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quarta-feira, 5 de junho de 2019

Tabagismo tem a maior causa de morte evitável no mundo


Estima-se que 40% da população mundial adulta seja fumante.


O fumo excessivo, ou dependência ao tabaco, causa aproximadamente 5 milhões de mortes por ano de acordo com a OMS. O Brasil se encontra na 34ª posição de país com mais fumantes, homens em sua maioria. O tabaco gera complicações em diversas partes do nosso corpo, não somente para o pulmão, como também traz problemas cardíacos, derrame cerebral, doenças que podem evoluir com necessidade de amputação de algum membro, e também pode reduzir a fertilidade feminina.

De acordo com o médico referência do dr.consulta, o pneumologista Osmar Pedro Casseb, o fumo repetitivo ocasiona algumas doenças comuns. “A DPOC, doença pulmonar obstrutiva crônica, é uma associação de enfisema pulmonar com a bronquite crônica, causada pelo tabaco que têm como sintomas falta de ar, intolerância ao esforço e tosse crônica”.

A dependência ao tabagismo é causada principalmente pela nicotina, uma substancia psicoativa presente na fumaça do cigarro. Ela têm um poder viciante, comparado a algumas drogas pesadas, então os receptores do cérebro acabam ficando ávidos pela nicotina, e quando ela sai do corpo o cérebro começa a sentir falta da substância. Além da dependência física, existe a comportamental, relacionada a rotina do fumante. “A pessoa que fuma faz muitos anos associa vários comportamentos, vários hábitos dela do dia a dia ao tabagismo. Como por exemplo, a pessoa tomar um café e já querer pegar um cigarro, ou fumar logo depois de uma refeição” explica o especialista.

Para o tratamento, o pneumologista indica sempre procurar um profissional da área. Também existem estratégias que podem ser usadas, como a terapia de reposição de nicotina, os famosos adesivos e gomas de mascar. Medicações especiais e também tratamentos não medicamentosos, como acompanhamento psicológico. “São vários desafios que o paciente irá enfrentar no momento que decidir parar de fumar, principalmente a dependência a nicotina. Uma parte dos danos é recuperável, outra parte já é acumulativa. Não que não vale a pena parar de fumar, é importante parar de piorar os danos aos órgãos, mas muitas vezes algumas sequelas acabam ficando permanente e não conseguimos reverter”.

Além de afetar a saúde usando a substância, quem está em volta de um fumante também é afetado. São chamados de fumantes passivos qualquer pessoa que conviva diariamente com um fumante. “Eles tem mais chances de ter alguma doença respiratória por conviver muito com a fumaça, a exposição é menor do que alguém que fuma diretamente, mas acaba prejudicando também. Os motivos para pararmos de fumar são vários, mas principalmente por prejudicar as pessoas próximas”, finaliza o médico.




dr.consulta 

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