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quinta-feira, 7 de maio de 2015

Asma: conheça quatro mitos sobre a doença




O diagnóstico de asma ainda hoje assusta muitos pais. A preocupação é sempre em relação à qualidade de vida das crianças e também aos tratamentos disponíveis para a doença.
Porém, grande parte desse “peso” dado à asma se deve a alguns mitos. A asma é uma doença crônica caracterizada por uma inflamação dos brônquios. Os principais sintomas são a tosse, a dificuldade de respirar, o cansaço e o chiado no peito, a dificuldade para mamar e de fazer atividades físicas.
Listamos e esclarecemos aqui quatro dos principais medos dos pais em relação à doença:

       Crianças com asma devem evitar gelado e permanecer sempre bem agasalhadas:  “As crianças com asma devem levar uma vida normal, sem restrições. Os pais devem ter o mesmo tipo de cuidado com roupas adequadas para as temperaturas para as crianças que sofrem ou não com o problema”, explica Dra. Fátima Rodrigues Fernandes, pediatra, alergista e imunologista do Instituto PENSI, do Hospital Infantil Sabará.

       Bombinhas fazem mal para o coração: “Este é um dos grandes mitos acerca da asma. Medicamentos por via inalatória são mais indicados para o correto tratamento da doença e, portanto, não fazem mal desde que administrados de forma correta. As bombinhas são a melhor apresentação para aplicação de medicamentos na asma, desde que seu uso seja indicado e monitorado pelo médico. Ela age diretamente no órgão-alvo (os pulmões), ocasionando menos efeitos colaterais do que os medicamentos de uso sistêmico”, esclarece.

       As famosas bombinhas viciam: “A medicação via inalatória bem orientada não causa qualquer dependência física ou psicológica do paciente”.

•          Asmáticos não podem praticar esportes: “Pacientes portadores de asma devem praticar exercícios aeróbicos para melhorar o condicionamento físico. As atividades são grandes aliadas do tratamento”, afirma.
O exame para diagnóstico da asma é simples. “O diagnóstico da asma é feito principalmente pelos dados da história clínica e exame físico do paciente. Em crianças maiores de cinco anos, a prova de função pulmonar pode complementar o diagnóstico.  É muito importante determinar as causas da asma para definir medidas preventivas eficazes.  Nas crianças, a maioria dos casos tem um fundo alérgico e isso pode ser esclarecido por meio de alguns testes na pele ou no sangue”, finaliza a pediatra.

Hospital Infantil Sabará

8.05 – Dia Mundial do Câncer de Ovário




 Câncer de Ovário: Conheça os sinais e fatores de risco do mais grave entre os tumores ginecológicos 
Nesta sexta-feira, 8 de maio, Dia Mundial do Câncer de Ovário, os especialistas do Centro Paulista de Oncologia (CPO) do Grupo Oncoclínicas do Brasil alertam a população para os sinais e os fatores de risco referentes à doença. ”A falta de informação em relação ao diagnóstico, aos sintomas relacionados a essa doença e a dificuldade de acesso ao sistema de saúde contribuem para o diagnóstico tardio do câncer de ovário, reduzindo as chances de um tratamento curativo. Precisamos vencer esses desafios com mais informação e acesso para poder fazer diagnóstico precoce e consequentemente melhorar o prognóstico das pacientes e a eficácia do tratamento,” avalia a oncologista clínica do CPO, Mariana Laloni. 
É comum confundir os sinais da doença com outras sintomas de doenças de gravidade menor que o câncer, como distúrbios gastrointestinais e dor abdominal ou pélvica. Entre os principais sintomas estão: 
·         Volume abdominal aumentado / inchaço persistente
·         Dificuldade para comer / sentir-se estufado ou empachado rapidamente
·         Dor abdominal ou pélvica
·         Urgência e/ou aumento da frequência miccional 
Quando a mulher apresenta um ou mais sintomas acima num período de três semanas, é fundamental relatar o quadro “a um médico. 
Considerado o mais grave entre os tumores ginecológicos, o câncer de ovário é responsável pela morte de 140 mil mulheres por ano no mundo. No Brasil a estimativa é de haver 5.680 casos novos. Destes, 1.550 são esperados no estado de São Paulo, o que equivale a 27% do total nacional, conforme a última estimativa divulgada pelo Instituto Nacional do Câncer, referente a 2014-15.    
Fatores de risco 
·         Idade igual ou superior a 60 anos. É raro em mulheres com menos de 40 anos de idade.
·         Obesidade
·         As mulheres que têm a sua primeira gravidez depois de 35 anos de idade ou que nunca tiveram uma gravidez têm um maior risco de câncer de ovário
·         As mulheres que usaram contraceptivos orais (também conhecidos como pílulas anticoncepcionais ou a pílula) têm um menor risco de câncer de ovário.
·         Histórico familiar, inclusive de haver casos de câncer de mama e colorretal
·         Dieta – manter dieta equilibrada reduz o risco de câncer de ovário

5 fatos apontados pela Campanha Mundial que devem ser disseminados
Fato 1: Todas as mulheres têm risco de desenvolver câncer de ovário - O câncer de ovário é diagnosticado anualmente em quase 250 mil mulheres no mundo sendo responsável por 140 mil mortes por ano. Ao contrário de  outros tipos de câncer, países desenvolvidos e em desenvolvimento são igualmente afetados pela doença. É importante estar ciente dos sintomas, fatores de risco e sua história familiar de ambos os lados de seu pai e mãe da família. 
Fato 2: Conhecer os sintomas podem capacitar as mulheres a ter acesso ao diagnóstico mais precoce, fase em que a doença é mais facilmente tratável (veja sintomas acima) 
Fato 3: Diagnóstico numa fase precoce amplia taxa de sobrevida
Quando detectado na fase inicial e o tumor não se espalha além do ovário, até 90% das mulheres pode apresentar taxa de sobrevida superior a cinco anos.   
Fato 4: O câncer de ovário é muitas vezes diagnosticado numa fase tardia
O câncer de ovário é frequentemente diagnosticado já em estágio avançado e as mulheres muitas vezes demoram a procurar ajuda. Isso pode ser porque a mulher acha que seus sintomas são devido a fatores como menstruação, menopausa e, até mesmo, a algo que ingeriram entre os alimentos e causam dor de estômago e queixas digestivas. 
Fato 5: Muitas mulheres acreditam erroneamente que um teste de esfregaço do colo do útero (ou teste de Papanicolaou) irá detectar câncer de ovário
Na verdade este exame detecta alterações pré-cancerosas para as células do colo do útero, cujo tratamento é diferente do câncer de ovário. 

Mães Brasileiras: beleza, lazer e mercado de trabalho são os interesses que mais crescem de acordo com Ipsos




Pesquisa com 9 milhões de mães revela ainda que número de mães solteiras diminuiu nos últimos dois anos e preocupação com influência dos meios de comunicação sobre família é grande
Cuidados com estética pessoal, lazer, educação e mercado de trabalho são os interesses que mais crescem entre as mães brasileiras. Além disso, o número de mães solteiras caiu nos últimos três anos – de 21% em 2012 para atuais 18% - e a preocupação com a influência de meios de comunicação sobre a família cresceu. Estes são alguns dos resultados da pesquisa realizada por Ipsos Connect – unidade de negócios que coordena os serviços voltados para a área de Comunicação de Marca, Propaganda e Mídia da Ipsos – realizada em 13 mercados brasileiros.
Entre os interesses pessoais das mais de 9 milhões de mães brasileiras abordadas pela pesquisa, cresceram significativamente: beleza e cuidados com estética que são importantes para 75% das mães, educação (71%), lazer e entretenimento (66%), decoração (60%) profissão e mercado de trabalho (52%), vida de famosos e celebridades (49%).
Para Diego Oliveira, Diretor da Ipsos Connect, “os dados delineiam um perfil da mãe brasileira, de 18 a 44 anos com 88%, como guerreira, batalhadora e otimista, além de se preocuparem com a vida pessoal, presença com os filhos e acreditando que a vida está melhor do que tempos atrás.”
Em relação a atitudes e comportamentos, os dados revelam uma crescente preocupação com a influência da TV na formação da opinião pública: 88% das mães entrevistadas têm esta preocupação. A crise hídrica nacional mobiliza 86% das mães que buscam economizar água, gás e eletricidade. Em relação à internet, 86% também não conseguem se imaginar sem acesso à rede. O voto responsável e consciente e a religião como um valor fundamental estão presentes na fala de 76% das mães.

O desafio de ser mãe nos dias atuais





Se perguntarmos às mulheres o que gostariam de ganhar no Dia das Mães, a maioria responderia: ver os filhos felizes! Mas como obter este presente neste mundo de hoje que impacta a família?
Muitas tem a ilusão que se tivessem mais dinheiro, poder ou uma rede de relacionamento melhor,  realizariam esse sonho. Outras sabem que antes de pedir coisas materiais e sucesso humano, é preciso rezar pela salvação de seus filhos. E que alegria ao coração quando suas orações são atendidas, pois conseguem testemunhar a felicidade que só Deus pode dar.
Um dos desafios atuais é o consumismo que leva as mães a trabalharem muito para comprar presentes para compensar sua ausência no convívio familiar. E muitas descobrem como este “ouro” é falso, pois quando passa a alegria inicial que o brinquedo traz, a solidão volta ao coração dos filhos. Eles, ao longo da vida, recordam não dos presentes, mas da atenção que receberam. Que tal, no lugar de dar presentes que a traça corrói, rezar com os filhos antes de dormir, pois o carinho recebido e o amor de Deus o tempo não destrói. É a qualidade do tempo, que reforça os laços familiares!
Outro desafio é a crise de comunicação, as lacunas provocadas pelas gerações, pela mudança de época que coloca pais e filhos com visões diferentes sobre o mundo. As famílias estão vivendo uma crise de autoridade, uma grande dificuldade para colocar limites aos filhos.
Mais uma dificuldade que impacta a felicidade de nossos filhos é a tecnologia que individualiza os espaços e aprisiona as pessoas em seus equipamentos, gerando um sentimento de solidão apesar de estarem rodeadas de pessoas. O amor é o caminho que a bíblia nos ensina para derrubar essa barreira e retirar filhos e mães da solidão a dois ou com mais pessoas.
Na Bíblia, na Carta aos Coríntios, o apóstolo Paulo nos ensina a amar e, entre outras condições, chama atenção para sermos pacientes e generosos. Que a oração neste dia das Mães seja para que o Senhor possa dar sabedoria e trazer de volta o bem que a Palavra de Deus ensina: alicerçado no amor ao próximo, na beleza que está espelhada na imagem e semelhança com Jesus e na verdade que não se compra na loja, mas seguindo os passos da família de Nazaré, onde com carinho e simplicidade se deu um relacionamento entre mãe e filho.
Feliz dia das Mães com o presente da felicidade verdadeira de nossos filhos!

Ângela Abdo - coordenadora do grupo de mães que oram pelos filhos da Paróquia São Camilo de Léllis (ES) e assessora no Estudo das Diretrizes para a RCC Nacional. É articulista do canal “Formação” do Portal Canção Nova (formacao.cancaonova.com) e autora do livro “Mães que oram pelos filhos” pela Editora Canção Nova.

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