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sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Dermatologista dá dicas para evitar “pano branco” no verão


Especialista em tratamento de doenças da pele, Dra. Dailana Louvain alerta para os riscos da infecção, que é comum nessa época do ano. Veja como prevenir 


Está chegando a temporada de praia, sol e mar: é comum, nesta época do ano, surgirem manchas brancas na pele, também conhecidas como “doença do pano branco”. 

O pano branco é uma infecção causada por um fungo, chamado Malassezia: não é contagiosa e muito menos dolorosa.  

Alguns fatores contribuem para o surgimento destas manchas, como por exemplo viver ou permanecer em ambientes quentes e úmidos e suor excessivo ou ter a pele naturalmente oleosa. 

“Essa doença não está relacionada à falta de higiene. As alterações de cor na pele acontecem porque o fungo produz um ácido que impede a produção de melanina” explica a Dra. Dailana Louvain, dermatologista na Clínica Louvain em São José dos Campos. 

Após o diagnóstico correto, é possível tratar a doença. Confira algumas dicas da Dermatologista Dailana Louvain:

1. Mantenha a pele seca: após atividade física é importante trocar a roupa de treino.

2. Faça limpeza de pele: É importante não deixar o rosto oleoso. Faça limpeza na pele com água e sabão, ou use o adstringente.

3. Use protetor solar: Além de contribuir para evitar o câncer de pele, é importante usar o protetor em todo o corpo, principalmente nas áreas mais expostas ao sol, para impedir a sensibilização da pele.

4. Seque tudo: após o banho de mar ou piscina, tome banho com água doce, e enxugue corretamente o corpo, principalmente nas juntas.

5. Use um xampu antimicótico, com auxílio do seu dermatologista. 

“De todas estas dicas, a mais importante é não ficar muito tempo com roupa molhada, pois a umidade é o principal causador deste fungo, e também da pele oleosa” completa Dra. Dailana Louvain. 





Drª Dailana Louvain - dermatologista graduada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Apresentadora do Canal Beleza em Pauta, no Youtube. Fala sobre todos os tipos de doenças e alergias de pele, procedimentos estéticos como Botox, Preenchimento, Laser, Microagulhamento e Fios de Sustentação. Especialista em procedimentos estéticos para homens. Atende em São José dos Campos, a 100km de São Paulo. Pode conceder entrevistas em São Paulo e Rio de Janeiro.


Dia Internacional do Idoso alerta para prevenção e tratamento de doenças oculares


• H.Olhos – Hospital de Olhos aproveita data para alertar sobre a importância de consultar um oftamologista na melhor idade

• Catarata é principal patologia que atinge os olhos de pessoas com mais de 50 anos


Na próxima segunda-feira, 1º de outubro, será celebrado o Dia Internacional do Idoso, instituído pela ONU (Organização das Nações Unidas), com o objetivo de reforçar a importância de cuidar da saúde na melhor idade. Nesta fase da vida, doenças oculares são comuns e surgem por conta do envelhecimento do corpo, tornando necessário realizar visitas anuais ao oftalmologista para garantir uma melhor qualidade de vida, além de prevenir, corrigir e detectar precocemente estes problemas.

De toda a população brasileira, estimada em 207 milhões de pessoas, cerca de 13% são idosos. Em 2060, a previsão é que este valor quadruplique. Por isso, o H.Olhos – Hospital de Olhos, referência no tratamento ocular, reforça a importância de promover uma discussão e orientar a população sobre as causas e efeitos de doenças nos olhos que se manifestam pelo avanço da idade.
Em 2017, a instituição atendeu 423.524 pacientes e realizou 23.965 cirurgias no ano, sendo 20,5% (4.907) dos procedimentos em pessoas com mais de 60 anos.


Envelhecimento dos olhos

A catarata é a patologia ocular mais comum entre as pessoas com mais de 50 anos, representando cerca de 47,8% dos casos de doenças oftalmológicas. O problema é causado por conta do envelhecimento do olho e é caracterizado pela opacidade do cristalino, podendo ocasionar uma perda de visão ou, até mesmo, cegueira. Entretanto, existem tratamentos específicos para curar a doença e garantir que os olhos continuem funcionando de forma saudável.

Segundo o Dr. Renato Magalhães Passos, oftalmologista e especialista em retina do H.Olhos – Hospital de Olhos, o procedimento para a retirada da catarata é indolor, rápido, além de não haver necessidade de internação. “Existem duas técnicas, a facoemulsificação, que rompe o cristalino opaco por meio de um aparelho de ultrassom; e o laser de Femtosegundo, que possibilita uma cirurgia precisa, segura e sem a utilização de bisturis. Neste segundo procedimento, um tomógrafo fornece imagens em tempo real e indica os lugares onde é necessário realizar as incisões. Assim, é possível retirar o cristalino, que é substituído por uma lente”, explica.


DMRI – Degeneração Macular Relacionado à Idade

Outra doença comum é a DMRI (Degeneração Macular Relacionada à Idade), que afeta a retina e desenvolve um processo degenerativo da mácula. Essa região dos olhos define formas, cores e 90% das informações visuais que são transmitidas para o cérebro. Podendo atingir um ou os dois olhos, a patologia pode se manifestar de forma seca ou úmida, ocasionando uma baixa da visão de forma lenta e gradativa no primeiro caso. No segundo, o processo acontece de forma mais rápida e intensa, formando vasos anormais que causam hemorragia e, consequentemente, uma perda considerável da visão.

"Em casos de DMRI seca, é necessário realizar um acompanhamento com especialista e fazer uso de medicamentos antioxidantes, que possuem vitaminas, minerais e evitam o avanço da doença. Na forma úmida, que é mais grave, é preciso realizar a aplicação intraocular do medicamento a fim de tratar os vasos anômalos", reforça o médico.

O próprio paciente pode realizar um processo de suspeita diagnóstica da doença através da tela de Amsler. A imagem consiste em um quadriculado com um ponto central, e pode ser usada para verificar se os olhos detectam alguma deformidade nas linhas.

Confirmando qualquer alteração, é necessário fazer uma visita ao oftalmologista, que realizará um exame de angiofluoresceinografia. O procedimento se trata da aplicação de um corante endovenoso para avaliar a circulação. Outra possibilidade é a tomografia de coerência óptica, conhecida como OCT, que avalia as camadas da retina e detecta possíveis atrofias, hemorragias e vasos anômalos.


Qualidade de vida

É muito importante que os idosos realizem consultas regulares com um oftalmologista, pois existem outras doenças, como diabetes e hipertensão arterial, que também podem ocasionar patologias oculares. Além disso, exercícios físicos e boa alimentação são fundamentais para garantir a saúde dos olhos e, claro, de todo o corpo, fazendo com que ele funcione bem e em harmonia.


Dia Mundial da Retina alerta para cuidados acerca de doenças ligadas à visão


 O próximo dia 29 marca conscientização sobre doenças degenerativas causadas pela idade e também devido à genética e a retinopatia diabética a importância dos cuidados, prevenção e maneiras de inclusão das pessoas de tais enfermidades


A Associação Retina Brasil, formada por pacientes com doenças ligadas à retina e que colabora na busca por informação e tratamentos para as doenças degenerativas da retina, chama a atenção para o próximo dia 29 de setembro como o Dia Mundial da Retina, para conscientizar sobre doenças cada vez mais comuns, como a Degeneração Macular Relacionada à Idade, Retinopatia Diabética Retinose e também para as doenças consideradas raras que é o caso da Retinose Pigmentar, Doença de Stargardt, Síndrome de Usher, Amaurose Congênita de Leber e Síndrome de Bardt Biendt.

A Retina Brasil é filiada à Retina Internacional, organização não governamental que tem como objetivos principais informar e conscientizar sobre as doenças degenerativas da retina e incentivar as pesquisas que visam encontrar o tratamento para essas doenças.

No Brasil estima-se que uma a cada 4 mil pessoas possua alguma das doenças consideradas raras relacionado à retina no Brasil. Tratando-se de Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), aproximadamente 3 milhões de brasileiros acima de 65 anos sofrem com a doença em estágios variados de evolução.

A associação foi fundada em 2002 e é formada por cinco grupos regionais, sendo: Retina Rio, Retina SP, Retina Ceará, Retina Minas e Retina Campos (RJ). Tanto o paciente, o familiar ou até mesmo o médico pode procurar o grupo regional mais próximo para acompanhar e ver de perto qual a melhor maneira de participar e contribuir para o aumento da conscientização sobre as doenças da retina no País. É possível se cadastrar preenchendo o formulário ou entrando em contato com a sede.


Doenças da Retina mais comuns:

DMRI: A Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI) é uma das principais causas de perda visual a partir dos 50 anos. Mais de três milhões de brasileiros são afetados por essa doença. A DMRI resulta de uma degeneração na mácula (área central da retina responsável pela visão central) e A DMRI pode se apresentar de duas maneiras diferentes: a seca e a úmida (ou exsudativa).


Retinopatia Diabética: É uma doença que afeta os pequenos vasos da retina, região do olho responsável pela formação das imagens enviadas ao cérebro. 

Quando os vasos comprometidos pela RD se rompem, o sangue e outros líquidos podem extravasar para os tecidos ao redor da retina e atingir a mácula (região central da retina), dando origem ao Edema Macular Diabético (EMD). 

Principal causa de cegueira entre a população ativa. Os sintomas podem variar de acordo com o estágio da doença, mas os mais frequentes são visão borrada, percepção de pequenas "moscas" voando, flashes e perda repentina da visão. 


Doenças raras da retina e seu caráter hereditário: Provenientes de herança genética, como a retinose pigmentar, a doença de stargardt, a coroideremia e a amaurose congênita de leber são bem menos numerosas que a retinopatia diabética ou a DMRI. Além de raras, essas doenças hereditárias são complexas e seu diagnóstico depende do conhecimento das mutações genéticas que acometem um paciente. Os sintomas que levam ao diagnóstico dessa doença são dificuldades na visão noturna, redução do campo visual lateral (na retinose pigmentar) ou central (na doença de stargardt), levando à dificuldade de andar na rua ou de ler (quando a visão central é atingida).



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