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quinta-feira, 22 de agosto de 2024

A arma secreta dos compradores conscientes: dicas práticas para economizar no supermercado

Comparar preços, usar cupons e fazer listas são táticas já tradicionais, mas, hoje, até o social commerce pode ajudar a economizar nas compras
 

A visita ao supermercado é o momento em que a busca por economia está mais evidente. Entre os corredores e prateleiras, onde as despesas mensais podem rapidamente se acumular e cada centavo faz diferença na conta, economizar tornou-se uma habilidade cobiçada. 

Apesar de o Índice de Preços dos Supermercados (IPS) ter registrado uma inflação acumulada de 1,84% em 2023, o que representa o menor patamar dos últimos cinco anos, algumas mercadorias ainda são impactadas pela oscilação do dólar e pela sazonalidade dos ingredientes, o que resulta em aumento de custos para esses produtos. 

Mercados podem ser verdadeiros labirintos de escolhas e estimular compras por impulso. No entanto, há estratégias e práticas simples que podem fazer toda a diferença no saldo final. Thaíne Clemente, executiva de Estratégias e Operações da Simplic, fintech de crédito pessoal online, compartilha dicas valiosas para manter o orçamento sob controle. Confira:


Planejamento inteligente é a chave

Antes de adentrar as portas do estabelecimento, ter um planejamento sólido é essencial. Listas bem elaboradas são a arma secreta dos compradores conscientes. "Uma lista detalhada evita compras impulsivas e direciona o foco para itens essenciais. Além disso, verificar o estoque em casa e planejar refeições com antecedência evita desperdícios e gastos desnecessários,” aconselha a especialista.

 

Compare preços e aproveite ofertas

A comparação de preços é ferramenta soberana ao buscar reduzir custos no supermercado. Não hesite em verificar os valores de diferentes marcas e tamanhos de embalagens. Às vezes, produtos similares têm uma grande diferença de preço. 

Ficar atento às ofertas e oportunidades especiais, que costumam aparecer em datas comemorativas, também pode render grandes economias para os consumidores. Comprar em maior quantidade durante promoções pode ser uma estratégia vantajosa para produtos não perecíveis”, sugere Thaíne.


Aproveite programas de fidelidade e cupons

Programas de fidelidade oferecidos pelos supermercados podem ser uma ótima maneira de economizar ao longo do tempo. Acumular pontos e receber descontos exclusivos pode gerar uma redução significativa nos gastos. Além disso, não subestime o poder dos cupons de desconto. Combiná-los com ofertas pode resultar em preços mais baixos em diversos produtos.

 

Explore marcas próprias

Em vez de se ater apenas às marcas tradicionais, considere experimentar marcas próprias do supermercado. Muitas vezes, esses produtos oferecem uma excelente relação custo-benefício sem comprometer a qualidade.

 

Aposte nas plataformas digitais

As plataformas online têm presença marcante nesse segmento e, ao se apresentarem como alternativas viáveis, baratas e cheias de benefícios, reforçam a necessidade de explorar outras opções além do supermercado físico. Os aplicativos de social commerce, por exemplo, constituem excelentes opções para não gastar tanto e assegurar uma experiência de compra vantajosa. Neles, usuários podem fazer compras em grupo e, devido à quantidade, garantir queda nos preços. 

“Com planejamento estratégico, compras conscientes e aproveitando ao máximo as oportunidades, é possível manter o orçamento doméstico equilibrado e alcançar uma maior tranquilidade financeira. Ao adotar essas dicas e incorporá-las à rotina, os consumidores estão um passo mais perto de dominar a arte de economizar no supermercado,” comenta Thaíne.

 

Simplic


Aumentar vendas e equilibrar finanças são prioridades da maioria dos empreendedores gaúchos, diz pesquisa

Sebrae RS lançou 37ª edição da Pesquisa de Monitoramento dos Pequenos Negócios, realizada de 02 a 31 de julho.


 

Aumentar vendas (59%), equilibrar finanças (58%), reconstruir o negócio (45%) e busca por crédito (44%) são as prioridades dos empreendedores entrevistados pelo Sebrae RS. Os dados fazem parte da 37ª edição da Pesquisa de Monitoramento dos Pequenos Negócios, realizada entre os dias 2 e 31 de julho. O estudo buscou identificar como está a recuperação dos micro e pequenos empreendedores, seu desempenho, principais necessidades e perspectivas para o próximo bimestre. 

Ao todo, foram entrevistados 597 empreendedores e o nível de confiança é de 95%, com margem de erro de 3%. A pesquisa envolveu coleta e análise de números através de questionário estruturado para quantificar relações de monitoramento e tendência.  

"Nossa pesquisa mostra que a fase mais aguda após os alagamentos de maio foi relativamente superada. Esses dados são importantes porque demonstram de forma clara alguns caminhos que podem ajudar neste momento e traz subsídios para que desenvolvam estratégias e soluções assertivas de resolução. É latente a necessidade de fortalecer os pequenos negócios, que é o setor que vai impulsionar mais rapidamente a economia", diz Ariel Fernando Berti, diretor-superintendente do Sebrae RS. 

Sobre o impacto dos recentes eventos climáticos nos pequenos negócios, 90% dos entrevistados revelaram terem sido afetados de alguma maneira. Destes, 36% relataram danos em parte de suas estruturas, enquanto 28% não sofreram danos estruturais, mas enfrentaram paralisações devido à ausência de colaboradores, escassez de matéria-prima, dificuldades de acesso ao local de trabalho, entre outros obstáculos. Já 26% indicaram completa destruição das suas instalações. Apenas 10% afirmaram não terem sido impactados. Referente à atual situação dos negócios, 75% das empresas já estão operando desde julho. Apenas 23% não haviam retornado. Já 2% dos pesquisados admitiram o encerramento total da operação. 

Redução do faturamento no último bimestre foi um processo apontado por 86% dos respondentes da pesquisa. Para 60% deles, a queda foi superior a 40%. Para 90%, os negócios foram afetados de alguma maneira pelos eventos climáticos. A pesquisa indicou ainda que 46% dos entrevistados procuraram financiamento para seus negócios, 34% já conseguiram e 13% estão em processo de análise. O valor médio obtido foi de R$ 92,7 mil por empresa. Os principais motivos para buscar financiamento foram o pagamento de contas (62%), reformas e obras civis (49%), aquisição de máquinas e equipamentos (45%), compra de estoque (44%), compra de bens duráveis (37%), pagamento de funcionários (34%), pagamento de dívidas (31%) e compra de matéria-prima (23%).

 

Fatores que mais afetaram os negócios 

O estudo do Sebrae RS listou ainda 11 fatores que mais afetaram os negócios no último bimestre, segundo os entrevistados. Foram eles:  

- Falta de recurso financeiro (50%)

- Falta de clientes (48%)

- Custos de recuperação da estrutura e de equipamentos (43%)

- Perda de mercadorias/estoque (42%)

- Problemas na estrutura física da empresa (38%)

- Interrupções na operação (37%) 

- Dificuldade de recebimento de entrega de mercadorias (34%)

- Endividamento do negócio (26%)

- Alta dos custos de matéria-prima e insumos (23%)

- Falta de matéria-prima e insumos (20%)

- Ausência dos colaboradores impossibilitados de trabalhar (15%) 

Por fim, a pesquisa do Sebrae RS revelou as expectativas para a economia do RS. Segundo 62% dos entrevistados, há confiança na melhora do seu ramo de atividade. Já 44% estão confiantes no incremento da economia do RS para o próximo bimestre. Dos entrevistados, 60% têm a intenção de manter as atividades nos próximos dois meses, e 31% revelaram que pretendem expandir o negócio. Contudo, 47% preferem manter a situação atual.  

Em relação ao financiamento, 58% dos entrevistados têm intenção de buscar crédito no próximo bimestre para atender às necessidades de capital de giro, aquisição de máquinas e equipamentos, bem como pagamento de dívidas e inovação.


GOLPES DIGITAIS DEVEM GERAR PREJUÍZO DE MAIS DE TRÊS BILHÕES DE REAIS

Tentativas de estelionato devem crescer exponencialmente nos próximos três anos. Especialista explica ao que este crescimento se deve e faz alerta sobre os criminosos “não medem esforços para se aprimorar e estão cada vez mais habilidosos”.

 

Os chamados 'golpes do pix’ estão se tornando uma ameaça sem precedentes. De acordo com o Relatório de Fraude Scamscope da ACI Worldwide, estima-se que as perdas podem alcançar bilhões até 2027 se medidas não forem tomadas.  

Para o perito em crimes digitais e CEO da Enetsec, Wanderson Castilho, essa situação ocorre porque os criminosos estão cada vez mais audaciosos e preparados para acessar os dados das vítimas, enquanto as autoridades responsáveis pela proteção da população estão sempre um passo atrás.  

Mais de 4,5 mil pessoas são alvo de tentativas de golpes financeiros a cada hora no Brasil. Usando técnicas sofisticadas de engenharia social, phishing e aplicativos falsos, os golpistas conseguem atingir seus objetivos, o que pode resultar em perdas monetárias que ultrapassem US$ 635,6 milhões (R$ 3,7 bilhões) até 2027.
 

Como estes golpes acontecem? 

“Os métodos mais comuns incluem mensagens falsas que simulam ser de bancos, solicitando que a vítima confirme dados pessoais ou faça transferências via Pix. Este formato pode ser aplicado por ligações, DMs das redes sociais, WhatsApp ou, como de costume, pelo SMS”, explica o perito. “Outro método bastante utilizado é o uso de links com vírus que levam o usuário a sites ou landing pages fraudulentas, o induzindo a inserir suas informações bancárias ou dados sensíveis”, completa Wanderson. 

Estima-se que cerca de 60% desses golpes envolvem quantias entre R$ 1 e R$ 2.800, ou seja, valores que correspondem a pouco mais de um salário mínimo e meio, quando somados, resultam em prejuízos significativos para a população de classe baixa que, de acordo com o Wanderson, é a mais propensa a cair nesses golpes. “A frequência dessas tentativas de fraude tem aumentado, especialmente agora que facilitações no método de pagamento via pix estão sendo estudadas pelo Governo Federal”, destaca o perito.
 

Por que estes golpes são tão comuns e por que devem aumentar até 2027? 

Wanderson aponta que a popularidade do pix, com sua característica de facilidade e adaptabilidade, aliada à falta de conhecimento sobre segurança digital por parte da grande maioria da população, faz com que este formato de golpe esteja entre os preferidos dos estelionatários. Ele ainda alerta que, até 2027, haverá um crescimento exponencial dessa prática golpista devido à maior adesão ao pix, somada ao aumento das transações digitais e à evolução exponencial das técnicas utilizadas pelos criminosos. 

“Nos próximos três anos, o cenário de fraudes no Brasil tende a se agravar, graças aos avanços tecnológicos, a criação de diferentes ferramentas de que facilitem o acesso aos usuários e também boa parte da parcela de culpa vai, obviamente, aos criminosos, que, por incrível que pareça, não medem esforços aos se aprimorar e têm, cada vez mais, se tornado habilidosos em suas abordagens”, diz o perito.
 

O que fazer para não ser mais uma vítima? 

Por fim, Wanderson elenca uma série de medidas que podem ajudar os usuários a identificar que estão na mira dos criminosos e evitarem este tipo de exposição.

  • Desconfie de mensagens inesperadas: Nunca forneça informações pessoais ou bancárias em resposta a mensagens de texto (SMS, DMs e WhatsApp), e-mails ou chamadas não solicitadas;
  • Verifique os links: Sempre verifique a autenticidade dos links antes de clicar, verificando se, na barra de pesquisa, no “https”, existe de fato a letra S (indicativo de segurança) e lembre-se: Bancos e instituições financeiras legítimas não solicitam informações sensíveis por meio de mensagens;
  • Utilize a autenticação em dois fatores: Sempre que possível, ative a autenticação em dois fatores para suas contas bancárias e digitais, além disso, certifique-se de que suas digitais estão ativas como método seguro de acesso aos aplicativos;
  • Atualize seu software: Mantenha seus dispositivos e aplicativos atualizados com a última versão do software para garantir que estará com a proteção da desenvolvedora do seu dispositivo eletrônico. 

Wanderson Castilho - Com mais de 5 mil casos resolvidos, o perito cibernético e físico, utiliza estratégias de detecção de mentiras e raciocínio lógico para interpretar os algoritmos dos crimes digitais. Autor de quatro livros importantes no segmento e há 30 anos no mercado, Wanderson Castilho refaz os passos dos criminosos virtuais para desvendar a metodologia empregada no crime digital. Certificado pelo Instituto de Treinamento de Análise de Comportamento (BATI) da Califórnia, responsável por treinar mais de 30 mil agentes policiais, entre eles profissionais do FBI, CIA e NSA. Também possui certificados em Certified Computing Professional – CCP – Mastery, Expert in Digital Forensics, é membro da ACFE (Association of Certified Fraud Examiners). E sua recente certificação como Especialista em investigação de criptomoedas pelo Blockchain Intelligence Group, ferramenta usada pelo FBI, o coloca hoje em um patamar de um dos maiores profissionais em crimes digitais do mundo sendo um dos especialistas mais cotados para resolver crimes cibernéticos.



Onde colocar a atenção do empreendedor: nos investidores ou no time?


O desejo de qualquer empreendedor ao abrir uma empresa, independente da área, é que cresça rapidamente, sendo rentável e dando lucro o mais rápido possível. No entanto, o processo para que isso se torne realidade é bem mais difícil do que parece e exige bastante esforço dos envolvidos, sendo necessário saberem para onde devem destinar sua atenção.

Quando falamos de empresas brasileiras, devemos levar em consideração o cenário que nos cerca habitualmente: crises econômicas, juros altos, inflação e tantos outros fatores externos que fogem do nosso controle. A partir disso, vem o seguinte questionamento: como promover o crescimento saudável da minha organização?

Você pode estar se perguntando porque me refiro ao crescimento “saudável”. Com certos recursos, é possível sim investir e fazer com que a empresa tenha evoluções significativas a curto prazo, porém, é provável que o resultado não dure por muito tempo, representando um sucesso momentâneo, ou seja, depois você voltará à estaca zero.

Esse fato deixa bem claro que o crescimento não pode ser feito de qualquer jeito, sendo necessário realizar um trabalho estruturado para que a ascensão seja constante e que o seu negócio esteja pronto para evoluir, não dando passos maiores que a perna e não tendo mais prejuízos do que ganhos.

E por passos estruturados, não estou dizendo para fazer aquela apresentação linda em alto nível para o conselho e para os investidores, estou falando do dia-a-dia com o time que está executando. A atenção para os investidores são planos, números com estimativas de crescimento, enquanto a atenção para o time é sobre os resultados que precisam ser alcançados no curto prazo, e o que precisa ser feito para chegar até lá. E é esta segunda parte que vai fazer você chegar lá, não a primeira.

Por essa razão, os OKRs - Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados) -, podem ser muito úteis para trilhar esta jornada de crescimento saudável, já que dão foco e clareza para a gestão como um todo, o que vai permitir que os empreendedores compreendam cada vez mais a empresa, estruturando e monitorando os processos de forma adequada, sabendo o que estão fazendo, e destinando sua atenção para o que realmente importa.

A ferramenta também prevê ajustes frequentes no plano de execução de estratégia, o que vai permitir com que seu planejamento seja mais flexível e mais atual, e não lento como algo planejado para daqui a um ano. Por que isso é tão importante? Se acontecerem erros, o que é comum, você conseguirá recalcular a rota rapidamente, pois está aprendendo a navegar nesses mares e pode mudar a direção.

Além disso, é fundamental conhecer o mercado em que você deseja estar inserido e saber identificar o seu público-alvo, pois assim, será possível entregar serviços ou produtos com melhor direcionamento, garantindo a satisfação dos consumidores e conquistando uma possibilidade de fidelização.

É imprescindível contar com um diferencial, algo que chame a atenção das pessoas pela sua inovação. Porém, entregar um trabalho bem feito sempre é um fator que é levado em consideração, porque não adianta ter um diferencial e entregar com baixa qualidade, não vai ser suficiente.

Para isso, contar com colaboradores que saibam o que estão fazendo, não me refiro ao bit byte, mas como suas tarefas impactam a empresa, é de suma importância, afinal, um time unido - e que seja motivado por um bom líder - vai ser capaz de alavancar o negócio, pois irão se sentir engajados e serão comprometidos com o propósito.


Pedro Signorelli - um dos maiores especialistas do Brasil em gestão, com ênfase em OKRs. Já movimentou com seus projetos mais de R$ 2 bi e é responsável, dentre outros, pelo case da Nextel, maior e mais rápida implementação da ferramenta nas Américas. Mais informações acesse: http://www.gestaopragmatica.com.br/


Ataques contra celular crescem 70% e atingem número histórico na América Latina, mostra Kaspersky

Tentativas de golpes móveis passaram de 1,25 milhão em 2020 para 3,9 milhões este ano. Países mais afetados são Brasil, México e Equador, segundo o mais recente Panorama de Ameaças 2024 da Kaspersky para a América Latina



Análise anual da Kaspersky, o Panorama de Ameaças para a América Latina 2024 mostra que as tentativas de ataques contra plataformas móveis na região registraram um total de 3,9 milhões nos últimos 12 meses (agosto de 2023 até julho de 2024) - ou um total de 7,46 bloqueios por minuto. Essa quantidade representa um crescimento de 70% frente os 2,3 milhões realizados no mesmo período entre 2022 e 2023. Historicamente, este também é o recorde de ataques e mostra que as ameaças para celulares e tablets mais que triplicaram em quatro anos.

Nos últimos quatro anos, as detecções da Kaspersky registraram os seguintes valores: 1,25 milhão de bloqueios em 2020, 1,5 milhão em 2021, 2,3 milhões em 2022 e o mesmo valor se repetiu em 2023. Portanto os 3,9 milhões de tentativas de ataque do período analisado em 2024 representam, além do recorde, um aumento de mais de três vezes nos últimos quatro anos.

Registro histórico das tentativas de ataque contra celulares e tablets

De acordo com os dados de detecção da Kaspersky na América Latina, os países mais atacados são o Brasil (1,8 milhões de bloqueios), México (835 mil), Equador (402 mil) e Colômbia (203 mil). É curioso verificar também que o Equador é o terceiro país com maior crescimento dessa ameaça na comparação com período anterior – entre os maiores aumentos, o ranking é liderado por Chile (133 mil bloqueios e 213% de aumento) e Panamá (20 mil bloqueios, 160% de aumento frente período anterior).

As principais ameaças detectadas em celulares e tablets são os apps que exibem propaganda indesejada. Porém, outro destaque é o programa que oferece empréstimos com o celular de garantia, mas bloqueia o acesso ao celular da vítima caso ela não pague as mensalidades.

Nomeado SpyLoan, esta ameaça surgiu como destaque em 2023 quando esteve na 5ª posição das ameaças mais comuns para as plataformas móveis com 7% dos casos. Já na análise de 2024, ela subiu uma posição e representa 12% dos bloqueios. Este modelo financeiro fraudulento viralizou inicialmente no México, mas já é comum em muitos países da região, como Colômbia, Peru, Chile e Brasil.

O celular na América Latina tem um papel social, sendo o principal responsável pela inclusão digital da população e é o principal acesso à internet do povo latino. Segundo dados públicos, no fim de 2023, 65% da população da região conta com um celular. Além disso, os dispositivos móveis também são cada vez mais populares como meio de pagamento por meio dos app de transferência instantânea como PIX, Yape, Plin e outros métodos via QR Code”, avalia Fabio Assolini, diretor da Equipe Global de Pesquisa e Análise da Kaspersky para a América Latina.

Para evitar esses e outros golpes online no celular, a Kaspersky recomenda:

  • Nem todos os aplicativos de lojas oficiais são confiáveis. Antes de fazer o download, é importante ver os comentários e classificações de usuários daquele programa. Dessa forma você consegue ver como as pessoas avaliam o sistema.
  • Antes de clicar em um link, verifique o endereço para onde será redirecionado e o remetente, para garantir que são genuínos.
  • Se não tiver certeza de que uma página ou app é real e segura, não coloque informações pessoais ou realize pagamentos.
  • No caso do stalkerware, você confere todas as dicas para saber se está sendo espionado(a) aqui. Preste atenção se o aparelho está superaquecendo sem necessidade, se a bateria acaba muito rápido e se ele está lento além do comum.

Acesse todas as informações no blog da Kaspersky.



Kaspersky
Mais informações no site.


Professor tem papel fundamental para estimular inclusão em sala de aula

Segundo neuropedagoga Mara Duarte, profissionais têm a capacidade de influenciar diretamente o desenvolvimento e a experiência de aprendizagem


Quando se trata de inclusão, os professores desempenham um papel fundamental, pois estão na linha de frente do processo educacional e têm como missão entender as diferenças de cada aluno para que possam adotar estratégias práticas que facilitem e estimulem o aprendizado. 

Segundo Mara Duarte, neuropedagoga, psicopedagoga, psicomotricista, além de diretora da Rhema Neuroeducação, que atua com o objetivo de oferecer conhecimento para profissionais da educação e pessoas envolvidas no processo do neurodesenvolvimento e da neuroeducação infantil, tanto nas áreas cognitivas e comportamentais, quanto nas afetivas e sociais, os professores têm a capacidade de influenciar diretamente o desenvolvimento e a experiência de aprendizagem de todos os alunos, especialmente dos neurodivergentes, com necessidades especiais ou que enfrentam barreiras sociais e culturais. “O papel do professor é essencial para garantir que a inclusão não seja apenas um princípio teórico, mas uma prática real e eficaz no ambiente escolar”, afirma. 

De acordo com a neuropedagoga, todo professor tem a missão especial de educar os alunos e realizar um trabalho diário de inclusão. “Tudo parte do professor e da forma como ele trabalha ao facilitar o processo de inclusão em sala de aula. Por isso, é importante que ele esteja sempre atualizando seu conhecimento, a fim de reunir os saberes teóricos e metodológicos fundamentais para intervir”, diz Mara Duarte.

Para a especialista, é fundamental que o professor esteja preparado para saber reconhecer e lidar com todo tipo de diferença e situação em sala de aula. “Algo que consideramos fundamental, por exemplo, é que todo professor saiba Libras. Quando os professores aprendem, eles se capacitam para se comunicar efetivamente com alunos surdos, garantindo que esses alunos tenham acesso pleno ao conteúdo escolar e possam participar ativamente das atividades em sala de aula”, exemplifica. 

Confira como o professor pode auxiliar na inclusão de forma prática em sala de aula:

Criando um ambiente acolhedor: Cabe ao professor criar um ambiente que valorize a diversidade e promova a aceitação de todas as diferenças. “Isso ajuda a construir um espaço onde todos os alunos se sentirão seguros e respeitados”, avalia Mara Duarte. 

Adaptando métodos de ensino: Para incluir e educar alunos neurodivergentes ou com necessidades especiais, o professor precisa adaptar métodos de ensino, o que pode incluir o uso de materiais didáticos diferenciados, estratégias inclusivas e a modificação de avaliações.

Incentivando a participação: Ao incentivar a participação ativa de todos os alunos, o professor garante que todos tenham a oportunidade de expressar suas ideias e contribuir.

Estimulando a empatia: Cabe ao professor estimular valores como empatia, respeito e solidariedade. “Isso ajuda a criar uma cultura escolar mais inclusiva e tolerante em sala de aula e, consequentemente, na sociedade”, afirma Mara.



Mara Duarte da Costa - neuropedagoga, psicopedagoga, diretora pedagógica da Rhema Neuroeducação. Além disso, atua como mentora, empresária, diretora geral da Fatec e diretora pedagógica e executiva do Grupo Rhema Neuroeducação. As instituições já formaram mais de 80 mil alunos de pós-graduação, capacitação on-line e graduação em todo o Brasil. Para mais informações, acesse instagram.com/maraduartedacosta.


Rhema Neuroeducação
https://rhemaneuroeducacao.com.br/


Como aplicar uma estratégia eficaz para divulgação de lojas virtuais, segundo especialista

Humberto de Mello, CEO da M.SEO, compartilha as melhores práticas de marketing digital para impulsionar a visibilidade e as vendas de um e-commerce


Impulsionado pela expansão da conectividade digital e mudanças nos hábitos de consumo, o comércio eletrônico tem crescido exponencialmente. No ano passado, o setor global de e-commerce ultrapassou a marca de 4,9 trilhões de dólares em vendas. De acordo com a eMarketer, o e-commerce representará cerca de 23% de todas as vendas de varejo em 2024.

Uma estratégia de marketing digital bem planejada é essencial para que as lojas virtuais se destaquem nesse cenário competitivo. Desde a otimização de técnicas de SEO até parcerias com influenciadores e investimentos em publicidade paga, cada abordagem deve ser meticulosamente planejada e implementada para, além de atingir potenciais clientes, cativá-los.

Segundo Humberto de Mello, CEO da M.SEO, agência especializada em Marketing Digital, a capacidade de inovar e se adaptar rapidamente às necessidades do mercado e do público-alvo é fundamental para que os empreendedores digitais construam relacionamentos duradouros com seus clientes. “Para que uma loja virtual tenha sucesso, é necessário integrar táticas de marketing digital que além de aumentar a visibilidade, também convertam visitas em vendas reais”, explica.


Utilização estratégica das redes sociais

Com bilhões de usuários ativos diariamente, plataformas de redes sociais permitem que as marcas alcancem um público massivo com campanhas visualmente atraentes e altamente segmentadas. “A capacidade de criar campanhas atraentes e altamente segmentadas permite que as empresas atinjam uma audiência massiva e se conectem de maneira mais personalizada e relevante com seus consumidores-alvo”, salienta Mello.

Além disso, a natureza instantânea e interativa das redes facilita o feedback em tempo real e a construção de relacionamentos. O Instagram, por exemplo, é a plataforma ideal para compartilhar fotos e vídeos curtos que captam a atenção dos consumidores de maneira imediata. O Facebook, por sua vez, continua a ser a melhor opção para construção de comunidades, enquanto o TikTok oferece vídeos virais e um formato diferenciado para alcançar um público jovem e engajado.

Para maximizar o impacto, o conteúdo orgânico precisa ser relevante e dialogar com os interesses do público-alvo. “Publicar regularmente e utilizar os diversos recursos disponíveis nessas ferramentas são formas eficazes de manter a marca sempre presente na mente dos clientes. Por outro lado, as campanhas patrocinadas permitem segmentar anúncios com precisão, atingindo potenciais clientes com base em dados demográficos, comportamentais e de interesse”, recomenda o especialista.


A personalização como chave para o sucesso

Além das redes sociais, o e-mail marketing continua sendo uma das formas mais poderosas para conversão de leads, especialmente quando as mensagens são relevantes e elaboradas de forma individualizada. De acordo com dados da Campaign Monitor, a personalização do conteúdo pode aumentar as taxas de abertura de e-mails em até 26%.

Técnicas como automação de e-mails, que enviam mensagens específicas em situações estratégicas, como carrinhos abandonados ou aniversários, também são extremamente eficazes. “Uma campanha bem planejada deve segmentar a base de clientes e oferecer conteúdo adaptado aos interesses e comportamentos de compra”, sugere Mello.


Aumentando a credibilidade e o alcance

Parcerias com influenciadores também têm se mostrado valiosas para as lojas virtuais que buscam aumentar sua credibilidade e alcançar novos públicos segmentados. “Os consumidores tendem a confiar mais em recomendações feitas por pessoas que eles seguem e admiram, tornando os influenciadores um canal poderoso para a divulgação de produtos e serviços”, observa o especialista.

Ao trabalhar com influenciadores cuja audiência se alinha com a marca, é possível construir confiança e aumentar significativamente o engajamento. Para Humberto, essa abordagem não apenas aumenta a visibilidade da loja, como estabelece conexões duradouras que beneficiam ambas as partes, promovendo uma associação positiva na mente do consumidor. “Estabelecer um relacionamento genuíno com influenciadores fortalece a credibilidade da marca e amplia a mensagem de forma autêntica para os seguidores”, destaca. 


Alcançando resultados imediatos

Embora o tráfego orgânico seja importante para o engajamento, a publicidade paga continua sendo uma técnica indispensável para resultados imediatos. Plataformas como Google e Facebook Ads oferecem uma variedade de opções para a criação de anúncios direcionados, que podem ser ajustados em tempo real. “Essa modalidade é fundamental para alcançar novos clientes rapidamente e aumentar a visibilidade da loja em momentos chave, como lançamentos de produtos ou promoções sazonais”, explica Mello.

Para aplicar essas táticas de forma eficiente, é essencial começar com uma análise detalhada do público e do mercado. Entender as necessidades e comportamentos dos consumidores permite criar campanhas mais assertivas e direcionadas e identificar quais indicadores estão mais alinhados com os objetivos de negócio. “Essa análise contínua não só otimiza o desempenho de campanhas como permite uma adaptação ágil às preferências e demandas do cliente e do mercado”, destaca o CEO.

Para o especialista da M.SEO, monitorar constantemente os resultados e ajustar as táticas conforme necessário é o que destaca um negócio de sucesso no mercado. “A integração de diversas estratégias de marketing digital, aliada a uma análise contínua de dados, é o que diferencia as lojas virtuais bem-sucedidas daquelas que lutam para se destacar”, conclui. 




M.SEO Marketing
site da M.SEO


Humberto de Mello -empreendedor que carrega uma trajetória marcante e inspiradora. Sua jornada começou em 2000, quando decidiu seguir seu instinto e fundou sua própria empresa. Ao longo dos anos, mergulhou de cabeça no Marketing Digital, reconhecendo um mercado cheio de oportunidades. Foi assim que nasceu a M.SEO, uma agência dedicada a impulsionar pequenas e médias empresas. Com mais de 20 anos de experiência e 10 anos à frente da M.SEO, Humberto é a força motriz por trás das campanhas de tráfego pago que realmente fazem a diferença. Seu trabalho abrange desde empresas de serviços e indústrias até e-commerces, sempre com um foco claro: gerar resultados. O que o distingue é sua habilidade em entender as nuances de cada negócio, concentrando-se no que realmente importa – rentabilidade. Ele não apenas conhece o mercado, como os altos e baixos de ser empresário, o que lhe dá uma perspectiva única e valiosa. Essa experiência prática, aliada a um olhar atento para o que funciona de verdade, permite a Humberto entregar resultados excepcionais, com investimentos inteligentes e o melhor retorno para seus clientes.
Para mais informações, visite o LinkedIn.


Crise do cacau ainda não impacta consumo do brasileiro

Dados da Kantar apontam que chocolate permanece nas compras dentro do lar, mesmo com aumento de preço

 

No final de 2023, o cacau era uma das quatro principais commodities que ainda eram negociadas abaixo de seus picos estabelecidos na década de 1970. Mas isso mudou.

Neste ano, o cacau vem renovando suas máximas históricas devido à escassez de oferta – o que se deve a colheitas mais fracas nos dois principais países produtores: Costa do Marfim e Gana. Como consequência, nos Estados Unidos, a tonelada da commodity atingiu, em abril, a marca recorde de US$ 11,4 mil. 

A partir desse cenário, a Organização Internacional do Cacau (ICCO) prevê que a oferta global da commodity deverá cair mais de 10% no atual período. O instituto também projeta um déficit recorde de 400 mil toneladas para este ano. 

A crise, no entanto, ainda não foi sentida pelos brasileiros – embora seja possível notar pequenas movimentações nesse sentido. Dentro de casa, por exemplo, o consumidor segue priorizando os chocolates, enquanto fora do lar compartilha a categoria. 

Números da Kantar, líder em dados, insights e consultoria, apontam que, mesmo atingindo o maior patamar de preço em 17 meses (janeiro de 2023 a maio de 2024) dentro do lar, com repasse chegando a ser 19% superior, os chocolates são a única categoria que cresce por meio do aumento de consumo na cesta de indulgência. 

A empresa também revela que o consumo da categoria dentro do lar é impulsionado pelo volume por viagem e pela frequência de compra, que crescem 8% cada. Aqui, as mulheres maduras e os consumidores da classe C formam o principal comprador. 

Ao olhar para o consumo fora do lar, contudo, é possível ver que os chocolates caem 9% em penetração, impactados pela mudança do brasileiro para outras categorias, como sorvetes e biscoitos. Quem ainda mantém o produto na cesta são os jovens e as classes A e B.

 

Páscoa 2025: indústria precisa se reinventar 

Ainda que não tenha impactado as escolhas do consumidor de forma massiva, o alto preço da commodity já traz possíveis riscos para a próxima Páscoa. 

“O produto mais tradicional da sazonalidade, os ovos de chocolate, são basicamente o chocolate em si. Para minimizar o repasse de preço para o consumidor, as empresas vão ter de pensar em alternativas que diminuam o uso do cacau, a exemplo dos waffles e dos bombons”, afirma Matheus de Macedo, Gerente de Novos Negócios da Kantar. 

É válido destacar que, neste ano, o brasileiro voltou a comprar mais na Páscoa. Prova disso é que a sazonalidade cresceu 15% em 2024 na comparação ao ano anterior. 

O crescimento vem, principalmente, de formatos regulares. Entre eles, destacaram-se as caixas (45,3% do volume na sazonalidade) e as barras (22,5%). Os típicos ovos de chocolate, por sua vez, corresponderam a apenas 12,6% do volume de mercado. 

É válido destacar também que, durante a pandemia de Covid-19, o crescimento específico dos ovos de chocolate foi pautado, sobretudo, pelo produto artesanal. Neste ano, porém, a categoria passou a ter como driver os ovos industrializados (aumento de 17,3% na comparação com 2023).

A diversificação na escolha de produtos criou oportunidades para fabricantes do varejo. Nestlé (incluindo Garoto), Neugebauer e Peccin aproveitaram a sazonalidade para vender mais itens regulares, como barras, tabletes e waffles cobertos ou recheados (alta de 16,6% em relação à 2023). 

As chocolaterias, no entanto, vêm cada vez mais se destacando na sazonalidade e já correspondem a quase 30% do volume de vendas – movimento puxado especialmente pela Cacau Show (12,6%). O crescimento se deve, principalmente, aos preços, uma vez que os valores médios cobrados por esses estabelecimentos estão em linha aos praticados por marcas de varejo. 

A Kantar ainda informa que, em 2023, abril concentrou cerca de 20% do volume de vendas de chocolate do ano todo e entre todos os players do mercado. Para as chocolaterias, porém, o percentual ultrapassou 30%. A expectativa é que o comportamento se repita neste ano.

 

Kantar
www.kantar.com/brazil

 

Como a Mentalidade Olímpica Impulsiona a Expansão de Negócios


Expandir um negócio é um dos desafios mais ambiciosos para qualquer empresa. Esse processo não envolve apenas estratégia e recursos financeiros; ele exige uma mentalidade sólida e orientada para o sucesso a longo prazo. Curiosamente, essa mesma mentalidade é um dos pilares do sucesso olímpico. A relação entre o mindset de atletas de alto desempenho e a gestão empresarial tem sido cada vez mais estudada, revelando lições valiosas sobre resiliência, foco e determinação que podem transformar empresas em verdadeiras potências.


De acordo com Dema Oliveira, especialista em expansão de negócios, compreender essa mentalidade é essencial para empreendedores que desejam alcançar novos patamares. "A mentalidade olímpica é baseada em metas claras, comprometimento extremo e a crença inabalável no sucesso, independentemente dos obstáculos. Para empresas em expansão, essa visão é crucial. A persistência em um objetivo maior, sem abrir espaço para distrações, faz toda a diferença no caminho para o crescimento sustentável", explica Dema Oliveira.


Nas Olimpíadas, os atletas têm uma meta clara: a medalha de ouro. Esse foco direcionado evita que esforços sejam dispersos em ações desnecessárias. Para alcançar esse objetivo, os competidores passam por anos de treinamento rigoroso e ajustes contínuos em suas estratégias. No mundo empresarial, a definição de objetivos específicos e realistas é o ponto de partida para uma expansão bem-sucedida. Segundo Dema Oliveira, a clareza sobre as metas da empresa é fundamental para evitar crescimento desorganizado ou mal planejado. "Uma empresa que deseja crescer precisa ter clareza sobre o que quer conquistar. Sem um norte bem definido, o crescimento pode ocorrer de forma desorganizada e, eventualmente, comprometer a estrutura do negócio", ressalta o especialista.

 

Além disso, o planejamento em fases é algo que tanto atletas quanto empresas utilizam. Na jornada olímpica, cada etapa é cuidadosamente planejada, levando em consideração o tempo, os recursos e o estado físico do atleta. Da mesma forma, as empresas precisam dividir seu plano de expansão em etapas gerenciáveis. O objetivo final é sempre grandioso, mas o caminho até lá é feito de pequenas vitórias que mantêm o time motivado e a direção bem alinhada.

 

Assim como em uma competição olímpica, o caminho para a expansão de negócios é repleto de desafios. Lesões, derrotas e dificuldades financeiras fazem parte da trajetória dos atletas, mas é a resiliência que os diferencia. A habilidade de superar fracassos e transformá-los em aprendizado é um elemento chave para o sucesso a longo prazo. No mundo dos negócios, essa qualidade é igualmente vital. "Empresas que mais crescem são aquelas que aprendem a lidar com os fracassos e enxergam cada obstáculo como uma oportunidade de evolução. A habilidade de se adaptar rapidamente e não desistir diante dos primeiros desafios é o que diferencia negócios de sucesso", afirma Dema Oliveira.


No universo corporativo, muitos empreendedores enfrentam crises econômicas, mudanças no mercado e outros contratempos que podem abalar a estrutura de uma empresa. No entanto, a postura resiliente se manifesta na capacidade de continuar avançando mesmo diante de cenários adversos. Para DemaOliveira, essa postura é determinante: "Empresas resilientes não apenas resistem às tempestades; elas se fortalecem com as lições aprendidas durante o processo. Assim como os atletas que voltam mais fortes após uma derrota, as empresas que conseguem se recuperar rapidamente têm uma vantagem competitiva significativa."


Atletas olímpicos seguem uma rotina disciplinada e rigorosa, com treinos diários, ajustes constantes e sacrifícios pessoais. Cada movimento é calculado para garantir que o desempenho esteja em seu pico no dia da competição. Essa disciplina é igualmente crucial no mundo corporativo. A expansão de negócios demanda atenção constante e um nível de dedicação que muitas vezes envolve abrir mão de oportunidades que, embora atraentes, desviem o foco do objetivo principal.


"A execução implacável é o que distingue as empresas que realmente conseguem expandir. Não basta ter uma estratégia brilhante; é preciso seguir o plano com precisão. Isso envolve a capacidade de dizer não a distrações, manter a equipe alinhada com a visão de longo prazo e garantir que cada decisão esteja em sintonia com o objetivo maior", destaca Dema Oliveira.


Essa disciplina também se reflete na gestão do tempo. Os atletas sabem que cada segundo conta e, no ambiente empresarial, não é diferente. Gerir o tempo de forma eficaz, priorizando tarefas que geram valor para o negócio, é uma prática comum entre líderes que buscam a expansão. Pequenos ajustes na rotina diária podem resultar em ganhos significativos a longo prazo.


Outro aspecto comum entre atletas olímpicos e líderes empresariais de sucesso é a mentalidade de crescimento contínuo. Mesmo após alcançar grandes feitos, há sempre o desejo de melhorar ainda mais. Essa busca incansável por excelência é o que mantém empresas inovando e liderando seus mercados. "No mundo dos negócios, parar significa regredir. Empresas que entendem que sempre há algo a melhorar, seja em processos, produtos ou atendimento ao cliente, estão mais preparadas para crescer de forma sustentável", destaca Dema Oliveira.


A inovação contínua é um fator crítico nesse processo. Empresas que aplicam a mentalidade de crescimento contínuo estão sempre em busca de novas soluções para problemas antigos. Essa abordagem não só melhora os produtos e serviços oferecidos, mas também cria uma cultura interna que valoriza o aprendizado e a evolução constante. "Um ambiente de trabalho que incentiva o crescimento pessoal e profissional dos colaboradores se torna mais resiliente e inovador, criando um ciclo virtuoso de expansão", acrescenta  Dema Oliveira.


Embora o foco na mentalidade individual seja crucial, tanto no esporte quanto nos negócios, é importante lembrar que ninguém vence sozinho. Nas Olimpíadas, por mais talentoso que um atleta seja, ele depende de uma equipe técnica, treinadores e especialistas para alcançar seu melhor desempenho. Da mesma forma, no mundo empresarial, a expansão de um negócio depende da sinergia e do alinhamento de todos os colaboradores.


"Empresas que sabem delegar responsabilidades, fomentar uma cultura de colaboração e valorizar o trabalho em equipe têm mais chances de sucesso na expansão. Quando todos estão alinhados com o mesmo objetivo e compartilham da mesma visão, o crescimento acontece de forma natural e sustentável", reforça Dema Oliveira.


A expansão de negócios não é apenas uma questão de estratégia e recursos financeiros, mas também de mindset. Incorporar a mentalidade olímpica ao dia a dia empresarial pode ser o diferencial para empreendedores que buscam ir além. "A mentalidade olímpica inspira uma busca constante por excelência, resiliência e foco, elementos fundamentais para qualquer empresa que deseja se destacar em um mercado competitivo," conclui Dema Oliveira.


A aplicação dessas lições vai além do esporte, tornando-se uma poderosa estratégia para líderes empresariais que, assim como os atletas olímpicos, estão focados em alcançar o topo e se manterem lá por meio de crescimento contínuo. Independentemente do segmento, adotar essa mentalidade não só prepara a empresa para os desafios da expansão, como também a posiciona em uma trajetória de sucesso sustentável a longo prazo.



Mercado imobiliário se adapta com um olhar holístico para atrair jovens investidores

 Mudança no perfil dos millennials e da geração Z impulsiona o setor imobiliário a inovar em projetos compactos, tecnológicos e sustentáveis.

 

O mercado imobiliário está passando por uma transformação significativa devido à mudança no perfil dos jovens consumidores, especialmente entre os millennials e a geração Z. Esses jovens priorizam experiências, flexibilidade e um estilo de vida dinâmico, o que tem forçado incorporadores e desenvolvedores a repensarem seus projetos para atender a essas novas exigências. 

Mateus Vitória Oliveira, CEO da Private Construtora, destaca que a demanda por espaços compactos, mas altamente eficientes, é uma das principais tendências. "Estamos investindo em layouts que maximizam cada metro quadrado, permitindo que os moradores realizem múltiplas atividades em ambientes integrados, como as salas conectadas a varandas, que favorecem a interação social", afirma Oliveira. 

Além da otimização dos espaços, há uma clara tendência em substituir grandes salões de festas por áreas menores e mais íntimas, que atendem ao desejo dos jovens por experiências personalizadas. "Outro ponto de adaptação envolve a inclusão de serviços terceirizados, como self markets e lavanderias, que garantem maior eficiência e conveniência", comenta o CEO. 

A automação residencial e a conectividade de alta velocidade são outros fatores que têm se tornado essenciais nos novos empreendimentos. Oliveira explica que muitos projetos da Private Construtora já incluem infraestrutura para smart homes, com sistemas de controle remoto para iluminação, temperatura e segurança, além de redes de internet de alta performance. "Essa integração tecnológica não é apenas uma resposta às expectativas dos jovens, mas também uma maneira de agregar valor aos imóveis e os tornar mais atrativos e competitivos no mercado." 

A sustentabilidade também é um aspecto central na adaptação do mercado imobiliário às novas demandas. "Os jovens consumidores têm mostrado um forte compromisso com a sustentabilidade. Estamos incorporando práticas sustentáveis, com foco na eficiência energética e no uso de materiais ecologicamente corretos, além da adoção de certificações ambientais e tecnologias verdes", destaca Oliveira. 

Essas adaptações têm impulsionado o Valor Geral de Vendas (VGV) no mercado imobiliário voltado para o público jovem. "A alta demanda por imóveis em localizações estratégicas, próximas a serviços e transporte público, combinada ao design inteligente e à incorporação de tecnologias de automação, são fatores que têm gerado uma valorização significativa desses imóveis", afirma o CEO da Private Construtora. 

Além disso, a presença de comodidades e serviços dentro dos empreendimentos, como academias, minimercados e coworkings, tem influenciado diretamente na decisão de compra dos jovens investidores. "Essas facilidades são vistas como uma extensão do espaço habitacional e oferecem soluções práticas que se alinham ao estilo de vida dinâmico desse público", observa Oliveira.

Para o futuro, Oliveira prevê que o mercado imobiliário continuará a evoluir para atender às expectativas dessa nova geração, com foco em flexibilidade, tecnologia e sustentabilidade. "Estamos preparados para continuar inovando, garantindo que nossos empreendimentos não apenas atendam, mas superem as expectativas dessa nova geração", conclui o CEO da Private Construtora.


Por onde andam os líderes na geração “Plástico-Bolha”?

Vivemos em uma época peculiar. Enquanto a tecnologia avança, as oportunidades se amplificam para as novas gerações. Em outro artigo, cite a geração atual como “floco de neve”, mas fiz questão de mostrar o quanto – em vários aspectos - são mais beneficiados do que fomos. “Hashtag Inveja”? Para muitas coisas, sim! Para outras, neutralizando o cinismo de maneira momentânea, me resta preocupações.

Acredito que uma das preocupações mais pulsantes é sobre a intolerância à crítica e  necessidade quase patológica de validação. Alguns especialistas apontam o dedo para a criação em ambientes superprotetores, o que afasta muitos jovens de enfrentarem verdadeiras dificuldades. Enquanto Pai, confesso que há uma grande dubiedade entre o que sei que devo fazer e o que quero fazer. Nós estamos sempre nos esforçando para poupar do fracasso, da rejeição, da pressão, mas é justamente em ambientes de criticidade que evoluímos. Ou não? Sem essas experiências chegaríamos à vida adulta despreparados -mais ainda- para os rigores do mercado de trabalho, dos relacionamentos e, consequentemente, a equalização utópica dos coitadismos, nos afastaria completamente de qualquer aptidão mínima de para os desafios da liderança.

Certo. Até aqui, arroz com feijão. Eu sei, tu sabes, ele sabe, nós sabemos. No entanto, a história nos ensina que é precisamente em tempos de crise e em estados de exceção que os verdadeiros líderes emergem. Líderes são forjados no fogo das adversidades, nas batalhas contra a incerteza e o medo. O líder não nasce no parquinho do condomínio fechado, mas na necessidade de agir quando todos os outros hesitam. Historicamente, o líder nasce quando a normalidade é interrompida e há uma necessidade urgente de que alguém assuma a responsabilidade.

Puxa a cadeira aí e vamos olhar pra trás. Historicamente, líderes emergem em momentos de caos e incerteza. Winston Churchill, por exemplo, se destacou durante a Segunda Guerra Mundial, quando a Grã-Bretanha enfrentava a ameaça existencial do nazismo. Lincoln liderou os Estados Unidos durante a Guerra Civil em uma das épocas mais divisivas da história do país. Pausa para explicação. Não importa o que você aprendeu na escola, esses líderes não eram apenas políticos, eram figuras que entenderam que seus papéis eram necessários naquele momento. Alguém tinha que fazer.

O estoicismo prega a resistência às paixões e a aceitação dos eventos como parte de um todo maior. Isso não significa se tornar uma máquina de metal. O estoicismo é praticamente a discussão da solução e não do problema. Pra frente que atrás vem gente. Mas assim também não deve ser a vida? Crises são inevitáveis e as pessoas estão sempre buscando com os olhos a quem seguir. Há uma ânsia tremenda por egrégora, por participar de uma tribo, por pertencimento, isto é essência da humanidade e em momentos de fragilidade de caráter e força como o que vivemos, qualquer mediano com o tom de voz certo pode vir a se tornar um espelho para muitos e é aqui que mora o temor maior, o qual pretendo compartilhar.

Vivemos em uma idiocracia embasbacada por uma cortina de fumaças onde as fragilidades se sobrepuseram às necessidades de olhar para o futuro com os pés no presente. Relacionamentos e ideais extremamente líquidos. A minha reflexão não tem a ver com a geração z, y ou beta. Tem a ver com a obviedade de que nossas escolhas, inclusive filosóficas, tem a ver com referências. Escolhemos sempre o caminho menos pior. Nossa medição é sempre referencial e comparativa e, isso, meu amigo, it’s a fucking problem. As  habilidades de liderança estão sendo medidas com réguas de notas que não passariam em uma prova do primário.

A minha reflexão não vem como líder ou empresário, ela vem como pai, homem, pensador, ser existente. Quem guiará e quem será guiado? Algumas vezes penso que estão mais perdidos que Adão no dia das mães ou, se preferir, que político honesto no Brasil ou, ainda, que cupim em metalúrgica. Se a matéria-prima principal da liderança é, de fato, "gente", a equalização crowleyana foi um tiro no pé. Todos podem tudo, mas ninguém parece se propor a nada. Tal crença foi disseminada de tal maneira que chegou até aos púlpitos de igrejas, onde Deus é servo e está ali para atender pedidos da Coitadolândia.

Mas, tudo bem. Neutralizando o cinismo para encerrar um pouco mais otimista, o líder do futuro tem muitas armas – positivas - em suas mãos. Ele pode emergir não apenas em tempos e estados de exceção, mas para conduzir em tempos de paz. De todo modo, a artificialidade tecnológica não pode sufocar a humanidade de tal ponto que seres humanos continuem a sentir que o mundo lhes deve algo, assim como a gestão holística deve entender que equilíbrio é tudo.

A celebração da individualidade não deve ser mascarada por hipocrisia de bandeiras ideológicas falhas e líquidas e os novos líderes devem compreender a complexidade dos seres humanos, incluindo sua repleta gama de adjetivos bons e inacreditavelmente ruins. Despir-se para enxergar a nudez do próximo, este é o caminho.

 

Lucas Atanazio Vetorasso — CEO da ATNZO, o Líder possui franquias e negócios por vários países


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