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quarta-feira, 1 de abril de 2020

O que será do mundo após o COVID-19


Quem de nós esperávamos por essa pandemia que se abateu sobre a humanidade e trouxe uma reviravolta de costumes, forçando-nos a adotar condutas e comportamentos antes sequer cogitados? Acredito que ninguém!

Porém, eu creio que o coronavírus vai passar e vai deixar como legado lições importantes. A quarentena e o restante de todo o contexto que estamos vivendo tem o seu lado positivo, pois inevitavelmente nos leva a muitas reflexões. Haverá uma antecipação do comportamento da sociedade tanto no aspecto de consumo, quanto do aspecto humano. Algo que aconteceria talvez daqui há 20, 30, 40 anos, mas que será antecipado. Bem, vamos começar pelo aspecto de consumo.

Com essa crise, o percentual do fortalecimento do hábito de se fazer cursos online e de educação à distância (EAD), aumentará exponencialmente. Atualmente, o EAD representa um pequeno percentual das graduações, pós-graduações e cursos livres do Brasil, cerca de 26% do número total de alunos. Apesar do mundo já ser digital, existem também milhões de brasileiros que ainda não tem internet, cerca de 30% da população. Isso irá mudar. As pessoas se tornarão ainda mais tecnológicas, e não somente as que nasceram depois da década de 90 que terão necessidade, intimidade e convivência com a tecnologia, e sim todas as faixas etárias. Ela ficará ainda mais forte.

Já no aspecto humano, haverá uma maior compreensão entre colaboradores e empresas, porque os dois lados perceberão que um não vive sem o outro. Que é uma parceria e não uma luta de classe, não uma disputa. No nosso País, infelizmente, ainda temos uma cultura do colaborador chamar o dono da empresa de “patrão”. Mas ele não é o patrão, ele é o líder, o parceiro. Existe também na cabeça do dono da empresa a cultura de que “aquele é o meu funcionário”, “eu mando nele”. Errado. Ele é o seu parceiro, o seu colaborador.

As pessoas darão mais importância para o que realmente importa, como a família, a saúde e os momentos simples. Apesar de ficarem mais tecnológicas, darão mais importância para as experiências, porque estando em casa como em um confinamento, passa-se a perceber como faz falta poder ir em um jantar de família, um show, um happy hour com os amigos. O mercado de eventos e entretenimento que está sofrendo muito neste período, por exemplo, irá explodir quando tudo isso acabar, porque as pessoas buscarão, a médio e longo prazo, experiências, convivências e emoções.

A busca insana por capital, status e sucesso profissional também irá reduzir, porque vão entender que existe outras riquezas, além das materiais. A riqueza familiar, a riqueza espiritual, a riqueza emocional, a riqueza do bem-estar e da saúde. Ao final de tudo isso, nós vamos sofrer muito. Mas não sofrer para encolher, e sim, sofrer para crescer. As nações estarão mais unidas, porque apesar de termos fronteiras, oceanos e continentes que nos afastam, tudo isso mostrou que, na realidade, existe um único povo, uma única nação, uma única terra, que é o ser humano. Que algo que acontece do outro lado do mundo, pode impactar fortemente a vida de todo o nosso planeta. É o famoso efeito borboleta.

As pessoas olharão mais para a sustentabilidade, para o bem-estar da natureza, o bem-estar climático, porque de nada importa trilhões, quatrilhões de dólares no mercado de capital, se o planeta e a humanidade não tiverem saúde.

Criaremos acordos, tratados e medidas preventivas para que outras crises não aconteçam. Crises econômicas, crises de saúde, guerras. Porque nessa crise, descobriremos que o mundo se globalizou, o mundo se fortaleceu, a acessibilidade da informação é alta, a expectativa de vida disparou, mas que no fundo, no fundo, continuamos muito frágeis e que existem algumas lógicas que precisam ser equilibradas ou subvertidas, como a lógica da disputa, a lógica da competição insana e a lógica do egoísmo.

Se o mundo não renascer, vai no mínimo assumir uma outra roupagem. Essa crise trará aprendizados, forças e parcerias entre nações e pessoas, entre colaboradores e empresas e entre famílias, que nunca antes pudesse ter sido imaginada. Ao final de tudo isso, teremos pais e filhos pedindo perdão um ao outro e que em meio do caos, do desespero, da incerteza, é o amor que mais nos fortalece e que nos dá vontade de seguir em frente.




Marcus Marques – Fundador do movimento #AceleradorEmpresarial

CCR ViaOeste e CCR RodoAnel distribuem kits de alimentação e higiene para caminhoneiros


Iniciativas têm como objetivo garantir que os condutores estejam devidamente assistidos durante a jornada de trabalho


Para garantir que os caminhoneiros e condutores que trabalham nos serviços essenciais possam se manter devidamente preparados para as atividades de trabalho, a CCR ViaOeste e CCR RodoAnel iniciaram na sexta-feira (27/03), a distribuição diária de kits de alimentação e higiene, composto por garrafas d’água e sucos, barras de cereal, leite em pó, biscoitos, torradas, paçocas, doce de banana e amendoim. Além disso, também conta com escova e pasta de dente, papel higiênico e sabonete/xampu. A expectativa é distribuir 1.250 kits em uma semana. 
 
Outra iniciativa adotada pela CCR ViaOeste para os caminhoneiros que trafegam pela rodovia Castello Branco é a entrega de vale marmita gratuita. Desde sexta-feira mais de mil refeições já foram disponibilizadas aos motoristas nos postos que concentram maior fluxo de caminhões. Durante toda a semana a iniciativa acontecerá alternadamente em postos de serviço. 

“A marmita é uma ajuda muito importante nessa época que o coronavírus está causando tantos problemas. Muitos caminhoneiros estão ficando sem almoço e esse vale gratuito para refeição está sendo muito bom para nós”, ressalta o  motorista Rafael Lima de Camargo, que trabalha com transporte há nove anos.

As medidas integram o rol de ações lançadas nos últimos dias pelo Grupo CCR para a prevenção da doença entre clientes e colaboradores nas várias rodovias administradas pela companhia em todo o país. 

A distribuição de kits de alimentação e higiene ocorrerá em postos de serviços, Postos Gerais de Fiscalização (PGF), Bases de Sistema de Atendimento ao Usuário (SAU) e unidade do programa Estrada para a Saúde, localizado no km 57 da rodovia Castello Branco (sentido capital). 

Também na base do programa Estrada para a Saúde, os caminhoneiros estão sendo orientados pelas equipes de enfermagem sobre os cuidados para evitar o contágio pelo coronavírus. Junto à unidade há banheiros disponíveis aos motoristas, para que eles possam tomar banho e higienizar as mãos. 

Confira os locais onde os caminhoneiros estão recebendo assistência nesta semana:

Entrega de kits de alimentação e higiene - diariamente

Km 73 da rodovia Raposo Tavares (Alumínio) – das 7h30 às 9h30

Km 41 da rodovia Castello Branco (Santana de Parnaíba) das 7h30 às 9h30

Km 57 da rodovia Castello Branco (São Roque) – das 17h30 às 19 horas

Km 16 do trecho Oeste do Rodoanel (Osasco) – das 7h30 às 9h30

Distribuição de vale marmita 

Km 41 da rodovia Castello Branco – sentido interior – dia 01/04 – das 11 as 14 horas

Km 48 da rodovia Castello Branco – sentido interior – dia 02/04 - das 12 às 15 horas

Km 56 da rodovia Castello Branco – sentido inteiror – dia 03/04 - das 12 às 15 horas

Km 61 da rodovia Castello Branco – sentido interior – dias 04 e 05/04 - das 12 às 15 horas

Km 57 da rodovia Castello Branco – sentido capital -  dia  05/04 – das 12 às 15 horas

Outras ações 

Além desta ação, a companhia também ampliou a rede de atendimento do Estrada para a Saúde, programa criado para acompanhamento contínuo e gratuito das condições de saúde dos caminhoneiros. Desde a última segunda-feira (23), há postos do programa em seis corredores rodoviários geridos pela companhia para fornecerem atendimento e orientação a esses profissionais no sentido de contenção do avanço da pandemia. 


O Grupo CCR criou o Comitê de Gestão Interno, coordenado por profissionais da saúde, para a adoção de uma série de medidas para reduzir a disseminação da Covid-19. Essas medidas preventivas integram os protocolos e orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Ministério da Saúde e das secretarias estaduais de Saúde. 


No âmbito interno, a CCR já adquiriu e está distribuindo para seus colaboradores que tenham interação com público mais de 1.000 kits com itens de segurança. A companhia está distribuindo também para todas as concessionárias de rodovias, metrôs e aeroportos 1,2 mil litros de álcool gel para desinfecção. Além disso, estão sendo feitos treinamentos e orientações por meio de comunicados para toda a empresa e palestras para 6 mil colaboradores. 



CCR ViaOeste e CCR RodoAnel 


5 atitudes esperadas dos líderes durante períodos de instabilidade



Consultor da Page Executive aponta as melhores práticas para lideranças após transformações no mercado de trabalho decorrentes da pandemia de coronavírus


Em função da pandemia de coronavírus e da renovação das estratégias de planejamento das empresas, o home office tem sido uma alternativa para garantir a continuidade das operações, ao mesmo tempo em que resguarda a saúde e o bem estar dos colaboradores, impactando na produtividade, na economia de recursos e na gestão de pessoas. Por outro lado, as lideranças e os profissionais de todas as áreas e hierarquias passaram a vivenciar o incerto e a ter de superar grandes desafios.

Para garantir bons resultados, o novo modelo de trabalho também exige novas formas de gestão, que sejam capazes de engajar seus times à distância, de manter canais de comunicação ativos e transparentes, de assumir a fragilidade do momento e, principalmente, de confiar e prezar por suas equipes.

Segundo Ricardo Basaglia, diretor-geral da Page Executive, unidade de negócio do PageGroup especializada em recrutamento e seleção de executivos para alta direção (o chamado “C-Level”), a pandemia e a decorrente situação de crise pode ser mais uma oportunidade para evoluirmos como sociedade, como empresas e como profissionais, que precisam trabalhar cada vez mais a autonomia e a autorresponsabilidade para que todos cumpram com suas responsabilidades. “De modo geral, o fato é que as lideranças vão precisar evoluir e, com isso, o mercado de trabalho também progride. É preciso manter o olhar humano. Quando tudo chegar ao fim, talvez as equipes não se recordem de todas as instruções e projetos realizados, mas com certeza todos se lembrarão como os fizeram se sentir".

Confira abaixo cinco recomendações do consultor para o bom desempenho dos papéis de liderança durante períodos de instabilidade:


  1. Considere todos os stakeholders para a tomada de decisões

Em primeiro lugar, todos os líderes devem saber equilibrar as cobranças dos times, dos acionistas e dos fornecedores para estarem aptos a tomarem as melhores decisões. É natural que, em um primeiro momento, as maiores preocupações estejam centradas nas finanças da empresa, afinal, é com isso que empregos serão protegidos. No entanto, qualquer medida que não leve em consideração todos os grupos, pode desestabilizar a corporação. Todos os pontos de contato devem estar alinhados para que as deliberações sejam efetivas. Em um momento desafiador como o que estamos passando, é preciso engajamento.



  1. Esteja preparado para todas as etapas que times remotos enfrentarão

Líderes de times remotos têm grandes desafios. No primeiro momento, a equipe considerará trabalhar de casa legal. É novo, diferente e mais cômodo. Mas é muito importante saber que essa fase passará. Com o decorrer das semanas e possíveis casos de suspeita ou infecção de familiares ou de pessoas próximas, haverá uma preocupação crescente com a saúde e a desestabilização psicológica, também decorrente do enclausuramento forçado. Os colaboradores ficarão com medo de perderem seus empregos, a preocupação financeira surgirá e vamos acabar em uma situação de pessimismo generalizado. É hora de engajamento total. Estabeleça conversas frequentes e honestas com seu time. Mantenha a boa energia e evite ao máximo as opiniões pessoais ou ser levado por emoções. Precisamos esclarecer fatos e dados e seguir à risca as regras e recomendações dos governos e órgãos de saúde para evitar expor os profissionais e garantir a satisfação com as atitudes tomadas pela empresa.


  1. Entenda as políticas da empresa

Como líder, é importante ser referência no estabelecimento de normas e recomendações da empresa. Mesmo que não tenha certeza das decisões que precisará tomar e das informações que levará ao time durante o momento de incerteza, não deixe de manter contato e esclarecer o momento atual com as pessoas. Embora seja importante demonstrar que não temos todas as respostas prontas, a liderança nunca deve desaparecer. Se não mantiver a equipe atualizada, informações desencontradas podem surgir e afetar os negócios.


  1. Crie uma equipe para lidar com ondas de informações

Uma quantidade enorme de informações sobre a pandemia e as consequentes crises é distribuída diariamente nas empresas. Por isso, é importante criar uma equipe para o gerenciamento do tema, que possa monitorar e dar retornos rápidos em relação aos acontecimentos internos. O ideal é que pelo menos um colaborador de cada área relevante para o funcionamento da corporação, como Recursos Humanos, Finanças, Atendimento ao Cliente, entre outros, faça parte do grupo, viabilizando diferentes olhares e novas soluções para os problemas. 


  1. Estabeleça metas e confie no time

Defina metas para que as pessoas possam trabalhar remotamente e dê votos de confiança. Nota-se que há uma necessidade constante de estar próximo para conferir se as pessoas estão trabalhando mas, nos momentos em que não há essa possibilidade, é preciso alterar a forma de gestão e confiar no time. Continue acompanhando o desempenho de cada um. Estabeleça uma relação diária e deixe claro tudo o que será preciso fazer para estar no caminho certo. Não se esqueça que todos estão no mesmo barco e que a humanidade é necessária para passarmos pelo momento. No início das reuniões, comece perguntando como todos estão, mostre cuidado com as pessoas. Confira se todos têm a infraestrutura necessária para trabalhar e se precisam de algo. 


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