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quarta-feira, 3 de abril de 2019

Cinco palavras para decifrar o mundo revolucionário dos negócios tecnológicos


Especialistas definem de forma simples palavras importantes para quem quer trabalhar com tecnologias em 2019


A forma de fazer negócios muda a cada avanço tecnológico. Com novos recursos, serviços e tendências, surge também um vocabulário próprio, frequentemente derivado do inglês. Por isso, quem adentra esse ambiente pela primeira vez pode sentir-se perdido ou sobrecarregado por palavras como criptomoedas, blockchain, unicórnio e IoT, que significa Internet das Coisas.
Para dar suporte a quem deseja navegar por esse mundo, cinco especialistas do Centro Universitário Internacional Uninter elaboraram um glossário tecnológico. Cada um escolheu um termo que está em alta em 2019 e detalhou seu significado. Acompanhe abaixo.

  1. Internet of Things (IoT) ou Internet das Coisas
Quando a internet se popularizou no mundo, nos anos 1990, o único meio para acessá-la eram os computadores. Com o tempo, foram criados dispositivos como celulares, smartphones, tablets e videogames, que também acessam a rede. Hoje, a tendência é que todos os dispositivos com que temos contato no dia a dia passem a ser conectados por meio da internet.

“Já existem, por exemplo, pentes, chaveiros, carros e até mesmo aparelhos de uso sexual que têm conexão à internet. O termo ‘Internet das Coisas’ representa o conceito de interligar tudo e também de colher informações de uso de todos os dispositivos”, explica Frank Alcantara, coordenador do curso de Engenharia de Computação da Uninter.

  1. Global Trading
Além da crescente digitalização, a sociedade contemporânea passa também por um processo de internacionalização. Nesse sentido, os países intensificam a negociação de produtos entre si. A coordenadora do curso de Global Trading (do inglês, “negócios globais”) da Uninter, Angela Cristina Kochinski, elucida que o campo surgiu para facilitar transações logísticas e financeiras que envolvam mais de uma nação. “O profissional da área domina as melhores ferramentas para realizar atividades de gestão e processos no mercado internacional”, diz.

  1. Unicórnio
Diversos nomes de animais reais e figuras mitológicas são usadas para categorizar empresas. O termo foi ressignificado por Aileen Lee, fundadora da Cowboy Ventures, para designar startups com valor de mercado superior a U$ 1 bilhão. O unicórnio foi escolhido por ser uma criatura mística rara e preciosa. “A classificação mais popular na área de startups é a de unicórnio. É um marco muito importante e dificílimo de alcançar”, diz Armando Kolbe Júnior, coordenador do curso de Gestão de Startups e Empreendedorismo Digital da Uninter.

No Brasil, alguns exemplos de unicórnios são as startups Nubank, 99 e Movile (iFood).

  1. Criptomoedas
Criptomoedas são moedas digitais cujas transações são registradas em um livro caixa com intricado sistema de segurança, chamado blockchain. Diferentemente de moedas como o real, o dólar e o euro, não são controladas por um órgão centralizador. Elas criaram um novo sistema financeiro. Seu valor é determinado pela oferta e procura.

 “A primeira criptomoeda a se consolidar foi o bitcoin, por isso é a mais conhecida. Todas as outras são chamadas de altcoins. No futuro, será possível usá-las para transações de compra e venda, como já acontece no exterior. Por ora, são usadas como uma forma de investimento e para transações digitais”, explana Daniel Cavagnari, coordenador do curso de Blockchain, Criptomoedas e Finanças na Era Digital da Uninter.

  1. Marketing de Influência
Enquanto o marketing tradicional aposta em promover as marcas por meio de panfletos, outdoors e comerciais, o marketing de influência confia em líderes, pessoas que desfrutam de grande autoridade perante outras. São os chamados influenciadores, ou influencers, que se popularizaram com as redes sociais. Por meio de seu trabalho, esses indivíduos conquistam confiança e fidelidade do público, em uma relação autêntica. Logo, conseguem convencê-lo facilmente a consumir determinado produto ou serviço.

“O consumidor está mais exigente e tem pouca paciência para interrupções comerciais na TV, no rádio e na internet. Já os influencers captam sua atenção de forma efetiva, além de terem grande credibilidade”, pontua Achiles Júnior, coordenador do curso de Marketing Digital da Uninter.





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