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quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Obesidade: riscos associados alertam para necessidade de tratamento


23% da população da América Latina e Caribe estão obesas¹; algumas das doenças relacionadas com a obesidade são diabetes e hipertensão


11 de outubro é o Dia Mundial da Obesidade, data criada para promover a conscientização sobre seus riscos e o estímulo aos hábitos saudáveis. A doença é um dos maiores problemas de saúde pública no mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS)². Na América Latina e Caribe, 140 milhões de pessoas estão obesas, o que equivale a 23% da população regional¹.
A definição da doença é realizada de acordo com o índice de massa corpórea (IMC), calculado por meio do peso dividido pela altura ao quadrado. As classificações são: IMC entre 25,0 e 29,9 Kg/m2 equivale a sobrepeso; entre 30,0 e 34,9 Kg/m2, obesidade grau I, entre 35,0 e 39,9 Kg/m2, obesidade grau II; e maior do que 40,0 Kg/m2, obesidade grau III.

De acordo com a cirurgiã bariátrica Ana Karina Alves, a obesidade é uma questão de saúde e precisa ser encarada como uma doença. “É preciso orientar e educar a população sobre a obesidade e os problemas associados a essa doença. Quando o paciente obeso não é diagnosticado e tratado adequadamente, o excesso de peso pode causar diversas doenças, entre elas diabetes, pressão alta, apneia do sono, elevação do colesterol, doenças articulares entre outras”.

A cirurgiã ressalta que o diagnóstico correto aliado ao tratamento adequado melhora a qualidade e a expectativa de vida do paciente. “Uma vez diagnosticada a doença obesidade, é preciso tratá-la adequadamente e o paciente precisa de um acompanhamento multidisciplinar, que inclui equipe médica composta por profissionais como endocrinologista, cardiologista, cirurgião bariátrica entre outros, além de nutricionista psicólogo, fisioterapeuta e preparador físico”, afirma a Dra. Ana Karina.

Para endossar a importância do tratamento adequado à obesidade, a Johnson & Johnson Medical Devices (JJMD) promove desde junho a campanha “Não É Pelo Peso” (#NãoÉPeloPeso), com conteúdo nas redes sociais e ações internas, para funcionários da J&J, ressaltando que a obesidade é uma questão de saúde.

O estudo internacional STAMPEDE* comprova a eficácia da cirurgia bariátrica no controle da diabetes tipo 23. Após 5 anos de testes, 75% menos pacientes de cirurgia requerem insulina. Além disso, o estudo mostrou que o procedimento ajuda no controle da doença em alguns pacientes obesos e pode acabar ou reduzir a necessidade de uso de medicações. Este foi um estudo instrumental para a revisão de diretrizes para a Associação Americana de Diabetes (ADA), em 20174.

No caso da hipertensão, o estudo GATEWAY**, desenvolvido pelo Hospital do Coração de São Paulo, no Brasil, com apoio da Ethicon, uma das empresas da JJMD5, foi realizado com 100 pacientes que fizeram cirurgia bariátrica. O cirurgião bariátrico Doutor Carlos Schiavon, que liderou a pesquisa, explica os resultados: “Um ano após a cirurgia, 83,7 % dos pacientes submetidos ao bypass gástrico mantiveram o controle da pressão arterial (<140/90 mm Hg) com pelo menos 30% menos medicamentos e mais da metade (51%) mostrou remissão, isto é, mantiveram a pressão controlada sem uso de medicamentos”.





Johnson & Johnson Medical Devices Companies
*STAMPEDE (Surgical Therapy and Medications Potentially Eradicate Diabetes Efficiently)
**GATEWAY (Gastric bypass to Treat obese patients With steady hypertension)
*** A Johnson & Johnson Medical Devices Companies inclui negócios de soluções de cirurgia, ortopedia, visão e intervenção no segmento.


Referências
3Schauer P, Bhatt D, Kirwan J, et al. Bariatric Surgery versus Intensive Medical Therapy for Diabetes — 5-Year Outcomes. N Engl J Med 2017;376:641-51.
5Estudo GATEWAY: Circulation https://www.ahajournals.org/doi/full/10.1161/CIRCULATIONAHA.117.032130. Acesso em 23/09/2019

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