Pública de material erótico e pornográfico em
São Paulo
Tema abordado pelo vereador Eduardo
Tuma (SP) é questão de saúde pública
O projeto de lei 556/2013, de autoria do vereador Eduardo
Tuma (PSDB), foi aprovado em 2ª votação pela Câmara Municipal de São Paulo,
disciplinando a exposição pública de material erótico e pornográfico, de
conteúdo impróprio para menores de 18 anos, no município de São Paulo.
O projeto propõe a proibição da exposição indiscriminada de
periódicos, revistas, jornais, livros, DVDs, CDs e cartazes em bancas,
livrarias, locadoras de DVDs, CDs ou estabelecimentos que comercializam
produtos os quais envolvam conteúdo erótico, pornográfico ou impróprio para
menores de 18 anos.
Esses estabelecimentos, de acordo com o projeto, deverão
reservar espaço próprio, de menor visibilidade, para a exibição de material de
conteúdo erótico ou pornográfico, bem como ser comercializado em embalagem
lacrada, com advertência do seu conteúdo, de acordo com o Estatuto da Criança e
do Adolescente.
Além disso, aqueles que comercializam livros, CDs e DVDs
deverão reservar espaço próprio, de menor visibilidade, para disponibilizarem
esse material, distante das demais estantes, de forma que dificulte o acesso de
menores de idade.
Também fica vedada às empresas fixarem em espaços públicos,
como ruas e avenidas, propagandas que induzam ou promovam explicitamente
atividades desse porte.
A fiscalização caberá ao Poder Executivo Municipal e o
estabelecimento que desrespeitar a Lei será primeiramente autuado e terá multa
ainda maior na reincidência, além da lacração do imóvel.
O vereador explica que quer dar maior eficiência ao Estatuto
da Criança e do Adolescente, que já prevê essas ações. “Não é necessário muito
esforço para perceber que este preceito legal vem sendo desrespeitado em nossa
cidade. Queremos, assim, garantir um ambiente de crescimento saudável para as
nossas crianças e adolescentes, pois inúmeras são as pesquisas que apontam para
precocidade sexual no Brasil e as mesmas pesquisas mostram a mídia como o maior
agente de influência nesse processo”, explica Eduardo Tuma.
"A questão é de saúde pública, de elevado interesse
social, vai além de um discurso moral, visto que questões como gravidez
infanto-juvenil ou até mesmo a exploração sexual infantil estão direta ou
indiretamente associadas a intensa exposição a esses materiais", completa
o vereador.
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