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quarta-feira, 24 de abril de 2019

Obesidade exige acompanhamento de profissionais da área da saúde


Segundo a OMS, se nada for feito, em 2025 a obesidade pode atingir até 75 milhões de crianças no mundo


Feliz por fora, mas triste por dentro. É assim que muitas pessoas que estão acima do peso se sentem. Quando o corpo necessita de um maior equilíbrio na alimentação, seja para perda de peso ou mesmo para ganho, é importante buscar o acompanhamento de um profissional visando resultados saudáveis e uma melhor qualidade de vida.

Atualmente, o mundo possui mais pessoas acima do que abaixo do peso, de acordo com análise das tendências globais do índice de massa corporal (IMC) organizado pelo periódico médico “The Lancet”, em parceria com a Organização Mundial de Saúde (OMS).  A organização prevê que em 2025, cerca de 2,3 bilhões de adultos estejam com sobrepeso e mais de 700 milhões, obesos. Ainda segundo a OMS, se nada for feito, a obesidade pode atingir 75 milhões de crianças no mundo.

Com este cenário, a busca por emagrecimento se tornou uma corrida pela saúde. Para a rápida perda dos quilos a mais, a maioria das pessoas recorrem a remédios e procedimentos clínicos e cirúrgicos.

Segundo Henrique Eloy, médico especialista em cirurgia e endoscopia bariátrica e gastroenterologia, vencer a obesidade e até mesmo o preconceito têm sido alguns dos desafios da vida moderna. Uma das opções de fazer o paciente perder peso e também tratar as doenças associadas a este excesso de peso é a cirurgia bariátrica. “O principal objetivo da cirurgia bariátrica é promover uma acentuada perda de peso através da restrição da quantidade de alimentos que se consegue ingerir e/ou diminuindo a absorção desses alimentos”, explica.

A cirurgia é restrita para os pacientes entre 18 e 65 anos. Para se efetuar a operação fora desses limites de idade, deverá haver uma rigorosa avaliação de todas as especialidades médicas envolvidas. “A principal contraindicação é a não aceitação da operação pelo próprio paciente. Nos demais casos, a cirurgia bariátrica não deve ser realizada quando as avaliações das condições clínicas pré-operatórias demonstrarem que os riscos de complicações da operação não compensam os benefícios que ela pode oferecer”, ressalta Henrique Eloy.

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