Para a entidade, fonte fotovoltaica é estratégica na recuperação econômica no pós-pandemia, com imenso potencial de geração de empregos, renda e atração de novos investimentos ao País
Segundo levantamento da
Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o Brasil acaba
de ultrapassar a marca de 300 mil conexões de geração distribuída solar
fotovoltaica. Desde 2012, a geração distribuída da fonte solar já representa
3,6 gigawatts de potência instalada operacional, tendo sido responsável pela
atração de mais de R$ 18,2 bilhões em novos investimentos ao País e gerando
mais de 108 mil empregos acumulados no período, espalhados pelas cinco regiões
nacionais.
Em potência instalada, os consumidores dos setores de comércio e serviços
lideram o uso da energia solar fotovoltaica, com 39,1% da potência instalada no
País, seguidos de perto por consumidores residenciais (38,0%), consumidores
rurais (12,7%), indústrias (8,8%), poder público (1,2%) e outros tipos, como
serviços públicos (0,1%) e iluminação pública (0,02%).
Os mais de 300 mil sistemas conectados à rede proporcionam economia financeira
e sustentabilidade ambiental a 374,4 mil unidades consumidoras. Agora, a
tecnologia solar fotovoltaica já está presente em mais de 5 mil municípios e em
todos os estados brasileiros. Os 5 maiores em potência instalada são: Minas
Gerais, Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná e Mato Grosso.
Levantamento histórico feito pela ABSOLAR mostra que, nos últimos doze meses,
foram adicionados cerca de 162 mil novos sistemas de geração distribuída da
fonte solar no Brasil, crescimento de mais de 130% no período.
Embora tenha avançado nos últimos anos, o Brasil – detentor de um dos melhores
recursos solares do planeta – continua com um mercado ainda muito pequeno em
geração distribuída, já que possui mais de 84,4 milhões de consumidores de
energia elétrica e apenas 0,4% faz uso do sol para produzir eletricidade.
“A energia solar terá função cada vez mais estratégica para o atingimento das
metas de desenvolvimento econômico do País, sobretudo neste momento, para
ajudar na recuperação da economia após a pandemia, já que se trata da fonte
renovável que mais gera empregos no mundo”, aponta a vice-presidente de geração
distribuída da ABSOLAR, Bárbara Rubim.
“Em 2015 e 2016, o PIB do Brasil caiu mais de -3,5% por ano, mas o setor solar
fotovoltaico cresceu mais de 100% no mesmo período. Com isso, o setor ajudou o
País a sair mais rápido daquela crise econômica. Agora, a fonte solar
fotovoltaica irá alavancar a recuperação do Brasil mais uma vez. A solar é
parte da solução, tanto para a nossa sociedade, quanto para o meio ambiente”,
comenta o presidente executivo da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia.
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