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terça-feira, 20 de setembro de 2016

A cidade de São Paulo e o seu governo são a ausência sentida nas eleições municipais




As eleições municipais se aproximam e, pelo menos em São Paulo, as campanhas têm contribuído pouco para a formação de convicções por parte dos eleitores. A continuar o curso atual, é provável que o representante para o cargo executivo seja escolhido por critérios emocionais e, o que é grave, os 55 vereadores sejam eleitos por motivos estranhos à importância da função que irão desempenhar no próximo quadriênio.

O estado de coisas atual reflete problemas estruturais de nossa formação. A democracia, ao menos enquanto conjunto de procedimentos, tem se resumido, entre nós, ao ato de eleger.  A preocupação com a função dos eleitos, sobretudo em termos de representação e deliberação, não parece fazer parte de nosso horizonte político. Não parece ser outro o motivo que leva ao verdadeiro abismo entre povo e governo, situando este último como ente apartado da vida dos cidadãos.

Por mais que a sociedade tenha avançado – e realmente avançou!- em termos de aprofundamento da participação política, ainda estamos muito distantes de uma verdadeira cultura pública, capaz de suportar e dar resolução qualitativa ao tema do autogoverno. Aqui, a noção de que o povo é governo se dissipa diante das distâncias socioeconômicas que insistem em repor a velha cultura oligárquica e patrimonial, tão presente na condução do Estado.  Haja vista a exaltação dos mandatários como verdadeiros reis taumaturgos, capazes de, com um ato de vontade, abrir as alamedas que conduzem ao paraíso.

A forma como os candidatos se comunicam com os eleitores neste período de campanha pode receber diversas qualificações, menos a de que contribui para a formação de uma visão informada sobre o pleito e sua importância para o nosso destino comum. Neste sentido, partidos e políticos nada mais fazem, mesmo quando se afirmam como encarnação do novo, do que repor a velha cultura política herdada de nossa formação social, marcadamente antidemocrática.

Se há algo que tem faltado nos dias que correm é a disposição para discutir seriamente um projeto de cidade, que leve em conta as dificuldades do presente e a construção do futuro. Cidadãos, partidos e candidatos perdem uma oportunidade preciosa. Já passou da hora de considerar as coisas como verdadeiramente são e admitir que São Paulo é complexa demais para ficar em plano secundário no momento em que renova o seu governo.



Rogério Baptistini - sociólogo e professor na Universidade Presbiteriana Mackenzie. Está disponível para entrevistas.


Consumidor livre de energia já economizou R$ 43 bilhões nos últimos 13 anos, diz Abraceel




Em comparação ao ambiente cativo de energia, consumidor livre teve economia de, em média, 18%


         O mercado livre de energia tem apresentado expressivo crescimento desde o segundo semestre de 2015. Em 2016, o mercado continua aquecido sendo marcado por uma intensa migração de consumidores para o ambiente livre de contratação. Dados apresentados pela CCEE - Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - indicam um crescimento de mais de 350% em adesões ao ambiente livre. Isso porque as altas tarifas praticadas no mercado cativo evidenciaram os benefícios que o ACL oferece ao consumidor como previsibilidade de custos com a contratação de energia a longo prazo e facilidade de negociação de preços.

         Se comparado ao consumidor cativo, de acordo com a Abraceel, nos últimos 13 anos o consumidor livre de energia já economizou cerca de R$ 43 bilhões, o que representa uma economia média de 18%. De acordo com a Tradener, uma das maiores comercializadoras independentes de energia elétrica e gás natural do país, o mercado livre pode oferecer até 30% de redução nos gastos com energia elétrica, dependendo do momento da contratação.

           "Não estar no mercado livre representa estar perdendo espaço para concorrentes. Migração para o ambiente livre representa sobrevivência no presente e passado para otimização no futuro", afirma Walfrido Avila, presidente da Tradener.

           De acordo com o executivo, entre os benefícios deste mercado ao consumidor estão a capacidade de administrar despesas com energia, redução significativa nas despesas e facilidade de negociação de preços. Além disso,  o consumidor não é impactado por uma possível explosão tarifária cativa que eleve seus custos com energia já que a contratação no ambiente livre é a longo prazo.

Apesar de os preços praticados no ambiente livre estarem em curva de subida, ainda é um bom momento para o consumidor migrar. "Observamos que o preço continua subindo no mercado livre, em função da expectativa de preços maiores no mercado de curto prazo pelo retorno no aumento de carga e redução da hidraulicidade no sistema interligado.  Mas, ainda sim, o consumidor que está migrando agora continua com ganhos significativos", finaliza Avila.




Sobre a Tradener: é uma das maiores comercializadoras independentes de energia elétrica e gás natural do país, com foco nos consumidores livres de energia elétrica e produtores independentes. Pioneira no segmento desde 1998, foi a primeira empresa do Brasil autorizada pela Aneel a comercializar energia com consumidores livres e geradores no ambiente de contratação livre. Com investimentos em geração renovável, a companhia está no ranking das maiores e melhores empresas do Brasil. É reconhecida pela Valor 1000, Exame, e Estadão. Acesse o site: www.tradener.com.br


Você faz parte da solução ou do problema?



Quando um funcionário é contratado, sua grande expectativa é ser a solução para vários problemas que possam ser resolvidos na empresa que lhe escolheu. Da mesma forma, tão ansioso quanto o candidato à vaga, está o contratante, acreditando que, enfim, poderá contar com alguém para ajudar a realizar as tarefas da empresa. 

Porém, não é raro encontrar pessoas que de forma consciente ou não, preferem fazer parte do problema e não da solução. Diante de uma situação mais complicada, sabem somente destacar as dificuldades. Frases como “Isso não vão dar certo”, “Eu não acredito...”, “Não vai dar tempo”, estão entre as preferidas.

Sempre que me deparo com esse tipo de situação, faço a seguinte pergunta ao funcionário: “Então, o que você sugere para solucionar esse problema? Afinal, não é para isso que trabalhamos, para oferecermos uma solução?” Nesse momento é curioso observar as reações das pessoas. Muitas delas ficam completamente sem resposta. 

Faça essa experiência na sua empresa. Convide seus funcionários a fazerem parte da solução. Assim, você poderá confirmar o quanto esse posicionamento é muito mais eficiente do que críticas ou discussões. Melhor ainda será ouvir as possíveis e valiosas contribuições que poderão ser colocadas na mesa depois dessa simples pergunta.

Aos clientes interessam os resultados e, portanto, cabe a cada profissional gerar esse resultado. Acredito que quem não ajuda, com certeza está atrapalhando, na melhor das hipóteses, pelo simples fato de estar ocupando a vaga de quem poderia estar ajudando. Portanto, observe as pessoas com as quais convive e analise a postura que elas adotam. 

Faça também uma avaliação do seu comportamento, no trabalho, em casa, na comunidade em que vive, você tem sido parte da solução ou do problema? Se você levar em consideração a frase do intelectual norte-americano Eldridge Cleaver, que diz que "se você não é parte da solução, então é parte do problema" não será muito difícil descobrir. Basta agora decidir em qual time você quer jogar!




Luciano Zorzal - palestrante, consultor, diretor de expansão da Zorzal Franquias e sócio-fundador da Zorzal Consultores & Auditores Associados, empresa com onze anos de atuação nacional na área de gestão empresarial e da qualidade, já certificada em conformidade com a ISO9001:2015 em janeiro de 2016.  www.zorzal.com.br/

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