Pesquisar no Blog

quarta-feira, 29 de abril de 2020

ANOSMIA – novo sintoma em pacientes com Coronavírus



A perda do olfato (anosmia) e do paladar (ageusia), podem ser sinais de alerta para o Covid-19.Além dos sintomas já conhecidos como: febre baixa, coriza, dor de garganta e falta de ar, os infectados pelo novo Coronavírus, relatam estes sintomas nos atendimentos nos hospitais.

Com a Covid-19, múltiplas pesquisas têm sido feitas ao mesmo tempo, mostrando que esse sintoma pode ser um sinal precoce da infecção pelo novo Coronavírus. 

·         Na China - 5,1% de anosmia nos pacientes com COVID-19

·         Na Coreia do Sul, 30% 

·         Na Alemanha, 2/3 dos pacientes com COVID-19 

Apesar dos dados serem iniciais, a presença repentina de anosmia (com ou sem obstrução nasal e perda de paladar ao mesmo tempo) pode sugerir COVID-19.

A Associação Britânica de Otorrinolaringologia (ENTUK), relatou em um comunicado que o número de pacientes que desenvolveram o sintoma em diferentes países é significativo.

A medica otorrinolaringologista Dra. Tanit Ganz Sanchez, junto com a Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologista (ABORL-CCF), tem atentado médicos, pacientes e a população com os cuidados abaixo: 

·         Sugere-se que essas pessoas obedeçam o isolamento domiciliar por 14 dias e observem se a anosmia será temporária como nos casos de infecção por outros tipos de vírus.

·         A Organização Mundial da Saúde e o Center for Disease Control and Prevention americano orientaram EVITAR o uso de corticosteroides (por via oral ou injetável) em pacientes com gripes durante a pandemia do COVID-19. O
·         uso nasal não parece ter  malefício, mas por falta de estudos conclusivos, também recomenda-se cuidado atualmente. 

·         A lavagem nasal com soro costuma ser benéfica para remoção de secreções e prevenção de complicações bacterianas, como a sinusite Porém, houve divulgação de que a lavagem poderia facilitar a entrada do vírus SARS-CoV-2 no pulmão ou disseminar o vírus pelo ambiente, por isso recomenda-se manter apenas a de uso crônico (antigo) e evitar nos quadros suspeitos de COVID-19.









Dra. Tanit Ganz Sanchez - Médica Otorrinolaringologista formada pela Universidade de São Paulo;  Profa. Livre Docente e Associada da Otorrinolaringologia da Universidade de São Paulo, Orientadora de pós-graduação da Fonoaudiologia da Universidade de São Paulo;        Pesquisadora dos incômodos dos ouvidos há mais de 25 anos, reconhecida internacionalmente como referência para assuntos relacionados sobre a “Quadrilha do Ouvido; Fundadora e Diretora do Instituto Ganz Sanchez que há mais de 10 anos que é direcionado exclusivamente ao estudo e atendimento de pessoas com Zumbido, Misofonia e Hiperacusia; Criadora e coordenadora do: - GANZ: Grupo de Apoio Nacional a Pessoas com Zumbido; Idealizadora do  Novembro Laranja (Campanha Nacional de Alerta ao Zumbido);  Idealizadora da TV Zumbido (www.tvzumbido.com.br); Blitz do Ouvido (no Programa Bem Estar Global), Membro da ABORL-CCF; Membro do Corpo Editorial das revistas científicas: Clinics, International    Archives of Otorhinolaryngology e Brazilian Journal of Otorhinolaryngology.



Assessoria de imprensa:
Banco de Noticias
Débora Nogueira – 11 99399 7726

 

Vitamina D tem papel essencial na prevenção de doenças, sobretudo para grupos de risco


Gestantes, pessoas de pele negra e idosos fazem parte deste grupo e devem monitorar o nível dessa vitamina para preservar a saúde


A vitamina D é essencial para o bom funcionamento do organismo. Como reguladora do fornecimento de cálcio e fósforo, atua diretamente na proteção óssea, nos rins e intestino, além de possível efeito no equilíbrio de outras células e outros órgãos do nosso corpo, como o sistema imune.

Para tirar dúvidas sobre o papel da vitamina D para prevenção de doenças em gestantes, pessoas de pele negra e idosos, que fazem parte dos grupos de risco de hipovitaminose D, a médica especialista em Endocrinologia Victória Borba (CRM PR-9951), professora doutora da Universidade Federal do Paraná, dá dicas para evitar este quadro e manter a saúde.


Gestantes

Durante a gestação, o papel da vitamina D é fundamental na absorção de cálcio e na modulação da resposta imunológica da mãe. A endocrinologista esclarece que, para a vitamina D funcionar como um verdadeiro pró-hormônio, ela precisa se ligar a um receptor, como se fosse uma chave tentando se encaixar em uma fechadura. Dessa forma, quando ocorre esse “fechamento”, a vitamina passa a exercer a sua ação em mais de 200 genes localizados em várias células do organismo. 

Para as futuras mamães produzirem e manterem os níveis adequados de vitamina D, a recomendação é de exposição ao sol por 15 minutos todos os dias. O sol mais adequado para a produção de vitamina D é o das 10h às 15h. No entanto, a exposição nesse horário pode precisar de alguns cuidados e, por isso, recomenda-se que o obstetra sempre seja consultado para orientação. Os cuidados com a alimentação também devem ser redobrados a fim de suprir todas as necessidades da mulher e do bebê. A especialista recomenda a ingestão de alguns peixes com maior concentração de vitamina como o salmão, o atum e a sardinha. Gemas de ovos, cogumelos e bife de fígado também são indicados.

Contudo, a exposição ao sol de maneira correta e alimentação saudável nem sempre serão suficientes para atingir o valor referência (30ng/ml) de vitamina D para gestante e a suplementação torna-se necessária. “Na gestação e, durante a lactação, as doses recomendadas são, na prevenção, de 400 a 2.000 UI/dia, enquanto a dose de tratamento é de 4.000 a 6.000 UI/dia”, indica a médica.


Pele Negra

Victória explica que pessoas de pele negra precisariam dobrar ou até mesmo triplicar o tempo de exposição solar para sintetizar a mesma quantidade de vitamina D do que uma pessoa de pele branca. “Isso ocorre porque a melanina, responsável pela pigmentação e proteção contra a radiação solar, acaba por inibir a produção da vitamina D na pele negra”, ressalta. A suplementação pode ser necessária, para manter os níveis hormonais dentro das taxas indicadas. 


Idosos

A vitamina D é o principal pró-hormônio que atua na absorção do cálcio pelo organismo. Quando está em nível muito baixo, ocorre a retirada cálcio do osso para que se mantenham os níveis de cálcio circulante. Por consequência, há o comprometimento da calcificação dos ossos, o que pode ocasionar doenças como osteopenia e osteoporose.

Como a pele dos idosos tem uma menor capacidade de produção de vitamina D, eles apresentam uma tendência a ter deficiência dessa vitamina. A especialista ressalta que, dependendo do caso, pode ser necessária uma dose elevada, inicialmente, para se alcançar o nível ideal de vitamina D. 

“É possível fazer uma dose de ataque inicial mais alta para melhorar o estoque desta vitamina, porém não ultrapassando as 50.000 UI por semana. Depois deverá ser mantida com doses que podem variar até 2000 UI ao dia. Em idosos, níveis de 30ng/ml devem ser considerados ótimos pelo risco de osteoporose, quedas e fraturas”, finaliza a médica.





Referências consultadas
 Vinkhuyzen AAE, Eyles DW, Burne THJ, et al. Gestational vitamin D deficiency and autism spectrum disorder. BJPsych Open. 2017;3(2):85-90. Disponível em: <https://www.cambridge.org/core/services/aop-cambridge core/content/view/339D73DC98FF9C2672A9A099D4F0F4F6/S2056472400002064a.pdf/gestational_vitamin_d_deficiency_and_autism_spectrum_disorder.pdf>. Acesso em: agosto, 2019.

Triggianese P, Watad A, Cedola F, et al. Vitamin D deficiency in an Italian cohort of infertile women. Am J Reprod Immunol. 2017;78(4)


Posts mais acessados