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terça-feira, 29 de março de 2022

Marketing programático ao alcance das PMEs: por onde começar

Segundo dados do Governo Federal, somente em 2021 foram abertas mais de 3 milhões de micro e pequenas empresas no Brasil. A mudança de cenário dos últimos dois anos acelerou a transformação digital das PMEs e a adoção de novos hábitos pelos consumidores, que, impulsionados pelo isolamento social, adotaram as plataformas online como o principal método para fazer compras. Se antes, ter uma estratégia de marketing digital, parecia algo viável apenas para grandes empresas, os empreendedores e pequenos negócios tiveram que redobrar seus esforços para atender a nova demanda, indo desde venda online e delivery por apps até atendimento via Facebook, Instagram e WhatsApp. Por essas razões, o marketing digital se tornou um aliado poderoso para os pequenos negócios que desejam crescer se beneficiando desses métodos. 

A principal diferença entre as grandes empresas e as de pequeno e médio porte (PMEs), é a capacidade de investimento. Muitas marcas têm um orçamento limitado e, por conta disso, tem que priorizar as suas ações de marketing. Por isso é preciso estratégia. No marketing programático, uma estratégia é criada para impactar o consumidor certo, no momento mais apropriado para a conversão. Também é possível fazer ações de remarketing, retargeting e recuperar carrinhos abandonados. 

Diferentemente do senso comum que parte do princípio que o marketing programático é uma estratégia para quem tem “bala na agulha”, posso dizer que é possível atender empresas com diferentes realidades, só mudando a quantidade de formatos que são recomendados. Para PMEs, por exemplo, recomendamos focar na tecnologia da mídia programática para aumentar seus resultados em banners de sites e mídia dentro de apps. Também, em momentos de maior verba, é possível inovar e testar canais como Spotify e DOOH, o Digital Out Of Home que são telas conectadas como é comum em elevadores, shoppings e até em abrigos de ônibus de grandes centros.


Por onde começar?

Para começar, o ideal para empresas de médio e pequeno porte é terceirizar o serviço de marketing programático a partir de agências ou as chamadas trading desks, que dispõem de profissionais habilitados para operar. As agências especializadas possuem um time de BI e gestores de tráfego além de relacionamentos sólidos, especialmente com fornecedores de inventário, dados e tecnologia. Isso normalmente implica em inventários por preços especiais, ajudando a empresa a fazer mais com menos. E não vamos esquecer que é preciso uma licença própria (SEAT) para operar dados e programática. Por isso não faz tanto sentido operar em casa quando o volume de mídia não é muito grande ou não se tem, no time, tantos profissionais especializados.

Já no caso das grandes empresas, é muito importante ter um percentual da verba já separado para a mídia programática como também, um outro pequeno percentual focado em canais inovadores como mídia programática dentro de jogos, formatos de alto impacto, uso de inteligência artificial, criação de banners com base em algoritmos entre outras novas tecnologias com potencial de aumentar muito os resultados.

Ou seja, no fim do dia toda empresa pode veicular programaticamente o que muda mesmo e a quantidade e diversidade de formatos recomendados para cada realidade de investimento.

 


Bruno Campos de Oliveira - CMO da ADSPLAY. É formado em Marketing pela EACH-USP e se especializou em digital através de imersões diretamente no Vale do Silício - EUA. Também concluiu o xBA, Xponential Business Administration, ministrado pela StartSe University (EUA) e Nova SBE (Portugal). É professor e embaixador de digital marketing da Escola Britânica de Artes Criativas e Tecnologia no Brasil e co-autor do livro “Mídia Programática de A a Z”.

 

A importância das métricas para ampliar os rumos do seu negócio

Indicadores de performance são fundamentais para definir investimentos e novas estratégias

 

De acordo com a pesquisa da The CMO Survey sobre marketing corporativo, 65,7% das empresas buscam investir mais em data analytics, e as principais métricas adotadas para medir a performance tem sido o impacto nas vendas e o engajamento dos clientes das mídias sociais. O uso desses indicadores é importante para definir novos investimentos e estratégias, mas há diversas métricas que podem ser utilizadas para uma análise mais completa. É necessário entender a função de cada uma delas para obter sucesso nas ações de marketing digital.

 

Um dos principais indicadores é o ROI, sigla que significa Return on Investment, isto é, retorno sobre o investimento, obtido quando subtraímos os custos da receita total e dividimos o resultado obtido por esses custos. Outra métrica bastante usada no setor é CPL, custo por lead, o investimento feito em cada cliente em potencial para a contratação dos produtos e serviços. Já a CTR, Click Through Rate, ou taxa de clique, quando você mede as buscas pelos clientes, aponta quantos cliques foram obtidos em cada campanha, medindo seu desempenho quanto ao interesse para atrair público. 

 

Entre outros indicadores populares, também estão o ticket médio, que aponta quanto a empresa ganha em média a cada compra, e a taxa de conversão, que pode ser utilizada durante toda a jornada do cliente, desde o primeiro contato com a página da empresa até o fechamento da compra ou preenchimento de uma solicitação. Essas métricas são bem usuais e já estão em prática pela maioria das empresas que adotam o marketing digital como meio para geração de negócios e fortalecimento da marca. 

 

No entanto, existem algumas métricas mais valiosas, como Brand Equity Value e Customer Lifetime Value, para as quais ainda não têm grande abrangência de uso entre as empresas. 

 

Brand Equity Value é o valor adicional atribuído à marca, que influencia no preço de um produto ou serviço. É preciso mensurar como o cliente se sente e se relaciona com a marca e o quanto está disposto a pagar por ela, para avaliar e direcionar as ações e investimentos em branding.

 

O Customer Lifetime Value, por sua vez, funciona como uma previsão do lucro líquido, levando-se em conta os resultados do relacionamento presente e futuro com o cliente e sua duração. O foco não é só uma venda imediata, e sim investir para que haja a retenção desse consumidor numa relação contínua. A expansão através de novas contas é muito mais dispendiosa do que ampliar seus negócios com clientes recorrentes.

 

“Com tantos indicadores diferentes, para escolher os que devem ser aplicados em sua empresa em cada etapa do processo de atração, conversão e retenção dos clientes é recomendável ter acesso a profissionais qualificados em marketing digital, com uma equipe fixa ou uma consultoria especializada”, diz Caio Cunha, presidente da WSI Brasil.

 

A WSI Consultoria soma mais de 25 anos de atuação no mercado, nacional e internacional, com mais de 1000 unidades em mais de 80 países, oferecendo soluções integradas que trazem resultados efetivos para os clientes, como fortalecimento da marca, mais leads, oportunidades de negócio e, é claro, lucratividade.

 

 

Caio Cunha - Presidente da WSI Master Brasil, co-Fundador da WSI Consultoria e membro do Global WSI Internet Consultancy Advisory Board. Com mais de 25 anos de experiência na indústria de tecnologia, atingiu cargos executivos de alto nível, em grandes empresas multinacionais como PWC (com clientes IBM e Unisys), SAP e Hitachi Data Systems, no Brasil e no exterior. 

 

 

WSI World

Site WSI

 

Recuperação judicial pode salvar o produtor rural

 

O mundo passa por um momento de tensão, seja por conta da pandemia do coronavírus, seja em razão da guerra entre Rússia e Ucrânia. Os contratos que antes eram sólidos, agora são alvo de tentativas de repactuação.

 

O agronegócio não passa ileso dos impactos econômicos decorrentes dessa crise. Com todos esses fatores, a recuperação judicial do produto rural passa a ser um tema estratégico, principalmente diante da suspensão dos pagamentos provocados pelo ajuizamento de demandas dessa natureza. Ou seja, no momento em que o produtor rural distribui a ação de recuperação judicial e ela é aceita pelo judiciário, todas as demandas executivas estão suspensas para que o produtor possa organizar a casa e fazer uma programação de pagamento.

 

Diante das incertezas que temos hoje, do custo muito elevado da próxima safra, da frustação com a safra atual, de não saber como vai ser o cenário, se o produtor não obtiver produtividade, não conseguirá honrar suas dívidas e a reestruturação financeira é medida em que se impõe.

 

Temos que lembrar que o produtor rural tem uma indústria a céu aberto. São fatores supervenientes, que não dependem simplesmente dá boa vontade ou dá capacidade dele de produção. As questões mercadológicas estão aí para comprovar isso. A volatilidade dos preços das commodities, dos insumos, a alta dos combustíveis, tudo isso impacta negativamente e eleva o custo de produção, desestabilizando financeiramente o produtor rural.

 

Diante desse cenário, evidencia-se a forte necessidade de segurança jurídica. Portanto, se o produtor rural se encontrar em meio ao caos sem conseguir produzir, ele deve buscar orientação jurídica para conseguir enfrentar os problemas com parcimônia e salvar o seu patrimônio.

 

A alteração na Lei nº 14.112/ 2020 veio para atender aos anseios dos produtores rurais, pessoas físicas ou jurídicas, e deixou mais claro o direito de solicitarem recuperação judicial.

 

Até então, o produtor rural pessoa jurídica deveria comprovar a inscrição na junta comercial pelo período de dois anos. Hoje, essa comprovação pode ser feita por livro de caixa digital, por exemplo, e ele pode fazer a inscrição na junta comercial na véspera de entrar com o pedido de recuperação judicial, o que torna o procedimento totalmente viável. O produtor rural pessoa física também pode fazer essa demanda sem nenhum empecilho.

 

Outra alteração observada na lei foi a inclusão ou não da CPR (célula de produto rural) na recuperação judicial.

 

Essa alteração do artigo 11 da Lei da CPR diz que “não se sujeitarão aos efeitos da recuperação judicial os créditos e as garantias cedulares vinculados à CPR com liquidação física, ou em caso de antecipação parcial ou integral do preço, ou ainda as operações de troca por insumos (operação de barter)”. Porém, este mesmo artigo faz uma ressalva: “salvo por motivos de força maior, que comprovadamente impeçam o cumprimento total da entrega do produto”. Essa mudança é bastante significativa, ou seja, pode haver a inclusão em casos fortuitos ou de força maior, desde que evidenciada que a falta de produtividade impedirá o comprimento parcial ou total da entrega do produto. O que não pode estar na recuperação judicial é a alienação fiduciária.

 

Muitos acreditam que o produtor rural pode se beneficiar com a lei do superendividamento. No entanto, as dívidas oriundas do crédito rural e garantidas por hipoteca, por exemplo, não são cobertas por essa lei, uma vez que ela foi destinada às relações comuns de consumo.

 

Embora para muitos represente um processo doloroso, o importante é esclarecer que a recuperação judicial é um instrumento de reestruturação financeira do produtor rural, que o coloca em uma nova esteira de produtividade.

 

 

Fabiano Ferrari - advogado especialista na Reestruturação Financeira do Produtor Rural. www.fabianoferrariadvogado.com.br

 

A situação das mulheres na Ucrânia e no mundo


O conflito entre a Rússia e a Ucrânia revela diversas questões que trazem um impacto global e que vão muito além de uma mera disputa por terras. Além das questões políticas e das relações internacionais, também precisamos voltar os olhos para a situação das mulheres diante desse conflito. 

 

Recentemente, Irina Sergueeva se tornou a primeira combatente voluntária ucraniana a assinar um contrato militar em tempo integral. Ela garante que as mulheres que querem se unir na defesa da Ucrânia contra a Rússia não têm uma ideia "romântica" de guerra. Acredito que a participação das mulheres na guerra é disruptiva e importante na crítica sobre a divisão sexual do trabalho e os estereótipos de gênero. 

 

Atualmente ainda temos a concepção errada de que existem atividades masculinas e femininas, que mulheres devem participar mais em áreas de serviços e cuidados enquanto homens devem participar nas tarefas que exigem uma maior demanda física e poder decisório. 

 

E essa divisão não está pautada em diferenças com base no sexo, termo utilizado para referir as diferenças fisológicas e bilógicas entre homens e mulheres, como muitos tentam sustentar, essas diferenças estão embasadas na discriminação com base no gênero. 

 

O gênero é um elemento constitutivo das relações sociais cujo objetivo é dar significado às relações de poder que se constituem por meio da legitimação simbólica. Até porque tanto o sexo como o gênero derivam de um processo de construção social e não são resultados de características físicas ou biológicas. 

 

Diante dessa perspectiva, a participação das mulheres na guerra quebra essa lógica de divisão sexual do trabalho que, por sua vez, questiona também a constituição de um sistema binário fundado no categórico de que o gênero reflete ou restringe ao sexo. 

 

Podemos ter como consequência dessa ruptura o reforço da lógica de que um ser humano com pênis, vagina ou assexuado pode ter habilidades, vontades e aptidões para realizarem qualquer atividade que desejam. 

 

O impacto da participação das mulheres em guerras

 

Nesse cenário podemos ver a ruptura de crenças socialmente impostas. Apesar de muitas mulheres já terem lutado em guerras, desde a Segunda Guerra Mundial, ainda nos chocamos com mulheres pegando em armas, isso nos mostra o quanto as nossas crenças patriarcais ainda estão presentes. 

 

Além disso, as mulheres possuem uma visão diferente dos homens sobre o conflito. Talvez porque os homens também carregam crenças patriarcais em que devem ser os heróis da história, demonstrar braveza e liderança, o que faz com que eles vejam a guerra como um ato histórico que engrandece o ser humano e pouco se importa com as mortes ocasionadas. 

 

No entanto, essa visão romantizada acaba perdendo o termômetro da realidade, levando a decisões emotivas e irresponsáveis. 

 

Já as mulheres vislumbram o conflito da maneira que é, como um fenômeno que traz dor, sofrimento e medo e que o dever delas é apenas lutar pelo seu território sem carregar o ônus da carga, proveniente da masculinidade tóxica, de demonstrar virilidade. 

 

Também precisamos levar em consideração que os direitos das mulheres e dos homens são diferentes durante conflitos. No caso do conflito que estamos vivenciando, os homens ucranianos são obrigados a ficar no território e lutar, enquanto as mulheres possuem o direito de fugir. 

 

O que nos mostra mais uma vez a lógica patriarcal e discriminatória que percebe a mulher como um ser mais frágil. O ideal seria que não tivessemos essa discriminação de sexo nos recrutamentos, que todos tivessem o direito de fugir ou ficar e lutar, pois todos são considerados como seres que agregam no combate. 

 

Além disso, por trás da "lógica de guerra" de poupar as mulheres, na realidade está uma lógica estrategista de "salvar a nação" porque quando você salva mulheres e crianças, você está criando condições para que a população continue se reproduzindo.

 

Todavia, essa lógica se revela patriarcal, porque mais uma vez o Estado e a sociedade objetificam as mulheres como corpos cuja função primordial é gerir seres humanos. 

 

O sofrimento das mulheres durante as guerras

 

Os maiores riscos que as mulheres, combatentes ou não, sofrem é serem objetificadas. Logo, o maior risco que as mulheres sofrem é serem violentadas sexualmente. 

 

O Estupro é um crime de guerra, porque o esturpo representa, na sociedade patriarcal, a dominação de um território. Quando soldados estupram uma mulher no conflito a simbologia que está por trás é domínio de um território, essa prática reflete a lógica machista de objetificação do corpo feminino igualando-o a territórios a serem dominados e não seres humanos providos de dignidade.

 

Além disso, as mulheres combatentes, assim como homens, sofrem traumas de guerras mas também sofrem com os julgamentos e as discriminações que ocorrem dentro do combate.

 

Para se manter forte diante desse cenário, é preciso fazer uso do poder da união de mulheres, seja na linha de batalha ou seja no apoio às refugiadas. Acredito que as medidas que podem auxiliar nesse momento é ouvir essas mulheres e agir de acordo com as necessidades e dificuldades que elas relatam, sem generalizar a partir do nosso ponto de vista.

 

 

Mayra Cardozo - advogada especialista em Direitos Humanos, mentora de Feminismo e Inclusão e líder de empoderamento.


A importância de investir em Influenciadores Digitais


 

Você já foi influenciado pelo Instagram ou mesmo pesquisou um serviço/produto sugerido na rede social? Se sim, você não está sozinho.

 

Para se ter uma ideia, essa estratégia influencia a compra de 48% dos jovens entre 18 e 24 anos, de acordo com dados apresentados pela Shareablee. Outro dado relevante é que 71% dos brasileiros que estão online seguem algum influenciador,  55% afirmam que costumam pesquisar a opinião de criadores digitais de conteúdo antes de realizarem uma compra importante, 86% já descobriram um produto via influenciador e 73%, já adquiriram algo por indicação desse profissional da internet, de acordo com dados do estudo “Influenciadores digitais”. 

 

Cada dia mais uma parte essencial da estratégia de marketing comercial e comunicação, são serviços e tecnologias relacionadas ao Marketing de Influência, que auxíliam a potencializar e monetizar a imagem de nanoinfluenciadores até megainfluenciadores. 

 

A relevância desse mercado se torna cada dia mais presente para as marcas. Pensando nisso, os influenciadores ou aspirantes a influenciadores digitais devem dedicar esforços, tanto para a parte de criação de conteúdo,  como para a questão comercial do seu negócio. 

 

É importante lembrar que a estratégia de conteúdo dos influenciadores deve caminhar de mãos dadas com o comercial, para que dessa forma o crescimento aconteça de forma orgânica.

 

Sabemos que quando um influenciador passa a ser notado por marcas que tem a ver com os assuntos que ele domina no seu instagram, seus nichos, ele está no caminho certo.  

 

Esse mercado tem ganhado cada vez mais espaço no meio do marketing e trazido resultados muito positivos para empreendedores/empresas que apostam na influência dessas pessoas, principalmente pós-pandemia, onde tudo passou a ser feito através do digital. 

 

Os influenciadores digitais vieram para ficar. A profissão impacta na forma como marcas e empresas divulgam seus negócios e no comportamento dos consumidores, e muitas vezes é por ela que se alcança o retorno esperado. 

 

Por isso é importante lembrar que essa é uma profissão do presente e do futuro, e que existe uma solução para ajudar a monetizar o trabalho de todos os tipos de influenciadores.  

 

Além disso, é fundamental enfatizar que conteúdo e comercial caminham juntos no trabalho de marketing de influência. 

 

 

Maria Carolina Rossi - jornalista e sócia-fundadora da Comunica PR, agência de Relações Públicas

 

Mentoria molda o comportamento profissional de modo profundo e positivo por toda a carreira

O executivo de vendas, Luciano Santos, ressalta a importância de o profissional procurar conselhos de um mentor não apenas para decidir sobre grandes eventos de carreira, mas para qualquer situação cotidiana que gera incômodo


A todo momento, a vida nos impõe obstáculos e exige que tomemos decisões para ultrapassá-los. Contudo, nem sempre temos a sabedoria para discernir qual o melhor caminho a trilhar. Para isso, é sempre bom contar com a ajuda de uma pessoa mais experiente ou alguém que veja os acontecimentos por um prisma diferente. O mentor é essa pessoa.

Conforme o executivo de vendas do Facebook, mentor de carreiras e autor do livro “Seja egoísta com sua carreira”, Luciano Santos, na vida profissional, contar com o auxílio de um mentor é de suma importância. “Durante a vida corporativa, as pessoas irão enfrentar muitas situações com as quais não sabem lidar e o mentor certamente ajudará a resolvê-las, contando um pouco de sua experiência e ajudando a ver aquilo que sempre estava diante dos olhos delas”, diz. De acordo com Santos, mentorias não são necessárias apenas para casos difíceis ou grandes eventos de carreira, mas para qualquer situação cotidiana que incomoda, como, por exemplo, responder a um e-mail agressivo.

Mas se engana quem acredita que o mentor trará respostas prontas ou tomará as decisões por seu pupilo. O mentor de carreiras explica que a solução para o dilema enfrentado pelo profissional surge de um trabalho em conjunto. “Nós mergulhamos no assunto em pauta, o reviramos, esticamos e olhamos por ângulos que talvez não fossem possíveis de conceber antes”, diz. Para Santos, o poder de uma mentoria bem-sucedida está justamente em fazer o profissional enxergar o óbvio, extrair uma informação do ponto cego e mostrar que há muito mais a ser considerado em uma situação. “Esse processo, quando bem-feito, é incrivelmente poderoso. Uma boa mentoria pode moldar nosso comportamento de modo profundo e positivo para o resto de nossa carreira”, garante.

Diferentemente do coach, o mentor é alguém que tem experiência na área que faz mentoria, já vivenciou muitas situações dentro dela e irá compartilhar o que sabe e oferecer conselhos, mostrando até mesmo o que poderia fazer no lugar do pupilo. Dessa maneira, conforme Santos, um profissional do mundo corporativo que está buscando um mentor deverá procurá-lo, de preferência, entre aqueles que compartilham a mesma área de atuação ou que tenham uma experiência incontestável relacionada à política corporativa. O executivo de vendas destaca algumas formas para se encontrar um bom mentor.

A mais comum delas é fazer do líder um mentor, afinal ele está na mesma área que o profissional e certamente deve ter muita experiência para compartilhar. Mas se o líder não age como um mentor, Santos sugere que o profissional comece a instigá-lo para que ele desenvolva essa habilidade. “Faça isso, por exemplo, perguntando sobre como foi a trajetória dele para chegar onde chegou”, diz. Se isso não for suficiente, o mentor de carreiras aconselha a ser mais direto. “Declare sua intenção, pedindo que tenham papos frequentes sobre suas carreiras e que ele seja, além de líder, seu mentor”, explica.

Uma segunda maneira de encontrar um bom mentor é procurá-lo no seu círculo profissional. Conforme Santos, além do líder, ao redor de um profissional, há um universo de pessoas que podem ser bons candidatos a mentor, seja um colega experiente, seja alguém de outro departamento ou até mesmo um profissional de fora do seu trabalho. “Busque pessoas das quais admira a postura, a trajetória, a maneira de se comunicar etc.”, sugere. Cuidado, porém, na hora da aproximação. “Para não afugentar o 'candidato a mentor’, antes de fazer a proposta, chame-o para tomar um café e sinta se há abertura para isso”, diz.

Outra opção interessante é buscar profissionais que estejam em crescimento nas suas carreiras e provavelmente ainda não fazem mentoria para ninguém. “Talvez aquele vice-presidente famoso do mercado onde atua nunca tenha tempo ou disposição para aconselhá-lo, mas aquela profissional que acabou de ser gerente, diretora ou está em uma posição que almeja, sim”, diz.

O Linkedin também é um meio que pode ser utilizado para procurar um mentor. Segundo o executivo de vendas, o grande problema dessa ferramenta, no entanto, é que na maioria das vezes o profissional contatado sequer responde o pedido de conexão. “Por essa razão, não acredito que seja a melhor alternativa, mas, caso queira tentar, a pessoa aumentará suas chances, se antes de tudo, começar a seguir o profissional, engajar-se nos conteúdos dele e comentar suas publicações”, afirma.

A última forma é procurar uma mentoria profissional. Santos pondera que há muito conteúdo gratuito para todo o tipo de assunto que a pessoas desejam se inteirar e a respeito de mentoria não é diferente. E, conforme o executivo de vendas, esses conteúdos ajudam muitas pessoas, principalmente aquelas que não podem arcar financeiramente com a contratação de serviços. “Contudo, para quem quer acelerar os resultados, ter um atendimento personalizado e pode pagar, buscar uma mentoria profissional é, sem dúvida, uma ótima opção”, conclui. 


Ficha Técnica

SEJA EGOÍSTA COM SUA CARREIRA

Título: Seja egoísta com sua carreira

Subtítulo: Descubra como colocar você em primeiro lugar em sua jornada profissional e alcance seus objetivos pessoais

Autor: Luciano Santos

ISBN: 978-65-88523-34-6

Formato: 16x23 cm

Páginas: 208

Preço de capa: R$49,90

Preço e-book: R$34,90

Lançamento: novembro de 2021

Selo: Gente Autoridade

Gênero: Carreira


O Brasil precisa se reindustrializar

Tem um provérbio chinês que diz que toda longa caminhada começa com um primeiro passo. É assim que podemos enxergar a redução do IPI anunciada no final de fevereiro pelo Ministério da Economia em edição extra do Diário Oficial da União (DOU). Componente importante do Custo Brasil, sua redução vai na direção certa que precisamos para dar início a um processo de reindustrialização, mas está muito longe do que o País necessita para que isso ocorra efetivamente, gerando empregos de qualidade, renda e trazendo desenvolvimento efetivo para o País.

Não podemos perder de vista que   o declínio industrial tem sido tão gritante no Brasil que quase não conseguimos enxergar como retomar esse processo. Talvez uma reforma tributária mais ampla possa realmente apontar nessa direção, uma vez que nenhum outro país viu a fabricação como parcela do PIB desaparecer tão rapidamente.

Essa situação nos remete imediatamente à necessidade urgente de minimizar o Custo Brasil, diminuir a insegurança jurídica e ter uma carga tributária mais inteligente, que não afete tanto o consumo e a produção. Recentemente, após inúmeros e sucessivos estudos feitos pela ABIMAQ relacionados ao Custo Brasil, a Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade, liderada à época por Carlos Da Costa, entendeu e realizou um trabalho que revelou que o Custo Brasil na ocasião (2019) era superior a R$ 1,5 trilhão por ano.

Assim, com esses números em mãos, sabemos que é indispensável simplificar o atual sistema tributário, reduzindo os custos administrativos, desonerando os investimentos produtivos e as exportações, tornando automática a compensação ou devolução de créditos tributários, eliminando os impostos não recuperáveis embutidos nos bens e serviços, extinguindo regimes especiais e isenções de qualquer espécie, desonerando a folha de pagamento e aumentando o prazo de recolhimento de impostos e contribuições.

A indústria de máquinas e equipamentos é um setor intensivo em capital de giro e o aumento dos prazos de recolhimento de tributos diminuiria o custo do financiamento da produção, o que beneficiaria toda a economia. Assim, apoiamos a reforma tributária que cria um único imposto de valor agregado incidindo sobre todos os bens e serviços, sem exceções.

Quando o ministro Paulo Guedes anuncia que a redução de 25% no IPI é o marco do início da reindustrialização brasileira após quatro décadas de desindustrialização, voltamos ao início do nosso artigo, que toda caminhada começa com um primeiro passo.

Trata-se na verdade de uma sinalização importante, para que tenhamos expectativa com relação a PEC 110.O que nós acreditamos que precisa ser feito, pelos motivos elencados e pela questão da simplificação necessária é a união dos impostos previstos na PEC 110. O Brasil precisa urgentemente da reforma tributária que prevê o desaparecimento de todos esses impostos sobre consumo e cria um único imposto sobre valor agregado, o IVA. Como é feito em vários países do mundo. Isso é o ideal. Vamos trabalhar para isso.



Carlos Marchesan - administrador de empresas, empresário e presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ


Tendências sobre futuro e mobilidade corporativa


O mercado de trabalho deu um grande salto. Se antes estávamos acostumados a ver um ambiente tradicional e cheio de velhas manias, as novas gerações e as mudanças de um mundo globalizado transformaram todo esse cenário.  

Anos atrás, a força do trabalho estava sempre pautada nas hard skills, muito disso ainda por conta da revolução industrial que iniciou-se na Inglaterra, a partir da segunda metade do século XVIII. A principal ideia da época era a produção massiva por meio da força de trabalho do homem e das máquinas. Entretanto, hoje estamos na era da indústria 4.0; - e a caminho de novas revoluções - nessa nova era, não importam apenas o capital e as máquinas, afinal, o homem virou a grande valia das empresas, que por sua vez agora oferecem benefícios em prol da saúde desse colaborador e avaliam, atentamente, suas soft skills (que para um mundo como o que vivemos, se tornaram competitivas dentro do mercado).  

Outras mudanças que começaram a ter visibilidade na contemporaneidade também continuam modificando o universo corporativo e aqui, entramos em um ponto muito importante para nós e que está baseado na transformação das cidades, no desenvolvimento de novas tecnologias e no surgimento das smart cities - ou cidades inteligentes:  

Assim como no mercado de trabalho, a mobilidade urbana e as construções das cidades também passaram por esses avanços. Um exemplo para isso é pensar em como surgiram as primeiras cidades no Brasil, construídas viradas para o mar como Salvador, São Sebastião, Rio de Janeiro, Recife e outras. Neste caso, a arquitetura ou a organização das cidades não existiam, pois elas surgiram com o objetivo de defender o território, até então, do Império Português. 

Podemos dizer, então, que o mundo assistiu várias tendências aparecerem e desaparecerem: como com o layout das construções, os tipos de moradia, as máquinas de trabalho, os meios de transporte, os modelos de trabalho, entre outros. E, ao comparar o passado do Brasil com os dias de hoje, visualizamos mudanças de comportamentos e de valores. Isso, por sua vez, é capaz de moldar as novas tendências que são valiosas para o nosso desenvolvimento daqui para frente, entre elas, o modelo de trabalho, o consumo consciente, a mobilidade urbana e corporativa voltadas às novas necessidades, diversidade e pensamento igualitário aos direitos humanos, entre outros.  

Com a ideia de pensar mais na população e na experiência das pessoas, a mobilidade deve adaptar-se a novos cenários: ao novo modelo de trabalho (assim como já está ocorrendo no exterior, com um formato híbrido ou de anywhere office); Ao consumo consciente (com redução de gases nocivos ao meio ambiente). Aos avanços tecnológicos ( com o surgimento de carros movidos à eletricidade). As mudanças no pacote de benefícios das empresas (com promoções e ações oferecidas como forma de cuidado, oferecendo outras opções como o fretamento, gerando segurança, bem-estar e engajamento aos colaboradores). Em formatos compartilhados, (reduzindo carros na rua), entre outros. 

Hoje, o setor que não avança junto de seus clientes e que não pensa na experiência deles, fica inerte. Se dentro de uma realidade de um país que está mais cansado ou de uma população global que está mais doente, que pede por soluções efetivas para uma mudança e que por si só, já busca e discute sobre as novas transformações políticas, de direito humanitário, de soluções a vida e ao meio ambiente, não consegue se mexer, é no mínimo preocupante. Então, o segredo para o futuro da sociedade e do mundo corporativo, talvez, é o surgimento de uma nova tendência, que por sua vez, conduzirá a novas transformações: essa ‘tendência’ são as pessoas, então, porque, não ouvi-las, hoje?

 

Danilo Tamelini - Co-fundador e Presidente LATAM da Busup, empresa tecnológica que oferece um inovador serviço de gestão em fretamento de ônibus para empresas. Formado em administração de empresas pela Trevisan Escola de Negócios, pós-graduado pela USP em administração de serviços e certificado em PDD (Programa de Desenvolvimento de Dirigentes) pela Fundação Dom Cabral, Tamelini tem mais de 15 anos de experiência no segmento de transporte por fretamento atuando em diversas áreas no segmento como operacional, comercial e fundador de empresa de roteirização. Em 2016 Danilo aceitou o desafio de importar o inovador modelo de negócio da BusUp no Brasil.


E-commerce cresce 27% e fatura R$ 161 bi em 2021

Segmento deve faturar 9% a mais em 2022, segundo dados da Neotrust, empresa responsável pelo monitoramento de mais de 85% do e-commerce brasileiro 

 

O e-commerce brasileiro registrou um faturamento recorde em 2021, que totalizou mais de R 161 bilhões, um crescimento de 26,9% comparado ao ano anterior. O número de pedidos aumentou em 16,9% com 353 milhões de entregas, conforme levantamento da Neotrust, empresa responsável pelo monitoramento de mais de 85% do e-commerce brasileiro e pertencente ao T.group. O ticket médio também registrou aumento, de 8,6% em 2021 em relação a 2020, atingindo a média de R 455 por compra. 

No balanço trimestral, um dos destaques é o aumento no número de pedidos do 1° trimestre, que passou de 49,9 milhões em 2020 para 78,5 milhões em 2021. “O varejo online continua com tendência de crescimento, mesmo após a flexibilização das restrições devido à pandemia e a retomada gradual do comércio físico. Apenas no 4° trimestre de 2021 foram realizados 101,6 milhões de pedidos, contra 86,6 milhões em 2020. O faturamento atingiu R 46,4 bilhões em 2021, contra R 38,7 bilhões em 2020”, destaca Paulina Dias, Head de Inteligência da Neotrust.

 

As categorias com mais pedidos realizados durante o ano são: moda, beleza e perfumaria, e saúde - que apresentou crescimento de 87% no faturamento de venda de remédios pela Internet em 2021. Celulares, eletrodomésticos e eletroeletrônicos foram os segmentos com maior faturamento em 2021. E as regiões de maior destaque são o sudeste, que concentrou 62,3% das encomendas de 2021, e o nordeste, com 15,1% das encomendas - o equivalente a 3,5 pontos percentuais a mais que em 2020 para a região. 

Os resultados por gênero indicam que as mulheres possuem 58,9% do share de pedidos, frente a 41,1% dos homens. Entretanto, o ticket médio feminino é menor que o masculino: R 387 contra R 552, respectivamente. O índice por idade demonstra que as compras online vêm predominantemente da faixa etária dos 36 a 50 anos, representando 34,9%, e dos 26 a 35 anos, representando 32,1% do volume total. Já as compras realizadas por pessoas com mais de 51 anos passaram de 15,5% em 2020 para 16,6% em 2021. 

Ainda de acordo com o levantamento da Neotrust, o cartão de crédito continua sendo o modo de pagamento preferencial dos brasileiros no e-commerce. Segundo a análise, 69,7% das compras foram feitas com cartão de crédito, 16,9% com boleto bancário, 11,1% com outras formas de pagamento (como wallet e cashback) e 2,3% via PIX. Embora ainda sejam pouco expressivos, os pedidos pagos com PIX aumentaram em 2021: em janeiro representavam 1% entre todos os meios de pagamento e em dezembro atingiram 4%. 

 

Projeção para 2022

Segundo projeção realizada pela Neotrust para 2022, a receita do e-commerce deve crescer cerca de 9%, atingindo um faturamento recorde de R 174 bilhões neste ano. Apesar de ser uma alta positiva, a inflação, o dólar elevado e a projeção pessimista do PIB brasileiro são fatores que podem impactar negativamente o crescimento do varejo online. 

A expectativa é que os pedidos pela Internet aumentem em 8%, totalizando 379 milhões de compras. Já o ticket médio deve se manter estável, com aumento de cerca de 1%, estimado em R 460 por pessoa. 

A categoria que mais deve crescer é a de eletrônicos, em 21%, seguida de eletroportáteis, em 19%, de alimentos e bebidas, que deve subir 18%. Os segmentos de maior faturamento devem ser: telefonia (R 32,4 bi), eletrodomésticos (R 23,7 bi) e eletrônicos (R 18,6 bi). 

“Para 2022 é esperado que haja uma expansão no marketplace, com as empresas mais preparadas para este canal. Outra tendência é a melhoria na interação do físico com o digital, que irá permitir mais eficiência nas compras e na relação do consumidor com a loja”, analisa Fabrício Dantas, CEO da Neotrust. 

“Em relação aos pagamentos, as carteiras digitais e o PIX devem continuar em alta, de forma a ampliar sua participação no e-commerce. Com um mercado cada vez mais competitivo, o varejo online deve apostar em fretes mais rápidos e funcionais, por exemplo, como forma de atrair e reter clientes”, finaliza Dantas.

  

Neotrust

 

T.group


Pix facilita dia a dia de empresas de Food Service e faz elas driblarem as altas taxas dos bancos

Golden IT desenvolveu uma solução para seus clientes que permite, além da agilidade do Pix, redução nas taxas para pagamentos à vista.

 

O Pix revolucionou a forma do brasileiro realizar transações bancárias. Há quase dois anos em funcionamento, a modalidade trouxe uma série de benefícios, como agilidade, menos burocracia e redução de taxas de transferência, que em outras modalidades, como TED e DOC, geram custos muitas vezes altos.

E não foi apenas para pessoas físicas que o Pix trouxe benefícios. Para empresas e comércio, foi também uma maneira de reduzir o pagamento de taxas até mesmo com as famosas “maquininhas” de débito, que também cobram taxas e reduzem o lucro da venda.

Como as transações Pix são feitas via internet, a integração com sistemas automatizados de gestão se tornou uma realidade. Atenta à demanda de alguns clientes, a Golden IT desenvolveu um sistema que permite que os clientes realizem o recebimento da venda de mercadorias através dessa modalidade, agilizando processos sem a necessidade de boletos.

“Trabalhamos com muitos clientes do ramo de Food Service, que fazem entregas e recebem à vista. Agora eles já podem sair com o QR Code impresso no pedido e em segundos é possível realizar o recebimento pela mercadoria vendida sem nenhuma dor de cabeça”, afirma Áureo Bordignon, CEO da Golden IT.

Bordignon explica que muitas vezes o processo se tornava moroso, pois o motorista chegava com o pedido, apresentava o boleto (cada boleto gerado já gerava um custo extra), aguardava o pagamento e só depois dava baixa no sistema. Com a integração do sistema, agora o pagamento já é feito via aplicativo, automaticamente o processo é integrado com a nota fiscal e a conciliação é feita imediatamente, baixando o “contas a receber” e alimentando o saldo bancário. 

Para tornar a operação extremamente viável, a Golden IT buscou a parceria de uma fintech, a TecnoPay, para intermediar as transações. Isso porque as taxas para clientes com CNPJ são diferentes das taxas de pessoas físicas e, assim, se fosse usado o Pix de bancos diversos, o processo todo ficaria mais caro.

Por esta razão, é preciso que o cliente abra uma conta na TecnoPay. O processo é bem simples e a Golden IT faz uma assessoria durante os trâmites de abertura da conta.


Outras facilidades com o pagamento via Pix

Para tornar o processo mais simples, a Golden IT desenvolveu um aplicativo para informar ao motorista que a conta foi paga. Assim, o profissional pode seguir tranquilamente realizando outras entregas, acompanhando tudo através do seu dispositivo mobile.

A parte de emissão do Pix poderá ser feita pela empresa no sistema de gestão da Golden IT, seja pela tela de contas a receber ou pelo pedido de venda ou, ainda, pela nota fiscal; e a baixa será feita pela tela normal do sistema.

Outra vantagem é a possibilidade de gerar um Pix com agendamento. Para os clientes que têm prazo de pagamento, por exemplo, para 20 dias após o recebimento, a transação fica agendada e pode ser acompanhada via plataforma.

 

https://goldenit.com.br/

 

Número único, nome social e policarbonato: o que esperar do novo RG brasileiro?

O brasileiro, enfim, terá uma nova e muito moderna cédula de identidade. Todos os requisitos para sua confecção e distribuição acabam de ser consagrados pelo decreto 10.977, publicado no último dia 22 de fevereiro. Além disso, o diploma legal criou o Serviço de Identificação do Cidadão. 

 

O texto do decreto é alvissareiro, mas muitos de nós acabam por duvidar se os muitos problemas causados pela andrajosa atual cédula de identidade podem ser superados. Talvez alguma esperança possa residir no fato de que o governo teria que se esforçar muito, de forma hercúlea e estoica para fazer algo pior do que o que já existe. É coisa assemelhada ao impossível, embora de surpresas nos brindem muitas autoridades públicas.

 

O referido decreto não interferiu nas competências estaduais sobre a identificação civil, tampouco sobre os órgãos ou entidades da administração pública responsáveis pela tarefa da identificação humana e nem mesmo na autonomia dos papiloscopistas. O decreto respeitou os limites impostos pela lei e se ateve a estabelecer a melhor técnica para bem produzir e gerir as informações biográficas e biométricas de seus nacionais.

 

Um dos pontos mais fortes do novo RG é a característica nacional do documento, dando a ele padrão, uniformidade e o Cadastro de Pessoa Física (CPF) como número único. Os órgãos de identificação seguirão integralmente os padrões da Carteira de Identidade estabelecidos no decreto, eliminando assim características locais desnecessárias e que só dificultam a vida de autoridades que precisam checar informações de pessoas que emitiram o RG em estado diferente de onde estejam. 

 

Também será possível incluir no documento o nome social, o tipo sanguíneo, a opção por doação de órgãos e informações de saúde cuja divulgação possa contribuir para preservar a saúde ou mesmo salvar a vida.

 

O novo RG poderá ser produzido em papel moeda ou cartão de policarbonato, que eleva em muitos níveis a dificuldade para os falsificadores. Falando no policarbonato, no final dos anos 1980 a Finlândia passou a utilizar esse material para produzir as carteiras de motorista no país. Outros governos como Suíça, Suécia, Reino Unido, Cingapura e Macau já o utilizam em algum documento oficial.

 

Além disso, será possível ter a identidade civil no smartphone. Por meio de QR Code, qualquer pessoa poderá aferir a autenticidade do documento. Outra facilidade será a de poder exportar o arquivo em PDF e compartilhá-lo com quem quiser.

 

Noutras palavras, estamos a vislumbrar a criação de eficaz mecanismo de inibição de práticas de estelionato que atualmente estão apadrinhadas pelo vergonhoso sistema nacional de identificação civil. 

Só o tempo dirá se vai dar certo. Tem tudo para ser um sucesso.

 

 

Edmar Araujo - presidente executivo da Associação das Autoridades de Registro do Brasil (AARB). MBA em Transformação Digital e Futuro dos Negócios, jornalista. Membro titular do Comitê Gestor da ICP-Brasil.

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