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quinta-feira, 12 de julho de 2018

Brasileiros apostam no mercado americano para internacionalização de produtos

Menos burocracia para abrir empresa e receita em dólar são diferenciais que atraem empresários



Os Estados Unidos são a maior potência financeira do mundo, e se toram protagonista quando o assunto é investimento. A moeda mundial é o dólar e isso garante grande estabilidade para o empreendedor. Depois da crise de 2008, a legislação americana buscou minimizar os riscos e as especulações de mercado, fazendo do lugar um enorme atrativo para aqueles que buscam investir com solidez e segurança.

E as possibilidades são inúmeras, tanto para aqueles que desejam investir em imóveis ou iniciar um novo negócio. Além disso, iniciar uma atividade econômica nos Estados Unidos é algo relativamente fácil. O primeiro passo é buscar uma consultoria para que possa ser feito um profundo estudo tributário, evitando assim gastos desnecessários. Com este planejamento em mãos, a etapa seguinte é traçar quais são os objetivos para curto, médio e longo prazos.

De acordo com o advogado especializado em direito internacional e sócio fundador da Loyalty Consultoria, Daniel Toledo, para abrir um negócio em solo americano basta o passaporte, comprovante de endereço e um objeto social definido. "O custo varia um pouco. As empresas que possuem foco no varejo custam em torno de U$450 a U$1.200. Logo no primeiro ano de atividade a obtenção de empréstimo bancário pode ser um pouco desafiador, mas com o tempo, é possível conseguir capital de giro com instituições financeiras", destaca.

Cada Estado tem suas próprias regras, mas que em geral, são muito semelhantes. Por isso, o ideal é começar no lugar em que o empresário tenha maior afinidade para residir e se adaptar, uma vez que não há variações tributárias tão grandes que justifiquem o desconforto pessoal.

O consultor explicar que se a ideia for somente internacionalizar os produtos, não é preciso abri uma empresa americana. "É possível exportar um produto para alguma empresa que está comprando de alguma instituição no Brasil, mas se a ideia é ser um distribuidor dentro dos Estados Unidos, terá que formalizar o negócio em solo americano", alerta Toledo.

A volatilidade do dólar também é um outro fator que tem atraído quem deseja internacionalizar seus ativos. A disputa presidencial que acontece no final do ano promete deixar a economia brasileira com mais incertezas. "Essa é uma das razões pela qual as empresas investem em outros mercados, também puxado pela solidez da moeda. E quanto mais alta for a cotação, como vem acontecendo nos últimos meses, maior a remuneração quando converter para o real", explica Daniel.

Gerar receita em moedas diferentes e criar recebíveis fortes, garante longevidade.

 "Dolarizar um produto ou serviço é uma forma de escapar dos impactos negativos de uma crise regional principalmente para os brasileiros, que sofre com os altos e baixos da economia. Se esses empresários internacionalizassem os seus produtos, não sofreriam com a oscilação da econômica porque poderiam redirecionar esses trabalhos para um mercado que está mais promissor", revela.

Para ajudar os empresários a impulsionar a venda de artigos para casa, eletrônicos ou até mesmo peças industriais, a Loyalty Miami criou um portal de comunicação chamado Igot. O usuário vai contar com a comercialização do seu produto também nas maiores plataformas de compras on line como Amazon, E-bay, mercado livre e outros. O site é um intermediário de internacionalização que abrange o Brasil, América Latina e norte, Europa e, em breve, Oceania.

Já no segmento de treinamento e aperfeiçoamento profissional dos brasileiros que se mudam para os EUA, a Loyalty comprou a EBETEC, uma escola com cursos que visam difundir as últimas práticas relacionadas ao mercado financeiro e gestão de empresas. " Em breve, iremos implantar unidades em Hollywood, Orlando, Jacksonville e outras cidades do Texas e Georgia", conclui Daniel.


O advogado separou cinco dicas para quem deseja abrir empresa nos estados unidos

1.Busque orientação com empresas experientes e profissionais que já demonstraram resultados no mercado

2.Nunca coloque dinheiro na conta de pessoas físicas ou empresas

3.Mantenha sempre consigo a gestão financeira ou outorgue a um banco de investimento

4.Analise os riscos de cada projeto e busque analisá-lo de forma pessimista

5.Não se iluda com números atraentes. Veja a realidade do mercado local








Daniel Toledo - advogado, sócio fundador da Loyalty Miami e consultor de negócios. O profissional foi indicado pelo segundo ano consecutivo ao prêmio "Lawyers of Distintion Top 10% In The USA". Toledo também é dono de outros títulos, como "Empresário Destaque 2017" e "Melhor Projeto 2017", além de ser apontado como um dos melhores especialistas em direito internacional do mercado pela consultoria inglesa INC.

Poupatempo alerta para golpe na internet

O Poupatempo informa que está tomando providências jurídicas contra um site que utiliza indevidamente a marca do Programa Poupatempo para dar golpe financeiro pela internet.
 
O site oferece serviços relacionados a documentos e induz as vítimas a pagarem falsas taxas bancárias.
 
As vítimas devem registrar Boletim de Ocorrência. 

O agendamento no Poupatempo é grátis, pessoal e intransferível.
 
O portal oficial do Poupatempo para informações e agendamento é o www.poupatempo.sp.gov.br

FMI prevê baixo desempenho da economia e aponta dívida pública como vilã



A economia brasileira tem apresentado desempenho abaixo das expectativas e do potencial do país, com projeções nada animadoras para o futuro. A análise é do Fundo Monetário Internacional, o FMI, publicada em um artigo sobre a economia brasileira nesta semana.

O FMI estima que o Produto Interno Bruto, a soma de todas riquezas do país, tenha crescimento de pouco mais de um por cento e meio neste ano, e dois e meio por cento em 2019.

A dívida pública federal é um dos fatores que influenciam na estagnação da economia brasileira, de acordo com o FMI. O Tesouro Nacional estimou, em janeiro, que a dívida federal pudesse terminar o ano de 2018 em quatro trilhões de reais. No ano passado, a dívida era de pouco mais de três trilhões e meio de reais.

No texto publicado, o fundo monetário recomenda que o governo Federal continue com as reformas para equilibrar as finanças do país. O FMI destaca ser de “suma importância” que o governo promova consolidação fiscal contínua e a sustentabilidade do sistema previdenciário. O caminho, para isso, seria por meio das reformas da Previdência e Tributária, atualmente paradas no Congresso Nacional.

O economista Carlos de Freitas entende que a dívida pública é um problema que precisa ser resolvido logo. Ele é a favor da aprovação das reformas, no entanto, ressalta que os temas são complexos e precisam ser analisados um por um, com responsabilidade.

“É um problema que os economistas estão prestando atenção já há algum tempo e a dívida pública tem crescido, de fato, em uma proporção que causa preocupação. É preciso corrigir essa trajetória. A correção por meio das reformas é urgente, é fundamental para que a economia ande. Agora, a problemática tem várias facetas e precisa ser atacada com transparência pelo novo governo”, disse.

O ex-ministro da Fazenda e pré-candidato à presidência pelo MDB, Henrique Meirelles, lembra que o país controlou recentemente uma queda histórica da economia.
Mas, as propostas apresentadas pelos outros candidatos à presidência, que ele classifica como representantes dos extremos de direita e esquerda, têm reflexo nas previsões de crescimento da economia de forma negativa.

“Nós tivemos uma queda do PIB de 3,5%, em 2016. Cresceu 1%, em 2017. Portanto, uma mudança para melhor de 4,5%. É muito. As razões de que o crescimento deve ser um pouco menor são, exatamente, as propostas radicais e irresponsáveis de alguns candidatos, que estão propondo, inclusive, voltar atrás e fazer tudo aquilo que foi feito no governo da Dilma, e que levou o Brasil para a recessão”, explicou.

Números do IBGE mostram que a produção industrial teve queda de quase 11%, em comparação com dados do mês de abril. Esse foi o pior resultado desde dezembro de 2008.

Os recuos mais acentuados na produção industrial foram registrados em Mato Grosso, com menos 24 por cento, Paraná com quase 18 e meio por cento negativos, Bahia e Santa Catarina com menos 15 por cento. São Paulo e Rio Grande do Sul tiveram perdas na produção de 11 por cento.
 

#Eleições2018






Cristiano Carlos
Fonte: Agência do Rádio Mais 


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