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quarta-feira, 29 de abril de 2020

Cate reabre para realizar seguro-desemprego e auxílio emergencial, apenas para pessoas com atendimento agendado pelo telefone 156


Quem não fizer o agendamento não será atendido nas nove unidades abertas exclusivamente para esses serviços


Para apoiar a população mais impactada pela crise econômica causada pelo coronavírus, a Prefeitura de São Paulo abrirá a partir de quarta-feira, 29 de abril, nove unidades do Cate - Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo. Serão prestados serviços às pessoas que estão com dificuldade para habilitar o seguro-desemprego e também acessar o auxílio emergencial do governo federal.

Para que não haja aglomeração de pessoas nas unidades dos Cates, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, em parceria com a Secretaria de Inovação e Tecnologia, agendará o atendimento exclusivamente pela central telefônica da Prefeitura no número 156. As pessoas que comparecerem às unidades do Cate sem agendamento prévio não serão atendidas e receberão a orientação de ligar para o 156 e marcar seu atendimento, voltando em outro dia.

“Apesar do seguro-desemprego e do auxílio emergencial poderem ser realizados pela internet, temos uma estimativa que pelo menos 500 mil pessoas na capital tem direito a esses benefícios, mas não têm acesso ou familiaridade com o mundo digital, necessitando do atendimento presencial”, explica a secretária de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline Cardoso. “O prefeito Bruno Covas solicitou a abertura de unidades dos Cates na periferia para ajudar essa população que está mais vulnerável nesse momento. Tomaremos todos os cuidados para zelar pela saúde dos nossos funcionários e também por quem será atendido, por isso, para que não ocorram aglomerações, só serão atendidas pessoas mediante agendamento pela central 156”, completa.

Tem direito ao benefício do seguro-desemprego o trabalhador formal e doméstico, dispensado sem justa causa. O trabalhador formal com contrato de trabalho suspenso em virtude de participação em curso ou programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador também tem direito.

Já para ter direito ao auxílio emergencial do governo federal, será avaliada a renda familiar de até meio salário mínimo por pessoa, e de até três salários mínimos por família. Podem receber os desempregados, trabalhadores informais, MEI – Microempreendedores Individuais, inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) para Programas Sociais e contribuinte individual ou facultativo da Previdência Social.

“Adaptamos a Central SP156, canal de comunicação entre a população e a Prefeitura de São Paulo, para simplificar o acesso dos cidadãos e cidadãs a esse serviço, visando atendimento mais integrado e eficiente”, comenta o secretário municipal de Inovação e Tecnologia, Juan Quirós.

Entenda como funciona o agendamento

As pessoas residentes em São Paulo que têm direito e não conseguiram se cadastrar para receber o seguro-desemprego e o auxílio emergencial do governo federal podem     ligar para o telefone 156 da Prefeitura de São Paulo e agendar o atendimento presencial em uma das nove unidades do Cate, que serão abertas exclusivamente para esses serviços. Confira os endereços abaixo.

Os atendentes do 156 primeiramente verificarão se o cidadão tem condição de realizar o serviço pela internet nos portais do governo federal. Caso não seja possível, irão questionar se o CPF do cidadão está ativo. Se a pessoa não possuir CPF ou estiver com alguma restrição, será indicada a resolução desse problema para prosseguimento do atendimento.

Com o número de CPF ativo, os atendentes farão o agendamento do serviço presencial na unidade do Cate mais próxima da casa das pessoas, para que o deslocamento seja o menor possível, diminuindo a exposição dos cidadãos ao contágio do coronavírus. Além do local, o agendamento será realizado com data e hora marcada.

O atendimento é finalizado com a lista de documentos necessários para apresentar no dia da consulta e com o número de protocolo.

Chegando ao Cate, no dia e hora marcados, os atendentes do Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo recepcionarão as pessoas conferindo se estão realmente agendadas. Em seguida, é feita a conferência dos documentos para encaminhamento aos guichês.

Caso todos os documentos estejam válidos e completos, as pessoas poderão sair do Cate com o seguro-desemprego habilitado ou o auxílio emergencial requerido junto à Caixa Econômica Federal.

Como acessar pela internet

Para ter acesso ao auxílio emergencial do governo federal é necessário entrar no portal da Caixa Econômica Federal ou baixar o aplicativo nas lojas disponíveis nos sistemas IOS e Android. O cidadão precisa estar com o CPF ativo para preencher a solicitação e ter os dados de membros da família, caso resida na mesma casa, assim como endereço completo. Também será solicitado o número de um celular para recebimento de SMS para validação do cadastro. São necessários ainda informações sobre renda e profissão antes da pandemia pelo coronavírus. Serão solicitados dados bancários, caso não tenha conta aberta, é possível fazer uma conta poupança digital pela Caixa Econômica Federal, na própria plataforma. Os dados enviados serão analisados e a resposta do direito ao benefício será realizada pelo aplicativo ou site.

O seguro-desemprego pode ser habilitado pelo site ou por celular no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital. A plataforma cruza informações disponíveis neste documento, assim é possível solicitar o serviço, desde a habilitação até o pagamento das parcelas a que tem direito. É necessário não ter sido dispensado por justa causa para dar andamento ao atendimento.

Serviço

Agendamento
Só serão atendidas pessoas com atendimento agendado pelo telefone 156

Unidades do Cate com atendimento emergencial

Zona Norte
Cate Brasilândia - Av. João Marcelino Branco, 95
Cate Jaçanã - Rua Luis Stamatis, 300
Cate Perus - Rua Ylídio Figueiredo, 349

Zona Sul
Cate Cidade Ademar - Av. Yervant Kissajikian, 416
Cate Interlagos - Av. Interlagos, 6122

Zona Leste
Cate Cidade Tiradentes - Rua Milagre dos Peixes, 357
Cate Itaquera - Rua Augusto Carlos Bauman, 851
Cate Sapopemba - Av. Sapopemba, 9064

Zona Oeste
Cate Butantã - Rua Doutor Ulpiano da Costa Manso, 201
Internet

Seguro-Desemprego

Auxilio Emergencial do Governo Federal

terça-feira, 28 de abril de 2020

Entenda os riscos de pulgas e carrapatos em casa


Apenas 5% das pulgas adultas ficam nos pets – o restante se reproduz e permanece no ambiente; parasitas podem trazer diversos riscos à saúde dos animais e seus tutores


Quem tem cachorro ou gato em casa com certeza já ouviu falar sobre a importância de manter os pets longe de pulgas e carrapatos. Mesmo aqueles que moram em locais de pouca incidência desses parasitas, como apartamentos, devem tomar alguns cuidados, já que o animal pode adquiri-los em um simples passeio na rua. Além de causar reação alérgica nos peludos, pulgas e carrapatos ainda podem trazer danos à saúde do animal e da família.

O controle dos parasitas costuma ser difícil devido ao seu ciclo de vida. A pulga, por exemplo, tem quatro estágios de desenvolvimento - ovo, larva, pupa e adulta -, sendo que apenas no último deles ela se instala no animal, o que costuma representar 5% dos parasitas presentes no ambiente. Nos outros estágios, as pulgas permanecem no local ao redor do pet, como casinha, tapetes e móveis da casa, tornando muitas vezes ineficazes tratamentos tópicos de curta duração.

Segundo Daniela Baccarin, médica-veterinária e gerente de produtos da unidade Pet da MSD Saúde Animal, é importante que o controle dos parasitas seja feito de forma integrada com o ambiente, já que as pulgas adultas, por exemplo, conseguem botar cerca de 20 a 50 ovos por dia no local. “Por mais limpa que seja a casa ou o espaço em que o cachorro ou gato esteja acostumado a ficar, há grandes chances de haver ovos e larvas de pulgas e carrapatos, mesmo que eles tenham sido exterminados do animal. Isso faz com que em poucos dias o pet volte a sofrer com o problema”, afirma a especialista.

Por isso, o tratamento preventivo contínuo é a melhor alternativa. Quando o animal está protegido contra os parasitas – seja por medicamentos de longa duração ou coleiras -, as chances de trazê-los no corpo para dentro de casa ou pegá-los novamente é quase nula. “Para que seu animal se mantenha protegido, o ideal é incluir nos cuidados com a saúde do pet produtos de longa duração – alguns chegam a ter eficácia de três meses -, que evitem que as pulgas e carrapatos se desenvolvam no ambiente. Quando não conseguem se alimentar do animal, elas acabam morrendo com o tempo”, ressalta Daniela.


Prejuízos à saúde

Além da intensa coceira causada pela presença desses parasitas, pulgas e carrapatos também podem trazer danos à saúde do seu pet. Quando em grande quantidade, eles extraem muito sangue do animal, o que pode resultar em anemia. Além disso, os carrapatos podem transmitir uma série de doenças, como a Babesiose, Erliquiose, Febre Maculosa e Doença de Lyme, que também podem afetar humanos.

“Muitas pessoas imaginam que esses vetores são inofensivos, que só causam coceira e nada mais. Mas a verdade é que, devido ao seu longo ciclo de vida, podem permanecer no ambiente e causar prejuízos ao animal com o tempo”, reforça Daniela, que complementa “administrar medicamentos no pet somente quando ele é afetado por esses parasitas coloca em risco à saúde do animal e da família. Fique atento à administração periódica de produtos que preventivos”, finaliza.

Algumas medidas podem ajudar a identificar e eliminar pulgas e carrapatos do seu pet. Confira:

·         Fique atento caso o pet comece a se coçar com frequência. Orelhas, pescoço, patas e topo da cabeça são os locais preferidos para o alojamento de parasitas;

·         Ao identificar pulgas ou carrapatos, use produtos específicos para eliminação dos ovos e larvas no ambiente. Atenção aos locais onde o pet fica mais presente e ambientes com superfícies quentes, como tapetes e estofados;

·         Se for retirar manualmente algum carrapato do pet, use uma pinça e se certifique de o retirou por completo. Deixar pedaços do parasita no pet pode causar infecções na região;

·         Não esqueça de levar o pet ao veterinário após identificar os parasitas. Somente o especialista poderá indicar os exames adequados para avaliar se houve danos à saúde do animal;

·         Caso ainda não faça a administração de nenhum produto preventivo contra pulgas e carrapatos, opte por algum de longa duração, que dificulta a proliferação de novos ciclos de pulgas e carrapatos.





MSD Saúde Animal


Cães e gatos também passam pela adolescência, explica especialista



Acredite: animais também têm adolescência e podem passar por essa fase difícil com rebeldia. Preguiça, desobediência e desejo de liberdade são algumas das características desse período após a infância para as crianças, porém, cães e gatos também apresentam os mesmos sintomas. O médico veterinário Cleiton Rupolo, especialista da Nutrire – indústria de alimentos de alta performance para pets, explica o que ocorre nessa fase e de que forma os tutores devem agir para garantir bem-estar ao animal.


Cães

Tal e qual acontece com as crianças, os cães também saem da infância para aquela mais conhecida como “fase da rebeldia”. Além das mudanças físicas, alterações comportamentais acontecem e saber como lidar nesse período é muito importante. “A adolescência de um cão surge no começo dos seis meses de idade e vai até os 18 meses, no máximo. A produção maior de hormônios acarreta nas mudanças de interesses e podem complicar a relação dos pets com seus tutores”, explica. Mas, afeto e determinação vão auxiliar a passar essa etapa de forma tranquila e feliz com seu pet.

Nessa fase, o treinamento do cachorro requer mais paciência, consistência e persistência. “É bom que todos utilizem as mesmas palavras de comando e compreendam que tudo o que o animal aprender agora, vai levar para a fase adulta”, acrescenta. Quando o cão já é adestrado, pode acontecer dele não obedecer como antes, por isso, a paciência é o segredo da comunicação eficiente. “A fase da adolescência não é fácil para o animal e a rebeldia vai passar com o tempo”, diz.

Além disso, o cachorro pode ficar mais corajoso e instigado a novas descobertas. O ideal é não abrir mão da coleira na hora do passeio, por exemplo, principalmente porque eles desejarão explorar novos lugares e há perigos iminentes se o pet sair correndo pela rua. “O animal adolescente pode desejar a presença de outros companheiros, mas as brincadeiras não devem passar do limite. Muitas fêmeas, por exemplo, não aceitarão a companhia de outras fêmeas - o que pode gerar confrontos”, alerta Dr. Rupolo.

Os machos costumam se interessar pelas fêmeas nesse período e também tendenciam a marcar o território, o que pode gerar brigas com outros machos. Todo cuidado é pouco. “Não se esqueça de deixar sempre claro quem é o líder, mas evite punições, gritos e xingamentos - isso só afasta seu cãozinho de você. Afeto é sempre a melhor forma lidar com a rebeldia do seu pet”, avalia.


Gatos
Aprender e brincar são os lemas de um gato adolescente. Além de mais carinhoso, o pet nessa fase da vida é cheio de energia e precisa se divertir bastante para gastar tudo isso. Ao mesmo tempo, os felinos também costumam dormir mais do que quando eram filhotes. “Portanto, não estranhe se o animal descansar por 15 ou 16 horas no dia”, diz o especialista.

Dr. Rupolo também alerta para os incômodos de móveis estragados. “Se você não deseja ter sofás e poltronas arranhadas, o ideal é investir em um arranhador, pois o gatinho adolescente é extremamente curioso e qualquer ambiente pode ter coisas interessantes e atrativas para afiar as unhas”, sugere. Apesar das brincadeiras ainda serem a grande atração do gato adolescente, outra questão importante é a demarcação do território - feito tanto por machos como pelas fêmeas. “O xixi fora da caixa de areia é a forma mais comum do animal demonstrar que aquele ambiente é dele e de mais ninguém”, diz.

A castração é a forma mais segura de evitar esse comportamento - além de ser importantíssimo para a saúde do felino. “Uma gata no cio pode incomodar os vizinhos e é muito desconfortável para o bichano. Por isso, é sempre indicado pedir orientação sobre o procedimento com um veterinário de confiança. Tendo em vista que a superpopulação de animais domésticos é um caso de saúde pública, a castração auxilia a evitar o abandono de filhotes, impede as ninhadas não desejadas e prolifera a cultura da posse responsável”, revela o veterinário.

Independente do seu companheiro ser filhote, adolescente, adulto ou idoso, seja paciente e afetuoso com ele. Há muitos mitos em torno dos gatos, um deles é de que não são tão apegados às pessoas. Porém, isso é realmente apenas um mito, pois esses animais também sentem-se acolhidos, cuidados e seguros quando estão com seus tutores. Um gatinho adolescente só precisa de atenção e interação para que cresça saudável e se torne um adulto feliz.


AIDS e Leucemia felina: saiba como descobrir e tratar


Especialista conta tudo o que os tutores devem saber para garantir a longevidade do animalzinho portador de retroviroses felinas


Você já ouviu falar de FIV e FeLV? São doenças causadas pelo retrovírus, comuns em ambientes com vários gatos, mas que podem atingir facilmente qualquer felino que tenha acesso às ruas. A FeLV (Leucemia Felina) é provocada por um Retrovírus Gama com alguns subtipos e a FIV (Imunodeficiência), conhecida popularmente como AIDS Felina, é causada por um Lentivírus e age de forma parecida com o vírus HIV em humanos.

As duas doenças são exclusivamente felinas, transmitidas por contato, como lambeduras, mordidas e arranhões, mas também através da amamentação ou por via placentária. A FIV, especificamente, também pode ser transmitida durante o acasalamento. “O gatinho portador de uma das doenças pode ter uma vida longa e saudável, desde que hajam algumas ponderações e, por isso, fazer o teste no animalzinho adotado é muito importante”, explica o veterinário Vitor Castro, especialista em felinos e sócio da AmahVet, clínica veterinária que oferece uma gama de exames laboratoriais e de imagem, além de consultas com especialista e atendimento de emergências por preços acessíveis. 


O teste deu positivo. E agora?

As duas doenças são silenciosas, ou seja, o gatinho pode viver muito tempo sem manifestar qualquer sinal delas. “São doenças oportunistas e que prejudicam a imunidade do animal, favorecendo casos de insuficiência renal crônica, linfoma, infecções respiratórias, rinotraqueíte, broncopatias, conjuntivites, gengivites, entre outros problemas de saúde. Com a FeLV é bem comum o pet apresentar seborreia, pelo seco e caspa”, comenta o profissional que também elenca alguns cuidados essenciais para evitar que as doenças associadas apareçam, além de aumentar  a qualidade de vida e garantir a longevidade do bichinho. Segue abaixo:
  1. Evitar estresse -Não dê festas, nem receba visitas com muita frequência. Evite mudanças de endereço e viagem com os pets sempre que possível e, quando for inevitável, prepare o animalzinho para a alteração repentina de rotina. “Deixar a caixa de transporte sempre à mostra ajuda bastante. Usar florais, Feliway (sintético do hormônio felino facial ou materno, que é comercializado na forma de spray ou difusor de tomada) ou Catnip (erva que provoca uma sensação de relaxamento e bem-estar) também é indicado para reduzir o estresse antes de eventos como esses”, orienta.
  2. Fazer Check-ups - Faça visitas frequentes ao veterinário, inclusive para fazer exames. Antes das consultas, o uso das substâncias citadas acima também é bem-vindo, já que o pet terá que sair de casa.
  3. Enriquecer o ambiente - Gatos gostam de prateleiras em lugares altos e de arranhadores. Esses brinquedos melhoram a saúde mental do animal e são indicados para todos os felinos, especialmente para os portadores de FIV ou FeLV. “O ideal é que os tutores tenham arranhadores de diferentes texturas para manter o interesse do pet”, afirma.
  4. Oferecer ração de qualidade - Ter uma boa alimentação é essencial para que as doenças oportunistas não ataquem o bichinho de estimação. “Indico sempre o uso de uma ração superpremium e, nesses casos, esse cuidado é ainda mais importante”, salienta.
  5. Criar indoor - É recomendado criar os gatinhos dentro de casa para evitar contato com outros animais que podem ser portadores de doenças contagiosas, além de atropelamentos, maus tratos e outras situações de risco. “No caso dos portadores de retroviroses é fundamental limitar o acesso a rua. Esses animais devem morar em casas teladas ou apartamentos sem rotas de fuga, para ter um ambiente controlado e o mais seguro possível”, recomenda Castro.
  6. Manter a vacinação em dia - Além da quádrupla (também chamada de V4) que protege contra rinotraqueíte, calicivirose, panleucopenia e clamidiose e da vacina contra a raiva, já existe no mercado a imunização contra a FeLV. “A FeLV é um pouco pior do que a FIV pois os sintomas acabam aparecendo com o passar dos anos. Por isso se o gatinho for diagnosticado apenas com imunodeficiência deve ser vacinado contra a Leucemia Felina”, salienta. E se o teste deu positivo apenas para FeLV a vacina também pode ser usada caso haja interesse em introduzir mais um gato no ambiente. “Nesse caso será preciso vacinar o gatinho saudável”, explica.
  7. Castrar, especialmente as fêmeas - Animais castrados são mais comportados dentro de casa, além disso, com essas doenças se ficarem gestantes ou se adquirirem a doença  durante a gestação têm grandes chances de abortar ou ter filhotes natimortos. “Mas se os filhotes nascerem e sobreviverem não necessariamente vão ter a doença”, finaliza o especialista. 





AmahVet


LONGEVIDADE DOS ANIMAIS: É POSSÍVEL PROLONGAR


Dicas para aumentar a expectativa de vida dos animais.


Todos os tutores apaixonados por seus animais sofrem com a antecipação de um fato que, infelizmente, não há como ser evitado: a morte do pet.

Por terem uma expectativa de vida menor do que a dos seres humanos, os pets acabam nos deixando muito cedo. Mas, há maneiras de aumentar a longevidade dos animais.

Com o avanço da medicina veterinária, da indústria de nutrição animal e com o surgimento de novas tecnologias que beneficiam essa área, é possível observar que, hoje em dia, a grande parte dos animais vive muito mais do que há algumas décadas, explica a Dra. Livia Romeiro do Vet Quality Centro Veterinário 24h.

Isso, no entanto, só é possível com o estabelecimento de uma série de cuidados fundamentais.


Qual é a média da expectativa de vida dos animais domésticos?

A expectativa de vida dos animais de estimação depende de vários fatores.

Gatos, por exemplo, costumam viver pelo menos 15 anos, mas podem chegar facilmente aos 20. No entanto, aspectos genéticos, ambientais e da raça do bichano influenciarão muito nisso.

Isso ainda vale para os cães, que também têm o porte como um fator determinante.

Os de porte pequeno vivem muito mais, atingindo facilmente os 15 anos de idade. Já os maiores podem ter uma expectativa de vida menor, muitas vezes beirando os 10 anos.

Entre os pássaros, algumas espécies, como os papagaios, podem viver até 60 anos, contra os 15 de um periquito. Hamsters, por sua vez, vivem apenas cerca de 3 anos. Já os porquinhos da índia podem ultrapassar os oito anos.

Confira algumas maneiras de prolongar a longevidade dos animais:


Capriche na alimentação

O primeiro passo para garantir a longevidade de um animal é proporcionar uma nutrição adequada para ele em todas as fases de sua vida.

Por isso, ofereça alimentos de qualidade que sejam corretos para a sua faixa etária. Isso fará com que ele tenha todos os nutrientes necessários para viver bem.


Cuide da higiene

Banhos frequentes (com a periodicidade determinada pelo veterinário, já que essa necessidade dependerá muito do animal), ambiente higienizado, unhas cortadas e muitos outros pontos são fundamentais para que o seu pet, independentemente de sua espécie, esteja mais confortável e menos suscetível a problemas com fungos e bactérias.



Mantenha vacinas e vermífugos em dia

Outra medida muito importante é garantir que a vacinação e a vermifugação estejam sempre em dia.

Converse com o médico veterinário sobre as necessidades de seu animal e não deixe de seguir todas as recomendações!




Faça consultas periódicas com um veterinário

Consultas regulares (a frequência também será determinada pelo próprio veterinário), acompanhadas de check-ups veterinário, são a melhor estratégia para assegurar que a saúde de seu pet seja monitorada de perto.


Assim, é possível identificar eventuais problemas logo em seu início e tratá-los com muito mais eficácia.


Adapte o ambiente de acordo com as necessidades do animal

Lembre-se sempre de respeitar as características da espécie do pet e enriquecer o local de acordo com as suas reais necessidades.

Isso é fundamental para garantir que ele se exercite e se sinta devidamente confortável e livre de estresse em seu dia a dia.


Dê muito amor e carinho

Por fim, não deixe de oferecer todo o amor e carinho ao seu animal de estimação. Ele retribuirá com o coração e se sentirá muito menos estressado e mais feliz. Esse é um fator fundamental para colaborar com a longevidade!


Como podemos ver, é possível aumentar a longevidade dos animais com algumas dicas simples.

Um dos principais problemas que acometem os animais envolve o coração. Conheça, então, a importância de um veterinário cardiologista na promoção da longevidade dos animais!


Os pets também precisam de cuidados com a pele?



Médica veterinária responde as dúvidas mais comuns em relação aos cuidados com a pele dos cães


A pele dos cães pode estar suscetível a ação de fungos e bactérias, principalmente quando ocorre um desequilíbrio na microbiota normal. Isso pode ocasionar inflamação, coceira, vermelhidão e até formação de lesões como crosta, feridas abertas, queda de pelos e infecções.

Além disso, banhos excessivos, a ação de pulgas, carrapatos e mosquitos, e até mesmo a falta de proteção solar podem expor os pets a uma série de complicações.

Por isso, a pele dos cães precisa de atenção redobrada dos tutores. Para auxiliar nessa tarefa, a médica-veterinária e Gerente de Produtos da Ceva Saúde Animal, Priscila Brabec respondeu as cinco dúvidas mais comuns em relação aos cuidados com a pele dos pets. Confira.


1 – Quando devo dar banho no meu cão?

A frequência de banhos pode variar, conforme a pelagem, a raça e sujidade do pet. De maneira geral pode ser indicado banhos semanais ou quinzenais dependendo da necessidade. É importante utilizar apenas produtos veterinários para higienização e após o banho é preciso atenção especial a secagem para evitar uma infecção na pele devido a umidade e proliferação anormal de fungos e bactérias.


2 – Como fazer a escovação dos pelos?

A indicação é a escovação diária. Dessa forma é possível retirar o excesso de pelos, e também possíveis nós que podem incomodar o animal no caso da pelagem longa. O ato de escovar também é um momento de carinho e proximidade do tutor com o cão.


3 – A tosa higiênica irrita a pele dos cães?

De forma geral não, mas no caso de animais com a pele sensível ou com algum problema dermatológico é preciso mais atenção e cuidado para não causar irritação e vermelhidão. Neste caso é indicado verificar a recomendação do veterinário que cuida do animal.


4 – Os cães precisam de protetor solar?

Sim, principalmente para os animais de pele clara. O uso do protetor solar é imprescindível para evitar algumas doenças, entre elas o câncer de pele. O item deve ser aplicado sempre que o animal for se expor ao sol, especialmente no focinho, orelhas, barriga e patas.  Vale ressaltar que o produto deve ser específico para cães.


5 – As pulgas, carrapatos e mosquitos também irritam a pele dos cães?

Sim, e muito! Os carrapatos, pulgas e mosquitos se alimentam de sangue, causando desconforto ao animal, que se coça excessivamente devido a picada e ao tentar retirá-los de seu corpo, além de serem responsáveis pela transmissão de graves doenças, sendo que algumas delas podem ser transmitidas também para as pessoas. Por isso, é imprescindível que os tutores apliquem produtos específicos com ação contra pulgas, carrapatos e mosquitos, mesmo nos animais que não vão com frequência à rua.





Ceva Saúde Animal



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