Pesquisar no Blog

quarta-feira, 9 de maio de 2018

Os 10 erros que os executivos mais comentem em entrevistas de emprego


Alguns executivos costumam passar muitos anos na mesma empresa e, assim acabam perdendo o hábito de participar de processos seletivos. Como o mercado é muito dinâmico e mudanças acontecem, é frequente executivos experientes cometerem erros ao participarem de uma entrevista de emprego. Como headhunter, já entrevistei muitos deles e, por isso, listei abaixo os 10 deslizes mais comuns.


1 - Candidatar-se a vagas inadequadas: Na ânsia por recolocação, muitos profissionais acabam se candidatando a vagas que não se adequam ao seu perfil. Além de não preencherem os requisitos da vaga, acabam se expondo negativamente. 


2 - Falar mal da empresa anterior: Por mais que o profissional tenha saído da empresa ressentido com alguma situação vivenciada, o momento da entrevista não é adequado para expor essa situação. Não é ética essa postura e a mesma só contribui para uma visão negativa em cima da sua própria imagem. O momento deve ser aproveitado para apresentar-se profissionalmente de forma adequada. 


3 - Falar mais do que o necessário:  Infelizmente, há muitos profissionais que abordam assuntos fora do contexto da entrevista. É preciso estar atento à fala do entrevistador e responder o que foi questionado. É importante controlar a ansiedade, mantendo um diálogo coerente e focado na entrevista. É preciso saber se vender com objetividade, trabalhando com o que o entrevistador te oferece. Deixe a conversa fluir de forma natural e espontânea.


4 - Dar foco nas tarefas rotineiras: Alguns profissionais relatam as tarefas executadas no dia a dia e esquecem de apresentar os resultados decorrentes dessas tarefas. Por mais que a intenção seja demonstrar competência, o headhunter está em busca de realizações mais expressivas. Tarefas comuns são esperadas de qualquer profissional. É preciso focar no que o diferencia, ou seja, nos resultados.


5 - Mentir no currículo: Sim, isso também acontece. Normalmente, as mentiras mais comuns são aumentar o nível do inglês, apontar formações incompletas como completas e evidenciar cursos extras curriculares que possuem pouco conhecimento. Tudo isso mina a credibilidade do profissional, principalmente se ele for contratado e a empresa exigir tais certificados ou qualificações.


6 - Cometer erros de português: Além de erros de ortografia no currículo, é comum deslizes no português durante a fala. O uso de gírias ou vocabulário muito coloquial não são bem vistos pelos headhunters. Esse é um ambiente sério, de postura formal. Usar uma linguagem desse tipo depõe contra o profissional. 

7 - Usar o celular: Desligue o celular minutos antes de começar uma entrevista.

 Atender uma ligação, ler ou enviar uma mensagem enquanto se conversa com um headhunter demonstra falta de respeito e pouco interesse pela oportunidade. A interrupção atrapalha o processo. O recrutador busca alguém que realmente esteja de corpo e alma no processo seletivo.


8 - Vestir-se de forma inadequada: A roupa ainda faz muitos candidatos perderem boas oportunidades. Procure saber qual é o código de vestimenta da empresa. A gravata está praticamente em desuso, mas paletó, camisa e sapato, é quase regra geral. No caso das mulheres, os erros mais comuns são os exageros nos acessórios, roupas e maquiagem. A mensagem corporal passada conta muito e é preciso cuidado. 


9 - Compartilhar opiniões extremistas: É comum profissionais comentarem sobre suas visões políticas ou sociais, mas isso pode ser perigoso, em especial se seus ânimos se exaltarem em determinados assuntos. Uma pessoa equilibrada, com opiniões ponderadas tende a transmitir mais confiança.  


10 - Ser arrogante: As glórias do passado não irão garantir o seu futuro. Por mais sucesso que você tenha tido em sua vida profissional, cuidado ao se expor excessivamente. Inteligência e expertise são muito valorizadas quando somadas a uma boa dose de humildade. Mostre que não se conquista nada sozinho, mas sim por meio de um bom time. Demonstre o que você tem para somar e contribuir com a empresa.






Fernanda Andrade - Gerente de Hunting e Outplacement da NVH – Human Intelligence.

QUER SER MAIS PRODUTIVO? LIVRE-SE DOS DESPERDIÇADORES DE TEMPO


Apesar de termos as mesmas 24 horas diárias, lidamos com esse tempo de forma diferente. Alguns acham que as horas passam muito rápido, e que é impossível dar conta de tantas funções em um único dia. Outros acreditam que podem assumir várias atividades neste período. No entanto, nenhum dos dois extremos é produtivo. 

A vida moderna, repleta de estímulos e informações abundantes, nos coloca em uma situação de poluição mental e excesso de atividade que, em geral, compromete nossa rotina diária. 

Alguns desperdiçadores de tempo podem contribuir para que tenhamos a sensação de que as horas voam. Saiba quais são (e se livre deles!): 


Desorganização pessoal: ser desorganizado causa um impacto negativo para a sua imagem pessoal e profissional. Esquecer compromissos, chegar atrasado ou não cumprir com os prazos combinados fazem com que a relação das pessoas com você seja de desconfiança. Isso sem falar no tempo que você perde tentando se encontrar em meio à própria bagunça. 


Mudanças sem necessidade: algumas rotinas nos ajudam a ganhar tempo para focar em projetos mais estratégicos. Se há tarefas no seu dia a dia que funcionam bem da forma como você sempre faz, e que não interferem no seu tempo, não mude nada. 


Não saber dizer não: responder sim a tudo que lhe pedem significa acumular compromissos e tarefas que podem não ser suas prioridades. Além disso, as pessoas passam a abusar, pois sabem que você nunca nega nada. 


Querer fazer tudo sozinho: saber delegar ou compartilhar funções é fundamental, pois nem sempre é possível realizar tudo sozinho. E ainda que você consiga, é bem provável que comprometa a qualidade das tarefas, além de te causar uma exaustão desnecessária. 


Má utilização dos recursos tecnológicos: se você é daqueles que vive interrompendo o que está fazendo para entrar nas redes sociais, navegar na internet ou olhar as mensagens do Whatsapp, tenha certeza de que metade do seu dia foi desperdiçado. Deixe para fazer isso durante uma pausa do trabalho. 


Reuniões: reuniões presenciais acabam alocando um tempo que poderia ser utilizado para algo mais produtivo. Se não tiver como evitar (certos assuntos requerem reunião presencial, pois o “olho no olho” é essencial em determinadas circunstâncias), seja objetivo, breve e prático. Hoje, muitas pessoas têm realizado reuniões por Skype, Whatsapp ou por meio de outras tecnologias que evitam deslocamentos e, consequentemente, perda de tempo. Se possível, dê preferência a estas práticas. 


Imprevistos: eles são inevitáveis e acontecem quase todos os dias. No entanto, se houver planejamento diário, a chance de lidar com o imprevisível, sem atrapalhar sua rotina, se torna maior. 


Falta de noção de prioridade: sem objetivos definidos e planejamento fica difícil saber quais são nossas prioridades, e isso pode fazer com que concentremos a ação nas tarefas menos importantes. Por isso a disciplina é fundamental. Pessoas disciplinadas sabem priorizar e dar foco ao que é mais importante naquele momento. 


Socialização: ter relações sociais no trabalho é natural e até saudável. Mas cuidado para não se exceder no bate-papo durante o cafezinho e, pior, se envolver em fofocas. Além de perder seu tempo, você pode acabar se comprometendo sem a menor necessidade. Deixe as conversas para depois do expediente, seja num happy hour ou num encontro de final de semana.
Desenvolver ações para minimizar cada um dos desperdiçadores de tempo descritos acima é uma meta importante para ser mais produtivo e conseguir atingir seus objetivos pessoais e profissionais.




Yara Leal de Carvalho - Coach Executivo e Empresarial e Diretora da ABRACEM (Associação Brasileira de Coaching Executivo e Empresarial) 


TRABALHO INFANTIL


Ministério participa de encontro sobre combate à exploração de crianças e adolescentes na América Latina


Reunião em Lima tem o objetivo de acelerar o processo de completa eliminação das piores formas de trabalho infantil na região


A Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) do Ministério do Trabalho participa, de 7 a 12 de maio, da IV Reunião Presencial da Rede de Pontos Focais da Iniciativa Regional América Latina Livre do Trabalho Infantil, em Lima, no Peru.

O evento faz parte da Iniciativa Regional América Latina e Caribe Livres do Trabalho Infantil, desenvolvida no âmbito do Programa de Cooperação Sul-Sul, estabelecido entre o governo brasileiro e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) com a finalidade de acelerar o ritmo da completa eliminação das piores formas de trabalho infantil até 2025.

“A iniciativa integra a plataforma de cooperação intergovernamental voltada a tornar a América Latina e Caribe a primeira região do mundo totalmente livre do trabalho infantil, por meio de ações estratégicas que assegurem o pleno exercício dos direitos das crianças e dos adolescentes”, afirma o diretor do Departamento de Fiscalização do Ministério do Trabalho, João Paulo Ferreira Machado, que participa do evento no Peru junto com a chefe da Divisão de Erradicação do Trabalho Infantil do Ministério, Marinalva Dantas.

Ele acrescenta: “Na reunião, o Brasil vai confirmar seu compromisso de apoiar tecnicamente a Iniciativa Regional, por meio do compartilhamento de experiências e boas práticas das instituições brasileiras”.

O combate ao trabalho infantil pelo Ministério do Trabalho obteve reconhecimento internacional e teve destaque no relatório Constatações sobre as Piores Formas de Trabalho Infantil 2015 e na Lista dos Itens Produzidos pelo Trabalho Infantil ou pelo Trabalho Forçado, produzidos pelo Serviço de Trabalho Infantil, Trabalhos Forçados e Tráfico Humano do Escritório de Assuntos Trabalhistas Internacionais do Departamento do Trabalho dos Estados Unidos.

Os estudos destacam as principais ações de combate ao trabalho infantil e forçado realizadas pelo governo brasileiro com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) 2015, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O PNAD 2015 registra que, em 2014, havia 3,331 milhões de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos em situação de exploração no país. Em 2015, o número caiu para 2,672 milhões, uma redução de cerca de 20%.

Segundo a OIT, 168 milhões de crianças e adolescentes estão em atividade laboral no mundo, 85 milhões dos quais em trabalhos considerados perigosos. Já na América Latina e Caribe, o número chega a 12,5 milhões.


Posts mais acessados