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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Cabelos caindo? fatores emocionais podem ser os responsáveis pela perda dos fios


Estresse pode desenvolver alopecia, assim como algumas doenças autoimunes


Problemas para lá, problemas para cá, muita pressão no trabalho, na faculdade e até mesmo nos relacionamentos, pois é, todo mundo está sujeito a passar por esse estresse em algum momento da vida. Obviamente, cada pessoa lida de maneira diferente, mas o organismo também reage a todos esses acontecimentos e cabe a você ficar atento, pois o corpo fala.

Mudança de apetite, insônia, cansaço constante, tensão muscular, alergia na pele, esses são alguns dos sinais físicos que você pode receber, e isso significa que precisa dar uma pausa. Além desses sintomas, existe um outro que abala diretamente a sua autoestima de forma mais rápida: a queda de cabelo. Sim, os fios podem cair demasiadamente em consequência de estresse.

Especialistas explicam que a perda de fios pode estar diretamente ligada a problemas emocionais, mas que tudo deve ser analisado de perto por um profissional para avaliar se realmente este é o motivo, além disso, é necessário verificar se outros problemas estão sendo desencadeados, como as alergias, por exemplo.

Alopecia areata X fatores emocionais

De acordo com o médico especialista em transplante capilar, Alan Wells, fatores emocionais podem provocar desequilíbrio hormonal, estimulando a alopecia areata, que é um tipo de queda capilar. “Sabe-se que fatores autoimunes estimulam, mas apenas um especialista pode diferenciar se a queda ocorre por variações hormonais ou autoimune, sendo assim, deve-se procurar um especialista o mais rápido possível”, detalha.

Diferença entre alopecia areata e alopecia androgenética

A queda de cabelo pode acontecer não apenas por problemas emocionais, mas também por causa da genética, por isso, quando existe uma perda significativa de cabelo, é necessário procurar um médico especialista. Mas, muitas pessoas possuem dúvidas sobre os tipos de alopecias e às vezes não procuram uma orientação por acreditarem que é algo momentâneo ou até mesmo se auto diagnosticam. Sendo assim, os tipos de calvície mais comuns são definidos da seguinte forma:

Areata: Relacionada a fatores autoimunes e pode ser agravada por problemas emocionais ou de saúde. A perda de cabelo acontece de maneira acelerada, sendo de forma parcial ou total em regiões do couro cabeludo, ou até mesmo em outras áreas que possuem pelos, como a barba e sobrancelha, por exemplo. Os fios podem voltar a crescer, mas em alguns casos raros acontece a perda total.

Androgenética: Essa é a principal causa da perda de fios nos homens e é desencadeada pelos genes que podem vir tanto do pai quanto da mãe. Pode acontecer de forma acelerada ou não, entre os mais jovens e também ao envelhecer. Essa queda ocorre apenas na cabeça e é estimulada pela testosterona, por isso e mais comum entre o sexo masculino, mas as mulheres também podem ter, porém, de forma rara.

Wells conta que ambos os casos precisam ser tratados, pois, independente do motivo, pode trazer problemas que vão além da estética. “É algo que vai de encontro com a autoestima e que que pode causar vergonha e descontentamento com a aparência. A alopecia androgenética é mais fácil de ser identificada pelo paciente, principalmente, por ser hereditária e ser conhecida como calvície, mas no caso da areata, questões hormonais ou outros problemas de saúde podem estar envolvidos”, conta.

Como combater a queda de cabelos

Não existe uma solução milagrosa para uma queda de cabelo, mas, primeiro é necessário avaliar a intensidade do problema. Por dia, caem cerca de 100 fios do couro cabeludo, mas o cabelo sempre cresce e mantem esse equilíbrio. No caso da alopecia areata, ele pode voltar a crescer, mas também pode ser devastador, fazendo com que a pessoa tenha uma interrupção brusca no crescimento. Quando cai por causa deste tipo de alopecia, é possível enxergar regiões do couro cabeludo totalmente sem fios e isso faz com o que paciente tenha muita dificuldade de esconder. Existe tratamento com base em remédios que devem ser prescritas pelo médico especialista, que é o único que pode indicar um tratamento para a queda capilar.  

Pode fazer um transplante capilar?

O transplante é mais indicado quando a calvície acontece estimulada pela genética (alopecia androgenética), porque neste caso o cabelo não irá mais crescer na região que sofreu a queda de fios. “Em caso de alopecia areata o cabelo cai de forma aleatória nas regiões do couro cabeludo, e é bem raro acontecer a perda total. Sendo assim, não é aconselhável fazer transplante na região afetada pois é provável que venha a cair de novo, o melhor nesse caso é um tratamento clínico”, afirma o especialista.

Algumas indicações

Se os problemas emocionais são a causa da sua perda de cabelo, vale algumas indicações para reverter o quadro:

Reduza o estresse e relaxe

Descanse. A dica é distrair a mente e ajudar o seu organismo: praticar algum esporte, meditar, ter pensamentos positivos, essas são algumas alternativas que ajudam o seu corpo a relaxar e a resolver possíveis problemas.

Previna-se

Nem sempre é possível evitar a alopecia, mas há formas de se preservar dos danos que os cabelos podem sofrer devido a falta de cuidados. Lavá-los com frequência, usar shampoos e cremes adequados, no consumo de produtos químicos é importante contar com a ajuda de um profissional, todos esses detalhes contribuem com a saúde capilar. “Além dessas precauções é importante ir a médico para saber se está em dia com a saúde, e, claro, se houver queda bruscas de cabelo, é necessário buscar um especialista para investigar a causa”, finaliza Wells.





Fonte: Alan Wells - Cirurgião Plástico


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