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quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Como o consumidor pode descobrir dívidas em seu nome

CMO da "Acordo Certo tira as principais dúvidas de quem está ou não inadimplente

 

Receber ligações de cobranças costuma ser bastante desagradável. Mais desconfortante ainda é não saber que existem contas atrasadas e descobrir que está com pendências (e até com o nome sujo) apenas ao ter seu crédito ou compra negados por dívidas desconhecidas.

 “Uma parcela considerável das pessoas só descobre que está com restrições no CPF quando precisa de crédito ou está em algum tipo de análise cadastral”, conta Thales Becker, CMO da Acordo Certo, fintech de soluções focada no bem-estar financeiro do consumidor. Outros até sabem que têm dívidas em atraso, mas não tem coragem de verificar por medo de encarar o valor atual ou mesmo de chamar a atenção das empresas de cobrança e acabar virando alvo de assédio telefônico. Dessa forma, acabam não sabendo que, muitas vezes, é mais fácil e barato quitar dívidas e por um fim no problema.

De uma maneira ou de outra, ter dívidas e não saber é um grande entrave para o bem-estar financeiro e pode prejudicar o consumidor na hora que mais precisa de crédito. Para que não restem dúvidas, o executivo elencou algumas dicas para não ser pego de surpresa.

 

Como surgem as dívidas "surpresa"

Quando há falta de pagamento de um compromisso financeiro assumido, as empresas costumam incluir o nome do cliente nos cadastros de proteção de crédito a partir de 30 dias de atraso na dívida. Isso pode acontecer por diversos fatores, desde a falta de dinheiro até o esquecimento.

Uma pesquisa realizada pela Acordo Certo, no mês de agosto, sobre os impactos negativos da pandemia da Covid-19 na vida financeira dos brasileiros, mostrou que 82% das pessoas priorizaram o pagamento de algumas contas essenciais em detrimento de outras. Negociação de dívidas foram as contas que os consumidores mais deixaram de pagar, seguidas por cartão de crédito e conta de luz que aparecem na sequência.

Existem alguns tipos de dívidas que muitas vezes pegam o consumidor de surpresa, como as pendências residuais de contas correntes inativas e de mudanças de operadora de telefone, TV a cabo, internet ou serviço similar.

 

Como se livrar do problema

Enquanto essas pendências ficam no "limbo", os juros continuam correndo e a situação fica cada vez mais complicada. Portanto, é melhor saber para que se possa resolver o problema antes que ele se torne maior.

Descobrir e negociar é mais fácil, rápido e acessível do que se pensa. "Antigamente, o consumidor descobria uma dívida quando recebia uma ligação ou carta em casa. Ele então precisava ir até o escritório de um birô de crédito, pegar fila e sentar para negociar com alguém até chegar a um acordo", lembra Becker. "Além do transtorno do deslocamento, isso trazia muito constrangimento às pessoas".

Mas os tempos mudaram. "Hoje em dia, é possível consultar seu CPF, descobrir e negociar dívidas com descontos significativos e condições especiais de pagamento em poucos cliques, sem sair de casa", completa Becker. No site da Acordo Certo, por exemplo, os descontos em dívidas negociadas chegam a 95% e em acordos com algumas das empresas parceiras, o consumidor pode receber até R$ 100 de cashback.

 

Cuidado com fraudes

Ao negociar dívidas pela internet, é preciso se precaver contra fraudes. Entre diversos sites e aplicativos que prometem a consulta de CPF, existem estelionatários que podem usar os dados fornecidos no cadastro para fraudes.

É muito importante que o consumidor cheque a idoneidade da instituição na qual está realizando o cadastro ou consulta. Golpes de negociação com boletos fraudados também são comuns. Procure sempre checar o CNPJ do emitente antes de realizar qualquer pagamento, além de certificar-se que a dívida registrada é legítima.

 

Após cinco anos a dívida é perdoada?

Isso não é verdade. Na lei, existe o chamado prazo prescricional, que passa a contar a partir da data de inclusão do CPF do consumidor nos órgãos de proteção ao crédito. Caso a dívida não seja paga dentro desse tempo, o credor perde o direito de manter o aquele que deve em um cadastro de clientes inadimplentes. Porém a dívida não prescreve e a instituição credora ainda poderá entrar em contato solicitando o pagamento por quanto tempo julgar necessário, além de não oferecer mais crédito ao cliente inadimplente.

 

É possível conseguir um empréstimo com nome sujo?

Sim, existem opções de empréstimo para negativados, porém, na maioria dos casos, os juros tendem a ser bem mais altos, já que pessoas endividadas são consideradas "maus pagadores" pelas instituições de crédito. “Faça as contas e veja se vale a pena. Não adianta nada trocar uma dívida cara por outra mais cara ainda. Negociar quitação com desconto ou parcelas que cabem no orçamento é, na maioria das vezes, mais vantajoso. A dica é sempre consultar e comparar condições para fazer o melhor negócio”, finaliza Becker.

 

Perdeu o emprego na pandemia? Saiba como conquistar a vaga dos sonhos

Perder o emprego nunca é fácil. Mas, quando se trata de 2020, o cenário fica ainda mais preocupante. Vivemos uma crise sanitária e econômica sem precedentes na história recente e, sem descobrir uma vacina, fica praticamente impossível afirmar quando tudo voltará ao normal. Ainda assim, teremos um longo caminho até nos reconstruirmos.

De abril a junho deste ano, a fase mais crítica da pandemia, quase 9 milhões de brasileiros ficaram desempregados. Entre os setores mais afetados está o comércio, que demitiu mais de 2 milhões de trabalhadores. O cenário não é nada animador, mas com planejamento, otimismo e muita força de vontade, é possível revertê-lo.

Se esse foi o seu caso ou de alguém que você conhece, esse artigo é para você. Reuni cinco dicas super importantes para quem busca recolocação no mercado de trabalho – e, melhor ainda, conquistar a vaga dos sonhos.


#1 Tenha foco – Em um primeiro momento, pode parecer que o seu mundo caiu. Como arcar com as despesas, cumprir o pagamento de dívidas e manter as contas do dia a dia? Não se desesperar é difícil, mas é preciso ter foco. Utilize esse tempo em que você estaria desempenhando suas atividades profissionais para organizar uma estratégia. Quais vagas você almeja? Com o que tem experiência? O que pode oferecer às empresas como diferencial? Coloque tudo no papel e mão na massa!


#2 Não perca tempo – Nada de deixar as coisas para amanhã. Tente adaptar seu antigo horário de trabalho para se dedicar a encontrar uma nova vaga. Para isso, vale tudo: anúncios em jornais (as famosas páginas amarelas), sites de emprego, grupos de vagas nas redes sociais, indicações. Tenha seu currículo em mãos e acredite no seu potencial. É como diz o velho ditado: "Deus ajuda quem cedo madruga!"


#3 Capacite-se – Mudar de emprego, seja na área em que você trabalhava anteriormente ou com algo novo, é sempre uma oportunidade de aprimorar suas habilidades. Antes de investir em cursos e workshops, faça uma autoanálise e pense sobre seus pontos fortes e fracos. Como você pode melhorar? Você pode se tornar mais proativo, paciente, dedicado e focado nas suas atividades? Tente aplicar essas mudanças na sua rotina, ao lidar com as pessoas em um supermercado ou mesmo em casa, com seus familiares. Depois, procure olhar para as habilidades técnicas que sua área exige, como o domínio de alguma ferramenta ou programa. Há alguns sites com cursos gratuitos ou ótimos descontos para quem busca aprender. Na dúvida, sempre vale a pena o diálogo: mande uma mensagem para o desenvolvedor explicando como aquele aprendizado seria fundamental para sua carreira. Conte o que aconteceu e busque sensibilizá-lo. O mundo mudou e a colaboração tem movido muitas empresas por aí!


#4 Esteja preparado para a entrevista – Depois se ter toda essa dedicação para encontrar uma vaga, é hora de arrasar na entrevista! Tenha uma postura profissional e mostre suas competências técnicas e emocionais. Seja amigável com o recrutador e garanta que a conversa de vocês seja inesquecível. Faça-o imaginar você trabalhando na empresa, de modo que ele não encontre mais ninguém para ocupar aquele lugar. Atente-se para chegar alguns minutos antes do horário, caso a entrevista seja presencial, se for online teste seu equipamento e garanta um local tranquilo para realizar a entrevista.


#5 Não desista – Por fim, é extremamente importante manter a esperança. O processo de busca por um emprego tem altos e baixos. Nem sempre é na primeira entrevista que você vai conquistar a vaga, e não dá para desanimar. Tenha em mente de que, se não foi dessa vez, será na próxima. Capacite-se ainda mais e continue com o "trabalho de formiguinha": devagar e sempre.

 




Andressa Santos - psicóloga, especialista em recrutamento e aconselhamento profissional e coordenadora do Bolsa de Empregos do Sinthoresp.

 

Trabalhou Tem Direito

www.trabalhoutemdireito.com.br


Conheça cinco dicas para organizar suas vendas com cartão de crédito

É uma pergunta já assimilada por qualquer empresa que venda algum produto ou serviço: “crédito ou débito?”. Nos últimos anos, o cartão se popularizou muito no país em diferentes classes sociais e se tornou um meio de pagamento dominante, sendo capaz de movimentar transações tanto no varejo físico quanto no on-line. Contudo, as facilidades para o consumidor escondem a complexidade da operação para lojistas e empresários. Há diversas particularidades que podem comprometer a rentabilidade do negócio e levar à falência. Contudo, com estas cinco dicas essenciais, é possível organizar suas vendas e ampliar as receitas. Confira:  


1 – Tenha cuidado com o fluxo de caixa  

A principal dica para o varejista é redobrar o cuidado em relação ao fluxo de caixa. É preciso acompanhar e, principalmente, registrar todas as movimentações de entrada e saída de dinheiro. Isso é importante porque os cartões bagunçam as receitas dos negócios, com diferentes datas para pagamento, parcelas, taxas, entre outros elementos. Em suma: a entrada de recursos é totalmente diferente em relação à saída, e só um bom planejamento é capaz de garantir a rentabilidade da empresa mês a mês.  


2 – Atente-se à segurança e às despesas extras 

Outro item essencial para quem trabalha com cartões é aumentar a segurança nas transações. Ainda hoje não é incomum encontrar relatos de fraudes com cartões clonados e roubados. O ideal é ficar atento a qualquer movimentação suspeita e conferir os dados apresentados no cartão pela pessoa. Além disso, os cartões também aumentam as despesas do varejista, como a necessidade de alugar ou adquirir equipamentos e as taxas pagas por transação, dependendo do acordo feito com a fornecedora.  


3 – Ouça seu cliente e trace novas estratégias  

A venda de cartões abre novas possibilidades de relacionamento ao cliente, identificando valores e condições de parcelamento que eles desejam para este meio de pagamento. A partir das informações disponíveis pelas transações, tente ouvir o que seu consumidor deseja, identificando elementos que ajudem a fidelizá-lo para compras futuras e garantindo maior recorrência de compras.  


4 – Saiba extrair inteligência a partir dos dados  

Isso leva à quarta dica: é preciso saber trabalhar com os dados que as vendas de cartões disponibilizam. São informações valiosas que podem não só melhorar as estratégias de marketing e experiência do consumidor, mas facilitar a própria gestão financeira e operacional do negócio. Quanto mais conteúdo o gestor tiver sobre o desempenho financeiro, melhor será a tomada de decisão no futuro.  


5 – Conte com o apoio da tecnologia  

Por fim, a boa notícia é que o empresário não precisa fazer isso sozinho ou manualmente. Ele pode – e deve – contar com o apoio de soluções tecnológicas. Por meio de plataformas de gestão, o varejista consegue acompanhar seu controle financeiro, desde a conferência do fechamento de caixa até o DRE (Demonstrativo do Resultado do Exercício), passando pela necessária prática de conciliação de cartões. Além disso, consegue ter um acompanhamento da evolução de vendas, do ticket médio, metas por loja e/ou vendedor, entre outros indicadores.  Dessa forma, ao invés de perder tempo consolidando informações e transações, ele tem liberdade para fazer aquilo que mais sabe: gerenciar seu negócio com qualidade e eficiência.  

 



Henrique Carbonell sócio-fundador da Finanças 360º, empresa especializada em sistema de gestão financeira com conciliação automática de vendas por cartão para o pequeno e médio varejo www.f360.com.br  e-mail: f360@nbpress.com  

 

F360º  

www.f360.com.br

  

NIELSEN / TOLUNA: CONSUMO DE STREAMING É HÁBITO DIÁRIO PARA 43% DOS BRASILEIROS DURANTE A PANDEMIA

Pesquisa inédita mostra que 73,5% dos brasileiros entrevistados usam plataformas como Netflix, Globoplay e Amazon Prime

 

Pesquisa realizada pela divisão de Mídia da Nielsen Brasil em parceria com a Toluna, com foco em hábitos e tendências do consumo digital, revela que 42,8% dos brasileiros entrevistados assistem a conteúdos de streaming todos dias, enquanto outros 43,9% tem essa prática ao menos uma vez por semana. Apenas 2,5% das pessoas declaram nunca assistir algo por este meio. O estudo foi realizado no dia 30 de junho e abrange os hábitos e comportamentos desses brasileiros ao longo das quatro semanas do mês.

O levantamento aponta que o vídeo por streaming lidera como meio preferido entre os entrevistados: 73,5% dos que responderam afirmaram usar plataformas como Netflix, Globoplay e Amazon Prime, enquanto 63,8% utilizam sites de vídeos como YouTube e Vimeo, 61,5% TV aberta e 54,9% TV a cabo.

Os números da Nielsen e Toluna deixam claro que, entre os mais jovens, as plataformas de streaming são ainda mais fortes: 77,2% dos respondentes entre 24 a 35 anos usam estes serviços e, entre 16 a 23 anos, o percentual é de 76,8%. Por outro lado, a TV a cabo é a favorita para os entrevistados com mais de 56 anos (65,7%), enquanto a TV aberta é uma opção bastante considerada pela faixa de 46 a 55 anos (62,9%).

Entre os serviços utilizados, dois gigantes lutam pela dianteira: YouTube (89,4%) e Netflix (86,6%), seguidos de Amazon Prime (40,2%), Globoplay (25,5%), Instagram TV (18,8%), Telecine Play (18,6%), HBO Go (14,3%) e Google Play (12,3%). Os demais serviços, como Apple TV, Globosat Play, Net Now, e Youtube Premium não chegaram a 10% da preferência.

Antes mesmo da pandemia da COVID-19, que impôs o isolamento social, o Brasil já figurava entre os dez maiores mercados consumidores desses conteúdos no mundo. Com as restrições, os números do levantamento da Nielsen Brasil deixam ainda mais evidente que é um segmento em expansão no país. Como explica a líder de Mídia da Nielsen, Sabrina Balhes.

"Os conteúdos sob demanda realmente se tornaram companheiros da população nos momentos mais complicados da pandemia. Neste sentido, a qualidade e variedade do conteúdo oferecido pelas plataformas de vídeos e áudios é chave para atração e retenção de mais consumidores", afirmou Sabrina.


SMARTPHONES SE DESTACAM COMO DEVICES PREFERIDOS PARA CONSUMO DE STREAMING E COMPRAS ONLINE

Neste novo mundo de consumidores ligados em vários aparelhos e conteúdos ao mesmo tempo, os smartphones se destacam. Eles não são apenas os devices preferidos para assistir vídeos, como seu momento de pico coincide com o ápice das compras online. O horário do dia que concentra maior venda no e-commerce no Brasil, das 9h às 15h, com 28,6% das vendas digitais, é também onde o smartphone tem liderança entre os devices mais utilizados: 86,2%, muito à frente de laptop-notebook (62%), desktop (40,4%), SmartTV (39,5%), consoles de jogos (17,1%) e tablets (17%).

Os smartphones seguem de perto as grandes telas de TV na hora de ver vídeos de streaming ou baixados da internet. Enquanto os aparelhos de TV são a preferência de 76,6% dos pesquisados, os telefones respondem por 64,8%, à frente de laptop/notebook/desktop (56,3%), tabletes (18,2%) e consoles de jogos (13%).

Segundo Renata Bendit, líder do time de Satisfação do Cliente na América Latina da Toluna, o conforto de assistir aos conteúdos em uma tela grande ainda prevalece, mas os hábitos estão mudando: “As pessoas também foram conquistadas pela facilidade de realizar atividades em seu dia a dia utilizando os aplicativos para smartphones – sejam eles para fazer compras, realizar um atendimento de telemedicina ou acessar os serviços de streaming de vídeo e de música. Os consumidores estão preferindo realizar essas operações em apps em vez de usar o acesso pelos sites”, afirmou.

Neste ambiente, a maior parte dos entrevistados não se sente incomodada com a publicidade durante o surto da Covid-19: 21,3% disseram estar muito confortável com anúncios durante a pandemia, e outros 22,5% responderam se sentir pouco confortável. Por outro lado, um grupo de 29,9% dos entrevistados apontaram ser “neutros” sobre a questão. Apenas 11,9% se classificaram como muito desconfortáveis com a publicidade em tempos de coronavírus e 15,4% um pouco confortável.


METODOLOGIA

A Nielsen Mídia e a Toluna - fornecedora de insights sobre consumidores sob demanda - entrevistaram 1.260 pessoas das classes A, B e C, segundo critério de classificação de classes utilizado pela Abep – Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa, onde pessoas da classe C2 tem renda média domiciliar de R$ 4.500 por mês. Estudo feito com pessoas acima de 16 anos, de todas as regiões brasileiras, com 3 pontos percentuais de margem de erro e 95% de margem de confiança. A coleta de dados ocorreu no dia 30 de junho de 2020, considerando as quatro semanas anteriores à sua aplicação, e em algumas questões somente na semana anterior (entre 24 e 30 de junho).

 


Nielsen

www.nielsen.com

 


Toluna

tolunacorporate.com


Liderança do futuro

 Uma das maiores consultorias de RH do Brasil, analisa o perfil de líder que será mais valorizado no pós-pandemia


É inegável que as relações de trabalho foram modificadas em diversos níveis e com a gestão não foi diferente. A liderança precisou se adaptar às novas necessidades de sua equipe para manter o engajamento em uma forma de trabalho virtual e à distância.

Com este novo cenário, os especialistas de RH da Luandre, analisam o que passa a ser relevante para um profissional que ocupa um nível hierárquico de liderança e gestão de equipes.

Segundo Gabriela Mative, Superintendente de Recrutamento e Seleção da Luandre, o que já se consegue observar é que empatia e humanidade estão em alta. “O líder da atualidade é o acessível, que gera comunicação e não o que barra o fluxo desta. Não há problemas em o colaborador dizer eu não sei e o próprio líder também, aliás isso demonstra para equipe que o líder pode sim se colocar como uma pessoa que não tem todas as respostas, desmistificando esse papel de onipotência, explica.

Para Gabriela, este novo líder que se coloca como um eterno aprendiz, em geral, é uma pessoa mais fácil para o trato diário e que terá confiança para mostrar o caminho para a equipe, ao mesmo tempo em que tem uma escuta atenta com todos a sua volta.

“Não estamos falando de lamentações, estamos falando de cooperação. Claramente, há líderes que são excelentes comunicadores por sua desenvoltura, mas não sabem se comunicar com a própria equipe. Este tipo de líder não empático está com os dias contados e mesmo que permaneça na empresa corre o risco de ter sua carreira estagnada”, pondera Gabriela.

Outras características marcantes dos novos tempos serão a flexibilidade e a criatividade, não só na comunicação com os demais, mas também no posicionamento estratégico. “Se nós já tínhamos muitas mudanças com a pandemia isso ficou mais acelerado”, pondera Fernando Medina, CEO da Luandre.

Com o trabalho remoto o mundo está passando a olhar ainda mais para o que realmente importa e é certo que as empresas também estão se flexibilizando e vão esperar isso de seus líderes.

De acordo com Medina não importa mais onde a pessoa mora ou como ela faria para se deslocar ao trabalho, a idade que tem, entre outros tantos pontos antes avaliados. O que importa é como ela irá agregar inteligência no trabalho dela.  “O profissional do futuro será aquele que vai saber lidar com pessoas que pensem diferente dele. Com ideias plurais, pessoas com diferentes origens e opiniões, que tenham uma escolha de voto diferente”, diz Medina.

Gabriela conclui que o que vai passar a importar cada dia mais é saber ouvir e aprender com os outros: “esse é o profissional que será procurado pelas empresas”.

 


 Luandre Soluções em Recursos Humanos

 

Aquecimento Global? Ele existe?


Este é um fenômeno global que tem se intensificado nos últimos anos. Isso ocorre por conta da emissão de gases na atmosfera pelo homem. A maioria dos cientistas - praticamente 99% deles - concordam que o aquecimento global está ocorrendo e que o principal causador é o homem, a partir de suas ações. Temos poucos, porém, que acreditam que as alterações do clima são parte da história do planeta na sua evolução. Mas em um ponto todos concordam: a temperatura da terra está aumentando.

Precisamos primeiro entender que o efeito estufa é um fenômeno natural e extremamente importante para a vida na Terra. Ele é o responsável por manter uma temperatura adequada em nosso planeta e permitir a manutenção da vida. O sol envia radiação solar todos os dias para a Terra e, naturalmente, parte dela é refletida de volta para o espaço. A outra parte adentra a nossa atmosfera, sendo absorvida e irradiada na forma de calor. Sendo assim, o problema em si não é o efeito estufa, mas sim o seu aumento.

O aumento dos gases em nossa atmosfera, principalmente o gás carbônico, elevam a temperatura do planeta. Isso ocorre, pois, essa camada impede que o calor seja refletido de volta para o espaço o que consequentemente aumenta o calor na Terra. Existem estudos, como o Relatório Especial sobre Mudanças Climáticas, Oceanos e Criosfera, que afirmam que nas últimas décadas houve um aumento na temperatura e nível dos oceanos.

Outras mudanças e alterações também têm ocorrido por conta da ação do homem. Podemos citar o derretimento acelerado das geleiras, o desmatamento, aumento da impermeabilização do solo, a verticalização, entre outras mudanças. Lembro que alguns cientistas afirmam que o derretimento das geleiras é como o derretimento do grande livro, que conta a história da Terra.

É importante lembrarmos que não podemos confundir clima e tempo. É comum escutarmos em alguns comentários, “como pode estar acontecendo o aquecimento global com um frio desses?”. Podemos perceber a variação no tempo, as vezes no mesmo dia – rapidamente -, porém a mudança do clima precisa ser acompanhada por várias décadas. Definindo em poucas palavras, tempo é a variação que ocorre na atmosfera, sendo assim é um estado momentâneo onde podem ocorrer grandes modificações rapidamente. Tempo é chuvoso, quente, frio... Já o clima é a variação do tempo por mais de 30 anos. Sendo assim, é uma condição mais duradoura do ambiente atmosférico de um determinado lugar. Clima é: seco, úmido, temperado... Poderíamos completar nosso conhecimento estudando os elementos e fatores climáticos para compreender melhor a dinâmica da atmosfera.

Os cientistas afirmam que a Revolução Industrial é um marco importante para as mudanças que ocorrem no planeta. Ali ocorreu o início do uso constante e crescente dos combustíveis fósseis e por consequência, o aumento das emissões de gás carbônico na atmosfera, grande responsável pelo aumento das temperaturas no planeta. Dados de 2018 do Atlas de Carbono Global  mostram que os países que mais emitem gases de dióxido de carbono (CO2) são China, EUA, Índia, Rússia e Japão. O Brasil figura como o décimo quarto país e, outro representante latino-americano da lista é o México, na décima segunda posição.

É importante lembrarmos, porém, que nem tudo está perdido. Podemos diminuir a poluição industrial e por consequência diminuir o aquecimento global. Foi para isso que a ECO 92 foi criada, também conhecida como a Cúpula da Terra que deu o pontapé inicial à discussão mundial sobre o assunto, seguida pela criação da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima. Nessa última, países concordaram em estabilizar a emissão de gases causadores do efeito estufa na atmosfera. Posteriormente ocorreram vários encontros buscando o engajamento de mais países nas causas climáticas e buscando a criação de novas metas para as nações já membras.

Em 2018 ocorreu o último encontro, chamada de COP 24, é o nome informal da 24ª Conferência das Partes da Convenção que faz parte do quadro de atividades das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, que teve como objetivo estabelecer um programa de trabalho para colocar em prática os compromissos dos tratados pelos países signatários do Acordo de Paris. Para o ano de 2019 estava prevista uma reunião com a Cúpula Sobre Mudanças Climáticas, que foi transferida para setembro deste ano de 2020, mas que acabou sendo adiada mais uma vez por conta da pandemia do novo coronavírus. A Cúpula Sobre Mudanças Climáticas deve reunir mais de 200 líderes mundiais, agora em 2021. Por meio da participação de diferentes países na conferência, podemos perceber a importância e relevância que eles têm no cenário mundial.

O aquecimento global é discutido em diversos países, a todo momento, mas o mais importante é termos ciência da importância de todos colaborarem para que ocorra a queda nas emissões de gases do efeito estufa na atmosfera terrestre. É extremamente importante pensarmos no nosso consumo e nas nossas atitudes para colaborar com o planeta. Lembramos ainda, que existem diversos temas que não chegamos a discutir neste texto, como as queimadas, a criação de animais para abate ou mesmo a agricultura. Você tem ideia da participação desses setores na emissão de gases? Esse é um tema para o próximo artigo.

 



Vera Cristina Scheller dos Santos Rocha - especialista em Gerenciamento de Recursos Ambientais. Atua na área de Geociências, professora nos Cursos de Licenciatura e Bacharelado em Geografia e Ciências Biológicas do Centro Universitário Internacional Uninter.

 

Soluções sustentáveis para impulsionar a economia

Em grego, oikos (eco) significa casa e nomos (nomia) significa lei/ordem. A junção destes dois conceitos fez surgir a palavra Economia, que, de maneira simplista, pode ser entendida como o gerenciamento da casa. Ecologia também é uma palavra de origem grega. Nela, juntam-se as palavras oikos e logos (logia), que significa saber/estudar. Ecologia trata, portanto, do estudo do local onde nós, e os demais seres, vivemos.

 

Ainda que estas palavras estejam interrelacionadas em sua origem, o gerenciamento de nossa casa leva muito pouco em conta o conhecimento que temos sobre ela, produzido pela ciência. Desenvolvimento econômico e conservação da natureza costumam ser, com poucas exceções, antagônicos na forma como atuam. O estudo da casa deveria embasar suas atividades econômicas de forma a propiciar benefícios sociais, econômicos e ambientais para todos.

 

Estimativas indicam que os serviços ecossistêmicos, providos gratuitamente pela natureza, respondem por cerca de US$ 125 trilhões por ano na economia global. Por exemplo, no Brasil, 60% das culturas agrícolas dependem de polinização por animais, representando benefícios de aproximadamente US$ 12 bilhões por ano a este setor. Atualmente, dois terços da energia elétrica consumida no Brasil provêm de usinas hidrelétricas que dependem da integridade de ecossistemas, especialmente florestas, para manter o regime de recarga hídrica funcionando. Mais de 245 espécies da flora brasileira são base para produtos farmacêuticos e cosméticos e a resiliência de nossas cidades a eventos climáticos extremos está diretamente relacionada à presença de ambientes naturais conservados.

Está claro que nossa sociedade e economia dependem diretamente da capacidade da natureza em nos propiciar condições necessárias para gerar prosperidade e bem-estar. Segundo a Plataforma Intergovernamental sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos, a perda da biodiversidade e a degradação dos ecossistemas dificultarão o cumprimento de 80% das metas dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, estabelecidos pela ONU para serem atingidos até 2030. A perda da biodiversidade não é apenas uma questão ambiental, mas também econômica, de desenvolvimento, de segurança social e moral. 

Grande parte dos maiores riscos identificados pelo Relatório de Riscos Globais, do Fórum Econômico Mundial, são ambientais. Os sinais de que estamos enfrentando uma crise ambiental global são bastante evidentes e o colapso ecológico será inevitável, se mantivermos o cenário de uso insustentável dos recursos naturais. 

As coisas não podem continuar como estão! Todos podemos perceber que não é mais possível vivermos em um mundo onde os setores de nossa economia, em sua maioria, criam impactos negativos que tentam ser reparados por recursos públicos e filantrópicos, com sucesso limitado e a um elevado custo. 

Nesse contexto de grandes desafios, o campo de investimentos e negócios de impacto positivo possui função extremamente relevante e com potencial de direcionar o mundo dos negócios para uma economia que respeite e contribua para a manutenção e recuperação dos limites ecológicos do planeta e, ao mesmo tempo, gere prosperidade socioeconômica. 

O capitalismo se tornou insustentável em seu formato atual. Ele precisa de uma mudança radical. De acordo com Sir Ronald Cohen, a revolução tecnológica está sendo seguida pela Revolução do Impacto, que nasce da simples ideia de que nós podemos converter o foco obstinado pelo lucro, para o lucro com impacto socioambiental positivo, redirecionando grandes fluxos de recursos para recuperarmos nosso planeta. Ao se combinar lucro e impacto, altera-se a natureza de nosso sistema ao ponto em que não serão mais aceitáveis negócios criados apenas para lucrar. 

Devemos trazer o impacto positivo, de uma vez por todas, para o centro de nossas discussões. Em vez de contarmos apenas com governos e com a filantropia para atingirmos melhoras sociais e ambientais, precisamos passar a contar também com os negócios, como aliados capazes de acelerar o ritmo da mudança. Investidores e negócios precisam ser encorajados e cobrados pela sociedade para que passem a tomar decisões baseadas não mais apenas na relação risco/retorno, mas na relação risco/retorno/impacto. No século 19, investidores focavam no retorno. No século 20, o risco passou a ser considerado nesta conta. Agora, em pleno século 21, devemos adotar um novo modelo que considere risco-retorno-impacto. 

Para apoiar esta transição, desde 2019 está em execução o Programa Natureza Empreendedora, cujo propósito é apoiar e fortalecer empreendedores e negócios que atuam de forma a gerar impacto positivo na conservação da Grande Reserva Mata Atlântica, região com o maior remanescente contínuo deste bioma em nosso país, e que busca utilizar-se deste ativo para imprimir uma nova forma de desenvolvimento regional. Agora, está em curso a elaboração do 1º Mapa de Empreendedorismo Sustentável dos 46 municípios da região para identificar e dar visibilidade a negócios e iniciativas dessa modalidade. 

Também em andamento, a Rede de Investimento de Impacto em Conservação da Natureza busca influenciar investidores, por meio articulações e divulgação de conteúdo qualificado, para que, cada vez mais, investimentos em negócios com este propósito entrem em seu portfólio. 

O momento único causado pela pandemia de Covid-19 pode gerar oportunidades. A necessidade de ações para ativar a geração de emprego e renda cria um momento para a adoção de soluções sustentáveis como impulsionadoras da economia. No Brasil, a prioridade por investimentos sustentáveis poderia mobilizar recursos entre R$ 890 bilhões e U$ 1,3 trilhões até 2030, segundo previsões da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe, o que garantiria um crescimento anual em torno de 1,6% do PIB. 

Seria um desperdício não aproveitarmos este momento para uma mudança estrutural em nossa economia, considerando ao máximo as oportunidades geradas pela conservação e pela recuperação de nossos ambientes naturais dos quais tanto dependemos, e não apenas buscarmos recuperar níveis anteriores de crescimento econômico, por meio de velhos caminhos. 

 


Guilherme Karam - coordenador de Negócios e Biodiversidade da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza


Nathalia Arcuri dá cinco dicas para começar a investir depois dos 40

A especialista em finanças é fundadora da maior plataforma de entretenimento financeiro do mundo,a Me Poupe!, e impacta mais de 15 milhões de pessoas todos os meses

 

Muitas pessoas acreditam que depois dos 40 algumas situações ficam incontornáveis, como, por exemplo, a falta de planejamento financeiro. Entretanto, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE - a expectativa de vida dos brasileiros é de 79,9 anos para mulheres e de 72,8 para homens. Pensando nisso, aos 40 ainda existe muita vida para viver e bastante tempo para investir. 

 

Nathalia Arcuri, especialista em finanças e fundadora da plataforma de entretenimento financeiro Me Poupe!, reuniu cinco dicas para quem já passou da casa dos 40 anos e quer investir. Mas antes, Arcuri alerta que é necessário querer, não só o dinheiro, mas também fazer as ações necessárias para ter bons investimentos e estudar, porque é por meio da educação que se alcança a liberdade. 

 

  1. Faça simulação de investimentos

No site da Me Poupe! deixamos disponíveis vários simuladores gratuitos e para quem está começando, o melhor é o simulador de Juros Compostos. Nele é possível colocar o valor que a pessoa tem ou gostaria de investir. É importante também ter metas, entender o motivo pelo qual você precisa do valor estipulado. A simulação auxilia na visualização do objetivo sendo alcançado e inspira a correr atrás.

 

  1. Saiba o que é essencial

Para isso é importante colocar no papel para onde o dinheiro está indo. Uma técnica que ensino é pegar os três últimos extratos do banco e as três últimas faturas do cartão e com três canetas de cores diferentes, marcar os gastos que não podem ser reduzidos com uma cor, os que podem ser diminuídos de outra e os gastos que podem ser eliminados totalmente, com a terceira cor. 

 

  1. Viva dois degraus abaixo

Isso significa diminuir os custos de vida, ou seja, morar em uma casa com um aluguel menor, vender o carro e até trocar os filhos de escola. O grande problema das pessoas é querer viver com exatamente aquilo que recebe, sem pensar no futuro. Uma pessoa de 20 anos pode viver apenas um degrau abaixo, ou seja, poupar e investir uma porcentagem menor da renda, porque ela tem mais tempo de juros compostos rendendo para ela. Já uma pessoa de 40 anos ou mais, precisa correr um pouco mais contra o tempo. Então se essa pessoa tem uma renda de R$ 3 mil e quer se manter vivendo com esse valor, precisa encontrar formas para ganhar mais R$ 3 mil para investir, por exemplo - e um caminho é fazer renda extra. 

 

  1. Crie um boleto pessoal

Ou seja, pague um boleto para você mesma, junto com as demais contas do mês. Pague para a sua versão do futuro. Esse boleto nada mais é do que o investimento que precisa ser feito mensalmente. É recomendado que esse valor seja correspondente a pelo menos 30% da renda mensal. Esse investimento deve ser distribuído em reserva de emergência, aposentadoria e sonhos de médio/longo prazo. 

 

  1. Invista melhor

Estudar investimentos e saber avaliar as melhores opções é fundamental para acelerar os resultados. Não adianta seguir as outras dicas e deixar o dinheiro na poupança, que é um dos piores investimentos que há, ainda mais com a Taxa Selic a 2% ao ano. Atualmente, a forma de ter ganhos consideráveis é por meio da renda variável, mas é um território arriscado que antes de ser desbravado, precisa de muito estudo e conhecimento. 

 

 




Nathalia Arcuri e a Me Poupe! - Me Poupe! é a primeira plataforma de entretenimento financeiro do mundo. Fundada pela especialista em planejamento financeiro pelo Insper, Nathalia Arcuri - CEO e diretora de conteúdo da startup. A empresa abrange o canal Me Poupe! no YouTube, curso de finanças, o livro “Me Poupe! 10 passos para nunca mais faltar dinheiro no seu bolso", o podcast Poupecast, o programa Me Poupe 89!, na Rádio Rock, e conteúdos gratuitos sobre educação financeira no blog e redes sociais. A Me Poupe!, que impacta diretamente mais de 15 milhões de pessoas por mês, atingiu 22 milhões de faturamento em 2019 e foi considerada uma das 100 marcas mais lembradas durante a pandemia. 

 

6 dicas para as PMEs ganharem dinheiro com lives

De acordo com Alex Vargas, empreendedor digital com 800 mil inscritos em seu canal no YouTube, entre as estratégias que possibilitam um contato com o público e a venda de serviços estão as lives. “Essa conexão virtual auxilia na divulgação dos negócios, seja uma marca de roupas, canecas ou qualquer negócio que migrou para o online, por meio de conteúdo relevantes e que atraiam o público, é possível conquistar seguidores que se tornem possíveis clientes. Lives explicando a importância do seu negócio e conversas com outros especialistas de um determinado setor podem ajudar a dar retorno financeiro e a credibilidade que um negócio digital precisa”, aconselha. 

 

Abaixo, o especialista lista 5 dicas para as PMEs ganharem dinheiro com lives. Confira:

 

1- Crie uma conta no Instagram: o primeiro passo é a empresa criar a conta no Instagram e trabalhar a divulgação desta conta para os clientes. “Pode parecer algo básico, mas muitas pequenas e médias empresas ainda não tem um posicionamento digital e com a pandemia acabaram perdendo vendas ou se viram obrigadas a começar o processo de digitalização forçado”, diz Vargas.

 

2- Pense nos conteúdos abordados: é preciso inicialmente criar conteúdo que seja de interesse do público-alvo daquela empresa. Por exemplo, se for uma loja de roupas femininas, poderá postar fotos dos produtos, além de criar “stories” com pessoas usando as roupas. A criação de conteúdo vai estar totalmente alinhada com o público-alvo da empresa e com os produtos ou serviços que ela vende. “Para fazer o Instagram crescer, basicamente duas técnicas podem ser aplicadas: criação de conteúdo e divulgação para os já clientes e usar a plataforma de anúncios pagos do Facebook Ads, que vincula anúncios no Instagram”, explica.

 

3 - Defina uma pessoa para falar: em caso de lives empresariais, o ideal é que o dono ou fundador assuma o papel. “Mas isso também não é uma regra, existem muitos líderes que não gostam de aparecer ou que não conseguem envolver o público. Neste caso, é legal colocar uma pessoa que tenha aptidão por comunicação para assumir o papel e atrair mais pessoas interessadas no assunto abordado”, esclarece o especialista.

 

4 - Invista em um equipamento básico: a empresa não precisa ter uma super estrutura profissional, apenas equipamentos básicos que deixem a live com mais qualidade. “A grande vantagem das lives é a característica informal, por isso um bom celular já é suficiente para garantir uma boa qualidade de som. Recomendo gravar em um lugar silencioso e use o fone de ouvido”, aconselha.

 

5 - Crie conteúdos exclusivos para vender: a principal estratégia de venda nas lives é criar uma exclusividade, como por exemplo, os cupons de desconto limitados. “Uma forma também de garantir que os cliente participem das lives é divulgar anteriormente que somente quem assistir a live terá acesso aos cupons de desconto exclusivos”, complementa.

 

6 - Fique atento com a logística de entrega: esse é um ponto muito importante, principalmente se a empresa foca em um negócio regional. “Neste caso, deverá deixar claro na live que poderá haver diferença de frete. Há também a possibilidade de usar as lives como impulsionador do negócio, atuando de forma mais nacional”, finaliza Alex Vargas.

 

 




Alex Vargas - empreendedor digital há mais de 15 anos. Desenvolveu dezenas de negócios na Internet. É criador de diversos treinamentos online, com destaque para o Fórmula Negócio Online que é considerado o treinamento mais indicado para quem quer começar um negócio do zero. Reconhecidamente como um dos mais bem sucedidos profissionais de marketing digital do Brasil. Desenvolveu os melhores treinamentos para empreendedores digitais, profissionais de marketing e afiliados da atualidade. Reconhecido pelo mercado como um dos melhores copywriters da atualidade. Criou cartas de vendas de altíssima conversão. Desenvolveu diversos negócios na Internet. Ganhou o prêmio de Empreendedor Digital do ano de 2019 do Afiliados Brasil.Motivador de pessoas. Aborda pontos de motivação e mindset para criação de negócios altamente lucrativos

 Nucleo Expert

 

Mensalidades escolares podem ter alta de até 11,2% em 2021

Novo imposto aumentaria custos das instituições de ensino particulares, que já sofrem com evasão e inadimplência, por conta da pandemia


A alíquota de 12% proposta para o novo imposto federal que pretende substituir o PIS/Cofins pode fazer com que a tributação final sobre o consumo no Brasil seja a maior do mundo. O novo imposto, chamado de Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS), teria uma alíquota única de 12%. O Projeto de Lei 3.887, de 2020, apresentado pelo Poder Executivo à Câmara dos Deputados, no final de julho, provoca severos efeitos na vida orçamentária das famílias de 15,5 milhões de estudantes brasileiros, devido ao aumento nos valores das mensalidades das escolas particulares.

De acordo com o professor de programas de MBA nas áreas Tributária, Contábil e de Controladoria da Universidade Positivo, Marco Aurélio Pitta, o setor de ensino básico terá impactos importantes, pois escolas que estão no regime do lucro real ou lucro presumido dificilmente terão condições de manter os atuais preços de mensalidades escolares. "O repasse de preços parece ser inevitável e deve ser entre 7,8% e 11,2%, podendo variar a depender das alíquotas atuais de ISS de cada município e possíveis créditos da CBS sobre custos e despesas de cada organização", explica.

Os impactos da reforma tributária na educação não param por aí. Instituições filantrópicas de ensino básico também serão afetadas com o aumento da CBS, pois não estão contempladas com a isenção do novo imposto. Instituições de Ensino Superior que destinam vagas gratuitas para a população de baixa renda, por meio do PROUNI, também terão que tributar a CBS. Livros e materiais didáticos, que hoje possuem alíquota zero para o PIS e COFINS, não terão mais esse benefício. "E para piorar, o Governo estuda mudanças no imposto de renda pessoa física, que inclui a retirada da possibilidade de dedução de gastos com educação na declaração de ajuste anual dos brasileiros que possuem filhos em escolas privadas", reforça Pitta.

A educação particular desonera o Estado em R$ 225 bilhões/ano de gastos, além de gerar 1,7 milhão de empregos, sendo 800 mil professores em regime formal. Atualmente, 15,5 milhões de estudantes estão matriculados nas instituições de ensino particular brasileira, sendo que mais de 81% estão nas classes C, D e E, contando com uma renda familiar per capita de R$ 3.135,00. Outros 41% estão nas classes D e E, com uma renda de até R$ 1.045,00. "O fato de haver aumento de mensalidades por conta da reforma tributária promete gerar uma sobrecarga para o Estado, gerando a migração de boa parte dos alunos das escolas particulares para as escolas públicas", alerta o especialista.

Além disso, segundo ele, o aumento nas mensalidades no cenário atual pode decretar o fechamento de centenas de escolas, que ainda lutam para sobreviver com as consequências da crise da pandemia, como evasão, migração para o setor público, e altíssimo índice de inadimplência, que, segundo dados da Fenep (Federação Nacional das Escolas Particulares), passou de 9% para 35% por conta da pandemia.

 



Universidade Positivo

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