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quinta-feira, 10 de setembro de 2020

Eleições e as medidas de segurança sanitária em tempos de pandemia

As eleições em tempos de pandemia serão um grande desafio para todos que estarão envolvidos no pleito de 2020. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou, recentemente, as principais medidas de prevenção contra o Covid-19 para a votação nos dias 15 de novembro, primeiro turno, e no dia 29 de novembro, onde houver a necessidade de segundo turno. Embora o controle seja um enorme obstáculo, tendo em vista o número de zonas eleitorais espalhados pelo país, a Justiça Eleitoral, na pessoa do presidente Luís Roberto Barroso, apresenta bastante sensibilidade para a grave crise sanitária que estamos passando.

Chamado de Plano de Segurança Sanitária para as Eleições Municipais de 2020, as recomendações do tribunal foram elaboradas em conjunto com a Fiocruz e os hospitais Sírio Libanês e Albert Einstein. O protocolo definiu que em todas as seções eleitorais terão álcool em gel para limpeza das mãos dos eleitores antes e depois da votação, e os mesários receberão máscaras, face shield (protetor facial) e álcool em gel para proteção individual. Cartazes serão afixados com os procedimentos a serem adotados por todos. O TSE destacou que os materiais serão doados por importantes empresas e entidades brasileiras, evitando custo adicional aos cofres públicos em meio ao combate da pandemia. 

O ministro Barroso deixou claro que o eleitor terá que usar obrigatoriamente a máscara de proteção facial no momento de exercer seu direito de votar. Assim, o eleitor terá que permanecer de máscara desde o momento em que sair de casa, evite contato físico com outras pessoas e cumpra o dever cívico da forma mais ágil possível, sem permanecer tempo desnecessário nos locais de votação. 

Além do uso obrigatório da máscara, o TSE recomenda que os eleitores levem sua própria caneta para assinar o caderno de votação com a identificação do eleitor. O tribunal esclareceu que haverá canetas extras e higienizadas nas seções eleitorais para quem não levar a sua. Será recomendado que os eleitores mantenham distância mínima de um metro dos demais eleitores e mesários. O presidente do TSE afirmou que as regras do protocolo de segurança são obrigatórias e quem não as seguir ficará impedido de votar. 

Outra medida importante é o novo horário para votação este ano. Como forma de evitar aglomerações, o TSE decidiu estender em uma hora a duração da votação, que será das 7h às 17h. Tradicionalmente, a votação tinha início às 8h. E esse novo horário foi pensando também para os mais idosos, grupo de risco para o Covid-19. A orientação é para que os eleitores com 60 anos ou mais votem entre 7h e 10h. Contudo, eleitores com outras idades não serão impedidos ou barrados neste período. O ideal é que a população se conscientize e os eleitores da terceira idade tenham prioridade em votar pela manhã. Respeito ao grupo de risco também é uma forma cidadã de combater a pandemia. 

Vale lembrar que o Brasil conta com mais de 147 milhões de eleitores, o que dá uma média de 435 eleitores por seção eleitoral. Segundo o TSE, hoje, há mais de 95 mil locais de votação em todo o país e mais de 401 mil seções eleitorais. Serão eleitos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores em 5.569 municípios. Ou seja, a aglomeração é um risco, mas se todos cumprirem seu dever de forma civilizada e respeitosa poderemos ter uma votação tranquila e com pouco risco sanitário. 

O TSE também vai tornar mais fácil o processo de justificativa da ausência à votação. Os eleitores que estiverem fora do seu domicílio eleitoral poderão fazer a justificativa pelo aplicativo E-Título, que pode ser baixado pelo telefone celular. Quem não conseguir acesso ao aplicativo poderá fazer a justificativa de forma presencial nas seções eleitorais. 

O eleitor terá o difícil papel de escolher o rumo de sua cidade nos próximos quatro anos. É um momento importante para exercer o direito democrático de votar e também uma responsabilidade sobre quem escolher para continuar o combate contra a pandemia e os projetos para minimizar os efeitos econômicos provocados pelo vírus em todas as cidades brasileiras.

 




Marcelo Aith - advogado especialista em Direito Público e professor convidado da Escola Paulista de Direito

 

Oito dicas para economizar no supermercado utilizando a tecnologia em seu favor

 Vale a pena utilizar aplicativos de comparação de preços e até a calculadora para não passar do limite

 

Desde a semana passada, quem costuma ir ao supermercado percebeu uma súbita alta nos preços de produtos essenciais à mesa do brasileiro, como o arroz e o óleo. Isso vem ocorrendo por causa do preço do dólar: como a moeda americana também está cara, é mais vantajoso para os produtores exportarem seus produtos do que vendê-los no mercado interno.

A notícia desoladora é que não há previsão para que os preços se normalizem nas gôndolas. Especialistas dizem que a tendência é que eles continuem subindo nas próximas semanas.

Sendo assim, o jeito é encontrar novas formas de economizar para não se atrapalhar financeiramente – e conseguir fazer o salário durar até o final do mês. Por isso, Francisco Frantz, criador do aplicativo etanto, que compara listas de supermercado, preparou algumas dicas para economizar - principalmente utilizando a tecnologia em seu favor.


1 – Estipule um limite de quanto pretende gastar

Preparar uma lista de compras é fundamental, mas determinar um valor que você pode gastar na compra é ainda mais importante se o seu objetivo é economizar. Desta forma, você controla as compras e mantém no carrinho somente o que realmente precisa. Vale a pena utilizar a calculadora do celular e somar os valores das mercadorias. E claro: pare assim que atingir seu limite.


2 – Utilize tecnologia para comparar os preços dos supermercados da sua região

Existem no mercado muitos aplicativos com este objetivo e o etanto é um deles. Trata-se de uma plataforma de comparação de preços entre supermercados, que já está disponível nas cidades de Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre e São Paulo. “Com ele, o usuário consegue visualizar as variações de preço por lista e por produto, e ainda criar sua própria lista”, diz Frantz, explicando que esta é uma nova funcionalidade do app, cujas economias podem chegar a 20%.

O fundador complementa que o próprio app gera uma lista para ser levada ao mercado, propiciando mais controle sobre os itens realmente necessários e o que já foi colocado no carrinho.

 

3 – Prefira compras semanais e menores

Geralmente, as compras mensais saem mais caro porque compramos mais itens supérfluos do que aqueles que realmente são necessários. Quem resiste à tentação de comprar dois ou três chocolates que, na teoria, seriam consumidos ao longo do mês? Pois este raciocínio não é muito lógico, uma vez que as guloseimas acabam na primeira semana. Sendo assim, prefira as compras menores, projetadas para atenderem somente uma semana, por exemplo. Assim, você compra apenas um chocolate sabendo que ele vai acabar em sete dias e evita encher sua geladeira de coisas dispensáveis.

 

4 – Descubra os dias de promoções

Em alguns mercados, há promoções em determinado dia para frutas e legumes; em outros para os produtos de limpeza. Vale a pena ficar atento e dividir suas compras – se você tiver tempo, é claro.  Outra dica é se programar para fazer as compras no dia da promoção, quando você precisa daquele determinado produto e, assim, aproveitar a promoção.


5 – Avalie a possibilidade de comprar itens no atacado

Muitos produtos saem bem mais em conta se comprados em grandes volumes, como por exemplo sabonetes, detergentes, queijos e frios em geral. Mas lembre-se: sempre vale uma reflexão se aquilo realmente é consumido e sua residência; caso você se empolgue e compre mais do que deve, o efeito será exatamente o contrário: o valor de suas compras ficará nas alturas.


6 – Troque seu vale-refeição por vale-alimentação

Em tempos de crise, esta pode ser uma decisão relevante na hora de economizar. Se existir esta possibilidade para você, a troca pode significar uma economia bastante relevante, afinal você deixará de consumir em restaurantes (cujas refeições são mais caras) para fazê-lo em supermercados.


7 - Não vá ao supermercado com fome ou com pressa

Quando vamos às compras com fome, temos a tendência de gastar mais do que devemos por pegar mais produtos por impulso.  Além disso, a pressa também é inimiga do bolso. “Quando você tenta fazer as compras mais rápido, acaba esquecendo o que precisa levar ou pega mais produtos do que deve”, diz Frantz. Daí a importância de se programar e pesquisar os preços antes.


8 – Se possível, vá sozinho

Esta é uma dica muito difícil, principalmente para quem tem filhos. Mas é importante saber que as crianças são as mais atraídas por produtos coloridos, com outros apelos e, por isso, mais caros e supérfluos. Se puder, vá sozinho para seguir sua programação à risca.


Eleição dos EUA: probabilidade de vitória de Biden volta a subir, e chega a 54%, aponta Betfair.net

 Depois de forte crescimento na probabilidade de vitória de Trump após as convenções partidárias, chances de reeleição recuam para 46%


O presidente Donald Trump está disputando ponto a ponto com Joe Biden neste momento o favorito para as eleições dos EUA, aponta análise da Betfair.net. Embora Trump tenha começado o ano como favorito com chances de 55% de reeleger-se, ele foi ultrapassado na análise de probabilidades pelo democrata Joe Biden em 30 de maio.

Naquele momento, o candidato democrata chegou a 51% de chance contra 48% de Trump, e sua probabilidade de vitória continuou subindo pelos dois meses seguintes, chegando ao pico de 62% no início de agosto. No entanto, as chances se igualaram e os candidatos ficaram tecnicamente empatados. 

Na análise mais recente da Betfair.net, Biden aparece em recuperação e abrindo vantagem novamente contra Trump, especialmente após recentes polêmicas envolvendo o atual presidente, especialmente supostas críticas a combatentes americanos. Com 54% de chances, Biden é favorito para a presidência dos Estados Unidos, com Trump figurando com 46% de chances de reeleição.

Um porta-voz da Betfair.net analisou o histórico das probabilidades de vitória na corrida à Casa Branca: “Donald Trump entrou num caminho de recuperação há algumas semanas, depois de ter sido ultrapassado como favorito para a eleição nos EUA por Joe Biden em maio, e visto suas chances caírem a 32% naquele período”.

Trump começou 2020 como o forte favorito para manter a presidência, com 56% de chance em janeiro, chegando a chegar a 60% em fevereiro, de acordo com as análises da Betfair.net. Ao mesmo tempo, Joe Biden aparecia com apenas 1% de probabilidade de vitória, já que parecia improvável que ele ganhasse as primárias democratas, muito menos as eleições. A vitória de Biden sobre Bernie Sanders nessas primárias, combinada com as crises em curso enfrentadas pelo governo Trump, fez com que as chances do ex-vice-presidente chegassem a 62%, mais altas do que as de Trump em qualquer estágio nos últimos quatro anos para manter sua presidência.

“Em agosto, Trump tinha as piores chances de reeleição de qualquer presidente em exercício da história, e a derrota para Biden parecia cada vez mais provável. O atual presidente chegou a ficar 15% atrás de Biden antes da Convenção Nacional Democrata, com 42% de chance contra 57% de seu adversário. Ele agora está de volta com uma chance de lutar por mais quatro anos na votação de novembro, embora as coisas não estejam fáceis. As chances de Trump e Biden nesse momento são quase idênticas, então a probabilidade é de que a corrida pela Casa Branca seja muito disputada”, avaliou o porta-voz da Betfair.net.


Malware disfarçados de apps educacionais aumentam 20.000%; Brasil é o quinto mais atacado

Novo levantamento da Kaspersky revela também que o Zoom, amplamente usado para ministrar aulas durante a pandemia, foi a principal isca das ameaças detectadas


As plataformas de educação online entraram na mira dos cibercriminosos durante a pandemia e os brasileiros têm sido uma das principais vítimas. Um novo levantamento da empresa de cibersegurança Kaspersky revela que, ao longo do primeiro semestre deste ano, o Brasil foi o quinto país mais atacado por malware disfarçados de aplicativos de conferência ou de ensino. De acordo com o relatório, intitulado " Educação Digital: os ciber-riscos das salas de aulas online", o número de usuários que encontrou esse tipo de ameaça, no mundo, foi 20.000% maior em comparação ao mesmo período de 2019.

A publicação atribui a explosão dos ataques disfarçados de plataformas de ensino à popularidade do Zoom. O app de conferências, amplamente usado para ministrar aulas durante a pandemia, foi usado como isca em mais de 99% das ameaças detectadas. Em 2019, a ferramenta havia sido usada em apenas 14% dos ataques dessa categoria no primeiro semestre daquele ano.

Em segundo lugar, aparece o Moodle. Apesar do aumento dos malware disfarçados da plataforma de ensino a distância (672, em 2020; contra 497, em 2019), o Moodle representou cerca de 0,4% das ameaças dessa modalidade no primeiro semestre deste ano. Já no mesmo período de 2019, era usado como isca em 60% dos ataques.

O relatório mostra ainda que, dos malware detectados, pouco mais de 90% foram riskware - arquivos que, uma vez instalados nos dispositivos, permitem aos cibercriminosos executar ações sem o consentimento do usuário. Outros 7% foram de adware, enquanto cerca de 1% foi de trojans.

Para os analistas da Kaspersky, os números reforçam a importância de que as organizações de ensino orientem alunos e professores sobre cuidados elementares de cibersegurança. Para evitar ataques como os citados no relatório, por exemplo, deve-se alertar que se baixe os apps apenas de sites e lojas virtuais oficiais, além de ter sempre instalada uma solução de segurança em seu dispositivo.

"Os cibercriminosos estão sempre de olho em temas populares para adaptar seus ataques e a pandemia foi uma fonte inesgotável de iscas para golpes. E a explosiva popularidade do Zoom com os educadores levou a app para o topo da lista de temas de ataques de malware. Considerando que muitas escolas e universidades planejam continuar ministrando aulas online, é fundamental que elas tomem medidas para proteger seus ambientes de aprendizagem digital e seus alunos. E a contexto atual é ideal para introduzir algumas orientações básicas de cibersegurança, como a necessidade de proteção nos dispositivos móveis e a configuração correta das funções de segurança e privacidade sempre que baixamos uma nova aplicação", afirma Roberto Rebouças, gerente-executivo da Kaspersky no Brasil .

A íntegra do relatório "Educação Digital: os ciber-riscos das salas de aulas online" está disponível no Securilist .

Para ter dicas de como tornar o ensino online mais seguro e conveniente, acesse o blog da Kaspersky.

 



Kaspersky

http://www.kaspersky.com.br

 

Aprendizagem híbrida deve ser adotada em definitivo no retorno às aulas

Com o impacto da Covid-19 na educação, as escolas foram forçadas a se reinventar e aplicar métodos alternativos para a entrega de conteúdos no dia a dia, possibilitando a continuidade das aulas e a formação dos alunos. 

Mesmo após o retorno do ensino presencial, o formato remoto continuará sendo uma realidade para os professores e estudantes, que passarão a adotar a aprendizagem híbrida na rotina escolar. Sendo uma opção mista de estudo, essa metodologia une a aula presencial e a distância. Dessa forma, ela permite que o aluno aprenda de forma on-line ou em sala de aula, sempre interagindo com os colegas de classe e com o professor.  

Para que as aulas virtuais fujam um pouco do tradicional e despertem mais interesse e engajamento dos alunos, implementar o ensino maker pode ser uma ótima alternativa. Além de cumprir com o objetivo anterior, ele estimula o desenvolvimento dos jovens e crianças. 


Baseado no conceito “faça você mesmo”, que tem como princípio aprender colocando a mão na massa, o ensino maker propõe um aprendizado por projetos a partir da construção de protótipos. Desta forma, ganham ainda mais força quando são apresentadas de forma integrada com a grade curricular da escola.  


Colocar a mão na massa para construir e desenvolver as atividades com as próprias mãos também é uma forma de ensino por meio da aprendizagem híbrida, pois envolve o desenvolvimento prático por meio da tecnologia. Tais atividades ainda ajudam na solução criativa de problemas que os jovens podem vivenciar no dia a dia ou no futuro, além de desenvolver competências socioemocionais, previstas na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), como empatia, colaboração e autonomia.

Vale lembrar que antes da pandemia, a aprendizagem híbrida era um diferencial utilizado por poucas escolas, mas, para que as instituições de ensino possam retornar presencialmente de forma segura, será a alternativa mais plausível. Vendo que os jovens já estão inseridos no meio digital e que 65% dos alunos de escolas públicas e particulares brasileiras utilizam a internet para realizar trabalhos escolares a distância, o ensino tecnológico será um ótimo aliado quando implementado oficialmente. 

O debate agora é como esse modelo será indispensável no “novo normal”. Será realmente necessário que os alunos fiquem com o mesmo número de aulas e carga horária dentro de uma sala de aula? Em todo esse período, o professor oferece, de fato, a atenção que os estudantes precisam? Por que não integrar a educação ao meio digital? Com certeza, todos esses questionamentos são válidos e acredito que seja um momento propício para debatê-los. 

Obviamente, a ideia é que essas atividades sejam complementares ao que é trabalhado em sala de aula. Para que isso aconteça de forma permanente, é preciso que os professores engajem os estudantes e participem diretamente do desenvolvimento deles. 

Além disso, a eficácia da implementação da aprendizagem híbrida também passa pela mudança no currículo, na infraestrutura e na gestão das escolas, incluindo a reestruturação do plano pedagógico e adaptação dessa metodologia por parte de todo o corpo docente. Feito todo esse processo, toda a comunidade escolar se beneficiará com a implementação desse novo formato. 

 

 


Bruno Ferrari - diretor de Pesquisa e Desenvolvimento do Nave à Vela, edtech brasileira que visa promover um processo de aprendizagem baseado na prática e na experimentação.


Deixe de lado alguns medos, pratique e grave os seus vídeos para a internet: sua marca pode crescer muito!

Muita gente quer começar a gravar vídeos para a internet, e é recomendável que se grave sim. Chama a atenção, gera engajamento, é uma ótima maneira de transmitir o conteúdo e sempre haverá um público. Mas há quem tenha receio da câmera e não se sinta à vontade para aparecer, o que é bem compreensível também. Então, uma dica que sempre dou para os meus alunos em mentorias e cursos sobre redes sociais é: faça o vídeo mesmo assim!

Eu falo isso porque, como já é batido, "o feito é melhor do que o perfeito", e só com a prática é possível aprimorar a nossa forma de se expressar. Não vale a pena perder tempo apenas achando que não vai ficar bom. As pessoas que navegam na internet querem bons conteúdos, originais, e os vídeos têm o poder de instigar a curiosidade ao apertar o play, além de dar a chance de tudo ser tratado até com mais intimidade.

Estar bem no vídeo não é a questão mais relevante. É claro que existem técnicas e ferramentas para deixar tudo mais interessante, e com o tempo você vai achar a estética dos vídeos. Porém, foque primeiro em quem vai assistir ao produto sobre as suas ideias.

Se você não compartilhar o que está querendo dizer, quem você deixa de ajudar?

Esse já é um excelente ponto de partida para se desgarrar do que te trava e começar a produzir. O seu espectador vai ficar atento à sua autenticidade, à verdade na forma como você passa o seu conhecimento, é com isso que ele se conecta. Pode ser que existam mais especialistas falando algo parecido, mas ninguém tratará dos assuntos da mesma forma que você. Seja prático e direto ao ponto, vai te facilitar na hora de gravar, evitar que você se enrole, e a mensagem vai chegar mais clara a quem está vendo.

Não deixe passar as chances que a internet e as redes sociais proporcionam. O Youtube, por exemplo, é o segundo maior buscador da web. Muita gente aprende por lá. As mídias sociais são portas de entrada para o seu negócio, é por lá que a sua marca encontra e se relaciona com o público. Mostre conteúdos que humanizam, que interessam, passe boas informações. Os vídeos vão te ajudar a crescer.

O desafio que gosto de deixar, para ajudar a combater a insegurança, é:  grave de casa o mesmo vídeo por dez dias. Sim, o mesmo tema, no mesmo lugar, no mesmo ambiente. No final, vai ser fácil comparar as diferenças do primeiro para o último e perceber a evolução.

Por experiência própria, posso dizer que demorei a encontrar a minha forma de fazer o que faço na internet, mas todas as minhas vivências me deram bagagem para entender qual a minha maneira de falar para o público. É um processo natural de crescimento, e temos de estar dispostos a isso.

No mais, limpe a câmera, coloque o fone, ilumine por detrás do celular e comece a gravar o seu vídeo. Simples assim. Se você tem conteúdo relevante para transmitir, os vídeos vão te gerar maior engajamento. É um formato com ótimo alcance nas redes. Aproveite!

 



Paula Tebett - criadora de conteúdo, especialista em marketing digital e empreendedora apaixonada por comunicação. Graduada pela FACHA (jornalismo) e Fundação Getúlio Vargas (marketing). Tem experiência de mais de 10 anos em Marketing e hoje atua como consultora e palestrante, ministrando treinamentos em mídias sociais.

Site: paulatebett.com.br
Instagram: @paulatebett


Tendências na Alimentação Fora do Lar: novos hábitos influenciam bares, lanchonetes e restaurantes

Especialista comenta principais mudanças no setor

 

O mercado de alimentos e bebidas no Brasil movimenta cerca de R$ 650 bilhões por ano, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (Abia). Com a pandemia, a associação aponta que o setor de food service teve uma paralisação abrupta de 60% de toda a cadeia produtiva por causa do coronavírus, desde os restaurantes até os distribuidores e a indústria.

Para reverter esse quadro,  pequenos, médios e até grandes empresários conseguiram garantir suas vendas usando a criatividade. Com o futuro ainda incerto, a retomada da economia do setor pode depender das mudanças de comportamento dos consumidores. Segundo Leonardo Almeida, fundador da Menu - startup que conecta pequenos comerciantes a grandes industrias -, o mercado teve que se adaptar a uma nova realidade para receber o público presencialmente. “Muitos negócios já se reinventaram durante a quarentena, seja no atendimento ou no tipo da venda de produto. O mercado de Alimentação Fora do Lar (AFL) vai voltar a faturar, mas algumas mudanças são essenciais para os negócios continuarem funcionando depois desse período”, afirma.  

Confira algumas tendências para o setor com a reabertura dos comércios no segmento:

 

Vendas por meio de delivery 


As vendas por meio de entregas continuam sendo a melhor opção. Mesmo com a reabertura dos comércios após a pandemia, muitas pessoas ainda se sentem inseguras para frequentar locais públicos. Por isso, cardápios digitais e kits de refeições completas, por exemplo, são mais atrativas para aqueles que buscam a experiência na hora comer, mesmo em casa. 

 

Novas tecnologias aproximam restaurante do distribuidor


Com a quarentena, a exposição nas ruas diminuiu, por isso, algumas tecnologias têm auxiliado comerciantes na hora de abastecer seus estabelecimentos. É o caso da Menu, que, por meio de uma plataforma, conecta bares, pizzarias e restaurantes a grande distribuidores. Do computador ou de um celular, é possível comprar vários produtos e receber tudo em até 48 horas. A solução, que também ajuda na gestão de estoque, contribui liberando mais tempo para esse comerciante administrar o seu negócio. 

 

Protocolos de higiene protegem consumidor e empresário


As relações não são mais as mesmas, e os clientes estão cada vez mais atentos às regras de higienização e segurança alimentar dos restaurantes. Por isso, a limpeza do local deve ser cada vez mais constante, assim como os ambientes devem estar sempre arejados e o espaçamento entre as mesas precisa ser maior. Algumas adaptações como as que separam os clientes entre uma mesa e outra já estão sendo adotadas em outros países e podem ser tendência também no Brasil.

 



Menu

https://menu.com.br

 

Tecnologias de medição individualizada de água podem ajudar o Brasil a se tornar mais sustentável em 2040

Soluções tecnológicas de medição individualizada e dispositivos de redes inteligentes podem ajudar o país a melhorar o gerenciamento da distribuição e o consumo de água no médio e longo prazo.

Um novo estudo do Instituto Trata Brasil aponta que os impactos das mudanças climáticas e do desenvolvimento econômico e demográfico vão fazer com que a demanda por água potável cresça 43,5% por cento até 2040 em todo o Brasil.

Segundo o relatório do estudo, o consumo no território nacional deve atingir 14,299 bilhões de m³ em 2040, o que representa um aumento de 2,837 bilhões de m³ se comparado a 2017.

O estudo foi criado para preparar as gestões pública e privada para melhor projetar a utilização da água durante as próximas décadas, uma vez que se trata de um recurso cada vez mais escasso.

Dados de 2018 do SNIS (Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento) mostram uma situação preocupante no uso da água no Brasil: 40% da água potável é perdida por conta de vazamentos e falta de precisão na medição, gerando um custo de R$ 12 bilhões por ano para o setor.

 

Medição individualizada da água como solução para o futuro

Tecnologias de medição individualizada são hoje opções disponíveis para a economia e o consumo inteligente do recurso e podem ser implementadas tanto no segmento corporativo quanto no doméstico.

No caso do mercado corporativo, o maior interesse pela medição individualizada pode atender duas demandas: otimização de custos e pela necessidade de conhecer o perfil do consumo de água do negócio e, assim, gerenciar o uso e combater o desperdício ao mesmo tempo.

Com o sistema é possível monitorar todo o setor produtivo da indústria e saber, em detalhes, qual o consumo em cada etapa da operação. Os resultados permitem ao empresário melhorar os processos, reduzir o desperdício no uso de água, ter maior controle e, como resultado final, além de benefícios ambientais, diminuir os custos de fabricação do produto.

No mercado doméstico, com a instalação de um moderno medidor que permite a leitura individualizada do gasto com água nos apartamentos em um prédio ou condomínio, a conta passa a não ser mais conjunta e cada condômino paga exatamente o valor da água consumido. A tecnologia pode ser instalada também em residências e permite ainda identificar vazamentos que podem ocorrer à noite, o que evita o desperdício e custos extras.

 

Redes inteligentes para as concessionárias de água

Visando melhorar a eficiência da distribuição da água nas cidades, existem hoje soluções tecnológicas chamadas de smart water.

A tecnologia visa promover a sustentabilidade e aumentar a eficiência no sistema de distribuição de água de concessionárias e com isso evitar o desperdício nas adutoras.

Por medição remota, ela permite controlar e atuar em todo o fluxo de distribuição de acordo com a operação da concessionária, de forma integrada, sendo inclusive possível acompanhar eventuais vazamentos e desperdícios em tempo real.

“Já se percebem reduções de custos significativas com o uso dessa tecnologia mundo afora. Essa economia pode ser revertida em melhorias na rede ou mesmo na redução de valores de alguns serviços”, afirma Octávio Brasil, Gerente da CAS Tecnologia.

 

Prefeitura de São Paulo oferece oficinas on-line sobre mercado de trabalho e preparação de currículo

Participantes terão dicas de como se sair bem em processos seletivos e não errar na montagem do documento

 

A Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho da Prefeitura de São Paulo realizará três oficinas on-line nos dias 17, 24 e 30 de setembro sobre mercado de trabalho. As atividades fazem parte do programa Elabora, que orienta quem está em busca de recolocação profissional em temas como a formatação de um currículo adequado e como conquistar uma vaga de emprego. As inscrições são gratuitas e os participantes recebem certificado ao final das atividades.

As oficinas vão ser realizadas por orientadoras da Fundação Paulistana, entidade ligada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, que apresentarão de forma dinâmica os erros mais comuns dos candidatos durante um processo seletivo. O participante também aprenderá como apresentar suas potencialidades ao entrevistador, como se portar em uma dinâmica de grupo ou numa conversa por vídeo, entre outras dicas.

Outro ponto que sempre gera dúvidas é a confecção do currículo, que é o primeiro contato do candidato com as áreas de recursos humanos. Durante os encontros virtuais, será dada ênfase sobre quais informações devem ou não estar no documento, o que explorar para chamar a atenção do selecionador, além de ferramentas disponíveis para divulgar o currículo.

Para participar, o interessado deve efetuar um cadastro gratuito no perfil do Go Brunch e será notificado por e-mail no dia de cada oficina, devendo acessar o link para entrar na sala virtual. Ao concluir a participação na aula on-line, o aluno receberá um certificado de conclusão do programa Elabora, emitido digitalmente

 

Serviço


Elabora Digital – Habilidades de Comunicação, Inteligência Emocional e Currículo.
Data
: 17 de setembro
Horário: 19h
Endereço:
https://gobrunch.com/events/land/136568/


Habilidades de Comunicação, Inteligência Emocional e Currículo.
Data
: 24 de setembro de 2020.
Horário: 18h
Endereço:
https://gobrunch.com/events/land/136693/

 

Habilidades e Comunicação para o Sucesso Profissional.
Data
: 30 de setembro de 2020.
Horário: 15h
Endereço:
https://gobrunch.com/events/land/136682/

 

Todas as oficinas são gratuitas



4 mitos X verdades sobre prescrição de dívidas

Você sabe como funciona as prescrições de dívidas? O advogado e especialista em Direito do Consumidor e sócio-fundador da Holtz Associados, Plauto Holtz, esclarece as principais questões sobre o assunto

 

Muitas pessoas não sabem gerenciar suas finanças e acabam contraindo dívidas que fogem do orçamento. Durante a pandemia do novo coronavírus, o número de inadimplência dos consumidores aumentou, atingindo 26,3% no mês de julho, de acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

Há quem pense que nunca mais estará livre das dívidas, mas isso não é verdade. Se o fornecedor não entrar em um acordo ou cobrar o valor da dívida por meio da justiça, em cinco anos a dívida prescreve e o consumidor não é mais obrigado a pagá-lá. O advogado e especialista em Direito do Consumidor e sócio-fundador da Holtz Associados, Plauto Holtz, defende a importância de manter-se atento às cobranças das dívidas, principalmente se elas acontecerem após o tempo de prescrição.

“A principal dica é verificar se a dívida realmente existe. Além disso, também é importante se certificar se já passou 05 anos do vencimento. Não forneça dados pessoais, bancários e muito menos endereço via telefone. Nunca se sabe quem está do outro lado da linha, se realmente é a Instituição ou se são golpistas”, explica. 

Para não cair em falsas informações sobre o assunto, o especialista lista quatro mitos e verdades sobre prescrição de dívidas. Confira: 

 

1 - O fornecedor pode continuar cobrando após a prescrição da dívida: MITO.

“As dívidas têm um prazo de cinco anos a partir do vencimento para serem cobradas na justiça, após esse tempo e a dívida for prescrita, os fornecedores não podem cobrar o consumidor novamente. Mesmo após a prescrição, muitos consumidores continuam sendo cobrados de dívidas por mais de 10, 15 anos. Isso é algo que não pode acontecer”, defende Plauto.

 

2 - Mesmo com dívida, o consumidor continua tendo direitos que não podem ser violados: VERDADE.

“Mesmo quando estamos falando de dívidas, existem direitos do consumidor que não podem ser esquecidos. O fornecedor não pode cobrar o consumidor publicamente, pelas redes sociais, por exemplo. Além disso, ele também não pode ter seu horário de descanso e nem de trabalho violado com cobranças insistente”, explica.

 

3 - O consumidor não pode entrar com ação judicial se o fornecedor continuar cobrando a dívida após anos dela estar prescrita: MITO.

“A continuação das cobranças após anos acontece muitas vezes. Por exemplo, se você está sendo cobrado de uma dívida vencida há mais de 5 anos, o fornecedor fica ligando várias vezes em um único dia para cobrar, enviam cartas de cobranças com ameaças judiciais e penhoras de bens, o consumidor está no direito de entrar com uma ação para cessarem as cobranças. Além de estarem cobrando algo que não existe mais, ações como essas configuram perturbação rotineira”, complementa.

 

4 - O consumidor pode sofrer golpes por meio de dívidas que já foram prescritas: VERDADE.

“Às vezes é difícil acreditar que golpes podem acontecer por meio de dívidas que são ou foram reais, mas isso é uma realidade. Os estelionatários se valem de informações de bancos de dados para aplicarem golpes, cobrando o consumidor de dívidas prescritas, ou muitas vezes, que sequer existem e já foram pagas. Por conta disso, é necessário manter a atenção e nunca passar dados pessoais ou bancários”, conclui o especialista.

 



Plauto Holtz - advogado, ex presidente da comissão de direito do consumidor da OAB Sorocaba. Com 16 anos de experiência, também é especialista em direito previdenciário, ex professor Universitário pela faculdade UNIP e perito Grafotécnico. Também é sócio-fundador do Holtz Associados um escritório de advocacia focado em oferecer soluções jurídicas sólidas e multidisciplinares na área do direito, medicina e segurança do trabalho,  atende clientes dos mais variados setores da economia, seja no campo da indústrias como também pessoas físicas e  clientes do setor do comércio varejista, educação, tecnologia e instituições financeiras.


JUSTIÇA AUTORIZA TRANFERÊNCIA DA ELEFANTA BAMBI PARA O SANTUÁRIO DE ELEFANTES BRASIL

Aos 58 anos, Bambi poderá voltar a viver em ambiente natural. Ela será transferida do Zoológico de Ribeirão Preto para o Santuário de Elefantes Brasil, no Mato Grosso


Pela primeira vez, em mais de 50 anos, a elefanta Bambi poderá voltar a viver em ambiente natural.

No último dia 18, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) autorizou a transferência do animal do Bosque e Zoológico Dr. Fábio Barreto, em Ribeirão Preto, SP, para o Santuário de Elefantes do Brasil, na Chapada dos Guimarães, MT.

A decisão foi tomada com base em imagens e laudos técnicos sobre a rotina de Bambi, que divide o atual recinto com Maison - outra elefanta asiática com quem não tem afinidade. A relação hostil não é saudável para ambas, mas a prioridade pela mudança de Bambi se deu por sua idade avançada e atuais condições de saúde.

O condicionamento e a transferência de Bambi está prevista para acontecer em meados deste mês. Vista a vasta experiência da equipe do Santuário em resgates como este - o último foi realizado em maio deste ano, durante o traslado de Mara, elefanta de 50 anos, do ex-zoológico de Buenos Aires, Argentina, para o Mato Grosso -, cada processo é único e realizado com cautela, responsabilidade e diálogo entre todos os envolvidos.

“Agradecemos esta oportunidade de proporcionar a Bambi uma vida que lhe ofereça o espaço, a autonomia e a vivência social dinâmica e o mais próximo possível da natureza. Bambi se juntará a outros quatro elefantes, todos com histórias semelhantes. Pela primeira vez em todas as suas vidas, o santuário é uma chance de descoberta e, de muitas maneiras, uma redescoberta do que significa ser um elefante novamente. Mais do que apenas uma vida incrível, nossa equipe do santuário oferece uma experiência prática incomparável com os cuidados intensivos e diferenciados necessários para elefantes doentes e idoso", afirma Scott Blais, presidente do Santuário de Elefantes Brasil.

Em breve, Bambi terá à disposição um espaço arborizado de 30 hectares - o equivalente a 300 mil metros quadrados - com riacho, lago e poças de lama.


Após retomada parcial das atividades, comércio paulista tem alta de 2,8% em junho

No entanto, de acordo com a FecomercioSP, no fechamento do primeiro semestre houve recuo de 3,3%, proporção ainda atenuada pela injeção do auxílio emergencial na economia 
 

Com o início da reabertura do comércio em diferentes níveis em junho, seguindo os protocolos estabelecidos pelo Governo do Estado de São Paulo – de acordo com a disseminação de covid-19 nas regiões –, a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV) no Estado registrou alta de 2,8% em relação ao mesmo período do ano passado, após duas baixas sequentes nos meses de abril e maio. O faturamento do mês atingiu R$ 61,1 bilhões, R$ 1,677 milhão acima do valor apurado em junho de 2019. Nos últimos 12 meses, houve elevação de 1,8%. Contudo, no fechamento do primeiro semestre, o saldo ainda se mostrou negativo (-3,3%), o que representou um faturamento R$ 11,7 bilhões inferior ao obtido no mesmo período (de janeiro a junho) de 2019.
 



Das noves atividades pesquisadas do varejo, seis apresentaram alta no mês de junho, com destaque para: loja de eletrodomésticos e eletrônicos (39,6%) e supermercados (16,3%). Juntas, contribuíram com 8,2 pontos porcentuais (p.p.).
 
Em contrapartida, os segmentos de lojas de vestuário, tecidos e calçados (-33,6%), concessionárias de veículos (-20,4%) e outras atividades (-12,1%) sofreram queda novamente. Em conjunto, o impacto negativo gerado foi de 7,7 p.p.
 
De acordo com a FecomercioSP, o mês de junho refletiu o consumo de necessidades que ficaram represadas nos meses anteriores, quando apenas o comércio essencial, como supermercados e farmácias, estava com as lojas físicas abertas.
 
A expectativa da Entidade é de uma retomada econômica lenta e gradual, uma vez que as famílias tendem a continuar priorizando os gastos com bens essenciais e alguns outros que tragam conforto no período de pandemia, passando mais tempo dentro de casa. Isso porque muitas tiveram a renda diminuída e ainda estão receosas com os impactos da crise no orçamento. Além disso, a preocupação com a saúde, em razão da disseminação do coronavírus, limita a circulação nos centros de compras.
 
Outro ponto relevante é que a falta de previsão do retorno de festas e eventos afeta diretamente o setor de vestuário no Estado de São Paulo, que segue liderando saldos negativos – e não há previsão de melhora para este ano. A estimativa é de que o segmento encerre o ano de 2020 com baixa de 19,5% e prejuízo de mais de R$ 11 bilhões.
 
Auxílio emergencial atenuou perdas nacionais
Para a FecomercioSP, a liberação do auxílio emergencial pelo governo federal atenuou os prejuízos causados pela quarentena e impulsionou a compra de itens essenciais no período.
 
Os recursos do benefício assistencial devem ultrapassar os R$ 190 bilhões, alcançando mais de 63 milhões de pessoas. Segundo levantamento da Federação, R$ 151 bilhões já tiveram como destino o consumo varejista. Assim, as estimativas de perdas para o fechamento de 2020, projetadas no início da quarentena para o País, foram reduzidas de 14,6%, para 7,7%.

 


Impactos do auxílio no Estado de São Paulo e na capital paulista


No Estado de São Paulo, o recuo deve ser de 3,7% no ano. Caso não houvesse o direcionamento para o consumo de R$ 18,54 bilhões do auxílio emergencial, a estimativa era retroceder 6,1%, com perda de receita de R$ 46,3 bilhões para o comércio em 2020.

 


Já na cidade de São Paulo, a baixa deve ser de 6,9% no ano. Caso não houvesse o direcionamento para o consumo de R$ 6,8 bilhões do auxílio emergencial, a estimativa era o recuo de 9,9%, com perda de receita de R$ 22,8 bilhões para o comércio em 2020.
 




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