Iniciativa é fundamental no enfrentamento de crenças
limitantes que surgem nos momentos de crise
Recentemente, um episódio que aconteceu na Região Metropolitana de
Curitiba chamou a atenção da mídia brasileira ao revelar centenas de pessoas
madrugando em uma fila em frente a uma rede de supermercados que ainda
encontra-se em fase de construção. O evento que teve como motivação as 250
ofertas de emprego, reflete a atual situação do trabalhador que costuma
deparar-se com as portas do mercado de trabalho fechadas. Neste contexto, o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) identificou que o
desemprego atinge uma média de 12,7 milhões de pessoas. Diante deste panorama,
a maior referência em coaching do Brasil destaca a importância da autoavaliação
profissional.
“O ser humano tende a construir barreiras psicológicas em momentos de
crise devido ao contato com experiências negativas - o que o impede de enxergar
a realidade com clareza e consequentemente prestar atenção nas possibilidades
que a vida disponibiliza. Por este motivo, a auto análise (neste caso
profissional) é fundamental no enfrentamento de crenças limitantes porque
proporciona uma visão integrada sobre si mesmo capaz de fazê-lo enxergar
acertos e erros, comportamentos a serem trabalhados e pontos fortes a serem
impulsionados na jornada em busca do sucesso na carreira. Afinal, ao atingir um
objetivo final é necessário compreender onde se está para reconhecer aonde se
quer chegar”, afirma José Roberto
Marques, fundador do Instituto Brasileiro de Coaching (IBC).
Para o especialista, a grande eficácia da autoavaliação está no fato de
representar um caminho alternativo a ausência de motivação. “Ao se
conhecer, a pessoa está apta a entender o funcionamento da própria mente. Ou
seja, é possível encontrar o que a impulsiona e o que a faz feliz a fim de
focar os esforços em desenvolver um futuro sólido sem deixar a assertividade
profissional de lado”, explica. Neste sentido, a sinceridade torna-se a
base da atividade já que a falta de verdade traz insustentabilidade na ação.
Entretanto, alguns questionamentos fazem diferença no processo. Veja abaixo as
sugestões do coach:
O que eu faço de melhor?
Identifique as qualidades profissionais sejam elas relacionadas a
carreira ou não. Por exemplo, quem trabalha com contabilidade, mas tem
facilidade para escrever pode transformar esta habilidade em um ponto positivo
no ambiente corporativo porque ao identificar o que se faz de melhor, a pessoa
explora as virtudes e as usa para ter um maior desempenho na carreira.
Qual é a minha melhor característica?
Pode ser organização, gentileza, liderança… Ao saber o que há de melhor
em si, é possível encontrar maneiras de se diferenciar das demais pessoas no
mercado de trabalho.
Quais são meus defeitos?
A autocrítica é uma tarefa complexa porque muitos têm dificuldades em
reconhecerem os pontos negativos. Porém, é imprescindível saber os próprios
defeitos a fim de em vez de se sentir diminuído, ser capaz de compreender o que
é realmente preciso melhorar e dessa forma conseguir eliminar os pensamentos de
sabotagem.
Quais são meus bloqueios?
Os bloqueios no cotidiano profissional podem ser comportamentos simples
como a incapacidade de acordar cedo ou até mesmo uma timidez. Em termos
práticos, é fundamental lembrar que as dificuldades não são necessariamente
defeitos, mas, devem ser igualmente trabalhadas.
O que eu busco na vida profissional?
Ao refletir sobre o que se deseja para a carreira, é importante pensar
nos fatores que o motiva a acordar para ir trabalhar todos os dias. O
alinhamento do propósito pessoal com os passos a serem tomados no futuro é o
combustível correto para persistir na missão de alcançar o sucesso na
trajetória profissional.
Nenhum comentário:
Postar um comentário