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sexta-feira, 26 de junho de 2020

7 mitos e verdades sobre a saúde no inverno


Nutricionista esclarece principais dúvidas sobre cuidados com a saúde na estação mais fria do ano


Com a chegada da estação mais fria do ano, torna-se necessário redobrar os cuidados com a saúde, já que é no inverno que as doenças respiratórias costumam se propagar com mais facilidade. É também nesse período que as pessoas costumam optar por alimentos mais calóricos – e se a rotina de exercícios físicos não for seguida, o resultado pode ser alguns quilinhos a mais. “Muita gente acaba praticando menos atividades físicas nessa época do ano, por conta das baixas temperaturas. Neste momento, no qual muitos ainda estão em quarentena, o ganho de peso pode ser ainda mais acentuado com a chegada do inverno”, pontua o nutricionista esportivo e consultor da Via Farma, Rafael Félix.

Nessa época do ano, pratos ricos em gorduras, carboidratos e açúcares costumam estar mais presentes na mesa do brasileiro, mas, de acordo com o especialista, é preciso manter uma dieta saudável, para que a imunidade esteja fortalecida e preparada para enfrentar as quedas de temperatura. “O organismo passa por uma série de adaptações para manter seu equilíbrio durante o inverno, por isso, é importante estar atento às suas necessidades. Com a manutenção de uma rotina saudável, é possível passar por esses meses frios sem ser surpreendido por doenças infecciosas ou por quadros  inflamatórios, que também costumam se agravar nesse período”, explica Félix.

Para proteger a saúde nesse inverno, confira a lista de mitos e verdades que cercam o assunto, segundo o especialista:


1. O inverno aumenta a fome

Verdade. O organismo gasta mais energia para se manter aquecido durante os dias mais frios, por isso, há aumento na sinalização dos mecanismos de fome. Mas não é por isso que se torna permitido enfiar o pé na jaca e abusar dos carboidratos. Para compensar a maior necessidade energética, vale investir em fontes de gorduras boas, como oleaginosas, peixes, abacate, azeite de oliva, entre outros.


2. A sede diminui no inverno

Verdade. Em temperaturas mais frias, o corpo elimina menos água pelo suor, o que pode interferir na sensação de sede. Por outro lado, o organismo compensa aumentando a eliminação de água pela urina, o que significa que a necessidade de água continua sendo a mesma. Dessa forma, a ingestão de no mínimo 2 litros de água por dia deve permanecer mesmo no inverno, independentemente da sede.


3. Suplementos podem ajudar na imunidade

Verdade. Quando indicada por um especialista, a suplementação pode ser uma excelente opção para manter a saúde fortalecida no inverno. A vitamina D, por exemplo, pode entrar em déficit com a falta de sol, característica dessa estação do ano. O nutriente é essencial para o bom funcionamento imunológico, e pode ser recomendado caso o exame de sangue mostre deficiência. Além disso, também é possível contar com fórmulas naturais encontradas em farmácias de manipulação, como a combinação entre própolis verde, zinco, vitamina C e cogumelo Agaricus blazei, ingredientes que agem sinergicamente na manutenção do sistema imunológico e na prevenção  de gripes e resfriados.


4. O frio provoca gripe

Mito. A causa de gripes e resfriados são vírus e não o frio, embora as baixas temperaturas possam prejudicar o sistema de defesa respiratório, deixando o organismo mais vulnerável à ação desses antígenos. Para manter a imunidade fortalecida contra essas doenças, é preciso manter uma dieta bem equilibrada, com a ingestão necessária de proteínas e antioxidantes, advindos de vegetais e frutas (principalmente as cítricas). Também é importante evitar longos períodos de jejum é manter uma boa qualidade do sono.


5. No inverno não é preciso usar protetor solar

Mito. Diferente do que muitos pensam, a exposição ao sol, mesmo nos dias frios e nublados, é tão perigosa para a saúde cutânea quanto no verão. Isso porque os raios ultravioleta continuam incidindo sobre a pele, com o potencial de causar os mesmos danos que em dias ensolarados, propiciando o surgimento de manchas e até queimaduras. 


6. No frio, as articulações doem mais

Verdade. Tendões, ossos e articulações têm densidades diferentes – e as mudanças de temperatura, umidade e pressão atmosférica trazidas pelo inverno causam reações diferentes nessas partes do corpo, já que cada uma expande e contrai de formas diferentes. Além disso, o líquido sinovial das articulações pode ficar mais viscoso no frio, prejudicando a lubrificação e causando dor e inflamação, principalmente quando há doença pré-existente. Para prevenir esse efeito, vale evitar o consumo de alimentos inflamatórios (como os industrializados), incluindo a cúrcuma no cardápio ou na rotina de suplementação, já que o ingrediente tem propriedades analgésicas e anti-inflamatórias. Em farmácias de manipulação, é possível encontrar a cúrcuma em cápsulas que são mais facilmente absorvidas pelo organismo, contando com maior poder terapêutico.


7. Exercício no inverno potencializa o emagrecimento

Verdade. O frio não é desculpa para burlar a rotina de exercícios físicos. Na verdade, ele pode até ser um motivo a mais para sair do sofá e se mexer. Isso porque as baixas temperaturas estimulam o metabolismo devido à necessidade do corpo em produzir mais calor. Isso significa que, durante o inverno, os mecanismos de queima de gordura estão mais ativos e podem ser potencializados com a prática de atividades físicas regulares.




Sobre Cureit
Cureit é uma curcumina 10 vezes mais biodisponível e altamente bioeficiente, graças à sua forma de extração, que usa a tecnologia PNS. O ativo possui propriedades analgésicas bem como atividade anti-inflamatória e antioxidante. Pesquisas demonstraram que a curcumina é eficiente no controle de várias doenças, principalmente dos distúrbios inflamatórios, melhorando também a permeabilidade intestinal. Cureit pode ser encontrado em farmácias de manipulação.


Sobre Imunovitae
Imunovitae é uma combinação de extratos selecionados de própolis verde, cogumelo Agaricus blazei, vitamina C e zinco. Juntos, esses ingredientes agem na modulação do sistema imunológico, prevenindo gripes, resfriados e outras doenças de origem viral ou bacteriana, protegendo, ainda, contra a ação dos radicais livres. Imunovitae pode ser encontrado em farmácias de manipulação.



Cadê a Poliana?


Todo mundo conhece e já acusou alguém de sofrer do mal da Poliana ou da síndrome da Poliana. Pouca gente sabe é que Poliana é personagem de uma obra de literatura norte-americana, escrita por Eleanor Porter em 1913.

A senhora Porter conta a estória de uma personagem que somente vê o lado bom das coisas, das pessoas e da vida. Sendo incapaz de fazer ou pensar mal de alguém, ela é só amor e bondade. Poliana anda meio sumida no Brasil hoje em dia. Quem sabe esteja isolada verticalmente ou guardada horizontalmente, se você me permite o chiste nesta hora tão séria e sombria.

Mas olhe bem…. Esta doença lazarenta que aparentemente só deixa coisas ruins na mesa pode, diria a Poliana, trazer coisas boas. Eu ouço por exemplo, todos os dias, que estão sendo feitos investimentos em hospitais de campanha, em respiradores (ou ventiladores) artificiais, equipamentos de usos profissional como máscaras e luvas, testes médicos e remédios. Se eu e você, que estamos isolados em casa, pensarmos detidamente sobre a saúde pública; se considerarmos que nosso mini Governador em São Paulo está contratando profissionais de saúde aos borbotões (exagero meu… são 2.000 profissionais não farão nem cosquinha no déficit do estado, mas já ajudarão muito!) e que novos hospitais estão sendo entregues a velocidade de gripe Chinesa, temos que acreditar no avanço. O fato de que tudo isso é paliativo só sobrevive (sorry!) por uns minutos pois afinal, é boa notícia.

As Santas Casas estão, com perdão da expressão funesta, mortas. Vamos então olhar para isso com os olhos da Poliana e acreditar que uns cobres ou uns equipamentos sobrarão para elas também. Devem impostos? Sim, má vá: agora eles são menos importantes que as vidas, não?

Os hospitais municipais, estaduais, clínicas, etecetera estão muito além de quebrados. Nos acostumamos a ver nos noticiários (quando estes ainda eram isentos) cenas bizarras de uma triste novela realística que mostrava pacientes no chão sem roupas, médicos exaustos, assistência social evaporada e enfermeiros, as vezes, em pior estado de saúde que os próprios doentes. O caos sem fim, não é? Mas ora… o que é tudo isso se não a maior oportunidade da era republicana para uma reforma ampla, geral e irrestrita da saúde?

Serão dias em que os pés-descalços e os descamisados poderão agendar consultas e exames, serão atendidos em prazos menores do que da fatalidade das suas doenças e que exames de maior complexidade serão feitos nos pacientes com menos recursos enquanto eles ainda estão vivos. Não consigo entender que você não acredite nesta nova fronteira do nosso país. Este é o presente que nos dão, Poliana e a gripe Chinesa.

O isolamento social também me trouxe, particularmente, várias benesses: ando revendo artigos da nossa CF e súmulas do STJ e STF sobre direitos e garantias individuais, responsabilidade e também sobre usos & fontes de inúmeras besteiras ditas todos os dias nas redes sociais. Eu ando relendo clássicos e “nem-tão-clássicos” assim e hoje catei meus 18 livros do Rubem Fonseca para prestar meu luto e homenagem. Tenho assistido filmes e séries que me surpreendem diariamente como “Os Carcereiros” pela qualidade e veracidade com que mostram o medieval sistema penitenciário brasileiro. Já dá mais uns 40 dias de Quarentona. Isso, Quarentona: estou aproveitando para conhecer melhor minha Quarentona. Se não fosse suficiente, ainda trouxe a sogra para minha casa - o que tem se revelado uma extraordinária surpresa. Boa figura, companheira de cinema e conversa fácil. Quem diria.

Não só sobre a sogra mas amplamente sobre a vida e sua fragilidade, a gripe Chinesa e suas terríveis perspectivas tem me alertado sobre a fragilidade da vida. Lembre-se de não adiar aquele e-mail, Whattsapp ou principalmente aquele telefonema. Não sabemos quando a pessoa do outro lado estará impossibilitada de lhe atender.

Veja então que os hospitais melhorarão, as clínicas melhorarão e você melhorará como pessoa depois de todo este período de reflexão obrigatória. Tudo isso queridos, claro… Se a Poliana não testar “positivo” para qualquer uma das gripes que nos circundam desde sempre e acabar por desautorizar esses meus pequenos argumentos aqui. Mas nisso, eu não acredito.





Julio Gavinho - executivo da área de hotelaria com 30 anos de experiência, sócio e Diretor da MTD Hospitality, Diretor Executivo” da Dee Participações e professor do curso de MBA em hotelaria de luxo e do curso de MBA em arquitetura de luxo da Faculdade Roberto Miranda.

Carreta da saúde apoia a caminhoneiros no combate ao coronavírus na Castello Branco



A carreta estará estacionada no km 41 da rodovia Castello Branco nesta segunda-feira (29/06) para orientações aos motoristas


Os caminhoneiros que trafegam pela rodovia Castello Branco receberão mais um importante apoio para o combate ao coronavírus. Nesta segunda-feira (29/06), a Carreta Texaco estará posicionada no posto de pesagem do km 41 da rodovia (sentido capital-interior), em Santana de Parnaíba, com uma equipe de profissionais especializados, seguindo todas as orientações de proteção e higiene. 

A Carreta Texaco oferece serviços como a verificação de temperatura e atendimento clínico para a constatação inicial de sintomas e orientações para a reeducação de convívio social. Além disso, os profissionais também poderão contar com dicas de saúde e bem-estar, por vídeo, com instruções para exercícios, alongamentos e atividades de combate ao sedentarismo provocado pelo confinamento e o isolamento social. Haverá também a distribuição de 9 mil kits de higiene, compostos por álcool gel, sabonete líquido, desinfetante e flanela.

Os motoristas interessados também poderão se cadastrar em um serviço por Whatsapp para receber informações sobre saúde, prevenção e bem-estar, além de dicas de ginástica laboral. Todos os serviços são gratuitos.

No ano passado, a Carreta Texaco percorreu 25 mil quilômetros pelo Brasil em 47 etapas, oferecendo 4,8 mil consultas médicas, 4 mil avaliações odontológicas e quase 1.500 exames de PSA em 80 dias de atendimentos gratuitos. A parceria entre a CCR e Texaco está possibilitando que a Carreta Texaco percorra rodovias dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro durante o mês de junho.


As barras de access


Terapia que permite expandir a consciência em relação aos mais diversos aspectos da vida

Sabe-se que, cuidar da saúde mental é um dos pilares mais importantes para se ter uma vida plena. Em um momento tão delicado como este de pandemia, é essencial que a mente esteja limpa e bem estabelecida.

As Barras de Access são um conjunto de ferramentas que permitem liberar, limpar e ressignificar as crenças, emoções tóxicas e padrões repetitivos de comportamento. Estas ferramentas foram criadas em 1990, por Gary Douglas, fundador do Access Consciouness, e está presente em 173 países, sendo utilizada por mais de 30 mil pessoas.

Dentre estes instrumentos de expansão mental, existem processos físicos, que são 32 pontos mapeados na cabeça, que durante a terapia são tocados suavemente pelo aplicador das barras, e os processos verbais, que são inúmeras ferramentas que podem ser utilizadas diariamente.

Bianca Drabovski Chemin que é Facilitadora de Barras de Access, apresenta quais são os benefícios da técnica:

-Ajuda a amenizar os quadros de ansiedade e depressão;

-Ajuda no déficit de atenção;

-Diminui o estresse;

-Diminui o falatório interno;

-Ajuda na presença mais ancorada do corpo físico;

-Maior qualidade de sono;

-Mais tranquilidade antes de provas e exames;

-Relaxamento profundo logo após a primeira sessão;

-Ajuda no desbloqueio mental, emocional, físico e energético.

Conforme propõe a Access Consciouness, a consciência é o Todo: inclui tudo e nada julga, os conceitos de certo ou errado, bom ou mal, não existem. Para acessar a consciência, é necessário estar aberto a tudo. Com as barreiras energéticas diluídas após a aplicação da terapia, o fluxo de energia natural pode circular livremente, sem julgamentos, as crenças limitantes são apagadas e a consciência se abre para uma nova forma de se perceber o mundo a volta.

Bianca explica, “A técnica pode ser aplicada por qualquer pessoa que faça o curso de formação, que tem duração de apenas um dia. Este curso não possui restrições e é recomendado para todos que desejam ter mais consciência sobre suas vidas e saúde, bem como, para aqueles que desejam auxiliar familiares e amigos, também pode ser utilizado profissionalmente.

A certificação é válida internacionalmente. As Barras de Access são reconhecidas pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), como uma contribuição à saúde mental. Há também, um projeto de lei em tramitação, para incluir a prática no SUS, como parte das terapias integrativas.





Bianca Drabovski Chemin - Bioterapeuta, Facilitadora de Consciência, Saúde integrativa.

Médicos ressaltam importância da manutenção de cuidados com doenças dermatológicas

Consultas dermatológicas devem ser mantidas
(Freepik)

Acompanhamentos e consultas eletivas cumprem papel indispensável nos cuidados com a vida e com a saúde


A necessidade de manter-se em distanciamento social, tem trazido aos médicos preocupações em relação aos cuidados com uma série de outras doenças que continuam ocorrendo e precisam de um adequado acompanhamento e diagnóstico precoce, no caso dos cânceres. Na especialidade da Dermatologia, uma das maiores preocupações são os casos de câncer de pele, pois são os tumores malignos mais frequentes no Brasil e no nosso estado.

“As pessoas estão deixando de ir consultar por medo do coronavírus e estão deixando de salvar as suas vidas, muitas vezes. Os tumores de pele continuam aparecendo e se formando e é importante que o dermatologista seja consultado para avaliação do aparecimento de novas lesões para diagnóstico precoce do câncer de pele, em especial do melanoma, um câncer potencialmente fatal. Lembrando que quanto mais precoce for diagnosticado, maior a chance de cura”, alerta a presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia – Secção RS, Dra. Taciana Dal’Forno Dini.

A dermatologista e diretora da SBD-RS, Fernanda Magagnin Freitag, destaca, também, casos de outras doenças importantes que precisam de acompanhamento.

“Estamos percebendo casos de dermatoses agravadas pelo stress como psoríase, dermatite seborréica, acne e rosácea. Estes casos podem estar bem piores e o paciente permanece em sofrimento em sua casa. Em clínicas ou consultórios, é importante reforçar que os médicos dermatologistas estão tomando absolutamente todos os cuidados necessários para evitar a propagação da COVID-19. Entre a série de medidas estão a limpeza frequente de superfícies, disponibilização de álcool gel, consultas intercaladas, espaçamentos nos ambientes para evitar aglomeração e proteção com uso de máscaras pelos médicos e por todos os profissionais”, afirma.





Marcelo Matusiak

Neurofilósofo aponta porque não devemos nos dominar pela raiva e a agressividade durante a pandemia


Fabiano de Abreu revela como usar a raiva de forma benéfica


O neurocientista, neuropsicólogo, psicanalista e filósofo Fabiano de Abreu revela que a raiva pode ser usada de forma benéfica para vencer o medo e o estresse durante a pandemia se não nos deixarmos dominar por ela.

É comum em momentos como este que estamos vivendo, onde pouco sabemos sobre o amanhã e estamos constantemente sobre estresse devido à ameaça de uma doença como a covid-19 e as incertezas no âmbito social e econômico que esta pandemia acarreta, nos deixarmos levar por sentimentos diversos, no calor do momento, entre eles a raiva e até mesmo a agressividade, como fruto de uma frustração com planos adiados ou diversos outros fatores.

No entanto, o neurofilósofo Fabiano de Abreu aponta que se deixar levar pela raiva e a agressividade durante a pandemia não ajudam, pelo contrário, atrapalham: “A raiva mal canalizada se transforma em atos de agressividade ou em sentimentos de ira, que só atrapalham o desenrolar da vida durante a pandemia. O momento nos pede para ajudar, ao invés de atrapalhar. Quando agimos com raiva, estamos nos justificando, com a desculpa de que não temos responsabilidade sobre o que nos acontece. E agindo assim, deixamos de agir com disciplina em relação ao fato que apavora o mundo.” 


Não perca a razão durante a pandemia

Segundo Abreu, quando nos vemos tomados pela raiva, deixamos escapar a razão e agimos com agressividade, o que nos prejudica em todos os sentidos: “ao agir movidos pela raiva perdemos também a ética e deixamos de lado a moral. A raiva é uma inconsciência intelectual e revela uma falta de maturidade. É natural que momentaneamente tenhamos raiva por algo que não concordamos, até porque, ela é a emoção que estimula a ação e a resposta motora para aquilo que nos retira a homeostase.” 

O especialista ressalta que em lugar de perder a razão durante a pandemia, podemos canalizar a raiva para algo benéfico: “Precisamos aprender a utilizá-la para o bem e não para o mal. Saber usar a raiva para o bem e a favor da solução dependerá do nível de desenvolvimento cognitivo do indivíduo. Estamos num momento que é de extrema importância o equilíbrio, a ajuda mútua, depois de nós mesmos ao próximo. A saúde mental deve receber a atenção devida nesse momento de pandemia, pois ela está se tornando uma consequência do covid-19 e precisa ser precavida com racionalidade. Devemos sentir a raiva e utilizar a motivação que advém dela para fazer uma leitura do cenário mais adequada, possibilitando assim uma melhor compreensão e uma tomada de decisão mais assertiva e positiva.” 


Muito além da covid-19

Abreu também revela que a raiva estimula o estresse, o que desencadeia no organismo outras doenças, que podem ser irreversíveis: “Quando nos deixamos levar pela ira perdemos a razão e nos tornamos irracionais diante de uma situação que poderia ser resolvida com um pouco de equilíbrio. Mesmo que as variáveis do momento coloquem a raiva em posição de vantagem sobre a razão, a racionalidade deve ser trazida à tona para que nossas ações reflitam a solução, não o problema.”


Busque o equilíbrio

Para encontrar o seu equilíbrio e vencer a tentação de se entregar a sentimentos nocivos, o neurocientista tem um método: “se você está sentindo muita raiva, precisa se perguntar o que pode fazer com ela para que as suas ações a partir dela, tragam resultados positivos para a sua vida e para os demais que convivem com você. Caso as suas ações causem prejuízo para você e para os outros, é preciso desenvolver a competência para controlá-la. Deve-se tentar, constantemente, vencer a ignorância, pois quem é dominado pela emoção negativa geralmente não tem controle sobre os próprios atos, que faz com que a pessoa perca a razão. Utilize a força da raiva para construir e desenvolver ações transformadoras para o bem, e não para promover a desordem, a baderna, e o caos generalizado. A situação já é difícil o suficiente! Não contribua para que ela fique ainda pior. Faça uma neuroplasticidade, crie novas conexões com hábitos saudáveis e ações positivas para que o seu cérebro crie uma atmosfera positiva que resulte em um melhor bem estar.”




Começar ou recomeçar?


É hora de decidir a evolução da sua vida



“Ninguém pode entrar duas vezes no mesmo rio, pois quando nele se entra novamente, não se encontra as mesmas águas, e o próprio ser já se modificou”, diz Heráclito. “O tempo é como um rio. Você nunca poderá tocar na mesma água duas vezes, porque a água que já passou, nunca passará novamente”, explica Augusto Aschar. 

Não fica difícil chegar à conclusão de que um rio é uma excelente metáfora para o significado da vida e do tempo. E se formos pensar em tudo o que aconteceu nos últimos meses e comparar com o curso de um rio é possível imaginar águas violentas e cheias de obstáculos que acabam em uma gigantesca e desconhecida cachoeira.

A pandemia do COVID-19 fez a realidade e o cotidiano que conhecemos praticamente desaparecer. Estamos vivenciando um dia após o outro, na pele, a história ser escrita. E quais serão as lembranças que teremos e contaremos para as próximas gerações?

Quando saímos de uma situação como a que vivemos, a quarentena da desinformação e da insegurança revelada pela finitude da vida, tão exposta e ameaçadora, fica claro que alguns valores precisam de uma profunda revisão.

Vive-se no céu de incertezas, sem plano de voo e destino. E, obviamente, que o questionamento será uma pauta sem assinaturas. A vida, família, modelo de educação para os filhos, profissão, saúde, academia, jantares fora e vinho em famosas vinícolas. 

Como será tudo isto? O que foi aprendido com esta quarentena? Li o que precisava? Desenhei projetos? Ou só fiquei à mercê dos noticiários, dos números e à espera do próximo jornal?

Seja em casa colocando em prática o isolamento social ou saindo para trabalhar, muitos têm medo. Temos pensado, cada vez mais, na real necessidade do ter, do possuir e do consumir, por exemplo. E está na hora de começar a refletir também sobre quem seremos depois que tudo isso acabar. 

Será a hora de começar ou de recomeçar? Essa é a reflexão que quero trazer para este artigo.

Conheça o significado dessas duas palavras segundo o dicionário Michaelis:

Recomeçar: Começar de novo a fazer algo que se interrompeu, retomar; Tornar a ocorrer e tornar a produzir-se.

Começar: Iniciar algo (ação ou processo), principiar; Ter começo ou princípio; Ter a primeira experiência e Iniciar em certas condições. 

Analisando os dois significados podemos dizer que não há muita novidade no recomeçar. É apenas 'despausar', continuar do ponto em que se estava antes. Uma operação que está ligada ao passado usando conceitos, aspectos e conexões já conhecidas e testadas.  

E onde de certa forma, iremos repetir comportamentos e pensamentos, viveremos do passado como referência. Com certeza serão necessários alguns ajustes, mas provavelmente será um caminho parecido com o que já é conhecido. 

Na prática, recomeçar não é iniciar algo totalmente novo, é apenas continuar os planos que já foram traçados - ou mudando-os o mínimo possível.

Já o começar é inovar, se repaginar, começar do zero. Como voltar um smartphone ou outro aparelho eletrônico às configurações de fábrica.

Mas, para abrir uma nova jornada, é preciso finalizar a anterior. É necessário muito mais que isto, é abandonar as roupas velhas, o estilo antigo, pensamentos e pessoas que não combinam mais com seu novo projeto. 

E fazer um mergulho dentro de nós mesmos que sempre é agradável. O início só será real quando nos modificarmos e libertarmos das nossas prisões. Seja o medo de tentar algo diferente ou o risco de saber o que há depois da cachoeira.

E esse ‘start’ vale tanto para a vida pessoal quanto profissional. Tanto que muitas pessoas estão aproveitando os momentos em casa para se reconectarem com a família, fazerem cursos e buscarem novos caminhos para transformar completamente a sua existência.

Pode ser bem difícil saber quando colocar um ponto final e finalizar algo. Mas vale a pena! Nosso mundo pede isso. Chega de apenas ver os dias passarem, de perpetuar relacionamentos e situações que não nos fazem crescer e sermos pessoas melhores. Agora é hora de não apenas sonhar, mas sim trabalhar para que o que era plano virar realidade.

É possível inclusive pensar na Teoria da Evolução de Charles Darwin. O homem não é uma criação divina, mas sim um produto final e ainda provisório. Estamos em constante evolução, sempre buscando a melhor versão de nós mesmos.

Segundo as palavras de Manuel Bandeira, "Precisamos ser, cada vez mais, como um rio que flui/ Silencioso no meio da noite/ Não temer as trevas da noite..."

Tudo o que estamos vivendo vai passar. E de que maneira você sairá banhado pelas águas do rio da vida e do tempo quando tudo isso acabar: começando ou recomeçando? 





Lisia Prado - sócia da House of Feelings, primeira escola de sentimentos do mundo. Mais informações em www.houseoffeelings.com


Ansiedade, percepção, dias atuais e tratamento


“O que perturba o ser humano não são os fatos, mas a interpretação que ele faz destes”.
Epicteto, século I d.C.

“Nossa serenidade não depende das situações, mas de nossa reação diante delas. Portanto, ao intervirmos no aqui e no agora, torna-se possível provocar mudanças em nosso futuro”.
Buda, 563 a.C.


Anteriormente, nos excertos, temos a representação de ideias que determinam a percepção como criadora de emoções e comportamentos, e não, propriamente, os eventos em si. Para tornar mais claro temos, a seguir, um exemplo atual:

Certo dia, Maria e Júlia se deparam com a notícia que deverão permanecer de quarentena por, pelo menos, 30 dias. Ambas possuem seus negócios como meio de sobrevivência, entretanto, não se conhecem. A primeira tem uma cafeteria no centro de São Paulo e a segunda, uma cafeteria no centro de Copacabana.

A quarentena é obrigatória e, por isso, ambas não podem abrir os seus estabelecimentos. Com a notícia, Maria sente-se angustiada e passam-se milhares de pensamentos em sua cabeça; alguns deles são: “E agora? Eu não tenho reserva financeira para ficar um mês sem trabalhar...”; “Sem vendas, não terei dinheiro para pagar o aluguel...”; “Como vou pagar os funcionários?...”; “O dinheiro sempre foi tão certinho, mas sem vendas fica insustentável”.

Maria passou a ter esses pensamentos de maneira repetitiva, passou a dormir menos horas, a ficar na cama por longos períodos do dia, já que estava se sentindo de mãos atadas e sem as atividades rotineiras que davam sentido à sua vida; além disso, começou a sentir a respiração mais curta de forma frequente. Toda vez que o telefone tocava ela imaginava ser alguma cobrança e o seu coração disparava; com isso, a sensação e a perda de controle passaram a ser uma constante.

Júlia, por sua vez, também ficou apreensiva com as notícias, preocupou-se com os funcionários, o aluguel e os filhos que dependiam somente dos recursos dela, e entendeu que seria uma situação difícil, pois não conseguira criar um caixa reserva; no entanto, entendeu que precisava tomar decisões rápidas, pois não sabia por quanto tempo a situação se estenderia.

Júlia decide, então, ligar para o proprietário do imóvel (cafeteria) e negociar o valor do aluguel ou o prazo; propôs uma reunião on-line com os funcionários e expôs a situação da empresa, solicitou ideias de como eles poderiam atuar e estratégias para conter os prejuízos. Apesar de os filhos não terem idade para a tomada de decisões importantes, entendeu que precisava conversar com eles e dizer que era necessária uma redução de custos, e, por isso, algumas coisas que eles faziam no mês não poderiam mais ser feitas, até que a cafeteria pudesse ser reaberta e a situação restabelecida. Por fim, Júlia entendeu que não poderia sair de casa e resolveu ocupar melhor o tempo com os filhos, já que, no dia a dia, esse tempo era comprometido. Combinou com os funcionários que trabalhariam em novas receitas para inserir na cafeteria e ter um diferencial quando a quarentena acabasse; dessa forma, apesar das preocupações que ainda eram presentes, ela conseguiu manter a serenidade e estabeleceu novas rotinas que pudessem amenizar todo o desgaste mental e funcional daquele tempo, não só para ela, como para os que faziam parte do seu cotidiano de maneira mais próxima.

Como o leitor pôde observar, o evento é, em si, o mesmo para as duas mulheres, entretanto, a maneira como ambas percebem a situação é diferente, gerando, em uma delas, um acréscimo de ansiedade, que, por sua vez, bloqueou a sua capacidade de raciocínio e as ações mais efetivas; e, na outra, a manutenção da capacidade de pensamento lógico, que a levou a tomar decisões importantes e a se manter funcional.

Essa história nos mostra como a percepção de cada indivíduo pode ser diferente, a partir de suas crenças, seus valores e suas experiências; desta forma, a interpretação que damos a um fato influenciará na forma como sentimos e como agimos, o que, por sua vez, gerará consequências positivas ou negativas.

Um dos papéis da Terapia Cognitivo Comportamental, que é uma abordagem da psicologia e trata ansiedade e outros transtornos psicológicos,  é trazer ao indivíduo novas maneiras de perceber os eventos cotidianos e auxiliá-lo na descoberta dos recursos que estão disponíveis para a tomada de decisões, que tragam resultados, geralmente, mais funcionais.

Nos estados ansiosos, por exemplo, as percepções podem sofrer distorções, o que pode levar a riscos superestimados, tanto internos quanto externos, e a uma versão subestimada dos próprios recursos e de seu ambiente para lidar com estes riscos, como aconteceu com Maria. Desta maneira, a Terapia Cognitivo Comportamental dispõe de técnicas que atuarão, diretamente, nos pensamentos e nas crenças que, ao longo da vida, foram se desenvolvendo. O cérebro da pessoa submetida às técnicas desta terapia sofrem alterações que possibilitam maior ativação pré-frontal, onde se localiza a capacidade de raciocínio e a tomada de decisão, a partir da melhor avaliação de prioridades e da menor ativação do complexo amigdaloide (um dos complexos envolvidos no transtorno de ansiedade), que, em excesso de ativação, provoca a respiração ofegante e o aumento no batimento cardíaco, por exemplo. Portanto, o tratamento é de fundamental importância e o quanto antes melhor, pois a ansiedade pode se tornar crônica e os sintomas cada dia mais frequentes e intensos.




Fernanda Machado -Psicóloga e neuropsicóloga cognitivo comportamental


Suicídio: o que leva uma pessoa a desejar a morte e como lidar com o problema?


A psicoterapeuta Pollyanna Esteves esclarece questões importantes sobre esse tema, que ainda é considerado tabu


De acordo com a pesquisa realizada em 2019 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a taxa de suicídio no Brasil aumentou 7% em seis anos e já é a segunda causa de morte entre jovens de 15 a 24 anos. Por isso, mesmo sendo um assunto difícil, cada vez mais é essencial discutir as formas de tratar a depressão e outras causas que levam ao suicídio. 

Para a psicoterapeuta Pollyanna Esteves, as pessoas depressivas também são pessimistas e a falta de esperança no futuro é o maior motivo para uma pessoa pensar em tirar a própria vida. “A principal característica de um pessimista é se concentrar no problema e olhar para o futuro vendo um quadro cada vez pior”, explica. “Ele acha que já que não tem solução para a situação que está passando e a única saída seria a morte.”

A melhor forma de evitar esse pessimismo extremo, para Pollyanna, é buscar mudar a maneira de ver o mundo. “Depressivos e suicidas veem os problemas como permanentes e sempre acham que a culpa é deles. Se mudar essa maneira de ver o mundo e os acontecimentos, muda a sensação de impotência, culpa e permanência e conseguem se livrar desses sentimentos e principalmente de querer acabar com a vida.”

A psicoterapeuta acredita que há tratamentos que ajudam a acabar com o pensamento suicida. “A meditação não vai ajudar, é necessário um tratamento, com técnicas da psicologia positiva para poder resolver isso de vez. Existem diversas técnicas a serem usadas para a pessoa aprender a mudar seu comportamento. Mas é preciso entender que sempre há uma causa por trás da depressão. Só trabalhando para resolver essa causa é possível reverter totalmente o pensamento suicida.”





Pollyanna Esteves de Oliveira - psicoterapeuta com grande expertise. Auxilia pacientes a conviverem e superarem traumas e se libertarem de amarras e padrões. É Mestre em Psicologia positiva, formada em constelação familiar, master em Programação Neurolinguística, certificada em Hipnose, Barra de Access e outras terapias.

Ginástica para o cérebro desenvolve concentração para estudar em casa


Ter habilidades cognitivas bem desenvolvidas é um dos requisitos para ter bons resultados no ensino à distância


O estudo à distância tornou-se uma realidade na vida de milhares de estudantes. Porém, mesmo com seus benefícios, estudar em casa exige mais foco e concentração, uma vez que existem mais fatores de distração e isso afeta diretamente os rendimentos. A boa notícia é que essas habilidades podem ser desenvolvidas.

Essa possibilidade se faz concreta por meio da prática de exercícios cognitivos, ou seja, desafios que trazem novidade e variedade com grau de dificuldade crescente.

“Nosso cérebro é um órgão muito plástico, ou seja, modificável. Nós sempre usamos todo o potencial cerebral, mas é possível ampliar seus recursos se desenvolvermos mais conexões neurais e torná-las mais acessíveis. Quanto mais desenvolvermos novos circuitos, mais recursos teremos para resolver novos desafios. Para o desenvolvimento destes novos circuitos, a prática do que chamamos de ginástica para o cérebro é muito efetiva”, diz Solange Jacob, Diretora Acadêmica do Método SUPERA, maior rede de escolas de ginástica para o cérebro da América Latina.
As atividades de ginástica para o cérebro têm a proposta de tirar o aluno do piloto automático – seja com neuróbicas (como escrever com a mão não dominante, por exemplo), jogos, exercícios cognitivos ou o ábaco, instrumento milenar utilizado para cálculos.

Com sua prática, é possível desenvolver habilidades como memória, raciocínio, criatividade, entre outras além de foco e concentração.


Mas afinal, o que é concentração e foco?

Segundo a especialista, quando falamos em concentração, nos referimos à capacidade de manter-se atento por período contínuo.

Já o foco é a atenção seletiva, quando outros processos cognitivos são concentrados em um determinado ponto.

“É o que nos permite manter o foco num determinado assunto, na leitura do texto em uma apostila, assistir a uma aula focados por uma quantidade de tempo maior e também, a qualidade deste foco. Treinar a atenção concentrada é importante para resistir à fadiga e a condições de distração, ou seja, evitar os estímulos que nos distraem”, diz Solange Jacob.

Por essas e outras que Analice, mãe do aluno Vítor, de 7 anos, procurou as aulas de ginástica para o cérebro do Método SUPERA. Seu filho apresentava dificuldades em concentração e conseguiu melhorar o seu desempenho a partir das atividades propostas pelo curso. “Após seis meses de curso, noto que meu filho está superando os desafios que tinha com a concentração. Ele tem mais atenção, capricho para executar as tarefas escolares e, inclusive, consegue concluir as propostas das atividades oferecidas na aula”, diz Analice.


Treine em casa!

O foco e a concentração são habilidades que podem ser exercitadas mesmo em casa. Confira as dicas de Solange Jacob para treiná-las e melhorar a performance com o Ensino à Distância (EAD):

  • Faça cálculos no ábaco – ele é uma das ferramentas utilizadas dentro do curso de ginástica para o cérebro
  • Organize o ambiente - porque o sistema nervoso tende a se espelhar no ambiente externo, então mantenha-se organizado
  • Faça pausas - para a neurociência, o cérebro consegue se manter concentrado em uma determinada tarefa no período máximo de 50 a 60 minutos. A dica é trabalhar durante esse tempo e depois fazer uma pequena pausa de 10 minutos.
  • Bloqueie os estímulos - feche a caixa de e-mails, desligue o celular e fique off-line nas redes sociais por um determinado tempo. Além de conseguir terminar suas atividades, será possível observar o que está tirando sua atenção.
  • Treine o cérebro para se concentrar em uma coisa de cada vez - Na ginástica cerebral, o cérebro aprende a raciocinar com mais agilidade. Com isso, o aluno torna-se mais focado e mais produtivo.


Método SUPERA

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