono. “Se não estabelecer limites, seus níveis de estresse e ansiedade aumentam e prejudicam a saúde e o aprendizado. Portanto, reserve momentos para fazer o que gosta. Com o corpo e mente sãos, o conhecimento é melhor absorvido”, garante Piva.

 

  Piva Educacional

 

Malha fina: quais as inconsistências mais comuns e como resolvê-las?

O número de contribuintes que caem na chamada malha fina está aumentando. Ocasionado por inúmeros motivos de inconsistências, divergências de informações ou falta de documentos comprovatórios decorrentes de ações trabalhistas. Ter sua declaração retida vêm se tornando uma situação cada vez mais comum perante a Receita Federal. Mesmo diante de casos crescentes e, em muitos casos inevitáveis, tais pendências podem ser solucionadas, evitando prejuízos econômicos severos – desde que seja feita de forma ágil e assertiva.

Em dados compartilhados pela Receita Federal, mais de dois milhões de declarações estão sujeitas a cair na malha fina este ano, devido a pendências ou inconsistências que não sejam regularizadas à tempo. Mesmo corridos devido à fatores diversos, a grande maioria dos contribuintes acaba se vendo nessa situação diante de um principal motivo impulsionador: a falta da apresentação do informe de rendimentos pela fonte pagadora.

Toda declaração proveniente de ação trabalhista exige a informações sobre os rendimentos recebidos acumuladamente, em conjunto com os impostos incidentes e o número de meses equivalentes. Diante de tantos valores, o único documento capaz de validar as informações, seria o informe de rendimentos – item que, quando faltante, indiscutivelmente levará a pessoa física à malha fina.

Fora os motivos mais comuns compartilhados pelo Ministério, outras pendências vistas com enorme frequência decorrentes de declarações com valores oriundos de ações trabalhistas são: inconsistências no imposto de renda retido na fonte relativo a rendimentos recebidos acumuladamente; sobre o número de meses relativo aos mesmos rendimentos e; o valor da contribuição previdência oficial. São diversas as falhas que podem levar à prejuízos financeiros graves diante da falta de comprovação perante os órgãos reguladores – piorados, ainda, pelas inúmeras tentativas equivocadas de evitar tais danos.

Na busca por essa resolução, muitos contribuintes tentam retificar os valores declarados para chegar ao valor correto aceito pela Receita – a ação, contudo, não se mostra como uma opção válida, uma vez que a própria falta do informe de rendimentos não permitirá o cruzamento de dados necessário para tal comprovação. Outros, ainda, informam contribuições das empresas demandadas (Reclamadas), como se fossem feitas em seus nomes, na esperança de adquirirem uma suposta restituição mais vantajosa. Contudo, trata-se de mais uma tentativa falha, em vista de uma contribuição patronal não pertencente ao Contribuinte (Reclamante).

A lista sobre todas as tentativas em evitar que as declarações caiam na malha fina são extensas, temorosos por cobranças indevidas possíveis de serem vistas pela Receita Federal, multas de até 150% sobre o imposto devido, e muitos outros gastos envolvidos no processo. Em vista destes riscos, apenas o apoio de uma empresa especializada no ramo é capaz de compreender cada caso, e propor a melhor resolução de acordo com as necessidades individuais.

No geral, as informações dos dados faltantes das declarações devem ser buscadas nos próprios processos trabalhistas, visto que o informe de rendimentos, muito provavelmente, não será fornecido. Por isso, cabe apenas ao profissional qualificado nesse tipo de declarações encontrar as informações pertinentes de serem preenchidas – evitando novas contestações de insuficiência de documentos comprovatórios e, dessa forma, exigências de arcarem com os custos devidos pelo erro.

Em hipótese alguma, deixe de declarar o rendimento enquanto não houver imposto retido, pois certamente, a Receita enxergará tal falta como omissão grave perante o órgão, uma vez que, muitas vezes, resta evidenciado o aumento patrimonial, sem renda justificável. Todos os lançamentos devem ser comprovados independentemente da existência de retenção – assim, mesmo casos notificados de terem sido enquadrados na malha fina, será muito mais fácil resolver as pendências necessárias sem acusações de encobrimento de dados. Quando conduzidos por uma companhia especialista no setor, as chances de êxito certamente serão muito maiores.

 

 Daniel Lima - sócio fundador da Restituição IR, a maior empresa especializada em recuperação de imposto de renda retido em processo judicial.

 

Restituição IR

https://restituicaoir.com.br/


Etarismo: Quais as dificuldades para se desenvolver profissionalmente na terceira idade?

Etarismo é a discriminação contra pessoas baseadas em estereótipos de idade (Crédito: Unsplash)

Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, 15 de junho

Na análise sobre etarismo, o primeiro ponto a ser abordado é que, hoje, as pessoas chegam aos 60 anos com muito mais capacidade intelectual, lucidez e mente ativa do que há uns anos atrás. E dentro desse contexto, é comum que o tempo ocioso, antes preenchido com trabalho e/ou filhos, por exemplo, gere uma necessidade de investimento intelectual, seja para continuar ou voltar ao mercado de trabalho ou para, simplesmente, estimular a mente. No dia 15 de junho é marcado o Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa, que ressalta ações de reconhecimento de suas vulnerabilidades e direitos.  

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 2019, o número de idosos no Brasil chegou a 32,9 milhões. Os dados mostram que a tendência de envelhecimento da população se mantém e o número de pessoas com mais de 60 anos no país já é superior ao de crianças com até 9 anos de idade. A crescente mostra por que tantos idosos buscam atividades que trabalhem a mente, incluindo o empreendedorismo. 

Sandra Lucca, de 63 anos, é franqueada de 03 unidades da Minds Idiomas em São Paulo e conta que, através de atributos que possui dentro de si, faz o trabalho acontecer. “Sou empreendedora há 12 anos e, desde então, entendo que minha determinação, perseverança e coragem me fazem acreditar e buscar meus objetivos, independente da idade. Para quem conseguiu passar pela pandemia e ainda continua na ativa, não existem mais dificuldades. Claro, continuo me aprimorando, buscando crescimento e servindo a Deus”, disse Sandra, franqueada das unidades Diadema, Ipiranga e Santa Cruz. 

Quando se trata do cenário educacional, as atividades estimulam a capacidade cerebral, ajudam na independência e autoestima da pessoa, tornando-a capaz de continuar lidando com as próprias finanças ou tendo aptidão para exercer atividades operacionais no mercado de trabalho, caso este seja de seu interesse. Estudar o idioma inglês, por exemplo, proporcionará viagens e conhecimento de novas culturas sem, necessariamente, depender de guias turísticos e até conseguirem assistir filmes e séries sem dublagem, gerando um sentimento de total autonomia.  

“É muito gratificante termos franqueados e franqueadas mais experientes na nossa rede. Eles inspiram, sobretudo, outras pessoas a não deixarem de seguir os seus sonhos. O envelhecimento é uma etapa natural da vida e as pessoas precisam aprender a lidar com a realidade sem preconceitos, ainda mais com enorme vitalidade entre as pessoas dessa faixa etária”, disse Leiza Oliveira, CEO da Minds Idiomas.
 

O que é o Etarismo e como esse preconceito se manifesta? 

Etarismo é o preconceito contra pessoas idosas. No geral, refere-se a uma forma de discriminação que toma como base esteriótimos associados à faixa etária, mas afeta, principalmete, quem já é mais velho. No Brasil, apesar de ser um assunto pouco conhecido, o etarismo costuma ser praticado contra pessoas que nem idosas são consideradas ainda.  

Segundo o relatório realizado pela Organização Mundial da Saúde, com mais de 80 mil pessoas de 57 países, 16,8% dos brasileiros acima de 50 anos já se sentiram discriminados por estarem envelhecendo. O preconceito pode se manifestar com práticas individuais e até institucionais. Esta, por sua vez, é a que mais atrapalha o desenvolvimento e profissionalização de pessoas mais experientes, por fechar portas e não dar oportunidades no mercado de trabalho. Vale ressaltar que o etarismo tende a acontecer mais intensamente em sistemas onde apresentam uma desigualdade social mais expressiva. 

Por estar dentro do franchising, a Minds possibilita, através dos seus modelos de franquia, que uma pessoa consiga crescer profissionalmente sem passar por comuns e grandes riscos desse primeiro momento. Isso acontece porque a Minds já possui o produto e modelo de serviço sólido e eficiente, testado anteriormente e se aprimorando todos os anos. Com isso, a pessoa na terceira idade terá um padrão a ser seguido, onde será treinado e orientado com base no dia a dia da empresa.  

Faz parte da terceira idade e quer se tornar dono do próprio negócio?! Conheça a franquia Minds Idiomas clicando aqui!


Comunicação agressiva: especialista revela como forma de falar pode prejudicar relações e negócios


Quantas vezes nos deparamos com pessoas que utilizam a comunicação agressiva para se expressar? O administrador especialista em Alta Perfomance Emocional Empresarial explicou que a comunicação agressiva pode envolver palavras de baixo calão ou de raiva, gritos e palavrões, como se isso pudesse demonstrar maior força e respeito.

Conforme Flávio, ao se deparar com essa situação, ele questiona: qual a insegurança que estar por trás dessas palavras?

“A comunicação agressiva é apenas um modo de demonstrar força e segurança e foi aprendida em algum momento da infância. Gritos, ameaças, palavrões… Tudo isso vem conectado com uma emoção primária, com uma necessidade, de ser reconhecido, de utilizar o medo como uma forma de demonstrar força pra que as pessoas respeitem a sua posição.”

Para complementar seus pensamentos, Flávio afirma que existem algumas referências de presidentes nacionais e internacionais que utilizam a comunicação através das palavras de forma agressiva, de forma ofensiva, como o caso do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que ficou conhecido pela sua forma agressiva de se comunicar, sobretudo quando se tratava de assuntos os quais divergiam com suas opiniões.

“Já dentro de empresas quantas vezes passamos por situações que existe uma comunicação agressiva de ameaça, intensidade, de colocar as pessoas nas posições delas. No entanto, se pararmos para entender sobre isso, conflitaríamos que todas as pessoas são iguais ou semelhantes, o que modifica é a experiência de vida de cada uma delas. Se algumas pessoas gritam quando estão com raiva, por que será que outras pessoas não gritam quando estão com raiva? Porque a sua percepção de mundo é diferente, a forma como ela expressa os seus sentimentos, muda totalmente a conexão do resultado.”

De acordo com o especialista, pessoas que se comunicam bem conseguem entender as suas emoções. “Todos nós passamos por momentos de raiva, por momentos de medo, insegurança, amor, carinho, felicidade, alegria, mas, como essas emoções se transformam através da comunicação verbal (as palavras) e da comunicação não verbal (inspiração, postura, entonação, gestos, olhar), todo esse processo acontece através da comunicação e essa agressão não é somente das palavras. Também é como você gesticula, como você percebe um casal brigando na rua mesmo que você não ouça o que eles estão dizendo.”

Por fim, Flávio Sanches afirmou que a comunicação é 100% de responsabilidade do comunicador. “Se nós não estamos tendo resultados positivos, temos que analisar: o que nós estamos verdadeiramente fazendo? Como é essa comunicação? Será que eu tô conseguindo expressar os meus sentimentos e as minhas emoções? Ou será que as minhas emoções estão me controlando a todo momento? Existe como se fosse um controle remoto. Nesse controle é onde você gerencia as suas emoções e você pode diminuir a intensidade delas, ou essas emoções te controlam e as suas atitudes e comportamentos são totalmente relacionadas a essa emoção. Um dos dois está no controle. Se hoje você não sabe quem está no controle, é bem possível que as suas emoções ainda estejam te controlando”, finalizou.



Flávio Sanches  - especialista em Alta Performance Emocional Empresarial. O brasiliense é formado em Administração de Empresas e pós-graduado em psicologia, master practitioner em programação neurolinguística. Ele também é hipnólogo, terapeuta, treinador e analista comportamental e master training. Flávio tem mais de 300 mentorados, entre eles: professores, empresários, médicos, advogados e terapeutas, que são acompanhados de perto pelo profissional que por também ser especialista em business, auxilia na tomada de decisões.


Marketing no Mundo Geek: Os amantes do universo nerd costumam gastar 40% a mais do que a média nacional

 Saiba como atrair mais clientes para o seu negócio

Prepare a sua campanha de marketing: Consumidores Geeks são fiéis, exigentes e movidos por inovações tecnológicas, esse público consome produtos com qualidade, detalhes e amam uma exclusividade. (Freepik)


Atualmente o mercado Geek está em constante evolução, despertando o interesse dos negócios empresariais. Uma análise feita pela Rakuten Digital Commerce (1ª plataforma de comércio eletrônico do Brasil) mostrou que os amantes do universo nerd costumam gastar 40% a mais do que a média nacional. É a partir desse referencial que as empresas pretendem atrair cada vez mais o público Geek às marcas. 

Esse perfil de consumidor é considerado mais detalhista na hora de escolher os seus produtos, por seguir questões que se identificam com a sua filosofia de vida, onde questiona e estuda mais sobre os conteúdos que possui interesse. Conforme um levantamento do Game Brasil, o mercado nerd movimentou US 123,3 bilhões no mundo, em 2020.  

Com base nisso, as empresas estão investindo mais no Marketing Digital para alcançar o público Geek, por meio de campanhas que envolvem esse universo, como atrelar o produto e/ou serviço com os conceitos e temas do cinema, de séries, dos livros, da música, dos games, do metaverso e sobre super-heróis. 

Hoje, todas as empresas se encaixam um pouco no mundo Geek, seja por uma campanha cinéfila, gamificada ou simplesmente antenada com as tendências do metaverso. A partir desses conceitos, o Marketing Digital transmite a clareza de uma mensagem que uma marca pretende passar aos antigos e novos clientes, criando a possibilidade de captar novos leads para, futuramente, tornarem-se clientes fidelizados. 

O público Geek é extremamente engajado com o que está acontecendo no mundo e não mede esforços quando é comprar produtos para a sua coleção. “Como atuante e especialista na área de Marketing e Tecnologia, entendo que as empresas precisam identificar seu público, e mais do que isso, atrair um novo público para manter a diversidade da clientela, sendo possível atender cliente de um nicho, e por que não, de um outro nicho. Isso é muito bacana, pois abre portas ao negócio, que se torna cada vez mais conhecido, com a expansão da marca”, explica Rodrigo Prata, Sócio Diretor da Box Ideias.  

Através do Marketing de Performance, as empresas conseguem compartilhar com excelência nas suas redes sociais as ações de marketing ou publicitárias ao público alvo. Por exemplo, se uma empresa pretende atingir o público nerd, as campanhas serão voltadas para esse tema, com ações bem estruturadas para garantir a eficiência da conversão.  

A 9ª edição da pesquisa Geek Power (publicada pela Omelete Company em 2022) traz informações relevantes sobre o comportamento do público nerd no Brasil, o estudo pontuou que 95% dos entrevistados leem pelo menos 2 livros ou HQs mensalmente; 85% deles pretendem voltar a participar de eventos presenciais pós-pandemia; 84% consomem conteúdos sobre cultura pop todos os dias; 81% acessam as redes sociais diariamente; 65% deles jogam games com frequência.  

Se for parar para pensar, todo mundo tem um pouco do DNA Geek. Por isso, as empresas estão apostando muito em campanhas que envolvam essa identidade, e priorizando o Marketing para reter as melhores estratégias frente ao mercado competitivo e globalizado.  

Quer alavancar as vendas do seu negócio e inserir a sua campanha no universo Geek?! A Box Ideias traz novidades e metodologias eficientes para qualquer segmento e modelo de empresa. Saiba mais, aqui!
 

Box Ideias - Agência de Marketing e Tecnologia

 https://boxideias.com.br/


ARTESP alerta: 10% dos atropelamentos na malha concedida ocorre próximo a passarelas

Definição dos locais de instalação do equipamento ocorre após levantamentos do fluxo de pedestres

 

Quando se fala em acidentes nas rodovias, o alerta para zelar pela segurança vai automaticamente para o motorista. As estatísticas, no entanto, apontam que os pedestres também ocupam uma parcela significativa nestas ocorrências. Em 2021, foram registrados 639 atropelamentos de pedestres na malha concedida do Estado, sendo que 61 deles (cerca de 10%) aconteceram a cerca de 200 metros das passarelas. Diante destes números, a recomendação da ARTESP – Agência de Transportes do Estado de São Paulo é enfática: pedestre, para sua segurança, utilize as passarelas para atravessar a rodovia.

 

 

A implantação deste dispositivo de segurança faz parte das obrigações previstas nos contratos do Programa de Concessões Rodoviárias do Estado. Atualmente, as rodovias concedidas possuem 238 passarelas. Há previsão de implantação de mais 151, das quais 2 estão em fase de instalação. A escolha dos locais para implantação das passarelas é feita após estudos que apontam as áreas de maior fluxo de pedestres, justamente para evitar a travessia pela faixa de rolamento, o que pode gerar não só atropelamentos como acidentes graves envolvendo também os motoristas.  Para alertar sobre a importância do uso das passarelas para travessia segura, as concessionárias paulistas fazem campanhas constantes voltadas aos pedestres.

 

“Os pedestres são um elo frágil no trânsito, mas há necessidade de conscientização também por este público em relação à segurança nas vias urbanas e rodovias. O uso das passarelas para fazer a travessia na rodovia é fundamental para salvar vidas, pois a velocidade na via é alta, há dificuldade em enxergar o pedestre na faixa de rolamento, especialmente à noite, e o risco de ocorrer um atropelamento é grande” enfatiza Cibele Andrade Alves, gerente de Sinalização e Segurança da ARTESP.

 

Para atender às necessidades dos pedestres e também dos ciclistas, a estrutura das passarelas tem largura e nível de inclinação dentro das diretrizes estipuladas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABTN). Algumas são equipadas até com trava-motos, acessórios que impedem que motociclistas utilizem este tipo de travessia, o que é proibido.


 

Para fazer a travessia nas rodovias de forma segura algumas orientações são importantes: 

  • Só atravesse a rodovia por meio das passarelas, nunca pela faixa de rolamento; 
  • Caso não haja passarela próxima, procure um local sinalizado para fazer a travessia;
  • Em viadutos localizados em trechos urbanos, utilize o passeio nas pontes e viadutos destinados exclusivamente a pedestres; nas avenidas use as faixas para travessia;.
  • Caminhar próximo às rodovias é perigoso, ande atrás de defensas metálicas ou barreiras pois é mais seguro;
  • Se possível, ande no sentido oposto aos veículos para ser visto mais facilmente; 
  • Ciclistas devem descer da bicicleta e empurrá-la, não é permitido fazer a travessia pedalando;  
  • Embarque e desembarque dos ônibus nos locais indicados e só atravesse a rodovia após o veículo ter deixado o local;
  • Motocicletas não podem utilizar as passarelas e devem fazer a travessia apenas nos retornos permitidos.

ENEL DISTRIBUIÇÃO SÃO PAULO DÁ DICAS DE SEGURANÇA PARA EVITAR ACIDENTES COM A REDE ELÉTRICA DURANTE AS FESTAS JUNINAS


·        Fogos de artifício, bandeirinhas e fogueiras devem estar distantes de rede elétrica;

·        Uso excessivo de T’s e emendas malfeitas podem causar superaquecimento e curto-circuito

 

Após dois anos sem as tradicionais comemorações das festas juninas devido à pandemia, elas estão de volta. Nesta época do ano, é comum a população decorar as casas, ruas e bairros para curtir as festividades. Preparar um ambiente para receber essa comemoração é uma tarefa que requer muitos cuidados, principalmente com a rede elétrica. Para evitar situações de riscos para a população, a Enel Distribuição São Paulo traz algumas dicas para que todos possam aproveitar as festas com segurança.

 

É importante estar sempre atento ao realizar essas atividades tanto na rua, como também dentro de casa. Além do grande potencial de risco que existe no contato entre objetos e a rede elétrica, ações como sobrecarga de tomadas e ligações de energia malfeitas também podem causar acidentes. 

Para evitar acidentes com a decoração, a concessionária dá dicas sobre os cuidados com a rede elétrica para aproveitar os eventos que agitam o mês de junho com segurança:

·        Não pendurar bandeirinhas na rede elétrica e não utilizar os postes para fazer decorações.


·        É recomendável que os enfeites sejam confeccionados com materiais isolantes, como isopor ou borracha, evitando a condução de energia em eventual contato com a rede;


·        Dentro de casa, os bocais de lâmpadas, por exemplo, jamais devem ser utilizados como suporte para pendurar enfeites. Além de choques elétricos, essa prática pode provocar incêndios. É importante também respeitar as distâncias de segurança da rede elétrica durante o manuseio de antenas de TV;


·        Contrate empresas habilitadas para realizar o aterramento elétrico de barraquinhas, palcos, arquibancadas e demais estruturas metálicas;


·        Nas ligações internas de barracas ou até mesmo dentro de casa, devem ser evitados o uso de “T”s, gambiarras e emendas malfeitas, que podem superaquecer e causar curto-circuito;


·        Não solte fogos de artifício na direção dos postes e das redes de distribuição. O uso desses artefatos é mais seguro se realizado em locais amplos e distantes da rede elétrica. É importante lembrar que apenas adultos podem manuseá-los, mantendo sempre uma distância de outras pessoas, além de verificar a procedência dos fogos e se certificar se foram comprados em lojas especializadas e autorizadas.

É preciso redobrar a atenção com os balões. Além de ser crime ambiental, podem causar acidentes. Quando são soltos próximos à rede elétrica, o perigo é ainda maior, aumentando os riscos de incêndios. Importante se atentar também com as fogueiras: a proximidade do calor com os fios pode superaquecê-los, provocando um rompimento. Durante a montagem, é importante que tudo seja feito em locais abertos e longe da rede elétrica.

A concessionária alerta ainda que a população não deve tentar mexer em qualquer componente da rede elétrica, como a fiação aérea. Somente técnicos da distribuidora, devidamente treinados para este trabalho com o uso de equipamentos de segurança, estão aptos a manusear a rede.

 

Em caso de acidente envolvendo a rede elétrica:

·        O local deve ser isolado para que não haja a aproximação de outras pessoas;


·        Não se deve retirar objetos ou pessoas que estejam em contato com fios da rede elétrica até que um profissional qualificado assegure que a energia foi desligada;


·        Acionar imediatamente o Corpo de Bombeiros, por meio do número 193, e a Enel Distribuição São Paulo, pelo 0800 7272 196.

 

Confiança dos pequenos negócios avança pelo quarto mês consecutivo

Segundo pesquisa produzida pelo Sebrae, em parceria com a Fundação Getulio Vargas, fatores como a maior circulação de pessoas e a prorrogação do Pronampe influenciaram na avaliação do empresariado


Pelo quarto mês consecutivo, os donos de micro e pequenas empresas (MPE) estão mais otimistas com relação ao rumo dos negócios. Depois de dois anos de confinamento em razão da Covid-19, a maior circulação de pessoas foi um fator que pesou na percepção dos empresários, bem como a prorrogação do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) até 2024 e a melhora do desempenho das vendas de maio. Os dados fazem parte da Sondagem Econômica das Micro e Pequenas Empresas de maio, realizada pelo Sebrae em parceria com a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Em maio, o IC-MPE avançou 1,8 ponto, chegando a 98,1 pontos, o maior nível desde outubro de 2021, quando indicou 98,9 pontos. A contínua recuperação da confiança foi observada em todos os setores pesquisados: Comércio, Serviços e Indústria de Transformação. “O ânimo dos empresários desse segmento, pelo quarto mês consecutivo, foi influenciado tanto pela situação atual quanto pelas expectativas de curto prazo. A não obrigatoriedade do uso das máscaras e do certificado da vacinação gera uma maior circulação das pessoas. Além disso, pesou nesse resultado também a prorrogação do Pronampe, que tem a intenção de gerar crédito para recuperação das MPE”, pontua o presidente do Sebrae, Carlos Melles.

Ele ainda destaca que a Sondagem ainda chama a atenção para a atual política de crédito lançada pelo governo federal, o Programa Crédito Brasil Empreendedor, que aliado a prorrogação do Pronampe, pode impulsionar a confiança dos pequenos negócios nos próximos meses. Apesar dos dados positivos, Melles ressalta que é preciso ter cautela. “Mesmo com esse cenário de melhora no ânimo por parte das empresas, a parcimônia tem sempre que prevalecer, já que ainda enfrentamos problemas conjunturais, como a escassez de insumos, prognósticos de alta de inflação e taxas de juros”, argumenta.



Comércio

O Comércio foi o que obteve mais destaque dentre os setores pesquisados. Após cair em abril, a confiança das MPE desse segmento voltou a subir em maio. O índice galgou 5,5 pontos, para 91,4 pontos, o maior nível desde outubro de 2021 (92,9 pontos). Os empresários enxergam uma perspectiva mais favorável a curto prazo, assim como a situação atual, puxada pela melhora nas vendas de maio.

Os setores de veículos, motos e peças (lojas de autopeças e pequenas revendedoras), seguido do varejo restrito, alavancaram o desempenho do Comércio. Na direção oposta, o segmento de material de construção recuou 0,6 ponto em maio. No Brasil, o Nordeste obteve o avanço mais expressivo no mês.

“Apesar dos bons números, o estudo mostra que os empresários ainda têm algum receio com o futuro. Mesmo com a melhora visível da pandemia e com a divulgação de pacotes que aliviam a pressão financeira das famílias, desafios como a inflação, o aumento da SELIC e a dificuldade de retornar ao mercado impactam negativamente o setor, principalmente as famílias de baixa renda”, explica o presidente do Sebrae.



Serviços

Os empresários de Serviços também estão mais confiantes e o índice teve um incremento pelo terceiro mês consecutivo, atingindo o maior nível desde outubro de 2013. De acordo com o estudo, o resultado animador foi influenciado pela recuperação do setor no momento e a confiança no futuro próximo. A maior circulação de pessoas e a demanda reprimida de serviços faz com que alguns segmentos, principalmente o de serviços prestados às famílias, percebam o aumento da demanda e a melhora dos negócios.

A atividade com maior contribuição para o IC-MPE foi a de serviços de transporte, aumento que pode estar ligado ao retorno das empresas ao modelo de trabalho presencial. Outro setor que ganhou espaço foi o de serviços profissionais e serviços prestados às famílias. Recuaram os serviços de informação e comunicação. Regionalmente, o Sul registrou o melhor índice.



Indústria

Após dois meses de altas consecutivas, a avaliação do empresariado da Indústria de Transformação se manteve em patamar neutro ao subir 0,3 ponto. A alta do setor foi, exclusivamente, da situação atual. O maior aporte veio do quesito que mede nível dos estoques, com a situação atual dos negócios na sequência. A maior contribuição negativa veio do indicador tendência dos negócios para os próximos seis meses, que caiu 4,3 pontos.

O vestuário trouxe os melhores indicadores para a indústria, fator que pode estar relacionado à iniciativa da Confederação Nacional das Indústria (CNI), por meio da Rede CIN, de promover rodadas de negociação presenciais e virtuais com MPE do setor têxtil e compradores internacionais. A alta foi acompanhada pelo segmento metalurgia e produtos de metal e alimentos. Novamente, a região Nordeste foi a que mais avançou nacionalmente em maio.


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