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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Whatsapp pode causar tendinite



O uso excessivo do aplicativo e a repetição dos movimentos no celular pode causar inchaço, vermelhidão na pele e prejuízos na articulação na região dos pulsos


O aplicativo whatsapp virou febre no mundo, muitas pessoas não conseguem ficar sequer um minuto longe do celular sem ficar teclando inúmeras mensagens para os amigos, parentes ou usando o dispositivo nas tarefas diárias. O que muitos não sabem é que o excesso de repetição dos movimentos no celular pode causar dores principalmente nos punhos e polegares, e gerar inflamação no tendão causando a famosa tendinite.

Essa repetição e insistência em não largar o celular pode transformar o whatsapp em um verdadeiro vilão para a pessoa, que sentirá apenas pequenas dores no início, em função da repetição de movimentos, podendo agravar o dano se o problema não for tratado.

“É muito comum hoje às pessoas ficarem horas no celular, digitando no whatsapp, sempre realizando movimentos repetitivos e sem intervalos. Isso pode causar uma inflamação dos punhos e um dos sintomas aparentes  é a presença de dor nesse local que depois irradia por toda a musculatura que está ao redor”, explica o Dr. Mauricio Marteleto, médico ortopedista formado pela Faculdade de Medicina da USP e membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, SBOT. 

O especialista afirma que as pessoas que são afetadas pela chamada “whatsappite”, termo usado pela revista médica britânica The Lancet para definir o problema, precisam se submeter a um tratamento específico para combater a tendinite.

“A primeira coisa que a pessoa deve fazer é cessar o agente agressor, evitando forçar a musculatura e os tendões. Em segundo lugar ela deve combater o quadro doloroso de uma forma diferente, resolvendo a inflamação em vez de criar uma inflamação crônica. Para resolver essa inflamação existem diversas técnicas de reabilitação para conseguir desinflamar essa região. O ozônio medicinal, por exemplo, é um gás que pode tratar a tendinite”, afirma.

O ozônio medicinal possui propriedades anti-inflamatórias potentes e não tem efeitos colaterais. A utilização concomitante de medicamentos anti-homotóxicos também estimulam a eliminação das toxinas resultantes dos processos inflamatórios locais, auxiliando a cura da doença de uma forma mais completa. O mesmo raciocínio terapêutico é válido para as dores na coluna provenientes das hérnias de disco. 

Outro problema, segundo o ortopedista, é mascarar o alívio da dor com anti-inflamatórios e continuar usando o membro afetado, transformado a tendinite e a hérnia de disco em doenças crônicas. Na maioria dos casos, a melhora dos sintomas é apenas transitória porque o medicamento enfraquece a resposta normal mediada pelo sistema imunológico. Quando o organismo é enfraquecido pelo uso crônico de medicamentos incorretos, a doença pode vir a se disseminar para o sistema nervoso central e neste caso dizemos que a dor se torna neuropática. 

“Os anti-inflamatórios aliviam os sintomas, mas prendem as toxinas porque além de inibirem as enzimas relacionadas à inflamação (PGX, PCX) também inibem as enzimas responsáveis pela eliminação de toxinas do organismo (TXA2) ambas pertencentes ao ciclo do ácido aracdônico. Tratamentos baseados só em anti-inflamatórios são ineficientes e curam um pequeno número de casos (cerca de 10 a 20% apenas), pois a pessoa toma o remédio e continua usando o membro afetado e a doença, na maior parte dos casos, se torna crônica, podendo inclusive afetar outras partes do corpo”.

E finalmente raciocina: é preferível fortalecer o organismo e debelar a inflamação, eliminado em seguida as toxinas, utilizando estratégias de tratamento cientificamente comprovadas, do que enfraquecer a resposta normal do corpo utilizando medicamentos incorretos ou sem prescrição médica conclui o Dr. Mauricio Marteleto.






Dr. Maurício Marteleto Filho - médico ortopedista formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, é membro titular da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia, SBOT.    Há 10 anos, o Dr. Mauricio atua na área de cirurgia da coluna vertebral, sendo membro efetivo da Sociedade Brasileira de Coluna (SBC), Sociedade Brasileira de Patologia da Coluna Vertebral (SBPCV) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Minimamente Invasiva da Coluna Vertebral.
www.mauriciomarteleto.com.br/




Será que você sofre de apneia do sono?




Dormir não significa apenas esquecer a correria do dia a dia, os problemas e o estresse. É mais do que isso. É um processo de relaxamento do corpo e da mente, inerente ao funcionamento do organismo, que envolve, inclusive, a liberação de importantes hormônios. No entanto, o que deveria ser uma regra, para muita gente é uma exceção. Isso porque nem todo mundo consegue ter um sono tranquilo. Uma pesquisa recente do Ministério da Saúde revela que aproximadamente 50% dos brasileiros afirmam ter problemas para dormir.
Existe um distúrbio do sono que atinge cerca da metade dos brasileiros na fase adulta. Chama-se Síndrome Obstrutiva do Sono ou Apneia do Sono, como também é conhecida. Quer saber mais sobre isso? As causas, os sintomas e o tratamento? Seguem algumas informações fundamentais para entender e tirar as dúvidas a respeito do assunto. Os esclarecimentos são do otorrinolaringologista Dr. Diego Silva Wanderley, da Clínica Otonorte, no Distrito Federal.

Definição da Síndrome Obstrutiva do Sono
Trata-se de uma doença crônica caracterizada pela obstrução parcial ou total das vias respiratórias. Essa falha impede que o ar chegue aos pulmões. Para entender melhor: várias vezes, durante o sono, essas pausas podem ser superiores a 10 segundos. Existem casos em que a pessoa percebe e acorda com a sensação de sufocamento e há situações em que ela não nota, porém, a apneia ocorre.
Há três tipos: a Apneia Obstrutiva do Sono (AOS), a mais comum, a Apneia Central do Sono (ACS) e a Apneia Mista do Sono (ASM), que resulta de uma combinação das anteriores. O Instituto do Sono de São Paulo aponta que 33% dos brasileiros sofrem dessa patologia.

Principais sintomas
O ronco é um dos principais sinais. Isso não significa que todo mundo que ronca, necessariamente, tenha apneia do sono. Fora isso há outros sintomas como: falta de ar, sonolência diurna, dor no peito ou um grande desconforto na região do tórax, dificuldade de atenção e de aprendizagem, boca seca e irritabilidade.

Principais causas
São vários os fatores que podem provocar a doença. Entre eles estão: desvio de septo, hipertrofia das adenoides e amigdalas, obesidade, relaxamento dos músculos da garganta além do normal e alteração no formato da cabeça e do pescoço.

Diagnóstico
Uma conversa detalhada no consultório permite ao médico ter uma ideia do histórico do paciente. Além dessa investigação, o profissional solicita a polissonografia, exame que testa, por meio de sensores, todos os aspectos do sono. Os equipamentos permitem, por exemplo, verificar os movimentos dos olhos, do corpo e os batimentos cardíacos. Esse procedimento deve ser feito por profissional devidamente capacitado.
Agora, preste bem atenção no seguinte dado: entre 85% e 90% das pessoas que têm apneia lidam com isso ao longo da vida e não têm um diagnóstico. Há quem nem suspeite de ter um problema que requer tratamento o quanto antes. “Daí a importância de procurar o médico a qualquer sinal de dificuldade para dormir. Uma coisa é ter problemas um dia ou outro para pegar no sono. Outra coisa é conviver com isso todos os dias e lidar com frequência com a obstrução das vias respiratórias. Isso é um perigo”, alerta o Dr. Diego Silva Wanderley.

Formas de tratamento
As causas do distúrbio são diversas. Da mesma forma ocorre com o tratamento. O médico, antes de decidir, verifica os fatores que originaram a apneia e o nível em que se encontra a doença. Nas situações mais simples, o especialista pode recomendar alguns cuidados que podem fazer a diferença e dar mais tranquilidade. Entre eles: fazer dieta alimentar (para reduzir o peso), procurar não dormir de barriga para cima e dar preferência para a posição de lado, evitar o uso do cigarro e do álcool.
Nas situações mais complexas, o médico poderá optar por prescrever o equipamento (CPAP), que evita a obstrução.
Há ainda o tratamento cirúrgico. Importante destacar que o otorrinolaringologista é o único especialista habilitado a indicar a cirurgia como uma possibilidade de solução para o paciente.

Perigos da Síndrome Obstrutiva do Sono
Conviver com a apneia do sono e achar que uma hora vai passar ou que não representa perigo é um erro. A patologia pode resultar em outros problemas graves como hipertensão arterial, acidente vascular cerebral – conhecido como derrame – infarto e arritmias cardíacas.
E os riscos não param por aí. Uma pesquisa da Academia Brasileira do Ronco e Apneia, realizada em 2007, revelou que quase 30% dos motoristas de transporte de cargas (grupo de 100 mil) apresentaram alto risco para desenvolver a doença. O cenário não é exclusivo do Brasil. A Comissão Nacional sobre Distúrbios do Sono (USA) fez um estudo e comprovou que 100 mil acidentes, por ano, nos Estados Unidos, são provocados pela sonolência e boa parte tem como causa a apneia.



Dr. Diego Silva Wanderley - Formou-se em Medicina, em 2008. Logo em seguida veio o título de Especialista em otorrinolaringologia, pela Associação Médica Brasileira e Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial. O currículo traz também especialização em Cirurgia Plástica de Face, pelo Instituto Brasileiro de Pós-Graduação, em São Paulo. O Dr. Diego, atualmente, integra o corpo médico da Clínica de Otorrinolaringologia Otonorte, no Distrito Federal. A carreira inclui o magistério. Ele é professor da disciplina de Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina do Planalto Central/Faculdades Integradas da União Educacional do Planalto Central.




Cinco coisas que você precisa saber sobre a mamografia




A realização de mamografia anual em todas as mulheres a partir dos 40 anos para rastrear o câncer de mama é uma prática incentivada por muitos médicos. Para reforçar a importância do exame, foi criado o Dia Nacional da Mamografia, lembrado no dia 5 de fevereiro em todo o país. O exame, uma espécie de raios X das mamas, detecta alterações sugestivas de câncer, mesmo antes de se tornarem palpáveis. Porém, segundo um estudo da Duke University Medical Center, 93% das mulheres acima de 50 anos relatam dor durante a mamografia por causa da compressão das mamas, que se faz necessária. Apesar do desconforto momentâneo, os benefícios são indiscutíveis, como afirma Fernanda Philadepho, radiologista mamária e membro do corpo clínico da CDPI (Clínica de Diagnóstico por Imagem) e da Alta Excelência Diagnóstica.

“Quando se descobre o câncer no início, as chances de cura e sucesso do tratamento são significativamente maiores e o risco de morte cai de 30% a 70%. Portanto, é fundamental saber que o exame de mamografia é extremamente relevante à saúde da mulher, não devendo deixar de realizá-lo por receio quanto ao desconforto, uma vez que isso pode impedir o diagnóstico precoce do câncer, diminuindo as chances de cura”, conta a especialista.


Para tirar todas as dúvidas e acabar com o medo, a seguir, cinco informações importantes que você precisa saber sobre a mamografia.



A compressão da mama é realmente necessária? 

Essa compressão é absolutamente imprescindível, pois proporciona o espalhamento do tecido mamário para expor melhor as lesões que possam existir, e, desse modo, necessita de uma dose menor de radiação. Como é sabido, a compressão causa apenas um desconforto momentâneo na mama, que dura poucos segundos e que, obviamente, não traz danos, nem causa efeitos secundários. Tenha em mente que esses segundos podem prevenir doenças graves como o câncer.



Realize o exame depois da menstruação. 

Para que o desconforto seja menor, convém agendar o exame para aproximadamente uma semana depois de terminar a menstruação; nesse momento as mamas estarão menos sensíveis.



Não use desodorantes antes do exame. 

O produto deixa resíduos que podem simular uma lesão que não existe. 



A roupa escolhida para a realização do exame é importante. 

Para sua comodidade, é melhor usar um conjunto de duas peças, porque a paciente deve permanecer nua da cintura para cima e usar uma bata de radiologia durante a realização do exame. Mas não se preocupe, pois a maioria dos serviços oferece aventais às pacientes. 



Não se esqueça de levar seus exames antigos! 

Se não é sua primeira mamografia, leve SEMPRE os exames antigos para que o médico possa realizar a comparação. Isso é parte fundamental do exame e pode fazer a diferença em muitos casos. Além disso, você deve informá-lo sobre o histórico pessoal e familiar, o uso de possíveis tratamentos hormonais e a realização de cirurgias anteriores.

O exame dura de 15 a 30 minutos e o desconforto é mínimo se levarmos em conta suas muitas vantagens.





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