Pesquisar no Blog

sábado, 30 de julho de 2016

Olimpíadas Rio 2016 terão coleta seletiva




Estimativa dos organizadores é que durante os Jogos sejam geradas 3,5 mil toneladas de materiais recicláveis


Os resíduos gerados pelos participantes dos Jogos Olímpicos e Paralimpícos 2016 já tem destino certo. 240 catadores serão responsáveis pela triagem de material reciclável, que será encaminhado às cooperativas de todo o estado. A iniciativa faz parte do Projeto “Reciclagem Inclusiva: Catadores nos Jogos Rio 2016”, lançado nesta sexta-feira (29 de julho), na sede da cooperativa Ecoponto, no Rio de Janeiro (RJ).

Segundo o secretário Nacional da Economia Solidária do Ministério do Trabalho, Natalino Oldakolski, o modelo brasileiro de transformar a catação em trabalho e renda é exemplo para o mundo. “Os catadores já atuaram, com sucesso, na Copa do Mundo de 2014. Essas iniciativas, que contam com recursos do Ministério do Trabalho, tem o propósito de alcançar pessoas que desenvolvem alternativas de renda e trabalho que muitas vezes não são reconhecidas”. 

A estimativa dos organizadores é que durante os jogos sejam geradas cerca de 3,5 mil toneladas de materiais recicláveis e a orientação é que 100% seja coletado e encaminhado para reciclagem. Os catadores farão ainda um trabalho de educação ambiental com os visitantes sobre separação de resíduos e reciclagem. A atuação acontecerá em três áreas da competição: Deodoro, Barra da Tijuca e Maracanã.

O trabalho será executado por 240 catadores, e mais 60 de reserva, das redes Movimento, Recicla Rio e Federação das Cooperativas de Catadores de Materiais Recicláveis (Febracom) e suas cooperativas filiadas. Todos os trabalhadores participaram das capacitações e receberam uniformes especiais e equipamentos de proteção individual (EPIs). Além dos envolvidos na iniciativa serem remunerados durante a ação, todo o material reciclável será destinado às associações e cooperativas selecionadas. 

O projeto conta com recursos do Ministério do Trabalho, em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, a Rio 2016 e o governo do Rio de Janeiro, por meio da Secretaria Estadual do Ambiente, e empresas da iniciativa privada. Além da parceria que viabilizou a iniciativa no Rio de Janeiro, estão previstas novos acordos com atores locais para a implementação da coleta seletiva nas demais cidades que sediarão as competições de futebol masculino e feminino: São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Salvador e Manaus. 

Inclusão – Claudete Costa é catadora de material reciclado desde os 11 anos. A sobrevivente da Chacina da Candelária (Rio, 1993) tem na Economia Solidária o seu sustento.  Hoje, com 25 anos e três filhos, é presidente da cooperativa Ecoponto Brasil e representante do Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis do estado do Rio de Janeiro.

“Essa iniciativa nos jogos representa uma força e uma valorização do nosso trabalho. A reciclagem já faz parte do nosso dia a dia. Mas, no contato com o público durante as competições poderemos mostrar a importância da participação de cada um, num processo que ajuda o meio ambiente, os catadores e ainda gera economia de recursos”, explica.

Claudete conta, com orgulho, que construiu toda a sua vida e criou seus filhos como catadora. “Devo muito a esse trabalho. A reciclagem inclusiva abre muito mais portas do que as pessoas imaginam. Estou animada com esse contato com os atletas e com um público tão diverso”, afirma.


*Com informações da Assessoria de Comunicação do Ministério do Meio Ambiente

Biopsia certa reduz em 70% necessidade de cirurgia de mama, alerta especialista



Coordenadora do ambulatório de Mastologia da Unifesp – Simone Elias - ministrará seminário que mostra como a conduta após a mamografia muda a história da paciente

Especialista ainda explica: “autoexame não é prevenção”


Muito se fala sobre autoexame, mamografia e a importância do diagnóstico precoce do câncer de mama, mas o que poucos sabem é o caminho que uma mulher percorre ao receber a notícia de uma anormalidade na mamografia.

De acordo com a coordenadora do ambulatório de Mastologia da Unifesp – Universidade Federal de São Paulo, a especialista Profa. Simone Elias, o assunto ainda é desconhecido pela maioria e causa pânico. “A mulher geralmente se desespera quando há alguma alteração na mamografia, mas na maioria das vezes essa alteração pode ser um cisto, nódulo ou calcificações benignas e não ser câncer”, explica. No entanto, o diagnóstico preciso é fundamental para diminuir a mortalidade da doença, já que é o câncer mais comum entre as mulheres, com estimativa para o ano de 2016 de quase 58.000 casos novos no Brasil.

A especialista explica que - após os 40 anos - a mulher deve fazer a mamografia anualmente. “Autoexame não é prevenção e é indicado quando o acesso à mamografia é muito difícil ou inexistente. A prevenção, conhecida como prevenção secundária, é o diagnóstico precoce do câncer de mama feito pela mamografia, que detecta a doença em sua fase inicial e diminui a mortalidade pela doença.

Outro ponto, câncer de mama não é necessariamente genético: “a realização da mamografia está indicada para qualquer mulher a partir dos 40 anos, mesmo aquelas sem histórico familiar”, explica. Para analisar a mamografia, existe uma padronização mundial chamada de BI-RADS, que analisa as características das lesões mamárias e estima o risco de ser câncer. BI-RADS 4ou 5 são encaminhados para a biopsia.

Biopsias mudam caso a caso
A biopsia é a retirada de uma parte da área suspeita revelada pela mamografia para análise. Existem basicamente 4 tipos de biopsia: cirúrgica, PAAF (agulha fina), core biopsia (fragmento) ou biopsia a vácuo, cada uma indicada para um tipo de lesão ou caso. Escolher a certa é fundamental para o diagnóstico preciso.

A especialista explica que a biopsia cirúrgica - quase sempre feita com a paciente sob anestesia geral, é ainda a mais utilizada no país, porém “é bastante invasiva, com maior possibilidade de complicações”, afirma.

O método mais recente é a biopsia assistida a vácuo – feita sob anestesia local, minimamente invasiva, guiada por um equipamento de imagem para direcionar a agulha até o alvo a ser estudado. Esse tipo de biopsia é a melhor para os casos de microcalcificações agrupadas e irregulares. “A biopsia a vácuo retira para análise uma amostra maior da lesão e, em algumas vezes, pode remover toda lesão”. Assim, se consegue evitar que 70-80% das mulheres com achados inicialmente suspeitos façam uma cirurgia desnecessária”, explica. “Infelizmente, ainda é pouco usada no Brasil, apesar de reduzir os custos de internação, complicações e custos sociais”.

A palavra biopsia assusta, mas a especialista tranquiliza quem está passando por isso. “Quando a lesão é categoria BI-RADS 4, apenas 1 a cada 5 casos é câncer, e quanto menor a lesão maior as chances de cura e tratamentos menos agressivos. O médico deve saber conduzir bem o caso para garantir o diagnóstico adequado e a qualidade de vida da mulher”, explica.

Seminário Médico
A especialista ministra nos meses de agosto e setembro treinamentos com médicos para orientar os especialistas sobre os tipos de biópsias disponíveis e como a conduta certa muda a história da paciente. São Paulo é a terceira em incidência na doença, só perdendo para Porto Alegre e Rio de Janeiro.

Nova pesquisa aponta o uso de células-tronco para reparo de cartilagem



Aqui no Brasil, Equipe da StemCorp, também desenvolve pesquisas parecidas e já deve iniciar em breve os testes clínicos em humanos


Pesquisadores das universidades de Saint Louis e Durham, na Inglaterra, estão usando células-tronco para auxiliar no crescimento de cartilagem no corpo de pacientes. Em testes, eles criaram uma espécie de "andaime" em 3D, moldado no formato exato da articulação do quadril de uma pessoa. As células-tronco funcionam como um "lubrificante" para a articulação e não apresentam riscos de rejeição.

A utilização de tratamentos à base de células-tronco para lesões na cartilagem está cada vez mais frequente. Um dos maiores lutadores do UFC, o brasileiro Rodrigo Minotauro, passou pelo tratamento nos Estados Unidos para aliviar lesões e dores provocadas pelas lutas. O jogador de futebol Cristiano Ronaldo também utilizou as células-tronco para se recuperar mais rapidamente de uma lesão.

A técnica consiste na retirada de células mesenquimais da gordura e aplicação nas articulações. O tratamento com células-tronco tem o intuito de estimular o crescimento da cartilagem. No caso de Minotauro, o material foi aplicado no joelho, quadril e cotovelo.

“Estas células se mostraram mais versáteis, portanto mais capazes de serem transformadas em diversas outras células e tecidos como osso, músculo, gordura, pele e cartilagem. Também se revelam capazes de serem armazenadas, preservadas e, posteriormente, expandidas, o que aumenta a possibilidade de aplicações terapêuticas futuras”, revela o Dr. Eder Zucconi, Diretor da StemCorp - banco privado de armazenamento de células-tronco. 

No Brasil, atualmente, a StemCorp é a única empresa que realiza a coleta, armazenamento, expansão e diferenciação de células-tronco do tecido adiposo. 
“Hoje, as pessoas  não precisam sair do país para coletar e isolar suas próprias células-tronco do tecido adiposo para uso futuro. A StemCorp faz exatamente o trabalho de armazenamento das células-tronco do tecido adiposo aqui no Brasil, o mesmo material que foi utilizado no caso do lutador Rodrigo Minotauro e do jogador Cristiano Ronaldo”, revela a diretora da StemCorp, Dra. Mariane Secco. 

Eder e Mariane juntamente com Natássia Vieira são cientistas da Universidade de São Paulo (USP), orientados pela geneticista Mayana Zatz, e fazem parte do primeiro grupo a isolar as células-tronco de gordura no país.  

"O tecido adiposo é uma excelente fonte para coleta, isolamento e armazenamento de células-tronco mesenquimais", explica Natássia Vieira. 

Além do serviço de armazenamento de células-tronco, a equipe da StemCorp também está envolvida em estudos clínicos para uso de células-tronco de gordura em casos de lesões de cartilagem, osteoartrite, distrofias musculares, entre outras doenças. Os testes com humanos devem começar em breve.  

“É importante as pessoas tomarem conhecimento dos avanços em pesquisas e da possibilidade e facilidade da coleta e armazenamento das células-tronco mesenquimais da gordura. Cabe a nós, pesquisadores, tornar essas descobertas mais conhecidas e dividir com o maior número de pessoas o entusiasmo de ver a Ciência caminhando para o tratamento bem sucedido de problemas que assolam a humanidade há muito tempo”.aponta a Dra. Mayana Zatz. 




Sobre a StemCorp 
A StemCorp é um banco privado de armazenamento de células-tronco que conta com mais de 15 anos de experiência em pesquisas com células-tronco e diversas publicações científicas, além de ser associada a Centros de Pesquisas Nacionais e Internacionais para atualização na área de células-tronco e terapia celular. A StemCorp é pioneira na coleta, processamento e armazenamento de células-tronco mesenquimais do tecido adiposo e tecido do cordão umbilical no Brasil. A consultoria científica da StemCorp conta com uma das maiores referências na área de Genética do país: Dra. Mayana Zatz. A diretoria científica da empresa inclui o Dr. Eder Zucconi, Dra. Mariane Secco e Dra. Natassia Vieira, todos PhD em Genética.

Posts mais acessados