Quando olhamos os países mais populosos do planeta,
o Brasil está entre os 10 mais populosos, mas vemos que estamos entre os
maiores produtores de alimentos, já que possuímos o dobro da área
agriculturável dos Estados Unidos. Além disso, somos praticamente independentes
em petróleo, no entanto, nosso combustível está entre os mais caros do mundo,
deixando nossa população empobrecida, pois os governos dos últimos 18 anos,
somente souberam colocar uma carga tributária que deixa a população sem caminho
e nem alternativa para a riqueza.
Nosso produto, o etanol ,que deveria representar a
nossa independência de energia, está inserido dentro de uma carga tributária
totalmente política, que não consegue deixar o povo brasileiro crescer.
Se o Brasil é o dono da tecnologia do etanol,
porque não produzimos automóveis, caminhões e tratores, unicamente com esta
tecnologia.
Caso o Brasil fosse governado na sua câmara de deputados
e no senado por patriotas que se dedicassem em desenvolver o povo e trazer a
riqueza para dentro do país, poderíamos ter 300 mil usinas de etanol gerando 15
milhões de empregos, mas teríamos que ter um país que apresentasse um sistema
tributário simplificado e moderno, sem burocracia, tendo de equacionar para o
imposto único, mas sendo um micro imposto.
Hoje podemos dizer que a tecnologia do etanol não
perde em nada para tecnologia da gasolina e ainda teríamos uma redução da
poluição em torno de 70%, sem contar que o motor com etanol apresenta uma
durabilidade muito maior, mas nossos deputados e senadores e demais
cargos políticos não abrem mão de suas regalias gigantescas, não deixando que o
povo melhore suas condições de vida.
A hora é agora de dizer que todos esses projetos
cogitados necessitam que o Brasil tenha inteligência e cidadania precisas e
assertivas de todos os políticos, deixando de lado suas ganâncias e anseios,
pois temos terras férteis e temos um quinto de toda água potável do planeta.
Não podemos permitir, como vem sendo feito nos
últimos 18 anos, que o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Social)
continue emprestando para países estrangeiros, conforme esclarecemos abaixo:
Argentina: 6,5 bilhões dólares
Angola: 5,2 bilhões dólares
Venezuela: 2,4 bilhões dólares
Rep. Dominicana: 1,5 bilhões dólares
Cuba: 700 milhões dólares
Moçambique: 500 milhões dólares
Peru: 400 milhões de dólares
Sendo que, originalmente, este banco deveria
alavancar o desenvolvimento social brasileiro e, como os números demonstram,
nada tem sido feito em benefício dos brasileiros.
J.A.Puppio - empresário e autor do livro
‘Impossível é o que não se tentou’
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