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domingo, 29 de abril de 2018

Dia das mães: como lidar com clientes difíceis e vender mais?


A pequena melhora das vendas na Páscoa deste ano e a estabilidade no Índice de Confiança do Comércio (ICOM) vêm animando a comunidade de vendedores do varejo brasileiro


A proximidade do Dia das Mães já começa a esquentar o comércio. A pequena melhora das vendas na Páscoa deste ano e a estabilidade no Índice de Confiança do Comércio (ICOM) vêm animando a comunidade de vendedores do varejo brasileiro.

O professor de marketing da IBE Conveniada FGV, André Ortiz, PhD em Administração de Negócios e Neuromarketing pela Florida Christian University, nos Estados Unidos, ensina como lidar com clientes difíceis e converter as prospecções em vendas.

Primeiro, ele lista os três principais tipos. Os arrogantes, os pessimistas e os nervosos. “E, às vezes, aparecem clientes que são as três coisas juntas”.

Segundo Ortiz, até 2030 os vendedores terão terminado um processo de transformação e terão que, obrigatoriamente, entender de psicologia. “O fato é que o cliente é o cérebro, e não a pessoa, e a compra é emocional, e não racional. A neurociência explica isso”.

 Por isso, para falar com os clientes difíceis, é preciso entender as motivações por trás de cada comportamento.

Com os arrogantes, dê razão a eles, seja educado e cortês. Trate-o como alguém importante, mesmo porque o cliente é a pessoa mais importante da sua vida. “É preferível perder a discussão e ganhar uma venda”, garante o professor.

Com os pessimistas, concorde discordando. “Mostre a eles outros argumentos, contorne os assuntos”, recomenda. Eles, provavelmente, irão reclamar do governo, do salário, do desemprego. A ideia é incentiva-los a ver o outro lado da situação.

“E nunca, em hipótese alguma, diga a palavra calma para os nervosos”, afirma.  “É como jogar gasolina na lareira”.



O Melanoma é mais comum na Gestação?


Dermatologista esclarece essa e outras questões dessa fase tão desejada pelas mulheres


O mês das mães chegou e hoje a dica vai para as futuras mamães. É muito comum que no decorrer da gestação a pele da mulher sofra alterações que podem gerar dúvidas e preocupações. Além da questão estética, a saúde também é uma das angústias.

Para sanar esta questão, a Dra. Sabrina Talarico, Dermatologista e membro titular da Sociedade Brasileira de Dermatologia, irá apontar as principais alterações cutâneas desta fase tão especial para as mulheres. De acordo com a Dermatologista, a gestante pode passar por modificações fisiológicas, entre elas alterações pigmentares, como o escurecimento dos mamilos, aréolas e região genital, a manifestação da linha alba (linha que divide o abdômen), o surgimento do melasma e mudanças nas características de sardas e pintas pré existentes.

Mudanças nos cabelos e unhas também são notórias. "Normalmente os cabelos ficam mais bonitos e vistosos, isso ocorre devido às alterações hormonais dessa fase, que levam os fios a ficarem mais tempo em fase de crescimento, ao final da gestação, esta condição desaparece e ciclo de crescimento retoma ao normal, por este motivo é possível observar uma queda acentuada dos fios após 3-4 meses do nascimento do bebê. As unhas tendem a ficar mais frágeis e ter alterações superficiais nesta fase, como sulcos e ondulações, para que esta situação seja evitada, são recomendados cuidados específicos com a nutrição" explica a médica.

A gestante também pode se deparar com alterações glandulares, capazes de provocar o aumento de suor e desequilibrar o funcionamento das glândulas sebáceas, que resulta no comportamento imprevisível de algumas doenças, como a Acne, podendo ocorrer a melhora ou piora do quadro. Alterações vasculares e relacionadas ao tecido conjuntivo também podem ocorrer, as temidas estrias, causadas pelo estiramento da pele, assim como o aparecimento de vasinhos nas pernas, inchaço, vermelhidão e fácil sangramento nas gengivas.

Muitos acreditam que o Melanoma, câncer de pele maligno, pode ser associado à gestação, quanto na verdade este pode se desenvolver na gestante assim como qualquer outra pessoa. " Muitas vezes, pelo o fato de existirem alterações pigmentares fisiológicas, alterações que geralmente chamariam a atenção são negligenciadas, nevos (pintas) que sofrem alteração devem ser acompanhados e se forem encontradas atipias, estas devem ser levadas a sério e ser tratadas como tal" esclarece a Dra.
De acordo com a médica, alguns cuidados devem existir para a preservação da saúde da mãe e do bebê. A gestante deve realizar o pré natal adequadamente, e recomenda-se que seja também acompanhada por um dermatologista que será capaz de distinguir alterações fisiológicas (comuns e esperadas) na gravidez de condições que exijam tratamentos e condutas específicas, como o melasma e até cirurgias no caso de lesões suspeitas de melanoma.

Vale lembrar que o melasma já pode ser tratado durante a gestação e que o uso de filtros solares adequados é imprescindível para evitar sua progressão. Gestantes que tenham história pessoal ou familiar de melanoma ou nevos displásicos devem ser acompanhadas mais de perto.




Dra. Sabrina Talarico - Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro no ano de 2004. Seguiu a Residência de Clínica Médica da Faculdade de Medicina da Universidade de Santo Amaro no ano de 2005 e posteriormente a Residência de Dermatologia do Hospital Celso Pierro da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, no período de 2006-2008. Desempenha função de médica colaboradora na Unidade de Cosmiatria, Cirurgia e Oncologia do Departamento de Dermatologia da Escola Paulista de Medicina da Unversidade Federal de São Paulo, como preceptora dos residentes do Departamento de Dermatologia no Setor de Dermatologia.

Dia das Mães, enfermeira obstetra desvenda os mistérios da amamentação


O incentivo ao ato, amamentar é importantissímo e muitos são os mitos e verdades que envolvem o assunto. Por isso, Cinthia Calsinski Enfermeira Obstetra aproveita a proximidade do Dia das Mães para incentivar o ato desmitifcando alguns mitos e verdades:  

1-Seios grandes muito leite, seios pequenos pouco leite.

Mito.
O tamanho do seio é devido à composição corporal de glândulas, músculos e gordura. Portanto não se pode estimar a produção de leite pelo tamanho do seio.


2- Mamilos planos ou invertidos inviabilizam amamentação.

Mito.
Para ordenhar o leite da mama de sua mãe o bebê deve realizar a famosa "pega correta" em que ele abocanha a maior parte da aréola possível. Desta maneira, mamilos planos ou invertidos podem dificultar um pouco nas primeiras mamadas, mas apenas até o bebê entender como deve ser feito. Mulheres com mamilos planos e invertidos amamentam normalmente.


3- Beber água aumenta o volume de leite produzido.

Mito.
Ingerir uma boa quantidade de líquidos no período de amamentação é muito importante para própria mãe/funcionamento do seu organismo, inclusive para a produção de leite. Mas não significa que quanto mais água a ingerida mais leite irá produzir.


4- Bebê deve ser amamentado a cada 3 horas.

Mito.
O bebê dever ser amamentado em livre demanda. Quando chora e sua mãe identifica o choro como fome (é hora de amamentar). Ninguém gosta de comer com intervalos rígidos, e sabemos que conforme foi à alimentação anterior, a próxima pode ser antecipada ou retardada, e isso acontece também com o bebê. Amamentação não é apenas matar a fome, no verão por exemplo, o bebê pode ir mais vezes ao seio, e por temposextremamente curtos como 3 minutos. Esta é uma maneira de matar a sede.


5- Até a descida do leite se deve alimentar o bebê com leite artificial.

Mito.
Logo após o parto já existe a produção de colostro, que é um tipo de leite com características especiais para os primeiros dias de vida. A descida do leite ocorre geralmente por volta de 72 horas após o parto e o colostro é o suficiente para o bebê neste período.


6-Se o seio não fica cheio e duro, não está produzindo leite suficiente.

Mito.
É comum que nos primeiros dias a produção de leite não esteja ajustada à demanda do bebê, assim muitas mães sentem o seio cheio e duro. Logo a produção se torna equilibrada e o leite é produzido no momento da amamentação, não havendo produção em demasia, o que faz com que o seio esteja mais flácido.


7- Na volta ao trabalho é necessário desmamar o bebê.

Mito.
A mãe que volta ao trabalho antes dos 6 meses, o que infelizmente é maioria, pode ordenhar seu leite e outra pessoa pode oferecê-lo para que se continue em amamentação exclusiva.
A recomendação é amamentar pela manhã, no final da tarde e no meio da noite diretamente ao seio, e no momento que mãe e bebê não estão juntos a administração se faça através do copinho.



Cinthia Calsinski Enfermeira Obstetra

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