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quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Você sabe o que é o transtorno alimentar restritivo evitativo - TARE?

No processo alimentar, é comum, desde a infância, termos preferências na hora de comer, sejam elas baseadas no gosto e na aparência do alimento ou até mesmo em questões relacionadas à religião ou à filosofia de vida. As restrições, porém, devem virar um sinal de alerta quando passam de um simples processo de escolha para algo mais severo e capaz de trazer malefícios à saúde.

É que, segundo a psicóloga do Hospital Edmundo Vasconcelos, Marina Arnoni Balieiro, quando a rotina alimentar ganha um perfil extremamente limitado, ela pode ser classificada como transtorno alimentar restritivo evitativo (TARE), um distúrbio que implica consequências nutricionais, comportamentais e sociais.

“É preciso salientar que esse distúrbio alimentar não está ligado à deturpação de imagem ou à preocupação com o peso. No caso do TARE, a pessoa tem uma alimentação extremamente restritiva que a leva a só comer alimentos de cores específicas, por exemplo, e a sofrer pelas interferências do transtorno em suas relações sociais e pelas complicações provocadas pelas deficiências nutricionais”, conta.

As consequências à saúde podem prejudicar o desenvolvimento físico, cognitivo e psíquico. Para amenizar essas complicações, Marina destaca a importância de um tratamento específico, cujo intuito é introduzir novas opções de alimentos na rotina, e consequentemente, melhorar a saúde física e mental do paciente.

“O tratamento é feito por uma equipe multidisciplinar, que pode envolver psicólogos, nutricionistas, médicos e até mesmo fonoaudiólogos. Como o distúrbio envolve aspectos físicos e comportamentais, é preciso dessa rede para melhorar a qualidade de vida do paciente”, explica.

Apesar de não ser algo definitivo para o desenvolvimento do TARE, a psicóloga destaca a importância da boa relação com a comida desde a infância para evitar quadros de restrição. “É esperado que, durante a etapa de descoberta alimentar, a criança passe por diferentes fases em sua relação com a comida e, para isso, a forma como o alimento é apresentado é de extrema importância. É interessante que haja contato real com o que se come, sem distrações nas refeições, o que torna a experiência da alimentação mais prazerosa”, conclui.

 



Hospital Edmundo Vasconcelos

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Setembro Verde: apesar de queda no número de doações de medula óssea, Brasil segue como terceiro maior banco de doadores do mundo


Existem mais de 5 milhões de doadores e 850 pessoas aguardam por um transplante no Brasil


No “setembro verde” comemora-se o mês de incentivo à doação de órgãos e tecidos para transplantes e o IBCC Oncologia chama atenção para a doação de medula óssea, que segundo dados de junho de 2020 do Redome (Registro de Doadores de Medula Óssea no Brasil), existem 5.199.915 de doadores e atualmente 850 pessoas aguardam pelo Transplante de Medula Óssea do tipo não aparentado, aquele em que tanto o doador como o receptor não possuem grau de parentesco. Com a pandemia da Covid-19, o Redome apresentou queda de 30% no número de doações, entre fevereiro e julho, em comparação a 2019. Apesar da queda, o Brasil permanece na terceira posição mundial quando comparado ao número de doadores de medula óssea.

O médico e coordenador da Unidade de Transplante de Medula Óssea do IBCC Oncologia, Dr. Roberto Luiz da Silva, ressalta “precisamos nos conscientizar e nos adaptar ao fato, de extrema importância, que essa pandemia nos trouxe o chamado ‘novo normal´. Por isso, temos que prosseguir com os tratamentos. O Hospital garante um atendimento seguro e diferenciado para todos os pacientes que necessitam de transplante de medula óssea”, diz ao destacar que “a doação de medula óssea salva vidas e pode ser opção de tratamento para mais de 80 tipos de doenças”, explica o hematologista.

 A queda tem sido atribuída à diminuição de campanhas de mobilização, até para que se evite aglomerações, ou ao receio das pessoas de saírem de casa por medo de contrair o novo coronavírus. Entretanto, cabe  observar que hospitais e hemocentros brasileiros seguem as determinações de órgãos de saúde oficiais, como o Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Sociedade Brasileira de Transplante de Medula Óssea (SBTMO) e Sociedade Europeia para Transplante de Medula e Sangue (EBMT), com protocolos rigorosos para evitar contaminações e a proliferação da doença. “O distanciamento seguro entre as pessoas é fortemente observado. Além disso, proceder com a aferição de temperatura, incentivar o uso, que é obrigatório, de máscaras faciais especificas para cada situação, fornecer álcool em gel por todas as áreas e separar pacientes, de maneira distinta, em suspeitos, confirmados e negativados para a doença são ações adotadas com extremo rigor no Hospital”, complementa o Dr. Roberto. 

Hoje o IBCC Oncologia possui um dos maiores centros de transplante de medula óssea do Brasil. São 47 leitos e capacidade para realizar até 100 transplante de medula óssea por ano. Ainda no mês de setembro é comemorado no próximo dia 21, o ‘Dia mundial do doador de medula óssea’ criado em 2015, e amplamente apoiado por organizações de profissionais que atuam no campo do transplante de células-tronco do sangue pelo mundo, para ocorrer sempre no 3º sábado do mês, em mais de 50 países. O objetivo da data é além de agradecer aos doadores, conscientizar o público em geral sobre a importância do ato de doar a medula óssea.

Na capital paulista, o Hemocentro da Santa Casa de São Paulo, possui o Laboratório de Histocompatibilidade, para receber as doações de medula óssea. Os candidatos a doar devem ser pessoas entre 18 e 55 anos de idade e possuírem boa saúde, ou seja, não podem ter doenças infecciosas, neoplásicas e ou imunológicas.

Para saber mais sobre hemocentros que recebem doadores de medula óssea acesse o site http://redome.inca.gov.br/doador/hemocentros/


Diagnóstico errado: não era “Labirintite”

A tontura é um desconforto que afeta a vida de muitas pessoas, aproximadamente 30% da população mundial sofre desse mal e, por esse motivo, procuram médicos em busca de uma solução para esse problema. 


Em grande parte dos casos, o diagnóstico é de labirintite. Mas você sabia que a “labirintite” é uma doença rara e não é tão comum assim? 

“ O nome dessa patologia ficou popular, ela é muito falada e quase sempre conhecemos alguém que teve. Labirintite é uma infecção do labirinto, que praticamente não é vista corriqueiramente, o que acontece é que todas as doenças que dão tontura, acabam ganhando o titulo, mas o diagnostico pode não ser o correto”, ressalta Dr. Saulo Nader, neurologista da USP e do Albert Einstein – conhecido carinhosamente pelos pacientes como Doutor Tontura. 

Segundo o especialista, a tontura é um sintoma que pode significar situações diferentes e pode carregar outras doenças, por exemplo: anemia, distúrbio de sal do sangue, problemas de hormonais, desidratação, febre, hipertensão ou pressão baixa, problemas cardíacos. Todas essas doenças apresentam a tontura como um dos principais sintomas, por isso é tão importante procurar um profissional que saiba diferencia-las de maneira eficaz para assim realizar o tratamento adequado.

Dr. Saulo explica que a tontura é uma um estado que pode ser chamado de vertigem.  A sensação de que as coisas giram e balançam, podendo acarretar uma doença no sistema vestibular, ou seja, parte do cérebro que, junto com o labirinto, controla o equilíbrio corporal.

“Portanto, se você foi diagnosticado de maneira rápida com labirintite, está tratando e tomando a medicação correta para esse caso e os sintomas não melhoram, vale a pena procurar um neurologista para se certificar de qual tipo de tontura é e fazer o tratamento adequado para ela”, finaliza Doutor Tontura deixando mais alguns alertas e dicas para cuidar do cérebro:

1-    Pratique exercícios físicos regularmente;


2-    Tenha uma boa alimentação saudável e balanceada;


3-    Leia muito. Busque novos cursos, se recicle, aprenda sempre algo novo;


4-    Jamais use drogas de abuso e evite excesso de álcool;


5-    Mantenha uma vida social ativa, cultive amigos, familiares. Relacione-se;


6-    Seja feliz e mantenha o otimismo sempre!

 

Consultas frequentes ao pediatra previnem doenças na infância

Muito mais do que tratar doenças, a função do pediatra é acompanhar o desenvolvimento da criança. Por isso, as consultas pediátricas frequentes, desde os primeiros dias de vida, são de extrema importância, pois, por meio do olhar do profissional, observa-se o crescimento da criança, seu desenvolvimento físico e motor, a linguagem, a afetividade e a sua aprendizagem cognitiva. Assim, é possível detectar problemas precocemente e intervir positivamente diante das alterações que surgirem. Além disso, a família pode esclarecer dúvidas nas consultas, obtendo orientações sobre a rotina da criança e as melhores formas de cuidar dela, conhecendo quais vacinas e exames são necessários, etc.

“O pediatra vai ser um médico preventivista, dando informações essenciais para manter a saúde global e o desenvolvimento adequado da criança”, frisa a Rubia Fátima Fuzza Abuabara, médica pediatra e intensivista neonatal que integra o corpo clínico do Hospital Dona Helena, de Joinville (SC). Segundo a profissional, por falta de conhecimento ou tempo, os pais deixam de fazer a consulta preventiva na infância e acabam procurando atendimento médico apenas quando a criança tem algum sintoma de doença. O que não é adequado. “Várias pesquisas mostram que, se não existe o acompanhamento frequente do pediatra, o risco da criança ser hospitalizada aumenta duas vezes. As chances ainda podem duplicar se a criança tiver doenças crônicas”, alerta.

Pensando nisso, o Dona Helena desenvolveu o programa “Nascer e Crescer no Dona Helena”, em que a equipe da maternidade da instituição presta auxílio aos pais, visando o acompanhamento contínuo de um pediatra, após o nascimento do bebê. Assim, a criança poderá ter seu histórico de saúde em um só lugar, garantindo um atendimento integral, do nascimento à maturidade. “O programa objetiva integrar todas as informações importantes, desde o nascimento do bebê e durante todo o seu crescimento e desenvolvimento. Além de proporcionar maior praticidade de agendamento, principalmente da primeira consulta do recém-nascido”, explica Elen Furlan, coordenadora de enfermagem da maternidade.

A primeira consulta, normalmente, deverá ser realizada de sete a dez dias após a alta hospitalar. Por causa da pandemia da Covid-19, recomenda-se que todos os recém-nascidos sejam avaliados precocemente, de três a cinco dias, e de modo presencial, preferencialmente. Rubia frisa a importância de se escolher criteriosamente o profissional que irá acompanhar o bebê. “É necessário haver uma empatia na relação do médico com a família”, sublinha. Nas consultas, o bebê passa por um exame físico completo, incluindo checagem do peso, estatura, perímetro cefálico, desenvolvimento neurológico e grau de imunização. O primeiro encontro com o pediatra costuma ser o mais longo. O profissional irá fazer vários questionamentos, abordando desde o período gestacional até o detalhamento do histórico familiar, observando, assim, se existem doenças prévias e alergias. “Também verificamos como está a produção de leite e se o bebê está com a mamada adequada ao seio, lembrando sobre a importância extrema do aleitamento materno exclusivo nos primeiros meses de vida”, ressalta a especialista.

No primeiro mês de vida, a criança precisa passar por mais duas consultas, aos 15 e 30 dias. Até os seis meses, a ida ao pediatra deve ser mensal. Após esse período, até os dois anos de idade, a frequência deve ser trimestral, isto é, a cada três meses. Dos dois aos quatro anos, semestral. A partir dos cinco anos, a criança deve realizar consultas anuais. No programa do Dona Helena, os pais já saem do hospital com a próxima consulta agendada, além de ganharem um cartão com os dados do compromisso, contendo um lembrete para trazerem a caderneta de vacina. 


Fototerapia é opção segura para dar adeus às micoses nos pés de uma vez por todas

 Divulgação

Terapia fotodinâmica usa o laser como aliado e age na estrutura celular do fungo, destruindo os micro-organismos


O nome não é muito comum, mas seu efeito nos pés é bem conhecido. A Onicomicose, mais conhecida como micose, é uma infecção causada por fungos que se alimentam da queratina das unhas e que se desenvolvem em ambientes úmidos quando usamos meias e calçados fechados, por exemplo, ou por causa do compartilhamento de objetos contaminados, como alicates e cortadores de unha. O resultado quando ocorre a proliferação dos micro-organismos é que as unhas se tornam mais vulneráveis e criam um espaço oco entre a unha e a carne, levando o acúmulo de maceração (restos de queratina,  bactérias e  fungos), deixando-a amarelada ou esbranquiçada.

“É preciso alguns cuidados especiais com os pés, principalmente no inverno, quando o uso de sapatos fechados é mais frequente. Dependendo do tipo de micose, como a causada por fungos, pode ser tratada através de um laser terapêutico que, combinado a um agente fotossensibilizador, age na estrutura celular do fungo, causando a morte celular”, explica a podóloga Malú Nascimento Pinheiro, coordenadora técnica da Doctor Feet, maior rede de podologia do Brasil.

Segundo a profissional, a terapia fotodinâmica é um serviço extremamente seguro e eficaz quando feito corretamente, gerando excelentes resultados nas unhas. “É necessário passar por uma avaliação em uma clínica de podologia de confiança antes de iniciar o tratamento, pois a duração varia em média seis meses, podendo chegar a um ano, já que depende do crescimento das unhas, que é um processo mais lento, ou da extensão da área tratada. É fundamental que a pessoa não abandone o procedimento no meio, pois o problema pode recorrer ou regredir”, finaliza Malú.

 



Doctor Feet

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Estudo confirma segurança de se manter os tratamentos para hipertensão e insuficiência cardíaca em pacientes com COVID-19

Único estudo brasileiro selecionado e apresentado na sessão "Late-Breaking Clinical Trials" no maior congresso de cardiologia do mundo, ESC Congress 2020 - The Digital Experience, em 1 de setembro, mostra segurança na continuidade de medicações para pacientes hospitalizados com casos leves e moderados de COVID-19, que dependem dos tratamentos para o controle de hipertensão ou insuficiência cardíaca

 

O estudo, nomeado BRACE-CORONA, liderado pelo doutor Renato Lopes, cardiologista, pesquisador, professor da (UNIFESP) e da Duke University (EUA), também diretor do BCRI (Brazilian Clinical Research Institute) e coordenador da pesquisa clínica em cardiologia do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR), examinou se a suspensão dos inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA) e dos bloqueadores do receptor da angiotensina (ARBs) teria um benefício clínico no tratamento de pacientes hospitalizados com casos leves ou moderados de COVID-19. Os resultados do estudo serão publicados em importante periódico científico nas próximas semanas. Será o único estudo brasileiro selecionado e apresentado na sessão ‘The Late-Breaking Clinical Trials”, no ESC Congress 2020 – The Digital Experience, em 1 de setembro.  A pesquisa teve o patrocínio do Instituto D'Or de Pesquisa (IDOR) e do Instituto Brasileiro de Pesquisa Clínica (BCRI).

O resultado primário foi o número de dias que um paciente passou vivo e fora do hospital durante o período de acompanhamento de 30 dias. Os novos dados desse estudo confirmam que alguns tratamentos, já indicados, para hipertensão e insuficiência cardíaca são seguros para pacientes com COVID-19 e, portanto, não devem ser suspensos por causa da COVID-19. 

Há estudos que sugerem que pacientes que usam IECA e ARBs como tratamento para hipertensão ou insuficiência cardíaca podem apresentar aumento na expressão da enzima conversora de angiotensina ligada à membrana (ACE2). Como o ACE2 é o receptor funcional do SARS-CoV-2, o vírus que causa o COVID-19, havia preocupação na comunidade médica sobre a segurança do uso contínuo de IECA e ARBs em pacientes com COVID-19. Havia dúvidas ainda mais complicadas por evidências observacionais conflitantes em torno do uso dessas terapias neste cenário clínico.

A equipe do estudo BRACE CORONA randomizou 659 pacientes em 29 hospitais do Brasil que foram hospitalizados com casos confirmados de COVID-19 leve ou moderado. O estudo teve dois braços: um grupo serviu como controle e uso contínuo de IECA e ARBs, enquanto o outro grupo teve seu tratamento IECA e ARB suspenso por 30 dias. Os resultados do estudo não mostraram diferença significativa entre os dois grupos; com uma taxa de mortalidade de 2,8% para o grupo de tratamento continuado e uma taxa de mortalidade de 2,7% para o grupo de suspensão do tratamento.

Além disso, o grupo de tratamento continuado obteve um estado clínico ligeiramente melhor em 30 dias do que o outro grupo, com 95% dos pacientes vivos e fora do hospital no mesmo período, em comparação com 91,8% no grupo de suspensão do tratamento.

“Essas terapias são importantes para pacientes com hipertensão e insuficiência cardíaca com benefícios bem conhecidos, e este ensaio clinico fornece evidências científicas robustas e de alta qualidade para orientar seu uso durante o tratamento de pacientes hospitalizados com casos leves e moderados de COVID-19”, afirma Renato Lopes. “Nosso estudo, que é o primeiro randomizado nessa área, não encontrou benefício clínico em suspender rotineiramente esses medicamentos e, confirma de maneira mais definitiva, a recomendação de que eles devem ser continuados para aqueles que dependem deles para o controle da hipertensão ou insuficiência cardíaca”, complementa.


Sobre o BCRI: 

Estudos Clínicos

Como uma ARO (Academic Research Organization) atua em todas as etapas de um estudo clínico: desenvolvimento do protocolo, análise estatística, liderança acadêmica, publicações, etc.

Operações Clínicas

Gerenciamento dos estudos, planejamento, monitoria, gerenciamento de dados, processo regulatório, desenvolvimento dos centros e CEC (Classificação de Eventos Clínicos).

Educação

Cursos em Pesquisa Clínica mesclando a teoria e a prática, qualificando profissionais e contribuindo para o desenvolvimento da Pesquisa Clínica no Brasil.

Parcerias

A parceria do BCRI com o Duke Clinical Research Institute (DCRI), a maior organização de pesquisa clínica acadêmica do mundo, é fato inédito e contribui de maneira impar para o desenvolvimento da pesquisa clínica no Brasil.


Sobre o ESC Congress 2020 – The Digital Experience

O Congresso ESC 2020, devido a pandemia, não será mais presencial em Amsterdã, como planejado. Será online e gratuito entre os dias 29 de agosto e 1 de setembro. Irá divulgar o que há de melhor na ciência cardiovascular inovadora em uma experiência digital totalmente nova e com apresentações dos principais líderes de opinião de todo o mundo. Espera-se que este seja o maior encontro online de profissionais cardiovasculares que o mundo já viu. O Congresso ESC, mais uma vez, será uma celebração da descoberta; uma celebração da ciência. O pré-registro individual é obrigatório.


Alimentação balanceada auxilia na saúde bucal

Vitaminas A, C e D são as mais importantes para a boca

 

A nutrição alimentar e a saúde bucal caminham lado a lado, o que comprova o velho ditado de que "a saúde começa pela boca". Uma boa alimentação é responsável por nos dar energia suficiente para o dia, evitar doenças, melhorar o humor, retardar o envelhecimento e também melhorar a saúde bucal.

 A deficiência de vitaminas  A, C e D  pode afetar a saúde bucal, resultando em casos de hipoplasia e/ou opacidade. Na primeira condição ocorre uma  alteração do esmalte dentário que reduz sua espessura e na outra, o esmalte se  apresenta com uma translucidez de grau variável que influi diretamente na coloração dos dentes, embora não ocasione perda de esmalte. Outra consequência da insuficiência de vitamina D pode ser a calcificação inadequada dos dentes,  que pode resultar em um esmalte com menor qualidade, mais suscetível à doença cárie.

Os sais minerais também possuem um papel importante na saúde bucal, pois são eles os responsáveis pela formação de tecidos moles e dentários, bem como da mucosa oral.


Alimentos

Apesar de muitos apontarem o açúcar como vilão da saúde bucal, ele não é o único alimento que pode provocar lesões aos dentes. Os carboidratos, os adoçantes, bebidas fermentadas e os famosos "junk foods" - alimentos carregados de produtos químicos - também são responsáveis pelo desgaste e por problemas bucais. "Não somente o tipo de alimento, mas a frequência com a qual ele é consumido, assim como a ausência da higiene bucal devem ser levadas em consideração", alerta a presidente da Câmara Técnica de Odontopediatria do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP), Sylvia Lavínia.

A cirurgiã-dentista reforça também que, assim como a alimentação é responsável pela saúde bucal, o contrário também é verdadeiro. E não é só a ausência de dentes que reduz a capacidade mastigatória. "Lesões de cárie, má oclusão e até as alterações  causadas pela falta de nutrientes - como hipoplasias e lesões nos tecidos moles - podem comprometer a nutrição e digestão dos alimentos", comenta Sylvia. Por isso, considerando que o processo digestivo começa na boca, através da mastigação, e que a saliva tem um papel importante desde o início, é fundamental que façamos visitas regulares aos cirurgiões-dentistas e nutricionistas para manter a saúde sempre em dia.




Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP)

www.crosp.org.br


Saúde atualiza lista de doenças relacionadas ao trabalho

Novo documento foi elaborado com base em listas internacionais, consulta dirigida, oficina com especialistas e consulta pública com a população

 

O Ministério da Saúde atualizou a Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho (LDRT) após ouvir diversas frentes como especialistas, profissionais da Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (Renast), representantes do setor produtivo e trabalhadores e a população em geral. A pasta publicou portaria com a atualização nesta terça-feira (01/09) no Diário Oficial da União.

O novo documento, de uso clínico epidemiológico pelos profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) e toda Rede de Atenção à Saúde (RAS), permitirá qualificar a atenção integral à saúde do trabalhador, facilitar o estudo da relação entre o adoecimento e o trabalho e orientar as ações de vigilância e promoção da saúde em nível individual e coletivo.

As principais atualizações ocorreram nos transtornos mentais e comportamentais, doenças infecciosas e parasitárias e neoplasias (câncer), o que reflete as mudanças no mundo do trabalho. A revisão periódica, atualização e ampliação da Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho, além de prevista como atribuição do SUS, possibilita o acompanhamento das transformações nos processos produtivos em curso no país, que podem resultar em consequências negativas para a saúde dos trabalhadores.

Para o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Medeiros, a atualização da lista é fundamental para o acompanhamento da saúde do trabalhador brasileiro. “Ressalta-se que a Covid-19 está presente na nova lista, o que demonstra a atenção das instâncias do SUS com as questões atuais e que dizem respeito às emergências em saúde pública”, afirmou. Mas complementa que o fato de ter sido incorporada à LDRT não faz da Covid-19 uma doença de caráter ocupacional. “Ela pode estar relacionada ao trabalho, quando ocorre falhas na aplicação das medidas de prevenção e controle coletivas e individuais em conformidade com as normas sanitárias, bem como normas de segurança e saúde no trabalho”, completou.

Promovido pela coordenação-geral de Saúde do Trabalhador do Departamento de Saúde Ambiental, do Trabalhador e Vigilância das Emergências em Saúde Pública, o processo de atualização foi amplamente participativo e baseado em análise de listas internacionais, consulta dirigida, oficina com especialistas e consulta pública.

De acordo com a portaria, a lista será revisada em até cinco anos, considerando o contexto epidemiológico nacional e internacional. A primeira lista de doenças relacionadas ao trabalho foi publicada em 1999. O texto publicado nesta terça altera a Portaria de Consolidação nº 5, de 3 de outubro de 2017, que trata das normas sobre as ações e os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS).

Confira a portaria na íntegra com a Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho.

SAÚDE DO TRABALHADOR

A Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador foi criada em 2002, contempla os Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) e demais pontos de Atenção da RAS. Funciona de forma articulada entre o Ministério da Saúde, as Secretarias de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios, com envolvimento de outros órgãos. A RENAST integra a rede de serviços do SUS, voltados à promoção, à assistência e à vigilância, para o desenvolvimento das ações de Saúde do Trabalhador. Acolhe todos os trabalhadores independentemente do vínculo empregatício e do tipo de inserção no mercado de trabalho.

 


Ministério da Saúde


Você sabe como ocorre a fluorose dentária?

Excesso de flúor é a principal causa da doença que acomete principalmente as crianças


Definida como um distúrbio que ocorre nos dentes durante seu processo de formação devido ao alto consumo de flúor, a fluorose dentária é muito comum em crianças, devido por exemplo, a quantidade excessiva de gel dental utilizada no momento da escovação.

"Dependendo da concentração de flúor, predisposição genética, estágio de desenvolvimento e duração da exposição excessiva ao flúor, a fluorose pode aparecer sob diferentes aspectos, variando desde pigmentações brancas, no qual em sua forma branda assemelha-se a riscos de giz ou quando na ponta do dente como "cobertura de neve", à pigmentações amarronzadas no dente, podendo ter até mesmo resultar em perda de estrutura dental. O Dentista será o profissional apto a diagnosticar a fluorose dentária, por meio de um criterioso exame clínico e relato da história do paciente" informa Dra. Brunna Bastos, cirurgiã-dentista da GUM , marca americana de cuidado bucal .

A adição do íon flúor na água de abastecimento público, assim como o uso de gel dental com flúor é recomendado por Dentistas a partir do nascimento do primeiro dente da criança, por volta dos 6/7 meses, devido ao seu efeito anticárie, o que devemos nos atentar é com o uso abusivo de cremes dentais. "A higienização bucal das crianças deve sempre contar com a supervisão de um adulto, pois a maioria delas não sabe a quantidade adequada a ser colocada na escova dental e acaba, devido ao sabor agradável, colocando uma quantidade excessiva, somado ainda ao fato de que não sabem cuspir corretamente, fazendo com que o excesso de creme dental seja ingerido.", diz Brunna.

Como forma de prevenção, algumas mudanças de hábito são suficientes para evitar que o distúrbio ocorra, principalmente se forem adotados precocemente, por exemplo, adquirir itens específicos para cada faixa etária, como o gel dental infantil, que possui a quantidade ideal de flúor, de 1.000 ppm à 1.450 ppm de íon flúor (F-). Essa informação é encontrada junto aos ingredientes do gel dental, somado ao uso da quantidade ideal de gel aplicada a cada escovação: para crianças menores de 2 anos seria equivalente a meio grão de arroz; para crianças de 2 a 4 anos de idade, equivalente a um grão de arroz; e para crianças acima dos 4 anos, equivalente a um grão de ervilha.

Representação da quantidade ideal de gel dental conforme idade da criança: Até 2 anos, equivalente a meio grão de arroz. De 2-4 anos, equivalente a um grão de arroz. Acima de 4 anos, equivalente a um grão de ervilha.

Embora a fluorose dentária não seja um problema percebido pelos indivíduos, principalmente a de grau leve, alguns apresentam uma insatisfação com a aparência, neste caso devem procurar o Dentista para prosseguirem comtratamentos que possam auxiliar na diminuição das manchas, melhorando significativamente a estética dental destes pacientes. "O procedimento de microabrasão é bem indicado, por ser menos invasivo, proporciona um leve desgaste no esmalte dos dentes até que se encontre novamente a coloração natural, outra técnica também muito utilizada é o clareamento dental. O Dentista avaliará juntamente com o paciente o melhor tratamento de acordo com cada caso.", finaliza Brunna Bastos.

 


GUM

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Lançamento do Pix acelerará a extinção do dinheiro físico?

Uma nova forma de transferir valores chegará ao Brasil em novembro. O lançamento do Pix, sistema instantâneo que realiza pagamentos em menos de 10 segundos, a qualquer momento – inclusive depois das 17h e aos fins de semana –, despertou um novo olhar sobre as fintechs e mostrou o quanto os bancos se tornaram antiquados para boa parte da população.

É preciso entender o que nos levou à situação atual. Não é de hoje que instituições financeiras e bancos digitais caíram no gosto dos brasileiros, especialmente dos mais jovens, pela ausência de anuidade de cartões, facilidade de pagamentos online e soluções personalizadas. Ao perceber a necessidade de criar uma experiência do cliente, como ser atendido rapidamente e sentir uma verdadeira conexão com a marca, essas instituições levaram vantagem no mercado.

Com o Pix, o Banco Central deu um passo em direção ao futuro e às tendências que já se provavam impossíveis de recuar. Quero dizer, uma vez que os consumidores perceberam o quanto um banco poderia fazer por eles, em termos de praticidade, agilidade e bom atendimento, a régua subiu e quem não se enquadrava nesse novo padrão se tornava automaticamente ultrapassado.

Muitos se questionam se avanços tecnológicos como o Pix reduzirão alguns serviços dos bancos tradicionais. É fato que há um novo elemento para competir com DOC, TED, boletos, cartões de crédito e débito – basicamente, todas as formas de pagamento pelas quais um banco obtém lucro. Segundo o Banco Central, o custo do Pix deverá recair sobre quem recebe o dinheiro e não sobre quem transfere, e repassar o valor aos usuários também já foi vetado pelo BC.

Isso sem falar no aumento de gastos com segurança, uma vez que o Pix funcionará 24 horas por dia, sete dias por semana. A Associação Brasileira de Internet já manifestou sua preocupação com a proteção contra fraudes e invasões no sistema e apontou que esse investimento certamente elevará o custo com pessoal e tecnologia.

O prazo de implementação do sistema também é alvo de críticas por algumas empresas. Elas alegam que serão necessárias adaptações significativas, especialmente em relação à segurança do usuário, tornando inviável o lançamento do Pix em 16 de novembro. Assim, elas propõem a prorrogação do calendário para agosto de 2021.

Entre apoiadores e críticos, acredito que a medida vem para reduzir a burocracia e trazer mais agilidade ao sistema financeiro brasileiro. A questão é entender o cenário de mudança e buscar atender às expectativas dos clientes. É como se muitos bancos estivessem tentando parar uma onda: uma vez formada, é fato que ela irá arrebentar – você pode surfar ou ser arrastado por ela.

Hoje, estima-se que existam no Brasil 60 milhões de pessoas sem acesso a nenhum serviço bancário, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). São adultos que movimentam capital na economia, mas não têm conta-corrente, poupança ou qualquer tipo de cartão. Além disso, é preciso levar em consideração que nem toda a população quer um banco digital ou formas de pagamento digitais. Uma parcela significativa ainda sai de casa para pagar contas, fazer transferências e prefere o dinheiro físico a deixar tudo na conta. Isso é algo que os bancos não podem deixar para trás – afinal, essas pessoas também precisam de soluções personalizadas e um ótimo atendimento. Entender as demandas dos diferentes perfis de clientes e se adaptar aos novos tempos é o desafio que se apresenta para os bancos tradicionais.

 



Dane Avanzi - empresário, advogado e Diretor do Grupo Avanzi.

https://grupoavanzi.com/


49% das empresas ainda não decidiram o futuro dos trabalhadores remotos

Segundo uma pesquisa recente com 850 brasileiros, a possibilidade de continuar trabalhando remotamente ainda é incerta para muitos funcionários


Muitos países já estão retomando suas atividades e algumas regiões brasileiras também estão adotando esse ritmo e liberando a abertura de escritórios e estabelecimentos comerciais, mesmo que as taxas de contágio da Covid-19 ainda estejam crescendo. Com isso, gestores analisam as mudanças e decidem sobre o futuro do trabalho.

Em pesquisa da Toluna encomendada pela Zoho com 850 brasileiros - dentre eles 450 empresários e tomadores de decisão - sobre business continuity, trabalho remoto e o futuro do home office, 49% das empresas entrevistadas ainda estão incertas em relação ao futuro dos colaboradores após esse período de isolamento social e trabalho remoto

Segundo Rodrigo Vaca, Diretor-Geral da Zoho Brasil, é possível notar que as decisões sobre trabalho remoto serão tomadas após a normalização das atividades empresariais e controle da pandemia mundial. “Segundo nossa pesquisa, uma das grandes dificuldades dos empresários e tomadores de decisão foi acompanhar o que seus colaboradores estavão fazendo. Portanto, essa retomada acontecerá, grande parte, para suprir as necessidades da empresa de manter a excelência no trabalho dos colaboradores e a segurança ao lidar com documentos internos sem comprometer a segurança”, disse ele. 

Embora a decisão de continuar com o trabalho home-office ainda não tenha sido tomada por grande parte dos gestores, alguns hábitos serão mantidos e serão essenciais para garantir o desempenho e continuidade dos negócios. 

Cerca de 67% dos entrevistados estão em regime de trabalho remoto: 55% migraram para essa rotina por conta da COVID-19 e 12% já trabalhavam remotamente. Os 33% restantes afirmaram não estarem trabalhando de casa. Para Rodrigo Vaca os dados demonstram que a maioria das empresas acabou se adaptando ao trabalho remoto, mesmo no curto prazo. 

Com o avanço da doença e a necessidade de migrar para o trabalho remoto, a fim de que as empresas pudessem continuar desempenhando suas funções, a Zoho ofereceu gratuitamente o Zoho Remotely, uma plataforma composta por 11 softwares de produtividade, como Zoho Meeting (para reuniões virtuais), Cliq (comunicação interna), ShowTime (apresentações), Projects (gerenciamento de equipes e projetos), WorkDrive (armazenamento e compartilhamento de documentos), Writer (editor de textos) e Sheet (planilhas).

“As empresas com maiores possibilidades precisam auxiliar os pequenos e médios empresários a manterem seus negócios. Acreditamos que as PMEs sejam o coração das comunidades e por isso, disponibilizamos gratuitamente nossos softwares para qualquer um que precise de ferramentas de ponta e que preza pela segurança de dados e informações”, concluiu o executivo.


Sete orientações para se tornar um líder

Em mercados competitivos, são muitos os pontos que devem estar ajustados para a obtenção do sucesso. Para que esses aspectos fiquem alinhados ao objetivo do negócio, a presença que se mostra fundamental é a do líder. Mas quem realmente é essa figura? E como desenvolver qualidades que levem à liderança? 

Certa vez participei de um treinamento que falava que o líder é aquele que os demais elementos de um sistema optam por seguir, podendo ser no ambiente familiar ou profissional. E, em função disto, grande parte do sucesso do grupo depende da atuação desse líder e de como ele está capacitado para levar o grupo para a direção do sucesso. 

Com base nessa mensagem cabe uma reflexão, hoje muitos se apressam em querer exercer imediatamente a função de liderança e, nesse momento, já ocorre um primeiro erro: um líder não é imposto, ele conquista seu espaço junto aos liderados. É por isso que, no mercado, existem muitos chefes e poucos líderes. 

Outro erro muito comum é acreditar que manter o caminho que todos acham ideal é o certo, a famosa política da boa vizinhança. Na realidade, estar à frente de um grupo, muitas vezes, é ser contestado em suas decisões, mas saber que o rumo a ser tomado é de extrema importância para chegar aos objetivos finais. 

Veja as dicas que preparamos para você se tornar um bom líder: 

• O primeiro ponto do líder é a paixão, pois, ao ver que ele realmente realiza suas ações com prazer, os liderados acreditarão no projeto. Se isso não ocorre, não haverá inspiração e entusiasmo; 

• Não pense apenas na popularidade, pois muitos profissionais podem confundir os papéis de amizade e liderança. Na verdade, o líder deve ser um guia que todos querem caminhar junto. É especialmente nas dificuldades que um líder se destaca, mostrando os caminhos certos a serem seguidos; 

• Sinceridade e ética são essenciais. É fundamental ser um profissional em que as pessoas confiem. Também é relevante demonstrar maturidade, com base em experiências passadas e teóricas, pois a busca pela melhoria e reciclagem deve ser contínua; 

• O líder não é perfeito, mas busca sempre se aprimorar. Ninguém sabe tudo e todos possuem muito a aprender. O líder sabe que deve ouvir os liderados e ter uma troca saudável de ideias; 

• Estar à frente é, muitas vezes, não ter medo de arriscar. Um líder que não busca o diferente está fadado a ser ultrapassado. É fundamental que se tenha audácia e posicionamento de opinião. Também é preciso assumir responsabilidade e culpas; 

• Autoconhecimento e autocontrole são fundamentais, pois se deve saber os próprios limites e a hora de se retirar para que não prejudique o projeto. Um grande problema das lideranças pode ser o ego, que leva a uma perda de controle. É preciso estar pronto para mudar de rota sem perder o foco, conduzindo sua equipe nas mudanças do mercado;

• Uma boa comunicação é fundamental. Um dos grandes erros dos "chefes" é não deixar claro para a equipe os caminhos tomados. É preciso saber se posicionar, fazer reuniões e convencer. 

Capacitação e troca de experiências são o caminho para a excelência 

Não existe caminho melhor para se tornar um grande líder do que a capacitação. Cursos, treinamentos, workshops e a troca de experiências com outros profissionais do ramo são essenciais para a construção de um novo profissional, capaz de coordenar uma equipe e caminhar para a evolução. 




Paulo Roberto O. da Costa - diretor geral da Farmarcas, associação criada para administrar agrupamentos farmacêuticos e redes associativistas com 500 farmácias associadas 


MACHISMO EMPRESARIAL, UM DOS PIORES NEGÓCIOS!

 Explicitas ou veladas, muitas situações reforçam uma desigualdade de gênero dentro das empresas. Especialista ajuda a identificar sinais de atitudes que as companhias devem represar e combater.

 

 De forma direta ou indireta, sutil ou inconsciente, o machismo acontece através de piadas, comentários, apelidos ou descréditos. De acordo com a especialista em marketing digital e comportamento de consumo, com vivência de mais de 15 anos como diretora executiva em grandes empresas, Fátima Bana, se vivêssemos em um mundo ideal, esse mal não afligiria nenhuma de nós.

 

“Sempre atuei com poder de decisão nas áreas de marketing e tecnologia, por isso, a desconfiança, o pré-julgamento, o risinho no canto da boca dos colegas masculinos sempre esteve presente e esse, não é um tema recente, mas, sim, recorrente e em contraste com todas as evoluções corporativas desde então” – pontua.

 

A especialista explica que para algumas pessoas ainda é difícil encarar com profissionalismo uma mulher em um cargo no qual geralmente estão os homens, como a diretoria. “Homens na liderança, na maior das vezes, são vistos como duros e exigentes, já as mulheres duras e exigentes são taxadas como loucas e de gênio difícil. Isso tudo pelo simples fato de serem mulheres, sem capacidade para ocupar grandes cargos, sem poder de decisão, ou gerir possíveis crises no negócio. E todas essas práticas machistas, infelizmente ainda são naturalizadas” – reforça. 

Há muito caminho a ser percorrido, então, para que o machismo e os abusos no trabalho sejam dissolvidos por completo é ideal que as pessoas compreendem quais são as situações – propositais ou acidentais – que fortalecem o machismo dentro das empresas. Para isso, Fátima Bana listou algumas atitudes que devemos repensar e tirar do nosso cotidiano. São elas: 

1. Evite interrupções enquanto elas falam. A situação é tão corriqueira que ganhou um termo denominado Manterruping que significa interrupções masculinas. E isso acontece quando elas estão em reuniões, apresentações, e até mesmo na hora do café ou em avaliações de desempenho. 

2. Evite chamar uma colega de louca toda vez que ela envia uma demanda ou cria algo. Você já viu algum homem chamando outro assim? Isso é uma violência ao caráter e profissionalismo da colega de trabalho. 

3. Evite piadas sobre as particularidades de uma mulher. No trabalho, o machismo fica evidente quando a mulher é ridicularizada ao ser taxada de “está na TPM”. A tensão pré-menstrual se tornou um sintoma machista e reducionista de toda a complexidade delas. 

4. Quando ver algum colega desmerecendo o trabalho de uma mulher, sem nenhum motivo real, pergunte, até fazer com que ele perceba que seu julgamento está baseado em gênero, não em competência. 

5. Evite apoiar motins contra uma colega, o próximo pode ser você. Convites e propostas indecentes — e no meio do expediente —, bem como ofensas, julgamentos e diversas variações de abusos físicos e psicológicos fazem com que elas se sintam inferiores aos demais. 

Por fim, é importante lembrar que para exterminar o machismo é necessário um esforço coletivo. Homens e mulheres podem ter costumes diferentes em todos os ambientes, mas precisam estar juntos na briga pelo respeito e igualdade de gênero. “Nós, mulheres, bem como os homens, temos o poder e a capacidade de decidir sobre melhorias, e assim, agir em prol do crescimento dos colaboradores e por fim, da empresa. O poder de decisão e o respeito são questões muito mais profundas” – finaliza Fátima Bana que também é especialista em liderança de equipes, gestão empresarial e negócios digitais.

 


Fatima Bana - mestre em comportamento de consumo digital e especialista em liderança de equipes, planejamento, implantação de e-commerce, gestão empresarial e negócios digitais. A especialista possui formação internacional na área de marketing pela University of Califórnia (UCLA / USA) e atualmente, é graduanda em Neuropsicologia o que garante análises com base nos processos cognitivos. Fatima já atuou como líder em grandes empresas: foi diretora executiva em companhias como Gafisa, Accenture e Tivit, e ocupou o cargo de Head de Marketing na LATAM e CMO da Buser.


O comércio e a paz



O hábito de fazer perguntas é útil para aumentar o conhecimento e o desenvolvimento pessoal e profissional. Na história da humanidade, uma pergunta essencial é: por que houve tantas guerras no mundo? A quantidade de guerras e o número de pessoas mortas ou mutiladas formam um quadro assombroso de sangue e terror. Grosso modo, não é difícil dar duas ou três explicações, mas, em termos mais profundos, considerando os custos econômicos e as vidas exterminadas, chega a ser incompreensível que a humanidade tenha feito tantas guerras entre nações e produzido tantas mortes.

A mesma pergunta pode ser feita sobre duas outras tragédias humanas: uma, as guerras internas entre membros de um mesmo povo, uma mesma nação; outra, o número descomunal de mortes executadas pelos regimes comunistas. Se conseguirmos entender as principais causas desses eventos sanguinários, podemos melhorar o debate sobre ações e políticas capazes de combater a possibilidade de sua ocorrência.

Zbigniew Brzezinski (1928-2017), estrategista de política externa que foi Conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos na gestão do presidente Jimmy Carter, entre 1977 e 1981, fez um relatório chamado As Megamortes e listou 243 conflitos militares no século 20, que teriam resultado em 187 milhões de mortos. Esse total foi contestado porque nele constavam 20 milhões de mortos pelo regime comunista chinês de Mao Tsé-Tung, de 1949 a 1976, quando relatórios posteriores dizem que foram 70 milhões de mortos. Assim, as megamortes seriam 237 milhões, sendo 50 milhões nas duas guerras mundiais e 100 milhões de mortos pelos regimes comunistas ao redor do mundo.

Entre as causas das guerras geralmente são citadas duas: (1) a conquista de territórios; (2) o desejo de poder e dominação. Para entender essas duas causas, é preciso recorrer à história. Um dia a humanidade foi nômade e movia-se de um lugar a outro em busca de pesca, caça e coleta. Quando escasseava a fonte de peixes, animais e frutas, as famílias se mudavam para outras terras em busca de alimentos, até que, há 10 mil anos, a agricultura foi descoberta e tornou possível a fixação dos povos em determinado lugar. Com o passar dos séculos, o crescimento da população e a exaustão da terra, a busca de novos territórios tornou-se causa de invasões de terras habitadas.

Muitas vidas humanas foram exterminadas em nome da conquista de territórios e a busca de meios de sobrevivência. Imaginemos dois países, um que tem petróleo mas não tem alimentos, e outro que produz alimentos mas não tem petróleo. Se ambos desejarem alimentos e petróleo, um pode invadir o outro, tomar seu território e se apossar de suas riquezas. Não são poucas as invasões e as guerras feitas com base nessa ideia. É nesse contexto que entra um tema econômico da maior relevância: o comércio entre as nações.

Diante da guerra, o próprio Karl Marx era influenciado pelas ideias liberais de Manchester, que em um congresso declarou que num mundo de livre comércio não há mais razão para as nações lutarem umas com as outras. Se existe o livre comércio e toda nação pode aproveitar os produtos de todas as outras, a causa mais importante para a guerra desaparece.

No início de 2019, um dos temas principais no Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíça, é o comércio internacional. Quanto mais as nações ampliarem o comércio multilateral não somente de mercadorias, mas também de serviços, tecnologias, investimentos e capitais, maiores serão as possibilidades de obter vantagens mútuas em favor do crescimento econômico e do desenvolvimento social.

Os países são dotados de recursos naturais diferentes, tornando útil a expansão das trocas comerciais entre as nações. Ocorre que o comércio internacional atual abarca um leque muito maior do que matérias-primas naturais e os produtos delas derivados, para incluir serviços, capitais, tecnologias e um turbilhão de inovações. Parte da pobreza brasileira resulta de o país ter retardado sua inserção no mercado internacional, criado monopólios e inventado reservas de mercado, como a da informática. Ainda hoje o grau de inserção externa do Brasil é pequeno, e ampliá-lo de maneira eficiente, com bons tratados, fará bem ao país.

 



José Pio Martins - economista, é reitor da Universidade Positivo.


A importância da autoridade para o palestrante

Especialistas em eventos corporativos, Alexandre Slivnik e Leandro Correia oferecem dicas para conquistar autoridade neste mercado


É fundamental que todo o palestrante tenha pleno domínio sobre o tema abordado em suas apresentações. Mas o trabalho desse profissional deve ir um pouco mais além, para que ocorra o prestígio e que possa atender as demandas presentes dessa atividade ao redor do mundo. E para que isso aconteça, é necessário ser reconhecido como um especialista na sua área de atuação.

Pensando nisso, os especialistas no segmento de treinamentos e palestras Alexandre Slivnik e Leandro Correia criaram o Lab Legacy, para discutir e levantar questões pertinentes sobre o cenário de desenvolvimento pessoas no país. “Criamos esse laboratório justamente para tratar da jornada do palestrante como um agente que transforma pessoas. Vale lembrar que o maior desafio, sempre, é buscar o autodesenvolvimento, que faz com que o profissional seja reconhecido e se torne referência no segmento em que atua e que, principalmente, consiga se sobressair por conta desse título”, Alexandre explica.

Para criar autoridade, o primeiro passo é ter consciência de que qualquer tema tratado durante uma apresentação deve estar presente no dia a dia do palestrante, afinal falar com convicção sobre um assunto é antes necessário vivenciá-lo de forma intensa. Alexandre, por exemplo, fala sobre temas relacionados ao atendimento ao cliente, nicho que ele tem maior reconhecimento das empresas.

Do ponto de vista profissional é mais interessante ser apresentado como um especialista, ao invés de alguém que entenda razoavelmente sobre diversos conteúdos. “A autoridade gera credibilidade, um ponto importantíssimo para a venda da marca e, consequentemente das palestras”, aponta Leandro Correia.

Ainda assim, autoridade não se conquista em um curto período de tempo, mas sim em muitos anos, aprendendo a desenvolver habilidades, desenvolvendo e impactando vidas. Para Leandro, é necessário estar em constante evolução para ser um profissional que possa se colocar nessa posição. 

Existem inúmeras maneiras de aumentar a autoridade. Mas alguns pontos são fundamentais e devem ser levados em consideração, como o marketing, a visibilidade, a maneira como as pessoas reconhecem o trabalho desse profissional.

Todas as mídias e veículos de comunicação ajudam a alavancar a carreira para um novo patamar, o que gera mais público para as palestras e visibilidade para o conteúdo, que pode ser relevante para a decisão de empresas na contratação de um palestrante. Algo a ser destacado é que apenas as mídias sociais não são totalmente eficientes, a ajuda de um bom assessor de imprensa para levantar pautas e as colocar em evidência é um grande diferencial.

Correia destaca também que é importante apresentar os resultados gerados a partir das palestras realizadas, como o depoimento de participantes e, especialmente, de pessoas que podem ajudar a promover o trabalho. Além disso, expor as empresas contratantes nos sites e nas mídias sociais também tem grande importância.

“A autoridade vem quando o cliente passa a confiar e indicar o seu trabalho, além de pagar o preço que é solicitado. Levar histórias reais, que possam ser relacionadas com a realidade das pessoas, gera engajamento durante as apresentações e isso é fundamental para conquistar a crescimento desejado”, finaliza Alexandre.

 

 


Alexandre Slivnik - reconhecido oficialmente pelo governo norte americano como um profissional com habilidades extraordinárias (EB1). É autor de diversos livros, entre eles do best-seller O Poder da Atitude. É diretor executivo do IBEX – Institute for Business Excellence, sediado em Orlando / FL (EUA). É Vice-Presidente da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e diretor geral do Congresso Brasileiro de Treinamento e Desenvolvimento (CBTD). É membro da Society for Human Resource Management (SHRM) e da Association for Talent Development (ATD). Palestrante e profissional com 19 anos de experiência na área de RH e Treinamento. É atualmente um dos maiores especialistas em excelência em serviços no Brasil. Palestrante Internacional com experiência nos EUA, ÁFRICA e JAPÃO, tendo feito especialização na Universidade de HARVARD (Graduate School of Education - Boston/ EUA). www.slivnik.com.br



Leandro Correia - Empreende desde os 11 anos de idade e atingiu a sua independência financeira aos 23 anos. É especializado em Marketing, com dezenas de cursos abertos na área de desenvolvimento pessoal, comunicação, marketing e ferramentas digitais. Nos últimos 15 anos, desenhou estratégias exclusivas para palestrantes e marcas ligadas ao mundo de desenvolvimento pessoal e profissional. Faturou múltiplos milhões de reais em faturamento no mercado de palestras e cursos online. Já atendeu e atende os maiores nomes do mercado de palestras através da sua agência de marketing, a Ideal Propaganda. Também se dedica a outros negócios e é investidor no mercado financeiro nas horas vagas. Para mais informações, acesse www.1egacy.com.br @1egacyoficial


A importância estratégica da América Latina na eleição presidencial dos EUA

Mesmo nos bastidores, a América Latina será um dos temas centrais da eleição presidencial dos Estados Unidos. Longe de ser esquecida, a região tornou-se peça chave do novo desenho mundial que está por surgir no pós-pandemia. 


Diante das oscilações naturais de prioridades na esfera internacional de qualquer nação, a América Latina, que já foi prioritária na agenda dos Estados Unidos, passou a ocupar uma posição secundária com o fim dos conflitos armados na América Central durante a década de 1980, reencontrando algum protagonismo com a aproximação entre Washington e Havana no governo Obama.

Fato é que a política internacional move-se de maneira curiosa nas cadeiras global de poder e as agendas internacionais acabam por se entrelaçar de forma inesperada. É neste ponto que a América Latina passa a fazer parte novamente da agenda norte-americana, desta vez trilhando um caminho subsidiário até reocupar os salões do Departamento de Estado e da Casa Branca em posição de destaque.

Os interesses de Rússia e China, nos dias atuais, passam pela América Latina. Moscou tem se aproximado de maneira intensa da Venezuela, e Caracas se tornou um polo irradiador dos interesses russos na região, especialmente porque o Kremlin tem investido no país latino mediante apoio militar para defender Maduro. A chamada nação pivot da Ásia é conhecida pela habilidade em lidar com os labirintos da política internacional. Assim, o soft power russo, usado de forma calculada, por intermédio de programas de intercâmbio em áreas estratégicas, conseguiu penetrar na região via Venezuela. Para Maduro, o resultado da equação foi extremamente positivo.

Do lado chinês, a influência na América Latina tem sido construída no longo prazo, na criação de dependência econômica e ampliação de infraestrutura, realizada de forma hábil e eficaz, onde o debate acerca da implementação da tecnologia 5G está no centro de um jogo de pressões e influências. Pequim já tem alcançado resultados tangíveis, ao mover os interesses da região dentro de sua agenda, inclusive elevando o tom diplomático de maneira confortável.

Diante disso, de forma indireta, a América Latina retornou para agenda política de Washington em assuntos que seguem além dos temas habituais da região, como democracia e imigração. Por mais que a recente influência russa e chinesa não sejam assuntos tangíveis no processo eleitoral, permeiam os interesses dos Estados Unidos de forma determinante na esfera geopolítica e balizam o futuro das Américas.

Dentro deste contexto, o Brasil ocupa posição estratégica. Aliado dos Estados Unidos, possui também interlocução com a Rússia, por meio dos BRICS, e com a China, pelas vias econômicas que aproximam os dois países. Movimentar-se de forma inteligente neste tabuleiro diplomático, pode criar oportunidades, diálogo e pontes que ajudem o Brasil no pós-pandemia.

Especialmente no que tange aos Estados Unidos, nosso país avançou para uma posição que vai além do entrosamento entre os dois Presidentes. Nos últimos anos, foi desenhado um caminho de aproximação institucional entre os dois países que ainda pode render resultados extremamente positivos para ambos os lados. Somos dois países que dividem características essenciais de formação, como a pluralidade imigratória, democracia e liberdades. O canal aberto entre os dois atuais mandatários é apenas o início de uma relação madura que pode se aprofundar em administrações futuras.

Trump e Biden sabem que a América Latina, antes um local de natural influência dos Estados Unidos, está movendo-se rapidamente na direção de países que desejam implementar sua agenda e liderança na região. A crescente influência de Rússia e China acenderam o sinal de alerta em Washington. Deste modo, a América Latina retorna ao tabuleiro do xadrez da política internacional na capital americana e o Brasil pode tornar-se peça fundamental deste jogo.




Márcio Coimbra - coordenador da pós-graduação em Relações Institucionais e Governamentais da Faculdade Presbiteriana Mackenzie Brasília, Cientista Político, mestre em Ação Política pela Universidad Rey Juan Carlos (2007). Ex-Diretor da Apex-Brasil. Diretor-Executivo do Interlegis no Senado Federal.

 

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