O
coordenador técnico, João Pedro Lucio, profissional da Maria
Brasileira, lista os principais perigos para o
cachorro nos dias mais quentes do ano e dá dicas de como evitar que o animal
passe por um sofrimento que pode levá-lo, até mesmo, a óbito
:: DE OLHO NO RELÓGIO
O profissional ainda conta que uma boa tática para saber se o cão está sofrendo com o passeio – mesmo nos horários indicados – é observar os sinais que o pet dá. "Boca aberta, respiração ofegante e muitas pausas durante o percurso é sinal de que algo está errado", afirma. Nestes casos, a atitude mais correta é interromper a caminhada e deixar o programa para outro dia.
:: ÁGUA EM ABUNDÂNCIA
Uma dica do profissional da Maria Brasileira é congelar a água que será transportada no passeio do pet. "O gelo irá derreter durante o caminho e quando o cachorro for beber a água, ela estará fresquinha", indica.
E o coordenador técnico da Maria Brasileira faz um alerta. "Não é somente na rua que a água precisa ser fresquinha. Dentro de casa, ela precisa ser trocada com frequência. Com o calor, o líquido esquenta facilmente".
O calor pode ser um verdadeiro sofrimento para os cães com pelagem longa ou de cor escura, por isso, manter a tosa em dia é primordial. Principalmente se o cachorro é levado para passear na rua com frequência. "O cão que tem muito pelo sofre muito nos dias quentes e com o calor da rua o desconforto pode se intensificar. Por isso, além de levar em consideração o horário do passeio e manter o pet sempre hidratado, é muito importante tosá-lo", observa João.
De acordo com o profissional da Maria Brasileira, muitos donos acabam não tosando o pet por questões estéticas, mas em época de temperaturas elevadas, a saúde e bem-estar do cãozinho deve estar em primeiro lugar.
:: PASSEIO EM QUATRO RODAS
É preciso um cuidado redobrado se o cachorro for transportado de carro até o local de lazer. "O cachorro jamais deve ser deixado dentro do veículo, nem que seja por uns minutos. Em dia de sol quente, o carro pode virar um verdadeiro forno se ficar exposto ao sol, o que pode levar o animal a óbito", avisa João.
Mesmo com o veículo em movimento é preciso tomar algumas precauções. "Se o carro tiver ar, é válido deixá-lo em uma temperatura agradável para todos. Caso contrário, as janelas precisam ficar abertas para o ar circular", aconselha o profissional. Mas vale uma ressalva. "O cão não deve ficar sem supervisão com as janelas abertas", afirma.
:: SOMBRA E ÁGUA FRESCA
Assim como os humanos, os cachorros também gostam de se refrescarem depois de um passeio sob o sol. Piscinas, banhos, brincadeiras com mangueiras são super bem-vindas. "Só é preciso tomar cuidado com piscinas para não haver afogamento. Além disso, é preciso sempre secar o animal após qualquer tipo de banho para evitar resfriados", finaliza João.
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