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quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Descompetências: vire o jogo e transforme-as em algo positivo



Existem características e perfis que podem te atrapalhar bastante no mercado de trabalho. Que tal se você descobrisse quais são e transformá-las em competências?


Você já ouviu falar no termo 'descompetência'? Deixando de lado o neologismo, pense em algum profissional que você conhece: aquele que sim, é competente, além dos bons contatos e relevantes feitos corporativos. Uma pessoa que pode ser querida em seu meio, mas que possui uma ou outra característica que o impedem de avançar. É como um primeiro encontro, tudo acontece perfeitamente e dentro do planejado, mas nos dias que seguem, a convivência acaba revelando detalhes que não te deixam muito satisfeito. Uma mania, o jeito de falar, o comportamento em certas situações. Enfim, peculiaridades que de início não transparecem, mas que são, na verdade, o que chamamos de over e podem atrapalhar o relacionamento. Reconheça alguns dos sinais, entenda melhor porque tais descompetências são prejudiciais e atue para corrigi-las.



O prolixo

Existem pessoas que são ótimas no que fazem, mas que não conseguem ser objetivas. Geralmente conversam por muito tempo, mas não concluem o que iniciaram. Pessoas desse tipo vão ter grandes dificuldades para marcar uma reunião com alguém, ou até para retomar algum encontro. Imagine que alguém, depois do primeiro contato, já não atende mais as suas ligações; ou quando atende, diz que não tem tempo para conversar e desliga correndo. Você já passou por isso? Pode ser um sinal de que a sua objetividade anda em baixa. 

Para melhorar pense bem antes de falar. Pergunte-se antes de tudo, onde você ou seu ouvinte precisam chegar? E converse com calma, falando apenas aquilo que é relevante para o bate-papo e para a situação a ser resolvida.


Sr. ou Sra. Hiperlink 

Pessoas inteligentes e com um repertório grande de informações, mas que, ao contrário do prolixo, até sintetiza, mas não filtra. Quando vai almoçar com alguém, você costuma ficar com prato cheio, enquanto todos os outros da mesa já finalizaram? Perceba, isso não é mandatório, mas acontece, talvez você começou a falar como se fosse uma tempestade de ideias, e não notou o seu ritmo frenético. Isso não é possível em uma reunião de negócios, por exemplo. 

Preste atenção ao ambiente e às pessoas que estão ao seu redor, talvez seja hora de ouvir um pouco mais. A comunicação é uma troca, alguém fala, a outra escuta. Dessa maneira, será um prazer conversar com você.


Motivado despreparado
A motivação é uma qualidade importantíssima no mercado de trabalho, mas quando acontece em um ritmo frenético e não preparado pode causar problemas. Imagine que você quer participar de todos os projetos que a empresa tem proposto, sua vontade e proatividade são grandes. Mas será que isso basta? Até demais. Quando nos propomos a realizar alguma atividade, ou mesmo quando queremos, mas não devemos, abraçar o mundo, é preciso avaliar onde estamos pisando. Se a nossa capacidade está adequada à certa ação, se nossos conhecimentos e experiência são suficientes. Tudo isso deve ser pesado. Pense na classe política, muitos candidatos, na ânsia por vencerem, prometem e prometem, e mesmo com vontade para realizar, quando ganham o cargo, não têm a preparação necessária para fazer acontecer, ou seja, há motivação, mas não há preparo. Questione-se, peça feedbacks com relação à sua atuação; conhecer-se melhor, tornará mais fácil a caminhada.


Síndrome de Horácio 

Você já se deu conta de que nunca é o culpado pelos problemas dos projetos em que atua? Se a resposta for sim, essa é a hora de rever a rotina de trabalho. Assim como o personagem 'Horácio' da Turma da Mônica, você pode ser conhecido como 'braço curto'. Delegar atividades é importante, mas quando isso se torna um hábito, o problema acontece. Procure dividir suas tarefas entre o que realmente precisa ser terceirizado, e o que você pode e deve fazer. Mantenha o bom senso, se você ocupa certo cargo, é porque é capaz.


Forrest Gump

O famoso contador de histórias pode surgir no escritório. Esse tipo de pessoa parece saber desenvolver uma conversa, mas vive escutando a seguinte pergunta: você está me enrolando? Muitas vezes queremos contar uma história para contextualizar a pessoa que nos perguntou, mas isso pode soar mal. Para resolver, basta pensar no foco da pergunta, onde você precisa chegar, e então, transmita a informação exata.

Objetividade, transparência e uma dose de calma são essenciais para transformar qualquer descompetência em uma competência. Pense nisso. 





Marcelo Vianna - sócio-diretor da Conquest One, empresa especializada em contratação de profissionais especializados em TI, e CHRO responsável pela área de Pessoas e Compliance.




Você sabe o que são doenças oportunistas e porque elas atacam o imunodeprimido?



No Dia Internacional de Luta Contra a AIDS, saiba como diagnosticar e como se defender dos males


Pessoas que possuem o vírus da AIDS e que ficam doentes com frequência ou demoram muito tempo para se recuperar totalmente precisam ter cuidado. Com o corpo vulnerável muitas outras doenças aproveitam para atacar o organismo. Pensando nisso, a EUROIMMUN explica um pouco mais sobre a imunodepressão e algumas doenças oportunistas.


O Imunodeprimido e as doenças oportunistas

Um sistema imunológico fraco, deixa o corpo indefeso e uma imunodeficiência pode se desenvolver. Em contato com um determinado antígeno, o imunodeprimido não é capaz de criar anticorpos já que suas células não estão mais funcionando. Uma simples gripe pode acabar evoluindo para uma pneumonia e levar também ao óbito.

 É o que acontece com os pacientes com HIV, que o vírus destrói o seu sistema imunológico fazendo com que eles fiquem suscetíveis a esses microrganismos. É o caso também de pacientes em tratamentos quimioterápicos, idosos e crianças.

As doenças autoimunes como esclerose múltipla e o lúpus afetam o tecido que se conecta aos órgãos, provocando um colapso do sistema imunológico. A rubéola, hemocromatose, líquor, herpes e a sífilis também são doenças oportunistas que atacam com mais facilidade o imunodeprimido.


Fatores que enfraquecem seu sistema imunológico

A causa mais comum de um sistema imunológico enfraquecido são: desnutrição, ingestão de álcool, alguns medicamentos mais fortes ou de uso prolongado (corticoides e imunossupressores), exercícios físicos muito cansativos, fatores hormonais e infecções por alguns vírus, como o HIV.


Diagnóstico

A EUROIMMUN disponibiliza testes laboratoriais altamente indicados para a detecção do tipo de doença, inclusive para sua detecção no sistema nervoso central. A partir do teste laboratorial o médico de sua confiança definirá qual será o melhor tipo de controle e a melhor forma de tratamento para a doença. 

Testes relacionados à estas doenças podem ser encontrados através dos links:

§ Herpes




quarta-feira, 29 de novembro de 2017

Tolerância e Diversidade



A tolerância, que foi uma conquista do Liberalismo nos últimos quatro séculos, pretende hoje ser superada pelo pensamento "politicamente correto", em aras de uma interpretação rousseauniana e ressentida da questão das diferenças. O tema da tolerância teve origem na Inglaterra do século XVII, sendo John Locke (1632-1704) o grande sistematizador da questão. O ambiente, até então, era de nítida intolerância em matéria de pluralidade de credos religiosos.

Locke, jovem médico, foi chamado na alta madrugada na casa paterna para atender a um moribundo, terminou salvando a vida de lorde Shaftesbury (1621-1683), lhe praticando uma incisão de urgência na vesícula supurada, evitando assim a morte do paciente. O lorde, já curado, quis premiar os esforços do jovem profissional, lhe oferecendo o cargo de secretário particular no Parlamento. Assim, pela vesícula do conde, Locke entrou na política britânica como o mais importante teórico da onda de renovação que o partido whig imprimira nos costumes políticos na tradicional estrutura da monarquia absoluta inglesa.

A tolerância, para Locke, era uma das bases da sua concepção política. Pelo império do princípio da tolerância, o poder civil não poderia ser utilizado para forçar alguém a aderir a determinado credo religioso. Mas se a tolerância deve formar parte do pacto político em relação às Igrejas, ela deve também servir para aceitar as diferenças entre interesses materiais a serem representados no seio do Parlamento.

A essência do pacto político pressupõe a diversidade de interesses entre os cidadãos. Não aceitar os interesses dos outros era inviabilizar o pacto social. Foi contra essa essa diversidade de crenças e de interesses materiais que se ergueu Jean Jacques Rousseau com a sua proposta de Entropia Civil contida no seu ensaio intitulado Do contrato social (1762). Estava possuído pela ideia de que a unanimidade, no corpo social, garantiria a felicidade dos seus membros.

O discurso politicamente correto foi elaborado pela esquerda norte-americana dos anos 70 como expressão da unanimidade ao redor do Legislador. Numa espécie de reduplicação sistêmica do controle pelos Puros, a pragmática transcendental funcionaria dentro dos indivíduos submetidos ao interesse coletivo, como uma espécie de auto-alarme contra o que significasse dissenso. Ora, a primeira coisa a ser eliminada seria a incômoda diferença entre os indivíduos. Todos seriam iguais. A diversidade é culpa do Capitalismo e do Liberalismo, que pretenderam, sempre, nos separar uns dos outros.

A salvação é constituída pela Unidade Total do corpo Político, nessa República de zumbis em que o politicamente correto ameaça nos aniquilar. A educação de gênero, convenhamos, tenderia a eliminar essas diferenças burguesas entre sexos, fazendo com que desde o berço nos identificássemos como não diferentes, ou como diferentes na medida em que a linguagem permitisse isso nas novas modalidades trans que começam a povoar o imaginário através da arte e das telenovelas.





Ricardo Vélez Rodriguez - doutor em Filosofia e professor da Universidade Positivo - Faculdade Arthur Thomas.






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