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quarta-feira, 5 de junho de 2024

Paciente deve priorizar hospitais de excelência, alerta médico‌


Mais segurança ou melhor custo-benefício? Mais conforto ou apenas o mínimo necessário? Esses e tantos outros dilemas costumam martelar na cabeça de quem está em vias de realizar um procedimento cirúrgico, mas ainda não se decidiu pelo lugar onde será atendido. Na dúvida, muitas pessoas optam pelo mais em conta. Uma escolha que pode até ser a mais adequada, mas que também faz aumentar os riscos ao paciente.

“Apesar das semelhanças, escolher o melhor hospital não é exatamente o mesmo que escolher um hotel ao planejar uma viagem”, compara o Dr. Felipe Villaça, cirurgião plástico da FVG Cirurgia Plástica e diretor técnico do Hospital São Rafael. “Um hotel razoável pode manter as expectativas elevadas em relação a um passeio turístico. Mas, quando se trata de saúde, há alguns riscos que só os hospitais de excelência podem estar preparados para superar”, argumenta.

Por isso, ele defende que a seleção do local onde realizar a cirurgia seja baseada em diversos fatores, como atendimento, infraestrutura, formação e experiência da equipe multidisciplinar e adoção de tecnologias de ponta. Todos esses fatores, enfatiza, são essenciais para “medir” a qualificação de um local de saúde, mas reconhece que a espinha dorsal começa pelos profissionais.

“Não há grandes hospitais sem grandes profissionais, como também não há grandes profissionais sem equipamentos de ponta. Por isso, um centro de excelência em saúde funciona como uma cadeia positiva, um círculo virtuoso, que passa por todos aqueles fatores: desde a estrutura física do hospital, passando pelo atendimento e, claro, colocando o paciente sob as mãos de quem é capaz de proporcionar o máximo de segurança”, esclarece Felipe Villaça.

Ele realça que os equipamentos também devem ser de última geração, já que isso pode potencializar a recuperação e o atendimento dispensados ao paciente. Um segredo, segundo o médico e diretor técnico do Hospital São Rafael, é informar-se mais a fundo sobre os locais que melhor podem oferecer o atendimento esperado.

“O caminho é sempre buscar hospitais que são referência no tratamento desejado. Ser referência significa estar no topo ou próximo dele em relação a todos os demais. Um hospital que é referência tem tudo para oferecer o que há de melhor. Mesmo que isso custe mais do que uma instituição ‘mais ou menos’. Mas será que isso será suficiente para livrar o paciente de todos os riscos? Minha recomendação é para que não apostem nisso”, aponta.

 

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