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segunda-feira, 23 de maio de 2016

O segredo da dieta da felicidade: comer sem culpa, mas com equilíbrio




Entenda a relação entre a alimentação e o bom humor
A alimentação equilibrada é um dos grandes pilares de uma vida saudável. Afinal, entre outros benefícios, garante o pleno funcionamento do nosso organismo. O que pouca gente sabe é que ter uma relação saudável com a comida e escolher alguns alimentos específicos podem interferir diretamente no bom humor.

Segundo Mariana Nacarato, consultora em nutrição da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (ABIMAPI), a composição dos alimentos é capaz de influenciar na produção de neurotransmissores, como a serotonina. Essas substâncias são responsáveis por transmitir os impulsos nervosos para o cérebro e causam as sensações de prazer e bem-estar.

O carboidrato faz parte do principal grupo de alimentos ligados a esta questão. A falta do nutriente no organismo compromete a formação dos neurotransmissores, levando a alterações no humor. “É por isso que as dietas que restringem indiscriminadamente o consumo de pães, massas, biscoitos, arroz, batata, entre outros alimentos desta categoria, podem ter efeito contrário, resultando em compulsão alimentar e alterações psicológicas, como perda de autoestima e mudanças no temperamento”, explica a nutricionista.

Portanto, a sensação de bem-estar em relação à alimentação inclui comer sem culpa e de maneira equilibrada, ou seja, sem exageros. “Quando há um estresse envolvido no momento da refeição por proibição de alimentos ditos ‘vilões’, por exemplo, pode causar preocupação, ansiedade e sensação de privação”, conclui Nacarato.

Abaixo, a especialista destaca alguns nutrientes específicos que estão envolvidos diretamente com o bom humor e em quais alimentos encontrá-los:
1.      Triptofano: aminoácido fundamental para o estímulo e produção de serotonina.
Onde encontrar: leite, queijos, peixes, soja, nozes e banana.

2.      Carboidrato: auxilia o triptofano a atuar de forma eficiente na produção de serotonina.
Onde encontrar: pães, massas, biscoitos, batata e arroz.

3.      Magnésio: mineral que age no hipocampo, uma parte do cérebro que controla o humor.
Onde encontrar: damasco ou figo secos, aveia e farinha integral.

4.      Folato: pertence à família das vitaminas B e quando o nutriente está em falta no organismo, pode desencadear depressão e irritabilidade.
Onde encontrar: espinafre, brócolis e laranja.

Dia Nacional de Combate ao Glaucoma alerta sobre a doença silenciosa



Estima-se que no Brasil o glaucoma acomete cerca de 2% da população. Apesar de o número parecer reduzido, representa mais de 1 milhão de  brasileiros portadores da doença. Uma das principais causas de cegueira irreversível no mundo, o glaucoma é causado pelo aumento da pressão ocular, o que provoca lesões no nervo óptico e leva ao comprometimento visual.

Para chamar a atenção para o problema, em 26 de maio é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, que visa a prevenção e a disseminação de informações sobre a doença, considerada silenciosa e traiçoeira.  Isso se deve a dois motivos, conforme explica o Dr. Garone Lopes Filho, especialista em glaucoma do H.Olhos – Hospital de Olhos Paulista.

“O primeiro é pelo fato de que a pressão ocular costuma aumentar progressivamente, sendo que na grande maioria dos casos, os pacientes não sentem dor, baixa de visão ou qualquer outro sintoma. Em segundo lugar, é porque, no início, o glaucoma acomete a visão periférica, ou seja, a pessoa não perde a visão exatamente onde fixa ou olha diretamente, mas sim, nas laterais do ponto de fixação, o que torna a percepção desta perda da visão difícil de ser notada. Por fim, o paciente enxerga como se estivesse olhando por um tubo fino, sem qualquer visão lateral ou periférica, até perder, gradativamente, a visão central, levando à cegueira total e definitiva”, comenta o oftalmologista.

Tipos de glaucoma

O glaucoma primário de ângulo aberto é o mais comum, representando de 80% a 85% dos casos, e trata-se da forma silenciosa da doença. Outra manifestação é o glaucoma primário de ângulo fechado, que costuma provocar dor ocular ou na cabeça, embaçamento visual e olho vermelho desde o início, pois a pressão intraocular costuma subir rapidamente a níveis muito elevados.

Já um tipo menos conhecido de glaucoma é o congênito, identificado desde recém-nascidos até os primeiros anos de vida. É uma forma mais agressiva da doença, causando aumento significativo no tamanho do globo ocular, lacrimejamento, sensibilidade à claridade e perda do brilho nos olhos acometidos. Nestes casos, o tratamento cirúrgico é geralmente necessário desde o começo.

Grupo de risco

Com exceção do glaucoma congênito, a doença acomete com mais frequência pessoas acima de 40 anos de idade, negros e diabéticos. Pacientes com ascendência asiática e usuários de medicamentos como cortisona também estão predispostos a certos tipos de glaucoma. O histórico familiar também é relevante. Cerca de 6% das pessoas que enfrentam o problema já tiveram um caso na família.

Tratamento e controle

Para o tratamento, estão indicados determinados colírios para baixar a pressão ocular e evitar a lesão no nervo óptico, que é o que causa a perda da visão. A escolha do colírio irá depender do tipo do glaucoma e comumente pode ser necessário o uso de mais de um medicamento para o adequado controle da pressão ocular. Dependendo do tipo da doença ou quando os colírios falham na regulagem da pressão, são possíveis outras formas de tratamento, como o uso de laser ou até mesmo cirurgia.

“Outro motivo que pode comprometer o correto controle do glaucoma é a crença de que apenas baixar a pressão para menos de 21 mmHg garanta o equilíbrio do problema. A doença é bem mais complexa que a questão do valor da pressão ocular, e algumas outras informações, como aspecto do nervo óptico são extremamente essenciais para se estabelecer uma pressão ocular adequada. Portanto, só uma avaliação individual, feita por um oftalmologista, poderá definir o tratamento eficaz para cada paciente. É importante ressaltar também que o aumento da pressão ocular não está relacionado com a pressão sanguínea”, finaliza o especialista.


  Hospital de Olhos Paulista 
  www.holhospaulista.com.br.

25/05 é o Dia Mundial da Esclerose Múltipla: independência é o tema de 2016





Especialista do Instituto de Neurologia Santa Paula dá dicas aos portadores da doença que acomete 2,3 milhões de pessoas no mundo

O Dia Mundial da Esclerose Múltipla é comemorado oficialmente na última quarta-feira de maio de cada ano desde 2009. Trata-se de uma iniciativa da Federação Internacional de Esclerose Múltipla para compartilhar histórias e sensibilizar a população com um tema diferente a cada ano. Conhecido mundialmente como World MS Day, o tema de 2016 é 'Independência' e tem como objetivo mostrar como as pessoas com esclerose múltipla podem ser independentes sem que a doença afete as chances de ter uma vida normal e mais ativa.

A esclerose múltipla é uma doença silenciosa que ataca o cérebro e causa danos na audição, fala, visão e movimentos. É uma doença autoimune, ou seja, o sistema imunológico ataca e destrói tecidos saudáveis do corpo por engano. Ela afeta o cérebro e a medula espinhal (sistema nervoso central) e acomete, na maioria das vezes, mulheres brancas e indivíduos jovens.

O problema atinge 2,3 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo 30 mil delas no Brasil. Pode atingir pessoas de qualquer idade, com maior frequência em indivíduos de 20 a 40 anos.

A doença manifesta-se sempre de forma isolada, não sendo hereditária. O problema tem diversas causas como gene de suscetibilidade, dieta inadequada, problemas hormonais e infecção com o vírus Epstein-Baar, responsável pela mononucleose – mais conhecida como Doença do Beijo.

Sintomas

De acordo com a coordenadora do Instituto de Neurologia do Hospital Santa Paula, Renata Simm, os sintomas são variados e duram mais que 24 horas: turvações da visão, pequenas alterações no controle da urina, fraqueza em partes isoladas do corpo, formigamento das pernas ou de um lado do corpo, visão dupla ou perda visual prolongada, desequilíbrio, tremor, falta de coordenação motora, perda de audição, fadiga, entre outros. A esclerose múltipla se manifesta por surtos que começam de repente, atingem o ápice e cessam.

O diagnóstico é clínico, baseado no relato do paciente e em exames como a ressonância magnética do cérebro e o exame do líquido da espinha. Eles são importantes para sua confirmação e também para afastar outras doenças que podem simular a esclerose múltipla. Entre os principais sintomas estão:

- Turvações e perda da visão;
- Pequenas alterações no controle da urina;
- Fraqueza em partes isoladas do corpo;
- Formigamento das pernas ou de um lado do corpo;
- Desequilíbrio;
- Falta de coordenação motora;
- Fadiga.

Independência e qualidade de vida

A descoberta da doença pode afetar de forma significativa a autoestima do paciente.  Para superar o problema, o ideal é buscar uma vida mais saudável e independente conforme os relatos encontrados no site oficial do Dia Mundial da Esclerose Múltipla Worldmsday (http://www.worldmsday.org/pt-pt/stories/).

Para enfrentar o diagnóstico, Renata explica que é necessário manter uma vida ativa por meio de atividades físicas e experiências agradáveis. “A descoberta da doença pode impactar. Portanto, a melhor maneira de lidar com isso é ter um estilo de vida mais leve. As pessoas que vivem de forma mais ativa sofrem menos com a doença”, afirma.

Tratamento

A esclerose múltipla ainda não tem cura, mas existem meios de diminuir a progressão da doença. Veja algumas recomendações da especialista:

- Tenha acompanhamento médico regular e tome a medicação corretamente;
- Mantenha um estilo de vida saudável, com boa alimentação, repouso e qualidade de vida, considerando uma parte do dia para relaxar;
- Evite temperaturas extremas, pois elas podem piorar os sintomas pré-existentes ou até induzir novos surtos;
- Faça fisioterapia quando os movimentos forem comprometidos;
- Em surtos agudos fique em repouso;
- Faça exercícios físicos para auxiliar o processo de recuperação após um surto.

 

 Hospital Santa Paula 
Av. Santo Amaro, 2468 – Vila Olímpia - (11) 3040-8000 

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