Para o sexólogo Dr. Vitor Mello, a assexualidade é uma orientação real e legítima, não pode ser ignorada, nem tratada como anormalidade. “Respeito e compreensão são fundamentais"
Nesta semana, um episódio exibido da novela Vale Tudo tem gerado
comentários nas redes sociais sobre a orientação sexual de Poliana, personagem
interpretada pelo ator Matheus Nachtergaele. Na trama, em um momento de
proximidade com a irmã, Poliana revela que se “descobriu” como assexual. A cena
gerou grande repercussão nas redes sociais e abriu espaço para discussões sobre
a diversidade das orientações sexuais.
Mas afinal, o que é a assexualidade?
Segundo o sexólogo Dr. Vitor Mello, a assexualidade é uma orientação sexual legítima, caracterizada pela ausência de atração sexual. “Ser assexual não significa não amar ou não querer ter vínculos afetivos. O que está ausente é o desejo sexual, o que difere, por exemplo, do celibato, que é uma escolha consciente de não praticar sexo, mesmo havendo desejo”, explica o especialista.
As pessoas assexuais podem, e muitas vezes desejam, estabelecer relacionamentos amorosos. O afeto, o companheirismo e o amor continuam sendo elementos centrais dessas relações. “Há muitos relatos de pessoas assexuais que desenvolvem relações muito profundas, e algumas até escolhem ter relações sexuais com seus parceiros como uma forma de carinho e entrega, mesmo sem sentirem atração sexual”, relata o sexólogo.
Ainda existe muito preconceito e desinformação sobre a
assexualidade. Muitos acham que é uma fase, uma escolha ou até um problema de saúde.
Isso afasta, marginaliza e invalida a experiência de quem se identifica assim.
“Reconhecer a assexualidade como uma orientação legítima é importante para
promover inclusão, respeito e, principalmente, saúde emocional. Quando
validamos a vivência dessas pessoas, ajudamos a construir uma sociedade que
acolhe melhor todas as formas de existir”, comenta.
Como diferenciar a assexualidade de uma fase?
Dúvidas comuns surgem quando se tenta distinguir a assexualidade de momentos passageiros de baixa libido, como em fases de estresse, luto ou desequilíbrio hormonal. “Nessas situações, há normalmente sofrimento. A pessoa sente falta do desejo. Já o assexual vive sua condição com tranquilidade e não sente essa ausência como um problema”, esclarece o especialista.
O sexólogo reforça que o tema abordado, seja em novelas de grande audiência ou até mesmo no dia a dia, como em empresas, família e amigos, precisa ser tratado com empatia, informação e respeito, contribuindo para a quebra de preconceitos e a construção de ambientes mais inclusivos.
Dr. Vitor Mello - biomédico, sexólogo e referência nacional em harmonização íntima masculina. Criador do método Overpants, técnica exclusiva capaz de aumentar o comprimento e a circunferência peniana — em até 3 cm e 7 cm, respectivamente. Vitor já realizou o procedimento em mais de 6 mil homens, entre celebridades e anônimos. Além de ser um nome de destaque na área da sexualidade masculina, Dr. Mello é reconhecido por sua abordagem humanizada e pelos resultados naturais e progressivos que seus métodos proporcionam, promovendo não só transformações estéticas, mas também impacto direto na confiança e no bem-estar dos pacientes.
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