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terça-feira, 21 de agosto de 2018

Dr. Patrick Bellelis explica nove fatos sobre mulheres que convivem com a endometriose


Ginecologista especialista na doença fala de questões que envolvem o dia a dia de quem tem a patologia


De acordo com a Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia, a endometriose afeta aproximadamente sete milhões de brasileiras e acomete mulheres em idade reprodutiva, ou seja, dos 13 aos 45 anos. Lidar com a condição não é fácil, já que cólicas fortes e chances de infertilidade estão entre os sintomas que afetam as portadoras da doença.

Dr. Patrick Bellelis, ginecologista especialista em endometriose e com ampla experiência na área de Cirurgia Ginecológica Minimamente Invasiva, explica nove questões que envolvem a rotina da mulher:


1. A mulher não se torna menos mulher ao conviver com a endometriose

Pelo contrário, esta mulher se torna um exemplo a ser seguido.

2.  Não é só uma “doença menstrual”
A endometriose é, muitas vezes incapacitante, que gera dores intensas e tira a qualidade de vida da mulher. É caracterizada pela presença do endométrio, tecido que reveste o interior do útero, fora da cavidade uterina, ou seja, em outros órgãos da pelve: trompas, ovários, intestinos e bexiga. Os principais sintomas são dores e infertilidade. Aproximadamente 20% das mulheres têm apenas dor, 60% têm dor e infertilidade, e 20% apenas infertilidade. Se todos estiverem atentos aos sinais dados pela doença, é possível descobri-la em fase inicial, o que torna o tratamento muito mais efetivo.

3. Endometriose não impede a mulher de ser mãe
Quem tem endometriose tem mais dificuldade para engravidar, principalmente se os ovários e as tubas uterinas estiverem comprometidos. No entanto, existem vários relatos de mulheres que conseguiram engravidar naturalmente. O caminho para o sonho a ser percorrido é mais complexo, porém é possível. Na maioria das vezes, a infertilidade pode ser revertida com tratamentos específicos.

4. A dor nem sempre se manifesta da mesma forma
A endometriose se caracteriza pela presença do tecido endometrial fora do seu lugar natural, é uma doença que causa muito sofrimento na vida da mulher. O quadro de cada mulher pode variar de acordo com o grau da endometriose, seus sintomas incluem cólicas menstruais intensas, dor na pelve ao evacuar, dor durante a relação sexual, dificuldade para engravidar e desconforto crônico ao urinar.

5. A cólica não é frescura
A cólica da endometriose, é mais complexa e acompanhada de dores intensas, que podem surgir fora do período menstrual e se intensificam quando este se inicia. Neste caso, as mulheres que apresentam a doença muitas vezes ficam incapacitadas para realizarem suas atividades rotineiras.

6. A dor não é apenas física, é também emocional
Algumas mulheres com endometriose exibem níveis elevados de depressão e ansiedade. Devido aos quadros frequentes de dor, a infertilidade, ao atraso no diagnóstico e a recorrência da doença. Portanto um acompanhamento psicológico deve ser oferecido a mulheres com endometriose sendo um componente essencial para o tratamento dessa condição ginecológica.

7.  A endometriose é mais comum do que você imagina
Essa doença afeta cerca de 7 milhões de mulheres só no Brasil.

8.  O diagnóstico tardio é um dos desafios enfrentados por mulheres que sofrem com endometriose
O diagnóstico da endometriose ainda é tardio, podendo levar até dez anos após os primeiros sintomas piorando as condições de tratamento e prolongando o sofrimento da mulher. Exames tradicionais e relatos de dor ajudam o médico a identificar o problema mais rapidamente.

9. Problemas com a relação sexual
Algumas mulheres portadoras de endometriose se queixam de falta de interesse sexual, dores durante a penetração, e dificuldade para atingirem o orgasmo. Mas porquê isso acontece? A endometriose é uma doença caracterizada pela presença do endométrio, tecido que reveste o interior do útero, fora da cavidade uterina, ou seja, em outros órgãos da pelve: trompas, ovários, intestinos e bexiga. Esse tecido fora do lugar ocasiona dores fortes e pode alterar a anatomia da região, o que contribui para a infertilidade e em muitos casos torna a relação sexual desconfortável.


Dr. Patrick Bellelis - Possui ampla experiência na área de Cirurgia Ginecológica Minimamente Invasiva. É graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina do ABC. Foi residente pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e possui título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia, Laparoscopia e Histeroscopia pela Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO. Faz parte da diretoria da SBE (Associação Brasileira de Endometriose e Ginecologia Minimamente Invasiva) e é Diretor da Sede da sociedade.

Perigos da asma na gravidez


A gravidez é um momento especial na vida da mulher e nenhum outro pode se comparar a ele. Na gestação, a mulher requer todos os cuidados especiais, para que tudo transcorra bem para ela e para o bebê. Esse, é apenas um conceito generalizado. Os cuidados devem ser redobrados se houver algum histórico médico que possa implicar algum cuidado especial. A asma é um bom exemplo. Quando se tem asma, o primeiro passo para a gestante é consultar um especialista, que deverá acompanhá-la até o nascimento do bebê.
 
Doenças respiratórias, em geral, apresentam desconforto. Em algumas delas, entretanto, os sintomas vão além de desconforto e podem representar prejuízos sérios à saúde. Durante a gravidez os resultados podem ser ainda piores.  É o caso da asma. Se não for tratada durante a gravidez, a doença coloca em risco não só a saúde da mãe, como também do bebê.

Asma é a inflamação dos brônquios, tubos que conduzem o ar pelos pulmões. Alguns sintomas bem claros da asma são: chiado no peito, tosse e falta de ar.


Mãe e bebê

Para a mãe, a asma pode causar o aumento da pressão arterial, conhecida como pré-eclâmpsia. Já para o bebê, a asma pode representar falta de oxigênio, baixo peso, pré-maturidade ou, o que é pior, até um quadro de aborto.

Durante a gravidez, o sistema imunológico da gestante encontra-se mais frágil, o que o torna mais suscetível à infecções, inclusive respiratórias. Com isso aumenta a probabilidade de agravamento no quadro de asma.

Alguns fatores podem agravar a asma durante a gravidez, como as alterações hormonais. Outro fator é o aumento do volume uterino que acaba, numa reação em cadeia, comprimindo o tórax e fazendo diminuir a expansão dos pulmões.

Gestantes com asma têm maior probabilidade de contrair infecções respiratórias, por isso é importante a manutenção do tratamento correto durante o período. A única forma de manter a asma controlada durante a gravidez é manter o tratamento durante todo o período. Interromper o tratamento durante a gravidez não é recomendado, segundo especialistas, justamente por representar riscos.

Como as futuras mamães precisam controlar o uso de medicamentos, o desumidificador é ideal para manutenção do ar que respiramos. Controlando a umidade do ambiente, você também controla os agentes alergenos que desencadeiam as crises de asma.



Medidas preventivas 

Além de prosseguir com o tratamento correto, a gestante com asma, deve evitar a todo custo o hábito de fumar. É recomendado inclusive evitar estar na presença de uma pessoa fumando (o chamado fumo passivo).

Importante também são os cuidados com a casa. Evitar contato com animais de estimação, assim como mudanças bruscas de temperatura.  O que é mais importante: evitar contato com poeira, mofo, bolor, ácaros, bactérias e fungos.

Os fatores de risco para desencadear a asma são diversos, por isso controlar a umidade presente no ambiente é ideal na prevenção dos sintomas da doença. O desumidificador de ar da Desidrat se apresenta como forte aliado das gestantes, pois exercem papel importante em deixar o ar livre de impurezas e controlando a umidade excessiva do ambiente interno. Os desumidificadores da empresa Thermomatic são sinônimos de conforto, bem-estar e, por consequência, qualidade de vida.




Como ter uma gravidez tranquila


Como qualquer longo e importante processo, a gravidez é um período marcado por expectativas que se mesclam com receios e dúvidas por parte daqueles que esperam e contam cada segundo para a chegada do bebê


Como qualquer longo e importante processo, a gravidez é um período marcado por expectativas que se mesclam com receios e dúvidas por parte daqueles que esperam e contam cada segundo para a chegada do bebê.

Para que os famosos nove meses passem de forma tranquila tanto para a gestante quanto para o feto é importante que a futura mamãe tenha alguns cuidados durante a gestação e fique sempre atenta às orientações dos especialistas.

De acordo com a obstetra Maria Rita de Souza Mesquita, segunda vice-presidente da SOGESP, as precauções devem começar antes mesmo do período de gravidez. “Para que tudo corra bem, inicialmente, a mulher deve procurar um ginecologista obstetra para fazer exames. São cuidados importantes”. Maria Rita ainda recomenda o uso de ácido fólico três meses antes do início da gestação para evitar a má formação do tubo neural, o responsável por todo o sistema nervoso central, cérebro e coração.

Após o início do período gestacional, a atenção à alimentação torna-se mais do que essencial. É indicado que a futura mamãe não fique longos períodos em jejum, que evite o excesso de sal e açúcar, que siga uma dieta equilibrada e nutritiva, incluindo proteínas, carboidratos integrais, frutas, legumes e verduras. Uma dica dada pela obstetra é a ingestão da gordura natural do peixe, o ômega 3. “Ele tem um efeito muito benéfico no peso do bebê e no desenvolvimento do cérebro e dos nervos no final da gravidez”, comenta.

As atividades físicas também são recomendadas. No entanto, é importante que a gestante fique limitada a exercícios mais leves, de baixo impacto, como caminhada, hidroginástica e ioga. Os benefícios que essas práticas podem trazer são muitos, tanto físicos como psicológicos. Dentre eles, Maria Rita aponta a liberação de hormônios neurotransmissores que ajudam a estabilizar emocionalmente a mulher.

Além disso, os exercícios propiciam o fortalecimento da região pélvica e vaginal, o que é um fator importante para a estimulação do parto normal e prevenir a incontinência urinária após a concepção. Outra atividade liberada é a sexual. De acordo com a obstetra, não há contraindicação referente à prática, mas é crucial que a gestante sinta-se confortável durante o ato.
Entretanto, o consumo de bebidas alcoólicas, cigarro e droga está proibido. Para as gestantes os riscos são maiores, pois a ingestão dessas substâncias aumenta a chance de aborto espontâneo, parto prematuro, problemas na formação da placenta, entre outros. O consumo de cafeína e bebidas a base de cola também pode afetar o feto e, por isso, deve ser controlado. “Quanto menos utilizar cafeína, melhor para o bebê. Não precisa suspender, mas diminuir o consumo”, ressalta Maria Rita.

Por fim, é essencial que a futura mamãe esteja em dia com a carteira de vacinação. Para o bem do bebê, é obrigatório que a gestante tome a vacina dTpa (contra difteria, tétano e coqueluche) a partir de 20 semanas de gestação. A obstetra ainda indica que ela tome as vacinas da gripe e da hepatite B e alerta: “todas as vacinas que são manipuladas com vírus vivo atenuado não podem ser usadas na gravidez, um exemplo mais comum é a da rubéola”. 


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