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segunda-feira, 23 de abril de 2018

Passeios em pet parques exigem disciplina nos cuidados básicos com os cães


Resguardadas as medidas sanitárias, áreas reservadas aos cachorros em parques e praças públicas ajudam a promover o bem-estar entre os animais


O aumento populacional, a verticalização das grandes cidades e nova relação que as pessoas estabeleceram com seus cães são fatores que demandaram espaços de lazer para serem compartilhados com animais. Nesse contexto surgiram os chamados "pet parques" ou "cachorródromos", áreas instaladas em parques e praças públicas nas quais os peludos podem andar sem guia. Os locais são positivos aos pets, desde que os tutores adotem medidas de saúde para o bem de todos os frequentadores.

Na opinião da médica-veterinária Luciana Hardt Gomes, integrante da Comissão Técnica de Saúde Pública Veterinária do CRMV-SP e diretora do Instituto Pasteur, referência nacional e internacional no controle e vigilância da raiva, um dos principais benefícios desses espaços é a interação entre os cachorros. "Em áreas livres, os cães podem manifestar o comportamento natural da espécie, o que está ligado ao bem-estar, que é um item fundamental para a saúde animal."

Todavia, só é possível considerar esse benefício se o animal não mostrar agressividade ou medo em excesso com a aproximação de outros cães, uma vez que esses comportamentos podem representar problemas.

"É preciso bom-senso dos tutores de animais que tendem a brigar e ferir os demais. Nesses casos, são indicados passeios com coleira, guia e focinheira", orienta Luciana. Para os pets assustados, a interação pode significar um fator de estresse ao peludo, outro ponto a ser observado com cautela pelo dono.


Vacinação em dia

No que diz respeito à saúde, para que as áreas de lazer para cachorros sejam utilizadas de forma responsável, os tutores dos animais não podem falhar nos cuidados considerados básicos. Entre eles estão as doses anuais da vacina anti-rábica, medida que foi fundamental para o controle da doença letal no Brasil.

Os cães também precisam receber anualmente a vacina polivalente, que protege contra doenças como cinomose, hepatite infecciosa canina, parvovirose e leptospirose. Essas viroses são consideradas graves e podem levar o pet a quadros de difícil reversão.


Combate aos parasitas deve ser rotina

"Também é indispensável a prevenção contra parasitas intestinais, que é feita com a vermifugação periódica", diz a médica-veterinária Luciana Hardt Gomes, integrante da Comissão Técnica de Saúde Pública Veterinária do CRMV-SP, que ainda destaca que os intervalos entre as doses devem ser feitos, rigorosamente, de acordo com a orientação do médico-veterinário do animal.

Luciana frisa que essa medida preventiva é fundamental não só para a saúde dos animais que frequentam os pet parques, mas também para todos os que possuem contato com os cães. Isso porque há verminoses que são transmitidas para os humanos.

"Além da vermifugação, os tutores devem ter disciplina com o recolhimento das fezes de seus animais de estimação, para evitar contaminações", alerta a médica-veterinária Rosangela Ribeiro Gebara, que integra a Comissão Técnica de Bem-Estar Animal do CRMV-SP.


Pulgas e carrapatos representam riscos

De acordo com as médicas-veterinárias, há ainda outros parasitas cuja prevenção não pode ser deixada em segundo plano pelos tutores: pulgas e carrapatos. Atualmente, o mercado possui diferentes opções para prevenção, como coleiras, soluções e comprimidos. "O dono do animal precisa verificar com o médico-veterinário do pet qual o mais indicado e, principalmente, manter a periodicidade para que não ocorram infestações", menciona Rosangela.

A médica-veterinária Luciana Hardt Gomes, integrante da Comissão Técnica de Saúde Pública Veterinária do CRMV-SP, lembra que os carrapatos podem veicular protozoários que transmitem doenças graves, como a erliquiose e a babesiose. Em ambos os casos, o pet tem alterações nas plaquetas e glóbulos brancos.

Quanto às pulgas, também há um risco de transmissão de doenças, embora mais raro. ?O grande problema é que as picadas costumam provocar alergias de pele que demandam tratamentos nos animais?, explica Luciana.


Higiene e segurança

Por isso, se for percebido que um determinado local tem alta incidência de pulgas e carrapatos, é indicado que o dono deixe de frequentar o espaço com seu animal de estimação e que informe a administração pública responsável pelo pet parque ou "cachorródromo" sobre o problema para que sejam adotadas providências contra infestações.

Como medida de segurança, a médica-veterinária Rosangela Ribeiro Gebara, que integra a Comissão Técnica de Bem-Estar Animal do CRMV-SP, recomenda que sejam observados outros fatores. "Esses espaços devem estar limpos, com a grama aparada e bem zelados, preferencialmente com placas sinalizando as regras de convivências aos tutores, como a obrigatoriedade do recolhimento das fezes dos animais."

Rosangela destaca também a preocupação com a proteção contra fugas, ou seja, que o cercado não tenha pontos que permitam que o animal escape, e, ainda, alerta para a necessidade dos pets possuírem identificação em suas coleiras como medida preventiva.



Assessoria de Comunicação do CRMV-SP

Pets também precisam de cuidados com a saúde oral


Virbac, laboratório francês dedicado à saúde animal, promove campanha para alertar os tutores sobre a importância da manutenção da higiene bucal


Assim como nós precisamos ter cuidados com a saúde oral, cães e gatos também necessitam de cuidados que incluem higienização bucal e consultas regulares ao odontologista veterinário. Com isso, são evitados problemas como doenças periodontais e mau hálito. Para alertar os tutores sobre os cuidados que devem ser observados, a Virbac, empresa multinacional francesa dedicada exclusivamente à saúde animal, promove uma campanha sobre saúde oral dos pets, durante o mês de maio. Entre as ações estão a divulgação de vídeos nas redes sociais da marca (www.instagram.com/virbac_br e www.facebook.com/virbacbrasil), ciclo de palestras no aplicativo Vetsmart e abordagens específicas da equipe Virbac junto aos médicos veterinários.

O problema bucal mais comum em cães e gatos é a doença periodontal. Definida como a inflamação de estruturas como gengiva, ligamento periodontal, cemento e/ou osso alveolar, apresenta diversos graus de intensidade e tem como principal causa a placa bacteriana. "No início, a placa pode provocar uma leve inflamação da gengiva, a gengivite que, se não for tratada, pode evoluir para uma periodontite grave, com reabsorção do osso alveolar e perda de dentes. Além disso, o acúmulo de bactérias pode cair na corrente sanguínea e levar a alterações sistêmicas", alerta Ricardo Cabral, médico veterinário da Virbac. Nesses casos, a doença é irreversível.

Outro problema comum é o mau hálito, provocado pelo aumento do número de bactérias que causam o cheiro desagradável. Nessas situações, é recomendado o uso de xilitol, um tipo de açúcar que, quando misturado com a água, pode ser consumido pelo pet e ajuda a controlar o crescimento das bactérias. "Porém, a medida é apenas paliativa, exigindo a adoção de higienização oral mais completa, com escovação e visitas periódicas ao médico veterinário especialista", afirma o profissional. De acordo com ele, outras causas da halitose, como também o problema é conhecido, são alterações gástricas e endócrinas. Por isso, se o problema persistir, é fundamental procurar a avaliação de um médico veterinário.


Como escovar

Cabral explica que a escovação deve ser diária, pois as bactérias presentes na boca do animal podem se multiplicar e formar uma placa. Mas, como nem sempre isso é possível, ele recomenda que a higienização seja feita, no mínimo, uma vez por semana.

O mercado oferece diversas opções de escovas de dentes específicas para cães e gatos, com cerdas anatômicas e cabo mais alongado. Podem também ser utilizadas dedeiras de silicone ou gaze e, com os dedos, percorrer toda a superfície dental dos animais. "A pasta dental deve ser exclusivamente de uso veterinário, pois os cremes dentais humanos são ricos em flúor e sabões que, quando engolidos pelos animais, podem provocar problemas de saúde", alerta.

Muitos tutores substituem a escovação dando petiscos para o seu pet. Segundo Cabral, é preciso ficar atento ao tipo de produto utilizado. "Petiscos resistentes, em formatos específicos, têm abrasividade que ajuda na remoção da placa bacteriana. No entanto, dependendo da textura e do tamanho, ele pode não ser resistente o suficiente para causar esta abrasividade e, o que é pior, acaba se acumulando nos dentes. Além disso, podem ser muito calóricos, prejudicando programas de perda e manutenção de peso de cães obesos", explica.


O que usar na higiene bucal

A Virbac oferece uma linha completa de produtos para cuidar da saúde bucal dos animais, composta por enxaguante, pasta dental e tiras mastigáveis. O Aquadent é indicado para controlar o mau hálito, dificultando a organização e proliferação das bactérias que formam a placa. A base de xilitol, o produto deve ser misturado com a água que será consumida pelo pet – 5 ml de produto a cada meio litro de água, que deve ser trocada a cada 24 horas.


Para a escovação, a opção é a CET Pasta Enzimática, que auxilia no controle da placa bacteriana que origina o tártaro. E, para os dias em que não for possível realizar a escovação, o tutor poderá dar ao seu cão as tiras mastigáveis CET Veggie Dent. Especialmente desenhadas para proporcionar ação mecânica de limpeza, são altamente palatáveis e contêm em sua fórmula proteína de soja e farelo de milho, o que torna o produto saudável e saboroso.





Virbac

Jogadores de futebol competitivos têm visão superior


A clareza visual média, a sensibilidade ao contraste e a rapidez de jogadores de futebol competitivos (tanto elitizados, quanto intermediários) foram significativamente melhores que as de não-atletas.


As habilidades visuais de jogadores de futebol competitivos são substancialmente melhores do que as de não-atletas saudáveis, de acordo com a primeira avaliação abrangente da função visual em jogadores ingleses da Premier League, publicada na revista Science and Medicine in Football.

“A clareza visual média, a sensibilidade ao contraste e a rapidez de jogadores de futebol competitivos (tanto elitizados, quanto intermediários) foram significativamente melhores que as de não-atletas. No entanto, os resultados mostraram que não houve diferença na função visual entre os jogadores de elite e os intermediários”, afirma o oftalmologista Virgílio Centurion, diretor do IMO, Instituto de Moléstias Oculares.

Curiosamente, os jogadores defensivos mostraram uma maior rapidez do que os jogadores ofensivos. De acordo com os pesquisadores, essa função visual pode ser particularmente útil para os responsáveis ​​por garantir que a defesa do time não seja quebrada e que precisam desviar rapidamente sua atenção e, portanto, olhar fixo entre vários oponentes em locais próximos e distantes.

No estudo, pesquisadores da Liverpool John Moores University, no Reino Unido, recrutaram 49 jogadores masculinos de elite de um clube de futebol da primeira divisão inglesa, além de 31 intermediários masculinos (nível universitário). Eles examinaram as funções visuais que são consideradas críticas para o desempenho esportivo de jogadores de diferentes níveis de habilidade e jogando em diferentes posições, usando o Nike SPARQ Sensory Station.

As avaliações incluíram clareza visual (capacidade de ver detalhes a uma determinada distância), sensibilidade ao contraste (capacidade de detectar um objeto contra um fundo), rapidez quase instantânea (capacidade de mudar o olhar e atenção entre distâncias próximas e distantes) e capacidade de focalizar um alvo. Os pesquisadores então compararam esses dados com aqueles de um estudo de 230 homens e mulheres não atléticos saudáveis ​​usando o mesmo aparato.

“O estudo destaca a importância da boa visão no futebol e o potencial para obter uma vantagem competitiva através do apoio e do treinamento da visão. No entanto, os autores ressaltam as limitações do estudo e a necessidade de mais estudos para considerar as demandas visuais específicas da posição do jogador e o papel dos exames oftalmológicos regulares”, afirma o oftalmologista Eduardo de Lucca, que também integra o corpo clínico do IMO.

De acordo com Simon Bennett, um dos autores do estudo: "embora esses resultados aumentem as evidências crescentes de que um bom nível de visão é importante em esportes de invasão dinâmica, estudos futuros precisam determinar a natureza precisa desse relacionamento com o desempenho em campo".






IMO, Instituto de Moléstias Oculares


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