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sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Mitos e verdades dos exames de imagem


Informações e esclarecimentos sobre procedimentos ajudam a aumentar a adesão de exames

Quando o assunto são exames de imagem, muitas dúvidas sobre a segurança desses procedimentos ainda confundem a população, principalmente no que diz respeito àqueles que utilizam radiação.
“O desenvolvimento desses métodos de imagens radiológicas são parte fundamental da avaliação diagnóstica. Os exames como tomografia, raios-X e mamografia expõem o paciente a doses baixas de radiação e que, no geral, apresentam poucos riscos”, explica o Dr. Henrique Pasqualette, diretor médico de Centro de Estudos e Pesquisas da Mulher (CEPEM)
A falta de esclarecimento e de informações acerca do tema ainda é um grande empecilho para o aumento da adesão de alguns exames. “As análises feitas por meio de mamografia, densitometria óssea e tomografia computadorizada são fundamentais para a detecção precoce de doenças e o monitoramento da evolução do quadro”, pontua.
Confira abaixo os principais mitos e verdades que envolvem os exames de imagem.


A mamografia aumenta o risco de câncer de tiroide?

Mito. Possivelmente um dos boatos mais comuns sobre a mamografia, ele já foi desbancado por diversas organizações de Saúde.  “Os raios emitidos pelo aparelho atingem majoritariamente os seios, a dose de radiação que chega à tireoide durante a realização do exame é muito baixa, menor que 1% da dose recebida pela mama”, salienta Dr. Henrique. Apesar da baixa radiação, vale ressaltar que a realização desse exame deve ser controlada e monitorada, evitando-se o excesso desnecessário de mamografias de rotina. 

Exames de ultrassom e ressonância magnética não levam radiação?

Verdade. “No caso do ultrassom, o princípio utilizado é a emissão de ondas de som (não audíveis), que produzem imagens dinâmicas do corpo humano e auxiliam na detecção de possíveis anormalidades. Já a ressonância magnética retrata imagens de alta definição dos órgãos por meio da utilização de campo magnético”, explica o especialista.


Pessoas com claustrofobia não podem realizar exames de ressonância?

Mito. Pacientes claustrofóbicos podem, sim, sentir desconfortos ao realizar o exame, uma vez que os aparelhos de ressonância são estreitos e a pessoa vai precisar permanecer dentro dele por alguns minutos. Porém, a condição não é um impeditivo. “Algumas técnicas minimizam a sensação, como deixar o queixo apoiado por um travesseiro para visualizar a abertura do aparelho. Também há a possibilidade de sedação”, esclarece Dr. Henrique. 


Grávidas não devem realizar exames que envolvem radiação no primeiro trimestre?
Verdade, é melhor evitar. O feto é mais sensível à radiação do que um adulto. Logo, se a mulher estiver grávida ou se há possibilidade de gravidez, o indicado é informar ao médico e à equipe sobre essa condição. “Para as gestantes em primeiro trimestre, adotamos sempre o máximo de cautela. Cabe a um especialista avaliar os riscos e a necessidade do exame”, pontua o médico. 


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