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quarta-feira, 11 de julho de 2018

Mitos e verdades sobre Alimentação Natural para cães


Veterinária e anfitriã da DogHero tira dúvidas sobre a dieta balanceada


Assim como para os seres humanos, os cachorros também precisam de refeições equilibradas para manter a saúde em dia. A Alimentação Natural (AN) para cães é uma opção para quem deseja mudar os hábitos alimentares dos cães. Muitos tutores, porém, têm dúvidas sobre como oferecer dieta. "A AN é uma dieta balanceada composta por ingredientes naturais e minimamente processados, diferente do que acontece com as rações", explica Bárbara Freire, veterinária e anfitriã da DogHero, aplicativo que conecta pais de cachorros a anfitriões que hospedam os pets em casa. "O único tipo de tratamento que os alimentos sofrem ocorre dentro da nossa cozinha: o cozimento e o congelamento."

Pensando em todas as questões que ainda existem sobre a AN para cães, Bárbara respondeu algumas delas. Confira:


O que é a Alimentação Natural para cães?

Os cães são animais carnívoros por natureza e, por isso, seu organismo está preparado para receber dietas com maior percentual de proteína, o que não ocorre na maioria das rações O ideal é que a dieta do cão seja equilibrada e composta por proteínas, gorduras de boa qualidade, carboidratos vitaminas, minerais e água. "A composição nutricional da comida natural para cachorro deve ser feita sob a orientação de um médico veterinário nutricionista e de acordo com o estilo de vida do animal, idade, porte e nível de atividade", explica Bárbara.


Comida natural para cachorro x ração

As rações industrializadas surgiram no Brasil na década de 70, ou seja, os cães passaram muito mais tempo consumindo alimentos naturais do que processados. A maior diferença é que a alimentação natural para cães busca adaptar o alimento para a melhor digestão e aproveitamento dos pets. Os dentes dos cães já indicam isso: são presas que servem para rasgar carnes e têm menor capacidade para triturar alimentos como vegetais, por exemplo.


Alimentação Natural funciona para todos os cães?

Por ser feita de forma individualizada, a alimentação natural pode ser adaptada para todos os tipos de cães (jovens, adultos ou idosos), castrados ou não e também para portadores de doenças crônicas. Algumas das enfermidades que apresentam boas respostas à mudança de dieta para a alimentação natural para cães: obesidade, diabetes, alergias de pele e alimentar, doença renal crônica, cardiopatias, pancreatite, câncer, gastrite, doenças do trato intestinal e urinário.
Como introduzir a alimentação natural para cães?

O primeiro passo é procurar um especialista no assunto. O veterinário vai pedir exames de rotina e complementares para que possa avaliar todas as necessidades nutricionais do cão. A partir daí, o tutor e o veterinário devem conversar sobre a rotina do animal para que possa ser estipulada a quantidade de calorias que devem ser ingeridas diariamente. Outro ponto importante é incluir na dieta alimentos que sejam fáceis de encontrar e cozinhar, para que não haja desistência do tutor no meio do caminho. Com o cardápio inicial em mãos, é hora de colocar em prática.


Principais alimentos usados na comida natural para cachorro

– Proteínas: peixe, frango, boi, ovos, cordeiro, porco, coelho, além de vísceras de animais (fígado, língua, coração, baço, rins, pulmão).

– Carboidratos e fibras: abobrinha, chuchu, vagem, rúcula, brócolis, cenoura, beterraba, inhame, batata doce, mandioca, ervilha, arroz integral, lentilha, psyllium, extrato de yucca, entre outros.

– Gorduras: óleo de coco, óleo de borragem, óleo de peixe, banha suína.

Já alguns alimentos devem ser evitados na dieta dos cães, por serem de difícil digestão ou potencialmente tóxicos, como carambola, cebola, chocolate, leite, pão, salsicha, uva, café, macadâmia, entre outros.




MARS É A PRIMEIRA EMPRESA PARCEIRA DO PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO DAS NAÇÕES UNIDAS EM PROL DOS ANIMAIS


INICIATIVA, APRESENTADA EM CANNES, TEM COMO OBJETIVO LIDAR COM DESAFIOS RELACIONADOS AO BEM-ESTAR ANIMAL


O Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a Mars, Incorporated e a FINCH anunciaram, recentemente, uma iniciativa que visa transformar a vida dos animais mundialmente, incentivando anunciantes a contribuírem com uma porcentagem de seus gastos em mídia para conservação e projetos de bem-estar animal. Trata-se de um fundo chamado The Lion’s Share, que visa estimular que todas as empresas que veicularem animais em suas publicidades contribuam com 0,5% de seus investimentos em mídia para o fundo. Essa verba será utilizada para apoiar animais e seus habitats em todo o mundo e a Mars é a primeira parceira de publicidade da The Lion’s Share.

“Animais estão em 20% de todos os anúncios que vemos. No entanto, eles nem sempre recebem o apoio que merecem. Até agora.”, disse o Embaixador Especial da Lion’s Share, Sir David Attenborough. "A participação no Lion’s mostra que fazendo uma pequena diferença hoje, temos a oportunidade de fazer uma diferença sem precedentes amanhã”, acrescentou Sir David.

O fundo, que será hospedado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, da sigla original (UNDP – United Nations Development Programme), pretende levantar US $ 100 milhões por ano dentro de três anos, sendo o valor investido em uma série de programas de conservação da vida selvagem e bem-estar animal a serem implementados pelas Nações Unidas e por  organizações da sociedade civil. Outros parceiros incluem a rede de publicidade BBDO e a empresa líder de mensuração Nielsen.

“A vida selvagem e seus habitats estão em crise. Estamos perdendo espécies a uma taxa sem precedentes, estimada em 1.000 vezes a taxa de extinção natural. O Lion’s Share é uma ideia tão inovadora quanto simples, e que terá um impacto real sobre o futuro dos animais, seus habitats e nosso planeta”, disse o Administrador do UNDP, Achim Steiner.

Andrew Clarke, Presidente Global de Marketing da Mars, ressaltou que o fundo é uma forma poderosa para as empresas deixarem um legado duradouro. Segundo ele "The Lion’s Share é exatamente o tipo de iniciativa ambiciosa que precisamos ter para garantir que fomentemos um planeta saudável em que todos - incluindo os animais - possam prosperar. Para a Mars, esse é mais um passo que dá vida aos compromissos do Plano Sustentável em uma Geração.”

“Somos apaixonados pela conservação da vida selvagem e pela manutenção da biodiversidade - absolutamente necessárias para nosso planeta. Os animais precisam da nossa ajuda, os que estão mais perto de casa também. Encorajamos que outras empresas e marcas se juntem a nós na iniciativa The Lion’s Share para ajudarmos a construir um movimento que conduza estas questões críticas”, acrescentou Clarke.

Rob Galluzzo, fundador da FINCH, que iniciou a ideia com o Diretor de Cinema Christopher Nelius, ressaltou que “Nove dos dez 10 animais mais populares que vemos nos comerciais estão em perigo ou ameaçados e eles nem sempre recebem o apoio que merecem. Na verdade, geralmente é o oposto. Christopher teve essa ideia incrível para resolver essa questão e nós, do FINCH, decidimos fazer isso acontecer. Fizemos uma parceria com a Clemenger BBDO para dar vida ao conceito".

O Fundo conta com um comitê diretor conjunto que tomará decisões sobre programas prioritários. The Lion’s Share vai trabalhar para contribuir com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, chamado universal da ONU para acabar com a pobreza e proteger o planeta. Apoiar os animais e ajudar a conservar os seus habitats é a chave para alcançar o Objetivo 14, Vida Subaquática e Objetivo 15, Vida em Terra.

"É nossa responsabilidade, como seres humanos, salvar e guardar toda a vida em nosso planeta", disse o Ator e Embaixador da Boa Vontade do UNDP, Nikolaj Coster-Waldau, que deu início ao lançamento do fundo The Lion’s Share em Cannes. Na ocasião, o Embaixador também realizou uma entrevista com a primeira unidade anti-caça furtiva da África do Sul, o Black Mambas. Ele acrescentou que “Não podemos alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável lançados pela ONU e pelos líderes mundiais de proteger o futuro e garantir a prosperidade de todas as pessoas sem preservar habitats naturais para todos os seres vivos e seres humanos - da vida selvagem à vida marinha”.

Collette Ngobeni, dos Black Mambas, reforçou que “A Lion’s Share é uma iniciativa muito emocionante porque tem um enorme potencial para ajudar a conservação local, como a nossa. Estamos trabalhando duro todos os dias para evitar a caça furtiva e apoiar algumas das espécies mais ameaçadas do mundo, e esperamos ser apoiados pelo The Lion’s Share.”







Sobre a Mars, Incorporated
A MARS, Incorporated é uma empresa familiar, privada, com mais de 100 anos de história e dona de algumas das marcas mais amadas do mundo, como ROYAL CANIN®, PEDIGREE®, WHISKAS®, EUKANUBA®, OPTIMUM™, M&M’S®, TWIX®, SNICKERS®, UNCLE BEN’S®, MASTERFOODS®, ORBIT®, EXTRA®, SKITTLES® e STARBURST®. Sediada em McLean, no estado norte-americano da Virginia, a Mars tem faturamento acima de US$ 35 bilhões providos de seus seis segmentos de negócio: Petcare (alimentos e cuidados para animais de estimação), Chocolate, Balas e Gomas de Mascar, Alimentos, Bebidas e Simbiociência. Mais de 100 mil colaboradores, de 80 países, estão reunidos sob os Cinco Princípios da empresa - Qualidade, Eficiência, Responsabilidade, Mutualidade e Liberdade - trabalhando, diariamente, para desenvolver relações mútuas com todos os seus públicos, buscando um crescimento do qual a empresa se orgulha.


Isolamento provoca problemas de saúde nos idosos


O mês de julho é marcado pelo Dia dos Avós, momento que muitos se lembram como a sociedade desrespeita os direitos dos idosos, além das injustiças cometidas pelo Estado com essa população. Porém, uma grande parte das pessoas se esquece do desprezo e descaso cometido contra indivíduos nessa idade dentro da própria família.

Um estudo feito no ano passado nos Estados Unidos comprovou que a solidão entre idosos possui uma ligação com um número maior de doenças crônicas. Conforme a pesquisa, o isolamento é capaz de elevar as chances de morte em até 14%. Isso ocorre porque, o estresse causado pela solidão pode levar a inflamações celulares que interferem no sistema imunológico, deixando o corpo mais suscetível a doenças. Diante disso, a solidão na terceira idade chega a ser tão prejudicial quanto o tabagismo ou o consumo excessivo de bebidas alcoólicas. Estima-se que esse sentimento aumenta em quase 30% os riscos de doenças coronarianas e acidentes vasculares.

De acordo o psicólogo, com especialização em Neuropsicologia, Luciano Alves, seguindo a ideia do pensamento sistêmico os efeitos provocados na saúde, em virtude desse isolamento, são devastadores. “O isolamento social pode ter um impacto muito grande nos idosos, tanto psicológica, quanto fisicamente. A sensação de solidão afeta a saúde de diversas formas, podendo, por exemplo, aumentar o estresse, reduzir a autoestima ou contribuir para a depressão. E todos esses fatores influenciam na saúde física”, afirma ele, lembrando que também é importante compreender os aspectos hereditários, emocionais e transgeracionais das doenças para que se abra uma nova possibilidade de cura.

 “Existem diversas razões dentro do campo do pensamento sistêmico para explicar o motivo de muitas pessoas, apesar do grande avanço da medicina, não mostrarem reações positivas aos tratamentos convencionais. Através do estudo do sistema é possível perceber que existe uma ligação entre a doença, o comportamento do paciente e as dinâmicas familiares ocultas que podem impedir o caminho para a cura e a saúde”.

De acordo com o pensamento sistêmico, sd doenças também podem ser vistas como processos que produzem cura, sobretudo para a nossa alma, além disso, alguns sintomas estão nitidamente relacionados a diversos acontecimentos e condições que provocaram nas pessoas a perda da vinculação com a família ou a insegurança percebida quanto a essa vinculação, ou ainda as dinâmicas de culpa ou de destinos trágicos na família que criam experiências de medo, insegurança e dor. “Um novo olhar para nossa saúde e o que significam realmente as doenças que nos assolam é mais do que necessário. A doença nunca age apenas sobre o doente, ela age sobre o doente e seu sistema familiar. Isso porque, todos nós estamos conectados aos nossos sistemas de referência, sejam eles nossas famílias, grupos, comunidades ou instituições às quais pertencemos. Muitas vezes, estes nossos vínculos ocorrem de forma disfuncional e somos influenciados no presente, com limitações, dificuldades, conflitos e até adoecimentos que chegam por ressonância pelas histórias de todos aqueles que nos antecederam em nossos sistemas familiares”, conclui.




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