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sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Outubro Rosa: câncer de mama corresponde a 32% dos diagnósticos de tumores em mulheres no Estado de São Paulo


 Identificação precoce aumenta as chances de cura da doença, segundo especialista do InORP/Grupo Oncoclínicas
 

Outubro é o mês de conscientização sobre o câncer de mama, a doença que atingirá 59,7 mil mulheres brasileiras em 2018, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Somente no Estado de São Paulo, este tipo de tumor, que é o mais comum na população feminina, é responsável por 32,3% dos casos – com exceção ao câncer de pele não melanoma -, somando 16,3 mil diagnósticos este ano. 

"O câncer de mama é causado pela multiplicação de células anormais neste órgão, formando o tumor. Há diversos tipos e estádios da doença que determinarão, inclusive, o tratamento mais indicado para combatê-lo", afirma Dr. Diocésio Andrade, oncologista e diretor técnico do InORP/Grupo Oncoclínicas. 


Prevenção

O especialista aponta que a mamografia é a principal medida de prevenção e diagnóstico precoce do tumor, sendo necessária a realização a partir dos 40 anos de idade. "Quando detectado no início, a neoplasia tem alto índice de cura. É fundamental o acompanhamento com um especialista", completa.

Outras medidas de qualidade de vida também auxiliam a prevenir o câncer de mama como prática regular de atividade física, alimentação saudável e bons hábitos – como não fumar e ingerir bebida alcoólica moderadamente.


Avanços no tratamento

Além do diagnóstico inicial da doença, a queda de cabelo temporária induzida pela quimioterapia é um dos efeitos colaterais mais comuns e emocionalmente angustiantes para o paciente oncológico. "Por ser o sinal mais visível do câncer, a condição impacta diretamente no tratamento, causando desistência e sentimentos como ansiedade e tristeza", comenta o oncologista Diocésio Andrade.

A nova tecnologia Crioterapia Capilar, no entanto, reduz a queda de cabelo em até 60% durante a quimioterapia - através do resfriamento do couro cabeludo - proporcionando mais qualidade de vida ao paciente. O InORP/Grupo Oncoclínicas é o único na região de Ribeirão Preto a disponibilizar a terapia aos pacientes oncológicos.


5ª Corrida Outubro Rosa

Para atingir o maior número de pessoas possível sobre a conscientização do câncer de mama, o InORP/Grupo Oncoclínicas realiza a 5ª Corrida Outubro Rosa, em Ribeirão Preto. O evento, que acontecerá no dia 21 de outubro, terá largada no estacionamento do Shopping Iguatemi Ribeirão Preto. As inscrições podem ser realizadas pelo site outubrorosa.net.br.


Cérebros de pessoas com TDAH e instabilidade emocional compartilham mudanças estruturais, mostra estudo

As comorbidades do Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) podem ter ligação com redução do volume cerebral e da região do córtex pré-frontal
 

Na prática clínica, é muito comum que crianças e adolescentes diagnosticados com o TDAH apresentem outros transtornos psiquiátricos ao mesmo tempo, chamados de comorbidades. Entre os mais prevalentes estão os Transtornos de Conduta ou de Personalidade. Há muito tempo, observa-se que o TDAH, em geral, também causa dificuldades na regulação das emoções.

Algumas teorias foram propostas, como a disfunção no controle de processamento das informações. Mas, um estudo feito por um dos mais respeitados centros de pesquisa do mundo, o Instituto Karolinska, que fica na Suécia, apontou que há características compartilhadas entre o TDAH e os transtornos de conduta e de personalidade, como redução considerável do volume cerebral, da área da superfície do córtex pré-frontal e do cingulado anterior. E essas características na morfologia do cérebro afetam, exatamente, a regulação das emoções.

O estudo, publicado jornal Molecular Psychiatry, no foi feito com base em exames de imagem do cérebro de 1093 adolescentes, além de testes comportamentais. Todos tinham diagnóstico de TDAH e/ou Transtornos de Conduta e Personalidade. Tanto no TDAH, quanto nos outros transtornos, o cérebro apresentava alterações semelhantes em áreas sobrepostas. Os pesquisadores também encontraram mudanças cerebrais relacionadas aos sintomas do TDAH em pacientes com transtornos de conduta e vice-versa.
 

Opinião da especialista
 
Segundo a neuropediatra Dra. Andrea Weinmann, o estudo é muito importante, pois aponta que estes transtornos envolvem mecanismos cerebrais subjacentes.

“Essa é uma pista relevante quando pensamos no diagnóstico. Muitas vezes, as queixas dos pais são mais voltadas para a hiperatividade ou para a impulsividade, deixando pouco espaço para como a criança ou o adolescente lida com as emoções. Isso pode afetar o tratamento, como também causar grande sofrimento, tanto para o paciente, quanto para família”.

“A partir deste estudo e dos conhecimentos que temos hoje, será preciso avaliar de uma forma mais ampla o paciente, analisando de forma mais profunda a regulação das emoções. Outro ponto é que a pesquisa ajuda a reforçar a importância da psicoterapia e de outras formas de terapia para ajudar as crianças e os adolescentes a lidarem melhor com os aspectos emocionais”, comenta Dra. Andrea.
 

Um pouco mais sobre o córtex pré-frontal
 
Como o próprio nome diz, o córtex pré-frontal é a região do cérebro localizada na parte da frente da cabeça. É umas das áreas cerebrais mais importantes, pois é responsável pelas funções executivas.

O que é isso? São as funções que regulam nossa atenção, organização, que ajudam a controlar nossos impulsos, a encontrar soluções para os problemas, a sentir e a expressar nossos sentimentos, entre outras. Qualquer dano nessa estrutura cerebral pode afetar as funções executivas, ligadas à cognição, à emoção e à socialização.



Nove milhões de brasileiros possuem deficiência auditiva


 Dia Nacional do Surdo alerta para causas e tipos de perda auditiva.


Dificuldade para escutar é um problema menos incomum do que se imagina. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mais de nove milhões de pessoas possuem deficiência auditiva no Brasil. Entre elas, 11% são jovens de até 19 anos.

Em 26 de setembro, Dia Nacional do Surdo, o Hospital Paulista, referência nacional em otorrinolaringologia, aproveita a data para reforçar a importância de realizar um acompanhamento médico desde a infância, além de ressaltar as principais causas e tipos da doença.

Entre as diversas causas que podem ocasionar a surdez estão a genética, hereditária e adquirida. Nestes casos, a deficiência pode ser classificada como neurosensorial, causada por danos ao ouvido interno ou no nervo que o liga com o cérebro, ou condutiva, na qual é detectada uma dificuldade de transmissão das ondas sonoras.

Já os estágios de perda de audição podem ser: leve, moderado, severo ou profundo. No último caso, apenas ruídos muito intensos, como o de uma turbina de avião ou do disparo de um revólver, são perceptíveis.

Quando a perda de audição é diagnosticada ainda na infância, o processo de reabilitação é mais eficiente. Crianças com problemas para escutar podem sofrer com déficit de aprendizado, além de terem problemas com relacionamentos e inserção social. Por isso, é importante que os pais levem seus filhos para realizar o “Teste da Orelhinha”.

Ao perceber qualquer tipo de alteração, exames audiométricos do tronco cerebral irão identificar a causa e a intensidade da surdez, possibilitando que seja feito o tratamento adequado. Com a intensificação dos sintomas, a criança deve ser acompanhada por um otorrinolaringologista, que indicará a necessidade do uso de uma prótese ou Implante Coclear.


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