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terça-feira, 3 de maio de 2016

Descubra a importância do gesto de acariciar a barriga na gestação





 A conexão entre a mãe e filho começa desde cedo, quando o bebê ainda está dentro do útero. O leve toque da futura mamãe em sua barriga ou o simples fato de falar ou cantarolar podem estimular o seu bebê, que consegue sentir e ouvir a medida que esse laço entre mãe e filho se consolida.

Porém, um grande mito circula entre as mamães, alegando que passar a mão na barriga da gestante faz mal. Ao contrário disso, a conexão do bebê com o pai, familiares e amigos é saudável e ajuda no desenvolvimento da criança. Segundo estudos, bebês que recebem carinho da mãe desde a barriga apresentam mais segurança ao se relacionar com as pessoas, lidam mais facilmente com as pressões da vida e se sentem mais amados.

Além de trazer autoestima e relaxamento para a mãe, a automassagem auxilia no controle das ansiedades da gravidez colaborando para um parto mais tranquilo. “A ligação emocional é um hábito saudável para a gestante e, assim como o autoconhecimento, autoestima e feminilidade, contribui para uma gestação serena e emocionalmente estável, o que promove uma ligação mais sadia com o seu bebê”, afirma o obstetra do Hospital Vila Nova Cachoeirinha, Maurício Sobral.

A automassagem ainda ajuda no momento do parto estimulando as contrações. “Ao acariciar a barriga, a fibra uterina, que a partir da segunda metade da gravidez fica muito sensível a qualquer movimento, faz com que a barriga endureça favorecendo mais contrações”, finaliza Sobral. 




Doutor Maurício Luiz Peixoto Sobral, CREMESP 90722- - especialista em Mastologia, Ginecologia e Obstetrícia. Possui título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia (TEGO) e Título de Especialista em Mastologia (TEMA). É preceptor de ginecologia e obstetrícia do Hospital Vila Nova Cachoeirinha, em São Paulo. Realizou mais de 10.000 partos e cirurgias ginecológicas ao longo dos 17 anos de formado. Tem larga experiência em Obstetrícia no atendimento público e privado em grandes hospitais. Além de Sócio-diretor da Aclimed - Clínica Médica Aclimação Ltda. 

Dia das Mães não pode ser sinônimo de dívidas



Dia das Mães sempre é sinônimo de compras, contudo, em função do momento que atravessamos os consumidores estão muito mais cautelosos, o que tem seu lado positivo, uma vez que o histórico das datas comemorativas é de endividamento por parte da população.

É normal que os filhos queiram dar o melhor presente às suas mães – até por isso é uma das datas comemorativas que mais aquece o mercado, só perdendo para o Natal. E os tipos de presentes estão cada vez mais caros, uma vez que a intenção é presentear com celulares, tablets e outros eletrônicos.

Assim, podemos aproveitar o ensejo para falar de educação financeira. Pelo fato de a maioria da sociedade não ter tido a oportunidade de receber orientações nesse sentido, o endividamento e a inadimplência sempre fizeram parte da vida das pessoas, principalmente em datas comemorativas, na quais se gasta mais do que o normal.

E é exatamente por isso que é tão importante estar educado financeiramente, para saber aproveitar esses momentos, sem se endividar ou se frustrar por nunca conseguir comprar o que deseja. O caminho é simples: planejamento. Com ele, é possível decidir com antecedência o presente que quer dar a mãe, pesquisar e poupar para comprá-lo, de preferência à vista, conseguindo desconto e, assim, economizando.

Se for algo de alto valor e precisar parcelar, é preciso estar atento ao orçamento financeiro, para ver se será possível arcar com esse valor mensalmente. Se não der para comprar o que a mãe queira de forma alguma, há outros itens que nunca saem da lista de desejo delas: cosméticos, vestuário, bijuterias, bolsas, sapatos, entre outros.

É claro que as mães merecem o melhor sempre, afinal de contas, desde o momento em que nascemos, elas doaram cada momento da vida delas para nós. E é exatamente por esse motivo que, para elas, o melhor presente é ver os filhos por perto e saudáveis em todos os aspectos, inclusive o financeiro.

Mas, para quem ainda não comprou os presentes, relacionei algumas orientações para ajudar os filhos na hora da compra:

1. Saiba quanto poderá gastar, analisando, primeiramente, o seu orçamento financeiro;

2. É sempre importante poupar dinheiro para as data especiais e comemorativas em geral, isso evita gastos desnecessários;

3. Unir os irmãos e o pai na hora de presentear pode ser uma boa alternativa, pois, assim, o presente pode ser melhor e cada um pagará menos por ele;

4. O momento da compra deve ser feito com paciência, tranquilidade e foco, para que não se gaste mais do que estava programado;

5. Ao entrar nas lojas, seja gentil com o vendedor e gerente; negocie o preço do objeto em questão, pague à vista e tente descontos;

6. Se tiver que parcelar, cuidado, veja se a prestação cabe no seu orçamento mensal, se não, dê outro presente;

7. Se não der para comprar com antecedência, converse com a sua mãe e dê flores, só para a data não passar em branco. Nos próximo dias, vá às compras; com certeza você encontrará promoções interessantes;

8. Nessa data tão especial, esteja perto de sua mãe e diga a ela o quanto a ama; isso é o mais importante.

 


Reinaldo Domingos -  educador financeiro, presidente da DSOP Educação Financeira e da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), autor dos livros Eu mereço ter dinheiro!, Terapia Financeira, Sabedoria Financeira, Livre-se das Dívidas, Ter Dinheiro Não Tem Segredo, das coleções infantis O Menino do Dinheiro e O Menino e o Dinheiro, além da coleção didática de educação financeira para o Ensino Básico, adotada em diversas escolas do país.


DSOP Educação Financeira
  www.dsop.com.br 

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