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quarta-feira, 27 de junho de 2018

Conheça oito maneiras de melhorar o desempenho da equipe


Fundador da Febracis dá dicas para gestores eliminarem a procrastinação e ajudarem no desenvolvimento de seus colaboradores

Ser produtivo não significa estar sempre ocupado. Na verdade, tudo depende do gerenciamento e se manter de olho no tempo da forma correta. De acordo com o fundador da Febracis, Paulo Vieira, é preciso ter em mente quais são os "vilões" que roubam a produtividade. "Conhecendo essas atividades que atrapalham o desempenho individual e do time, é preciso aprender a criar hábitos saudáveis para a rotina", indica.

Para o especialista, existem oito passos que podem ser seguidos para tornar os processos mais eficazes no dia a dia da equipe. São eles:


1- Reuniões improdutivas: cuidado com o excesso de reuniões. Elas podem mais atrapalhar a sua concentração no desenvolvimento de atividades complexas do que ajudar a resolver problemas;


2- Multitarefa: fazer muitas coisas ao mesmo tempo não é sinônimo de produtividade. Fique de olho no tempo, se programe para fazer uma atividade de cada vez com o máximo de foco e atenção;


3- Excesso de e-mails: evite se manter conectado o tempo todo ao e-mail. Ficar sempre de olho na caixa de entrada para ver se tem algo novo atrapalha o seu fluxo de trabalho. Separe dois ou três períodos do dia para se ater especificamente às mensagens;


4- Falta de planejamento: vale relembrar a importância do planejamento semanal e diário para organizar a sua rotina de trabalho, criar a sua agenda e priorizar as atividades, quebrando os grandes projetos em pequenas tarefas;


5- Apagando incêndios: sempre correr atrás do prejuízo e com tarefas urgentes significa que o planejamento não foi lá muito acertado, ou que não foi cumprido de forma eficiente. Separe as tarefas importantes para que elas não virem urgentes;


6- Atividades triviais: esse é o tipo de tarefa pequena e fácil de executar, mas sem muita importância. Elas são positivas para iniciar o dia ou retomar o ritmo após uma pausa, porém podem sabotar as mais complexas. Por isso, fique atento para não gastar todo seu tempo com elas;


7- Pausas: adote pequenos intervalos depois de um período de trabalho contínuo. Nem que seja cinco minutos de descanso ou se alongando após 1h ou 1h30 de afazeres. Trabalhar sem parar não garante mais produtividade;


8- Retrabalho: todos sabemos que a refação é uma das inimigas da produtividade. Então, para não desperdiçar o seu tempo, aprenda o que deve ser feito antes de executar.




Paulo Vieira - Master Coach, escritor e conferencista, criador do Método CIS e do Coaching Integral Sistêmico. Conta com mais de 10.800 horas em sessões individuais de coaching, já realizou consultoria para cerca de 500 empresas ao longo de seus 20 anos de carreira nesse segmento, e já impactou mais de 20 milhões de pessoas. Além disso, seu canal de coaching no YouTube conta com mais de 330 mil inscritos e 22 milhões de visualizações. Paulo Vieira tem vasta formação acadêmica, sendo PhD e Mestre em Business Administration pela Florida Christian University (FCU). Pós-graduado em Gestão de Pessoas, também possui MBA Internacional em Marketing (Portugal) e graduação em Business Administration (FCU). O Master Coach tem sete livros publicados: Eu, líder eficaz (2003), O poder verdadeiro (2006), Autorresponsabilidade (2010), O Poder da Ação (2015) e Fator de Enriquecimento (2016), Poder e Alta Performance (2017) e Foco na Prática (2017). Sua obra mais conhecida é O Poder da Ação, que já vendeu mais de 300 mil cópias e permanece há mais de dois ano entre os livros mais vendidos nos principais rankings do país, como o da Revista Veja e os jornais Folha de São Paulo e Valor Econômico.

Sobre pais, filhos e a escolha profissional


Neste século XXI, a escolha profissional é a primeira grande e diversificada batalha a ser enfrentada pelos jovens, e, talvez por eles adiarem o momento de pensar nessa importante etapa de sua vida, seus pais sejam os mais aflitos, pois compreendem que tal assunto jamais poderia ser tratado assim.

Naturalmente, os pais tendem a proteger os filhos de todos os males e dificuldades. Esse escudo familiar se acentua quando os pais têm origem humilde e conseguem ascender socialmente com trabalho duro e luta corajosa. Em muitos casos, privilegiam a proteção aos filhos para que estes "não tenham de passar pelas enormes dificuldades que enfrentaram para pode dar-lhes mais conforto e estudo". Sob tal superproteção dos pais, os filhos podem, ainda que inconscientemente, ser impedidos de aprender a tomar decisões e assumir o que só eles podem e devem resolver.

Dessa forma, ficam despreparados e desavisados para enfrentar também naturais dificuldades do dia a dia, mostrando-se incapazes, em diversas ocasiões, de fazer suas escolhas de maneira planejada, consciente e adequada.


Uma cena recorrente apresenta jovens interessados lutando por uma oportunidade, desconhecendo o terreno que pisariam e acompanhados da mãe ou do pai. Quando essa situação ocorre é comum ser protagonizada por jovens inseguros e aparentemente seguros de que continuarão a ter nas empresas as mesmas regalias de casa. É difícil imaginar qual será a reação desses jovens quando precisam entrar em uma entrevista de emprego sozinhos. Atitudes como essas assemelham-se aos primeiros dias de jardim de infância, na qual a criança gruda nas pernas da mãe, chora e não quer ficar sozinho na escola, por sentirem que estão sem proteção.


Esses frágeis jovens precisam largar as pernas de seus pais e entender que o mundo novo no qual querem entrar é constituído por outras regras de convívio. Caso contrário, perderão oportunidades do exigente meio empresarial.


Muitos jovens conquistam uma excelente formação técnica obtida em escolas, domínio de idioma, amigável relação com a tecnologia, cursos complementares e até vivencia no exterior, o que traz um handcap teórico muito forte para as mais concorridas vagas. Esse conjunto de habilidades e conhecimentos forma, todavia, uma vantagem somente teórica, pois, em si mesma, não basta. O decisivo apoio financeiro herdado pelos familiares se desmancham como castelo de areia quando se deparam com as exigências comportamentais das empresas para as quais não se preparam. É preciso aprender a ter confiança pessoal, coragem suficiente para assumir riscos conscientes, manter um espirito competitivo, ética na conduta e afinco para alcançar os objetivos, independente dos obstáculos que são encontrados.


Os jovens precisam aprender a construir os melhores caminhos para si. E como conseguir isso? Fazendo! Na base de erros e acertos, mas tomando decisão e fazendo! No caso dos que não estão atentos e interessados em cuidar de sua escolha profissional com a seriedade que a questão merece, os pais precisam exigir deles toda a pesquisa e a dedicação necessária para atingir o melhor resultado. Não é possível flexibilizar. Trata-se de um passo decisivo. A qualidade do futuro desses jovens será diretamente proporcional a prioridade dada ao assunto.


Em suma a superproteção prejudica a inteligência emocional necessária para se manter no mercado de trabalho. Para uma ascensão profissional é preciso conquistar a capacidade de se automotivar e seguir em frente, mesmo diante de frustrações e desilusões. Características como controlar impulsos, canalizar emoções para situações adequadas, praticar a gratidão, motivar e encorajar pessoas e gerar empatia, são fatores decisivos para atingir o sucesso pessoal e profissional.





Ruy Leal  - atua com capacitação de jovens para o ingresso no mercado de trabalho e na orientação de profissionais de Recursos Humanos e educadores sobre programas de estágios, coaching e mentoring.ha mais de 35 anos, foi Diretor da APARH DF e Conselheiro da APARH SP. Tem artigos publicados em jornais e revistas de RH. Autor de livros publicados em diversos países, lançou as obras "Condutores do amanhã jovens que entram e dão certo no mercado de trabalho", "Superdicas para empreender seu próprio negócio", este também em audiolivro, Superdicas para o Jovem Escolher Bem sua Profissão e "Jovens Digitais". Atualmente é Superintendente Geral do Instituto Via de Acesso, organização da Sociedade Civil de caráter sócio-educacional e de assistência social de Interesse Público.


5 dicas para os pais conviverem bem com a guarda compartilhada dos filhos


O modelo de guarda compartilhada, que é o indicado pela Lei, está sendo cada vez mais conhecido e utilizado nos processos de divórcio em que há filhos menores. O desafio é que, nem sempre, esse tipo de guarda flui da melhor maneira possível.

 Foi pensando nisso, que o advogado Marcello Rodante, especialista em direito de família e mediação de conflitos, listou cinco dicas fundamentais para facilitar a guarda compartilhada e evitar contratempos entre pais e filhos. Vejam:


1- O respeito entre os pais deve prevalecer, mesmo havendo diferenças de visão – Por mais que o processo de divórcio possa ser muitas vezes difícil e o casal possa carregar mágoas entre si, é necessário levar em consideração que a convivência harmônica e respeitosa não deve ser uma opção, mas uma obrigação, uma missão. Assim, os filhos poderão se sentir bem, seguros e poderão desenvolver melhor suas potencialidades.


2- A rotina dos filhos precisa ser mantida o máximo possível – Manter a rotina dos filhos com horário para dormir, fazer as refeições, estudar e brincar é de extrema importância, assim como decidir quando a rotina possa ser quebrada. Isso evita competições entre os pais, gera harmonia e uma co-parentalidade mais funcional.

 
3- Manter o diálogo e falar sobre assuntos importantes – Manter o diálogo não significa falar todos os dias, mas sempre que necessário, conversar de forma cordial, principalmente quando os assuntos são mais importantes e delicados, como reuniões escolares ou consultas médicas. Não é necessário que pai e mãe estejam presentes, mas ambos precisam saber o que está acontecendo.

 
4- Seja sincero e ouça os filhos sempre que possível – Procure ser sempre sincero ao relatar à outra parte, coisas importantes que aconteceram no dia a dia ou no fim de semana. Mentir ou omitir é um caminho ruim. Caso os filhos já estejam um pouco maiores, vale questioná-los sobre algum fato ocorrido ou decisão a ser tomada. Lembrem-se que crianças aprendem muito com exemplos. Que exemplos vocês estarão dando?

 
5- Seja flexível e aproveite bem o tempo com os filhos – Às vezes é necessário acionar a rede de apoio como babás, avós e tios que podem ajudar no cuidado com os filhos, mas as crianças gostam e precisam da atenção e do carinho dos pais, portanto, aproveitem bem o tempo com elas. Em ocasiões especiais como férias, dia dos pais, dia das mães ou alguma outra situação específica, vale ser flexível e alterar as datas de visita ou o tempo que os filhos permanecem em cada casa. Cuidem dos filhos, sem nenhum dúvida eles são os bens mais preciosos da vida.






Marcello Rodante - Sócio-Fundador da Machado Rodante Advocacia, especialista em Conflitos Familiares, Pós-Graduado em Direito Processual Civil e em Estudos de Paz e Transformação de Conflitos pela UNIBR em parceria com a Cátedra de Paz da UNESCO - Áustria.


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