55%
das mulheres brasileiras não atingem
o orgasmo durante a relação sexual
Segundo o estudo de Transtornos Sexuais Dolorosos Femininos do
ProSex realizado pela USP (Universidade de São Paulo), 55% das mulheres brasileiras não atingem
o orgasmo durante a relação sexual. O principal fator que atinge 59%
delas, é a dor sentida durante o sexo.
“Muitas
mulheres tem dificuldade em chegar ao orgasmo e isso pode estar relacionado a
diversos fatores, como: doenças, problemas psicológicos, baixa autoestima, uso
de drogas e álcool, insegurança, falta de conhecimento do próprio corpo.
Ou seja, às vezes são apenas alguns detalhes que precisam ser ajustados,”
afirma Dra. Erica Mantelli, ginecologista, obstetra e especialista
em saúde sexual.
- Relaxar a mente: Não fique pensando em problemas, inseguranças ou medos, também não tente controlar as reações do seu corpo. Relaxe e curta o momento de forma tranquila.
- Conheça o seu corpo: É muito importante que toda mulher tenha conhecimento das áreas do seu corpo que lhe proporcionam mais prazer.
- Tenha intimidade com o seu parceiro: Estar à vontade durante a relação sexual, sem ter vergonha e expressando o que gosta ou não ao parceiro é fundamental.
- Estimule o clitóris: Ele é a parte mais sensível do corpo da mulher, exclusivo para o prazer. Além disso, é importante ter cuidado para não entrar em contato com ele sem lubrificação vaginal, pois pode causar desconforto.
- O
parceiro deve conduzir as preliminares com calma, afinal a mulher leva mais
tempo para ficar excitada. “O uso de lubrificantes também é indicado, pois
ajudam a deixar a pele mais sensível aos estímulos” indica a médica.
“Vale lembrar, que o orgasmo é uma reação que varia de mulher para mulher. Cada uma pode chegar ao clímax de uma forma diferente e é bem importante que o parceiro saiba disso, para procurar outras formas de proporcionar prazer para a parceira” finaliza a ginecologista.
Dra.
Erica Mantelli, ginecologista, obstetra e
especialista em saúde sexual - CRM-SP 124.315 | RQE 36685 - Graduada pela Faculdade de
Medicina da Universidade de Santo Amaro, com Título de Especialista em
Ginecologia e Obstetrícia. Pós-graduada em disciplinas como Medicina Legal e
Perícias Médicas pela Universidade de São Paulo (USP), e Sexologia/Sexualidade
Humana. É formada também em Programação Neolinguística, por Mateusz Grzesiak
(Elsever Institute).
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