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segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Nasceu o bebê. Posso voltar aos anticoncepcionais



Uma das principais dúvidas das mulheres após dar à luz o bebê é sobre quando é possível voltar a utilizar algum método anticoncepcional. Afinal, nem sempre ter outro bebê está nos planos da mulher e, ainda que esteja, o recomendado pelos médicos é esperar no mínimo seis meses em caso de parto normal ou nove meses após uma cesárea para engravidar de novo.

De acordo com os especialistas, o mais seguro é que as mulheres respeitem o resguardo, o período de cerca de 42 dias após o nascimento do bebê, necessário para que o corpo da mulher se recupere do parto e no qual o sexo é contraindicado pelo risco de infecção. O uso de anticoncepcionais com hormônios durante o resguardo pode aumentar os riscos de formação de coágulos nas pernas e de tromboembolismo venoso, problemas que podem ocorrer mais comumente na gravidez e nas seis semanas após o parto.

“De uma forma geral, a atividade sexual só deve ser retomada após a consulta de retorno pós-parto, que habitualmente ocorre seis semanas depois de a mulher dar à luz. Nessa consulta, o médico orienta a anticoncepção ideal para a paciente”, afirma Luciano Pompei, ginecologista e obstetra coordenador científico de Ginecologia da SOGESP (Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Estado de São Paulo).

É importante lembrar que, caso não respeite as recomendações acima, as chances de engravidar durante os primeiros 42 dias do pós-parto são muito pequenas, ainda mais se a gestante estiver amamentando seu bebê em livre demanda, o que inibe a ovulação e, consequentemente, impossibilita uma nova gravidez.

Caso a mulher que não esteja amamentando em livre demanda quebre o resguardo e tenha relação sexual, o ideal é que ela ou seu parceiro usem preservativos, ou seja, as camisinhas masculina ou feminina. Se não houver o uso de preservativos ou se a camisinha se romper durante a relação sexual, o mais indicado é a mulher procurar seu médico.


Escolhendo o anticoncepcional ideal
 
A partir da sétima semana após o parto, ou seja, quando acaba o resguardo, as relações sexuais estão liberadas, e as chances de engravidar aumentam, já que a ovulação pode voltar a qualquer momento. Por isso, antes de retomar a vida sexual com seu parceiro, é importante que ela defina, de preferência junto ao seu médico, um método anticoncepcional ideal para atender suas necessidades, uma vez que existam diversos tipos diferentes, cada um com suas características, vantagens e desvantagens.

“A escolha do método depende de vários fatores. Em primeiro lugar, das condições de saúde da mulher. É papel do médico verificar se ela tem algum problema de saúde que pode restringir alguns métodos anticoncepcionais. Não havendo contraindicação, o médico deve apresentar as vantagens e desvantagens de cada método para que a mulher possa escolher aquele que melhor se adequa ao seu perfil e ao qual ela tem maior facilidade de aderir e de usar corretamente”, afirma o ginecologista e obstetra.

As mães que amamentam são as que mais precisam estar atentas à escolha, pois há alguns métodos que podem influenciar na amamentação. “Os métodos que não podem ser usado no pós-parto pelas mães que amamentam são os chamados combinados, ou seja, aqueles que têm dois hormônios: um derivado da progesterona e um derivado do estrogênio, pois o último é contraindicado para quem amamenta”, alerta Luciano.

O motivo do estrogênio ser contraindicado para quem amamenta é que ele pode diminuir a qualidade e a produção do leite materno. Os métodos hormonais que não podem ser usados por quem amamenta são a pílula anticoncepcional comum combinada; a injeção mensal, que também tem estrogênio; o anel vaginal, que também é um método combinado e o adesivo anticoncepcional.

Apesar das pílulas anticoncepcionais mais comuns serem as combinadas, é possível encontrar versões que contenham apenas derivados da progesterona, que podem ser usadas normalmente pelas mulheres que amamentam. Existe ainda a injeção trimestral, uma injeção que também contém apenas derivados da progesterona e pode ser usada.

“Os métodos hormonais que contém apenas derivado da progesterona, que nós médicos chamamos de métodos de progestagênio, podem ser usados, porque não interferem na amamentação e são muito seguros, com poucos riscos para a saúde de uma forma geral”, completa o médico.

Também há dispositivos contraceptivos que são seguros para todas as mães, como o dispositivo intrauterino (DIU). O DIU de cobre tem um formato de T e age impedindo que os espermatozoides cheguem às trompas, onde a fecundação acontece. Ele pode ser colocado já na maternidade, logo após a expulsão da placenta e, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, pode ser mantido por até 10 anos dependendo do tipo. O DIU hormonal, por sua vez, atua liberando o hormônio levonorgestrel, uma versão sintética da progesterona, e pode dura até de cinco anos.


Amamentação evita gravidez?
 
A própria amamentação pode ser um método contraceptivo natural, chamado pelos médicos de método de amenorréia lactacional. Porém, o método somente funciona para mulheres que amamentam seus bebês em livre demanda e que ainda não voltaram a menstruar e, mesmo assim, é difícil saber quando a ovulação irá retornar.

“Hoje em dia a mulher volta ao trabalho pouco tempo após ter filhos, ao final da licença maternidade, então já fica mais difícil de ela amamentar regularmente. 

Por isso, é mais difícil a prática desse método atualmente, dessa forma, frequentemente recomendamos um método adicional, até porque a mulher se sente mais segura de estar usando um método mais eficaz”, finaliza Luciano.






Síndrome de Abstinência em Bebês – entenda sobre este problema gerado pelo consumo de drogas durante a gravidez



O consumo frequente de álcool pode gerar problemas que vão desde o nascimento prematuro até a microcefalia

 

A gravidez não é apenas um acontecimento que trará inúmeras transformações ao corpo feminino como também demandará importantes cuidados, dentre eles, o abandono de vícios como cigarro, álcool e drogas (ilegais ou prescritas).

A síndrome de abstinência em bebês é um problema decorrente do consumo de drogas que viciam durante a gravidez.


Quais tipos de drogas poderiam provocar este mal? Quais os principais sintomas nos bebês?

Dentre os tipos de drogas viciantes, estão: anfetaminas, barbitúrico, diazepam, opiáceos, maconha, cocaína, entre outras. Essas substâncias não apenas afetam a saúde da gestante como a do bebê.

Este problema também costuma ser chamado de Síndrome de Abstinência Neonatal (SAN) e é desencadeado quando estas drogas chegam até a placenta, sendo assim, o bebê passa a sofrer com a transmissão dessas substâncias nocivas.

Ao nascer, a criança passa por um processo de abstinência. Esta síndrome pode ter a duração de uma semana a seis meses.

Dentre os sintomas estão: baixo peso, anomalia congênita, irritabilidade, choro em excesso, problemas digestivos, respiração rápida, suor em excesso, convulsões, entre outros.

O site Trocando Fraldas esclarece que o consumo do álcool (que está entre as drogas legalizadas no Brasil), pode gerar problemas que vão desde o parto prematuro até a microcefalia. Além disso, em casos de alcoolismo, o bebê fica exposto a apresentar a síndrome do alcoolismo fetal logo após o nascimento.

Nos casos em que a gestante é dependente química é importante que familiares e amigos próximos ofereçam apoio e auxiliem na busca por tratamento




60% das lesões no futebol atingem as coxas e joelhos



Quem joga de forma amadora ou de vez em quando tem mais risco de sofrer lesões


Certamente, o futebol é o esporte mais popular no Brasil. Quem não gosta de jogar uma partida na praia, em quadras, no quintal ou até mesmo em times amadores, levante a mão! Entretanto, o divertimento preferido da maioria dos homens brasileiros é também uma das principais causas de lesões musculoesqueléticas. Nem mesmo os jogadores profissionais estão livres de traumas durante as partidas.

Mas, segundo Ana Carolina Dutra, fisioterapeuta da Clínica Vitalitè, os amadores ou aqueles que jogam esporadicamente têm um risco maior de se machucar. “Em geral, os atletas profissionais são mais bem preparados fisicamente. Agora, quem é sedentário ou não está com um bom preparo físico, está mais suscetível a sofrer lesões durante uma partida de futebol”.


Joelhos e coxas são as estruturas mais afetadas
 
De acordo com um estudo, a coxa e os joelhos são os locais mais afetados pelas lesões durante um jogo de futebol. “O joelho é a articulação mais exigida durante o futebol e pode ser afetado de diversas maneiras. A lesão mais prevalente relacionada ao futebol é a ruptura do ligamento cruzado anterior. Entre os principais sintomas estão dor, inchaço, limitação do movimento, sensação de pisar em falso e instabilidade no joelho”, explica Ana Carolina.

Além da ruptura do ligamento cruzado anterior, um jogo de futebol também pode levar à uma lesão do menisco medial, que inclusive pode acontecer em conjunto com a ruptura do ligamento. “Em muitos casos é preciso fazer cirurgias e ficar longos meses de repouso. Em outros, medicamentos e fisioterapia conseguem recuperar o paciente da lesão. Mas, nos dois casos, o período de recuperação é longo e irá afetar a mobilidade por um bom tempo”, comenta a fisioterapeuta.
 

É possível prevenir?
 
Tropeços, esbarrões e quedas são inerentes a uma partida de futebol. Mas, quanto mais preparado estiver o jogador, menor o risco de sofrer uma lesão mais grave. Para quem joga esporadicamente, de forma amadora, é importante fortalecer a musculatura, principalmente dos membros inferiores, com ênfase na musculatura estabilizadora do joelho para que não haja sobrecarga nas estruturas como ligamentos e meniscos por exemplo.

“E isso pode ser feito, por exemplo, no Pilates, que ajuda no fortalecimento muscular, na flexibilidade e no equilíbrio. Além disso, antes da partida, é preciso se aquecer e alongar a musculatura”, diz Ana Carolina, especializada no método de Pilates e no condicionamento de atletas. Vale lembrar que craques internacionais, como Neymar e David Beckham já deram entrevistas mostrando que usam o Pilates para melhorar o condicionamento físico.

Um outro ponto importante é o processo de reabilitação. “As lesões devem ser tratadas adequadamente. O processo de reabilitação deve ser feito por completo para evitar novas lesões. Estima-se que de 15 a 30% das lesões em jogadores de futebol são recorrentes. Portanto, a histórica clínica, por si só, já é um fator de risco”, finaliza a fisioterapeuta.





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