Marcello Airoldi, Vivianne Pasmanter,
Amir Slama, Daniel Zukerman e Beth Szafir são alguns dos nomes confirmados para
o evento que contará, também, com a pintura de um mural exclusivo feito pelo
Kobra com participação de convidados
O Movimento Eu Dou
Sangue, criador do Junho Vermelho, em parceria com a Hebraica e
o Hospital Israelita Albert Einstein, promove ação especial com o intuito
de mobilizar e conscientizar associados, colaboradores e convidados sobre a
importância da doação de sangue frequente. O evento, que acontece em 18 de
junho (terça-feira), na sede do clube, contará com a presença especial do
muralista Eduardo Kobra, que fará uma arte exclusiva, com interação do público,
em celebração ao movimento. E, também, com a participação de celebridades,
como: Amir Slama (estilista); Marcello Airoldi (ator global); Vivianne Pasmanter (atriz global); Daniel Zukerman
(apresentador e radialista); e Beth Szafir (empresária).
De acordo com Debi
Aronis, coordenadora do Movimento, o objetivo é mostrar que a doação
é algo simples e deve fazer parte da rotina de todos. “Vivemos em uma cidade
conhecida pela rotina acelerada de todos os cidadãos. Estamos sempre correndo
para o próximo compromisso e as pessoas, em geral, não colocam esse gesto entre
suas prioridades. Infelizmente, isso não significa que os hospitais estejam vazios.
Por isso, é importante também levarmos o banco de sangue até elas quando
possível”, relata Debi, que complementa: “O ambiente hospitalar é o mais
indicado, mas a coleta externa também é permitida de acordo com a
legislação vigente”.
Segundo Daniel Bialski, presidente
da Hebraica, ele mesmo doador de sangue frequente, a instituição
acredita e luta por essa causa que tem relação direta com os
princípios judaicos. "Estamos sempre focados em contribuir com as
bandeiras nas quais acreditamos e continuaremos realizando ações como esta.
Promovemos, frequentemente, ações beneficentes, mas essa se destaca pela
importância que tem para a sociedade. Afinal, estamos falando de algo que todos
nós temos, sem dificuldade para repor, e que pode ser decisivo para a vida de
outra pessoa”, declara Bialski.
Para doar
Interessados devem ir a um
hemocentro e preencher a ficha de cadastro, para verificar os
requisitos obrigatórios: é preciso estar em boas condições de saúde;
ter entre 16 e 69 anos; pesar no mínimo 50 kg.
No dia da doação, é preciso
estar descansado e ter se alimentado normalmente. O doador deve levar
documento original com fotografia recente, que permita sua identificação.
Quem teve Hepatite A após os 11
anos de idade não pode doar. Também não está apto para
a doação quem teve em qualquer idade Hepatite B ou C,
doença de Chagas, Malária ou é portador do vírus HIV.
Por que no mês de junho?
O mês, que tem baixas temperaturas,
aumento na incidência de infecções respiratórias e marca o
encerramento do período letivo em universidades e escolas como início das
férias escolares, costuma registrar quedas significativas nos estoques dos
bancos de sangue, públicos e privados.
O fato das pessoas estarem menos
propensas a sair de casa não diminui, e por vezes até aumenta, a rotina dos
hospitais que atendem desde vítimas de acidentes de trânsito e da
violência urbana até os portadores de doenças que requerem transfusões
sanguíneas com frequência, como câncer, anemia falciforme e outras patologias,
incluindo os procedimentos cirúrgicos de alta complexidade, como transplantes e
cirurgias cardíacas.
“É importante ressaltar que a demanda
de sangue permanece inalterada, apesar da redução da oferta nos estoques
dos hemocentros”, afirma Debi.
A Organização Mundial de Saúde (OMS)
recomenda que cada país tenha entre 3% e 5% de sua população doadora de sangue
frequente. No Brasil, o índice fica em 1,8%, enquanto em alguns
países da Europa, está em cerca de 7%.
Sobre o Junho Vermelho
Criada, em 2011, pelo Movimento Eu Dou
Sangue, a campanha Junho Vermelho, que já foi alçada à
categoria de lei em vários estados e cidades do Brasil, busca chamar a atenção
para a importância da doação regular de sangue. A ideia surgiu a partir das
irmãs Debi Aronis e Diana Berezin, motivadas por um episódio familiar, na
capital paulista. Em 2017, a iniciativa foi promovida a Lei Estadual em São Paulo.
O sucesso da iniciativa é comprovado
pelos números registrados durante os outros anos. Em 2017, o Movimento Eu
Dou Sangue recebeu da Hemorrede do Estado de SP, um cálculo extraoficial, que
apontava um aumento de 25% das doações no mês de junho, em relação a 2016.
Sobre a Associação Brasileira A
Hebraica de São Paulo
A Hebraica SP nasceu há 63 anos do sonho de um pequeno grupo que,
em 1953, viu a necessidade de criar uma nova sociedade. Um ponto de encontro em
que as famílias judaicas pudessem se reunir com segurança – com opções de lazer
e recreação – em um ambiente que permitisse ações educacionais para a criação de
crianças e jovens, sob as tradições e valores da comunidade judaica.
Hoje, uma das fortes características do clube é ser um Polo Educacional
In com papel fundamental para a sociedade. A instituição se consolidou como
importante centro comunitário de formação e de convivência judaica e
brasileira. E a sua relação intrínseca na representação da comunidade judaica
mantém-se fortalecida nos dias de hoje.
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