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quinta-feira, 27 de abril de 2023

Ainda existe investimento para startups em 2023?

De acordo com o relatório, divulgado em janeiro deste ano, pela Distrito – plataforma de inovação – as startups brasileiras captaram US $4,45 bilhões, em 2022. O número representa uma queda de 54,5%, em comparação com o volume recorde de US $9,7 bilhões registrado em 2021. Os valores chamam a atenção para o atual cenário brasileiro e levantam o questionamento: será que ainda teremos um alto número de investimentos em startups em 2023? 

Vivemos tempos de grandes layoffs. Empresas que anteriormente estavam crescendo e contratando, agora, cortaram parte do seu quadro de colaboradores. O próprio gigante da tecnologia Google, anunciou o desligamento de 12 mil colaboradores em todo o mundo. Startups também não ficaram de fora da conta e, infelizmente, até os bancos digitais acabaram demitindo – um bom exemplo disso é o PagBank, que demitiu cerca de 7% do seu quadro de trabalhadores.

 

Com o “boom” de aplicações, nos últimos dois anos, além da pandemia da Covid-19, que fez com que os governos emitissem moeda para fornecer auxílio para a população e não quebrar a economia com as medidas de fechamento das cidades, observamos um cenário favorável para as startups. 

 

Com a injeção de moeda no mercado, naturalmente temos uma oferta maior de dinheiro no mundo, e consequentemente no mercado de venture capital (modalidade de investimento em que o dinheiro é aplicado em empresas com alto potencial de crescimento). O dinheiro passou a ser aplicado em um mercado que é mais atrelado a risco e imprevisibilidade, e chegou o momento em que, para rentabilizar o dinheiro, os fundos de venture capital tiveram que escolher as empresas para alocar os seus recursos. 


No entanto, com a movimentação do mercado para responder à emissão desenfreada de moeda dos últimos anos, passamos a lidar com o cenário do aumento da inflação, em níveis que muitos europeus e americanos nunca viram anteriormente. Para conter a inflação, os bancos centrais aumentaram as taxas de juros. No Brasil, por exemplo, a Selic chegou a 13,75% – um crescimento de mais de dez pontos percentuais em menos de um ano. 


O aumento da Selic fez com que os títulos de renda fixa, que já eram considerados pouco atrativos nos últimos anos, crescessem – e, assim, começassem a pagar quase 15% ao ano. Tal movimento fez com que as pessoas, que antes tinham que arriscar seu patrimônio, mudassem suas aplicações para esse modelo. 

 

Tudo isso explica a queda do investimento em venture capital, criptomoedas e bolsa de valores. O dinheiro que precisava correr risco para ser rentabilizado, agora precisaria estar alocado em títulos mais seguros. Como o capital está escasso, os fundos de venture capital agora têm menos dinheiro para alocar e precisam designar melhor seus investimentos. Assim, com o cenário econômico atual, outras opções de empréstimos para as empresas ficam mais caras. Com todos esses fatores, conseguimos começar a entender o cenário de layoffs ao qual estamos imersos atualmente.

 

Com um panorama de retração e com a diminuição dos investimentos no setor, os empreendedores devem voltar a atenção à situação macroeconômica e para a saúde do negócio. Com o atual momento econômico brasileiro, o aumento da inflação e da taxa de juros, para os investidores, realizar aplicações está mais arriscado e, por isso, este deve ser um ano de estabilidade para as startups. Desta forma, é imprescindível que os gestores repensem a estratégia de contar com investimentos externos – ouso dizer, inclusive, que o grande desafio será gerir os recursos para que a empresa sobreviva e não entre na conta dos layoffs.

 

Pode ser uma tarefa difícil, principalmente para as startups, mas repensar a estrutura, administrar as despesas e os custos é o caminho para aqueles que desejam se manter no mercado. Ou seja, é preciso ter cautela e tomar decisões sábias. Acredito que não seja o fim dos investimentos externos, mas creio que será um ano de rodadas escassas e poucos conseguirão, de fato, atrair a atenção dos investidores. 


Em resumo, o ano será desafiador, mas  haverá oportunidade para os negócios se consolidarem com os recursos que já foram captados e, aqueles que se destacarem, conseguirão atrair possíveis investimentos. De modo geral, todos devem captar menos neste ano, mas conforme o cenário econômico do país evolua, teremos sinais de melhoras neste setor.  

Aos empreendedores, é preciso dedicação para o sucesso do negócio, com o foco no cliente e, com uma gestão consciente. Só assim será possível sobreviver a este ano e vislumbrar novas perspectivas para 2024. Vamos juntos?

 

 

Cadu Guerra - CEO da Allu, maior plataforma de assinatura de iPhones e acessórios Apple

 

Como a cultura do leste asiático vem ganhando espaço no Brasil

3º local onde mais cresceu a audiência pelos doramas (termo usado para séries asiáticos) (Imagem: Freepik)

Em 2022, o Japão ocupava a 12º posição e a Coreia do Sul, a 19° entre os países mais buscados pelos estudantes, segundo pesquisa Selo Belta

 

O Brasil é formado por um misto de etnias e costumes, resultado das constantes ondas migratórias, mais acentuadas no século passado. O brasileiro, por seu caráter empático, abraça, acolhe e ressignifica os aspectos culturais dos imigrantes, como a adaptação da culinária, música e, mais recentemente, da produção de audiovisual. A imigração asiática não ficou de fora dessa tendência. 

 

Os povos de origem asiática já possuem certa expressão no contingente populacional brasileiro. Segundo a Embaixada do Japão no Brasil, a maior população de origem japonesa fora do país vive no Brasil. Em 2022, estimava-se que aproximadamente 2 milhões de japoneses e nikkeis (descendentes de japoneses não nascidos no Japão) vivem predominantemente em terras paulistanas.

A cidade de São Paulo/SP é a que mais acolhe a comunidade japonesa. Ao visitar o bairro da Liberdade, sentimos mesmo como se transportados para outra realidade, devido à encantadora atmosfera japonesa impressa no local, com fachadas escritas em ideogramas e a arquitetura tradicional nipônica. Outro bairro que se destaca pela forte presença da população asiática é o Bom Retiro, no centro da capital paulista, que concentra uma grande parcela de imigrantes coreanos e seus descendentes. Segundo a Embaixada da Coreia do Sul, aproximadamente 50 mil coreanos frequentam o bairro, seja para moradia ou trabalho.

A forte presença asiática se faz presente também no mundo do entretenimento. Uma pesquisa do Ministério da Cultura, Esportes e Turismo realizada em 18 países pela Fundação Coreana em 2020, mostrou o Brasil como o 3º local onde mais cresceu a audiência pelos doramas (termo usado para séries asiáticos) coreanos, em comparação com o período anterior à pandemia. Em primeiro lugar ficou a Malásia e, em segundo, a Tailândia.

“Houve um grande investimento dos governos asiáticos, principalmente da Coreia do Sul, para disseminar a sua cultura no ocidente, o que fez com que os jovens voltassem sua atenção para essas nações. Essa aproximação cultural influencia na escolha de um novo idioma, seja por motivos profissionais ou pessoais. A pessoa procura por escolas de idiomas, online ou presenciais, na expectativa de conseguir uma maior imersão nos aspectos culturais e compreender melhor o que consome - seja comida, seja uma série televisiva. Em alguns casos, quando há a expectativa por uma imersão mais profunda, opta-se pelo intercâmbio” aborda Alexandre Argenta, presidente da Belta - Associação das Agências Brasileiras de Intercâmbio.

E a expectativa é tamanha que a procura por intercâmbios para os países asiáticos cresceram nos últimos anos. Conforme a pesquisa Selo Belta, em 2019 (ano pré-pandêmico), nenhum país asiático aparecia no ranking entre os mais procurados pelos estudantes e o idioma japonês era o 6º mais buscado em cursos de idiomas. Já em 2022, o Japão ocupava a 12º posição e a Coreia do Sul, 19°.

Para exemplificar a relevância oriental no cenário cultural brasileiro, a Belta separou alguns exemplos:

 

1.   Séries: Popularmente conhecido como doramas, as séries asiáticas conquistaram o povo brasileiro principalmente durante a pandemia e podem ser dividido em subgrupos como C-dramas (doramas chineses), K-dramas (coreanos), T-dramas (tailandeses), J-dramas (japoneses), entre outros. Sucessos como “Pousando no Amor” e “Advogada Extraordinária” da Netflix e Descendentes do Sol, disponível no aplicativo de doramas Vikki, são exemplos de séries de sucesso por aqui.

 

2.          Música: A música ganhou grande espaço devido à popularização dos doramas. Isso porque os artistas de K-pop, também conhecidos como “idols”, também atuam  nos K-dramas. BTS (Bangtan Sonyeondan) e BlackPink são dois grupos de referências no ramo musical.

 

3.          Esportes: Com uma grande influência do Japão, os esportes asiáticos se popularizaram em meados de 1914, quando o judô chegou no Brasil. A influência foi tão forte a ponto do esporte ser incorporado no treinamento das forças policiais e Forças Armadas. 

 

4.          Comida: A culinária japonesa e chinesa chegou ao Brasil junto a imigração e, hoje, já são parte do cardápio. A Associação Brasileira de Culinária Japonesa (ABCJ) relata que existem mais restaurantes japoneses do que churrascarias, tamanha é a paixão dos brasileiros por sushis, sashimis, temakis, yakisobas, entre outros.

 

Quer ter uma experiência internacional imersiva e aprender mais sobre a cultura asiática? Veja as agências certificadas Selo Belta e tenha um intercâmbio de seguro, aqui.

 

Coisas que nunca reparamos até que o ódio exploda

Opinião


Converso com professores de todo lugar e tenho uma história a contar dessas conversas: grande parte dos professores acredita saber reconhecer as “vítimas” preferenciais do bullying.

Alguns depoimentos: “Quando começa o ano, fico na porta recebendo as crianças e, só de olhar, já sei quem vai ter problema e quem vai dar problema”.

Já pego os fraquinhos e ponho mais perto de mim e digo pra eles: qualquer coisa, fala comigo, tá?”

“Eu converso com os pais e já vou alertando sobre os filhos deles. Se os pais não preparam os filhos para a escola, eu sozinha é que não vou conseguir dar conta!”

Bom, há muitas variações sobre o mesmo tema. Há uma pré ocupação com certos tipos de alunos e alunas: os magrinhos, baixinhos, tímidos, com alguma deficiência física ou mental, gordos, com manchas ou cicatrizes aparentes, etc. Não é difícil imaginar outros exemplos de candidatos às brincadeiras, achincalhes, discriminações, agressões físicas e morais, isolamento, humilhações e exposição a todo tipo de ridículo, durante a aula e ao longo dos intermináveis recreios.

Interessante é que muitas dessas preocupações acabam enfatizando essas diferenças já no início do ano.

Olha aí turma, não é porque o colega é gordinho que eu quero ver aqui qualquer tipo de brincadeira com ele, está certo?”

“Atenção, atenção, a amiga de vocês tem uma dificuldade de acompanhar a aula porque ela teve um probleminha na infância. Quero todo mundo ajudando e colaborando com ela, ok? E nada de gracinhas!”

Boa parte dessas expressões preocupadas são detalhadas pelos pais. Conheci um que chegou a combinar com a professora um complexo sistema de sinais para que ela entendesse as necessidades da filha, tão tímida que não conseguia falar durante a aula. Assim, se ela coçava a orelha é porque desejava ir ao banheiro; se apertasse o nariz, queria tirar uma dúvida; se pegasse no cabelo, é porque alguém a estava incomodando.

As crianças e adolescentes, de maneira geral, são observadores e perspicazes. Não há convite mais irresistível que essas chamadas de atenção dos adultos.

Lembro da mãe que assistia ao desfile de 7 de setembro da minha escola e gritava, histérica: “João Ricardo! João Ricardo! Olha! É a mamãe!” Todos olhavam, menos o coitado do João Ricardo que queria que um fosso se abrisse sob seus pés para sumir e escapar das inevitáveis brincadeiras dos colegas.

Ou da outra mãe que interrompeu uma aula, preocupada, com uma lancheira de cor salmão nas mãos: "Desculpe, professor, quero só entregar o “lanchinho” para o Vítor, que esqueceu". E dirigindo-se para o filho: “Vitinho, não se preocupe mais, mamãe trouxe o lanche”.

Vítor era aluno do nono ano.

Não há pais mal-intencionados. Não há como imaginá-los conspirando antes de expor os filhos a situações dessa natureza. Mas exemplos como esses são comuns, muito comuns.

Alguns professores são muito jovens. Ou consideram-se jovens. Ou precisam, precisam muito, parecer jovens. E estabelecem padrões de relacionamento com seus alunos que inclui aceitar ser chamado por apelidos e atribuir apelidos aos alunos.

Isso acontece com muitos pais também. De alguma maneira, consideram essa postura uma forma de identidade com os filhos. São “amigos”, brincam como amigos, trocam insultos, “mas tudo numa boa”.

Isso acontece com irmãos e irmãs mais velhas. Parentes. Amigos dos pais. Todos consideram que os apelidos familiares podem atravessar a fronteira da intimidade do lar e ganhar o mundo. É só brincadeira, sem maldade.

Não conheço professores que se comportem assim com a intenção malévola de prejudicar ninguém. Pelo contrário, acreditam que agindo assim, facilitam o aprendizado e tornam a vida dos alunos e alunas na escola menos chata, mais interessante.

Todos querem ajudar. Ou apenas fazer uma brincadeira. Ou não querem nada em especial.

Agora pergunto: quais são as ações, gestos ou palavras que proferimos envolvendo alguém e não reparamos? Ou mesmo reparando, não medimos suas consequências? Ou mesmo medindo as consequências, não imaginamos se a vítima vai concordar ou não com elas? E fazemos tudo isso com pessoas que gostamos ou contra as quais não alimentamos qualquer oposição.

Perguntas como essa exigem reflexão. Reflexão é uma palavra muito rica. E também poderosa. Significa “voltar-se sobre a minha ação”.  Ou seja, um revisitar de coisas que faço sem que tenha pensado antes de fazer isso.

Professores, pais, parentes, amigos, quase nenhum deles acredita ser responsável por parte importante das práticas de bullying que assolam o país. Mas são. Somos.

 

Daniel Medeiros- doutor em Educação Histórica e professor de Humanidades no Curso Positivo.
@profdanielmedeiros.

 

Como criar estratégias de engajamento e retenção?

Atualmente, conseguir criar estratégias de engajamento e retenção de colaboradores é um dos maiores desafios das empresas, e essa é uma tarefa que cabe especialmente aos líderes. Engajar o seu time para trabalhar motivado requer muitas habilidades, para que seja o mais natural possível. E pelos movimentos que temos acompanhado no mercado, conseguir retê-los é um processo cada vez mais difícil. 

O ponto é que as pessoas não ficam nas empresas por causa do lucro gerado. Ficam justamente porque encontram uma razão para continuarem realizando a função que desempenham no momento, além de receberem constante suporte para conseguirem entregar os resultados e, eventualmente, também uma visão de desenvolver-se no médio e longo prazo, isso tudo versus remuneração e benefícios. Desta forma, podemos ver que temos vários elementos que possibilitam a sua permanência naquele local de trabalho.

No entanto, para que esse cenário seja uma realidade, a empresa deve oferecer todas as ferramentas adequadas e criar um ambiente seguro, e do lado do colaborador, ele precisa de fato se entregar. Podemos perceber que essa não é uma equação simples ou fácil, pois é nessa problemática que reside o maior desafio das lideranças: fazer com que as pessoas se engajem e entreguem sempre o seu melhor.

Afinal, se os colaboradores estiverem felizes, as chances de quererem sair são reduzidas e, com isso, o esforço para retê-los na empresa será bem menor. Por outro lado, é um esforço menor aqui em troca de um esforço maior da liderança em engajar e manter essas pessoas envolvidas, e que trarão melhores resultados, no geral. 

Os líderes precisam comunicar de forma clara a direção do negócio. Devem compartilhar a visão de médio e longo prazo, garantir que as pessoas entendam a mensagem e que estejam conectadas com ela. É importante definir objetivos claros para serem alcançados, envolvendo sua equipe no processo. Defina critérios de atingimento e deixe para os times a responsabilidade de criar os planos e de encontrar os melhores caminhos para chegar lá. 

Os colaboradores precisam se sentir responsáveis e assim o farão, se tiverem participado do processo de construção dos objetivos e das metas que a empresa almeja. Na gestão por OKRs - Objectives and Key Results (Objetivos e Resultados Chaves), esse é um caminho bastante facilitado. Porque é premissa desse tipo de gerenciamento o compartilhamento com o time das metas e da missão de cada um para alcançá-las. Assim, ficará mais fácil comunicar as prioridades do seu negócio para aquele momento, criar rotinas que auxiliem as pessoas a não perderem o foco e a dar cadência de execução. Feche o ciclo gerando aprendizado para o que não funcionou e que se possa replicar o que funcionou. 

A partir disso, repita o processo em ciclos curtos, tipicamente, por três meses. É essencial entender que nem tudo sempre sai como queremos e, às vezes, os colaboradores também mudam seus critérios de permanência em uma empresa. Avalie dar um aumento de salário, proponha uma mudança de atividade ou até quem sabe uma promoção. Como em quase tudo na vida, é preciso entender o que funciona em cada situação.

 

Pedro Signorelli - um dos maiores especialistas do Brasil em gestão, com ênfase em OKRs. Já movimentou com seus projetos mais de R$ 2 bi e é responsável, dentre outros, pelo case da Nextel, maior e mais rápida implementação da ferramenta nas Américas.  http://www.gestaopragmatica.com.br/

 

Dia da Educação: professores de SP avaliam os desafios do ensino

Defasagem das aprendizagens e o desinteresse são os principais desafios na educação de São Paulo, segundo docentes

 

A pesquisa, fruto da parceria entre o Itaú Social, Todos Pela Educação, Instituto Península e Profissão Docente, ouviu mais de 6,7 mil professores de escolas públicas de todo o Brasil  

Resultados apresentaram a opinião dos docentes sobre os desafios da profissão e quais devem ser as prioridades para as escolas e secretarias, além de destacar temáticas relacionadas à valorização profissional e à progressão de carreira docente

 

Uma pesquisa de opinião, que ouviu professores da rede pública do estado de São Paulo, revela que 32% dos docentes têm como principal desafio a defasagem das aprendizagens dos estudantes. O levantamento foi encomendado ao Ipec (Inteligência em Pesquisa e Consultoria Estratégica) em parceria entre o Itaú Social, Todos Pela Educação, Instituto Península e Profissão Docente e ouviu 6.775 professores de escolas de ensino regular da rede pública (municipal e estadual) de todo o Brasil. Entre os destaques, o estudo explorou as prioridades das secretarias de Educação na visão dos professores, além de dados sobre a progressão de carreira e a percepção sobre a profissão. 

O segundo maior desafio em sala de aula, na visão dos professores, é o desinteresse dos estudantes (28%), o que pode ter sido agravada pela pandemia de Covid-19. A indisciplina dos alunos é o terceiro elemento mais mencionado por professores paulistas, com 20% dos apontamentos. 

Como resposta a essas questões, ainda apontaram quais seriam as prioridades que as secretarias de Educação devem adotar nos próximos anos, sendo as cinco primeiras: a oferta de apoio psicológico a professores e estudantes (19%); a promoção do envolvimento das famílias na vida escolar dos filhos (17%); o aumento do salário dos professores (16%); a promoção de programas de reforço e recuperação (15%); e a melhoria da infraestrutura escolar (12%). 

“A implementação de programas de reforço e recomposição das aprendizagens é uma prioridade para enfrentarmos o cenário de aprofundamento das desigualdades enfatizado pelos professores. São necessárias ações estruturadas nas distintas instâncias da gestão educacional, desde as secretarias, gestão das escolas até novas práticas pedagógicas na sala de aula para dar conta dos desafios. Também é importante fortalecer o diálogo e a articulação entre o governo federal e estados e municípios para avançar com a oferta de ensino integral e a Busca Ativa para alcançar, especialmente, os estudantes mais prejudicados com o fechamento das escolas em razão da pandemia de Covid-19”, afirma a superintendente do Itaú Social, Patricia Mota Guedes. 

As entrevistas foram realizadas entre julho e dezembro de 2022 e permitem compreender a percepção dos docentes brasileiros sobre diferentes questões da Educação Básica.

 

Trajetória profissional

O levantamento de opinião revelou que 13% concordam totalmente que os atuais cursos de graduação de Pedagogia e licenciaturas estão preparando bem os docentes para o início da profissão, sendo que, na média nacional, o percentual de docentes que têm essa afirmação é de 19%. 

Os cursos presenciais formam docentes mais preparados de acordo com 83% dos entrevistados. Apesar dessa visão, seis a cada 10 professores (61%) graduados no Estado em 2020 estudaram à distância. Além disso, 58% afirmam não terem recebido orientação específica em seu primeiro ano de docência, quando estudos demonstram que a curva de aprendizagem é muito mais alta nos cinco primeiros anos de prática.

 

Percepções

Apenas 8% dos entrevistados concordam (4% totalmente e 4% em parte) que, no Brasil, os professores são tão valorizados quanto médicos, engenheiros e advogados. A grande maioria dos docentes (91%), sinalizam que gostariam de participar mais do desenho de políticas e programas educacionais de sua rede de ensino. 

Apesar da baixa valorização e dos desafios da carreira, 8 em cada 10 entrevistados concordam que, se pudesse decidir novamente, ainda escolheria ser professor. Além disso, 88% afirmam totalmente que a maior satisfação na profissão é quando percebem que os alunos estão aprendendo.

 

Progressão da carreira

96% dos docentes concordam (69% totalmente e 27% em parte) que a progressão na carreira deve vir por meio da melhoria da prática pedagógica. Em outras palavras, esses profissionais acreditam que professores que conseguem garantir melhores condições de aprendizagem para os estudantes devem avançar mais rápido na carreira. 47% discordam de que seus planos de carreira atendem suas expectativas de crescimento profissional. Hoje, em geral, professores avançam na carreira por titulação e tempo de serviço.

 

Sobre o Itaú Social

O Itaú Social desenvolve, implementa e compartilha soluções para contribuir com a melhoria da educação pública brasileira e para a redução das desigualdades educacionais. Sua atuação está pautada na formação de profissionais da educação e na realização de pesquisas e avaliações. www.itausocial.org.br

 

Sobre a pesquisa

Como parte da iniciativa Educação Já – agenda sistêmica que apresenta diagnósticos e propostas para o enfrentamento dos principais desafios da Educação brasileira – o Todos Pela Educação tem realizado um amplo processo de escuta com atores da comunidade escolar. Em 2022, outras pesquisas captaram as percepções de alunos e diretores de escolas públicas de todo o país. O intervalo de confiança da pesquisa com professores encomendada ao Ipec é de 95% e a margem de erro é de 1 ponto percentual para mais ou para menos sobre os resultados analisados considerando o total da amostra.


Na hora de escolher o que levar para casa, fique atento à sustentabilidade da embalagem

Entenda quais embalagens são totalmente e infinitamente recicláveis e quais agravam a poluição dos oceanos


Gestos simples dos consumidores podem ajudar a evitar a poluição do planeta. Ao escolher alimentos, produtos de limpeza, tintas ou outros itens para levar para casa, é indicado dar preferência aos acondicionados em embalagens 100% e infinitamente recicláveis, como aço, alumínio e vidro, ou embalagens de fontes renováveis, como papel. “Embalagens de plástico ou que contenham plástico em sua composição são uma das principais causas de poluição dos oceanos”, explica a engenheira de alimentos Thais Fagury, presidente da Associação Brasileira de Embalagem de Aço (Abeaço).

Pesquisa que acaba de ser divulgada pela PLOS ONE, publicação norte-americana voltada para a propagação de estudos científicos, mostra que a poluição dos mares por moléculas de plástico está aumentando de forma “rápida e sem precedentes”. De acordo com o estudo, os mares do mundo comportam hoje cerca de 171 trilhões de partículas de plástico que, se reunidas, pesariam cerca de 2,3 milhões de toneladas. É o resultado do descarte incorreto de itens produzidos à base desses materiais, entre eles embalagens utilizadas em larga escala, como baldes, PET e principalmente flexíveis.

Para a realização desse estudo, uma equipe de cientistas internacionais analisou dados globais coletados entre 1979 e 2019 em quase 12.000 pontos de amostragem nos oceanos Atlântico, Pacífico e Índico, e no Mar Mediterrâneo. “Sem uma ação política urgente, a taxa na qual os plásticos entram nos oceanos pode aumentar cerca de 2,6 vezes entre agora e 2040”, conclui a publicação, que destaca que a produção desse material disparou nas últimas décadas, mas apenas 9% dos plásticos globais são reciclados a cada ano.

A maior parte dos plásticos que causam poluição vêm da terra, arrastada para os rios – pela chuva, vento, transbordamento de bueiros e lixo – e transportada para o mar. “Uma vez que o plástico chega ao oceano, ele não se decompõe, mas tende a se decompor em pedaços minúsculos”, analisam os pesquisadores. Essas partículas podem e provavelmente são ingeridas por animais.

De acordo com Thais Fagury, por trás da poluição há uma questão econômica, que muitas vezes confunde o consumidor. “Na luta da indústria para baratear as embalagens e, ao mesmo tempo, dar ao produto um ar de sustentável, são criadas opções que parecem o que não são”, explica. Um bom exemplo é uma embalagem para tintas que chegou recentemente ao mercado. Por fora, é uma caixa de papelão, material que não apenas é reciclável, como também degradável. “Dentro da caixa, no entanto, há uma bolsa plástica flexível acondicionando o produto. Isso significa que a embalagem tem potencial enorme de poluir o meio ambiente, pois o plástico flexível raramente é revalorizado”, comenta Thais


Veja dicas de Thais Fagury na hora de ir às compras:

1. Dar preferência a produtos embalados em materiais 100%, infinitamente recicláveis e de cadeias consolidadas, como aço e alumínio. Materiais de cadeias já consolidadas dificilmente são dispostos incorretamente.

2. Na falta de metais, escolher embalagens que sejam também recicláveis e não poluam, como o vidro. “Este material demora até 1 milhão de anos para se decompor. Mas neste processo não libera micropartículas no oceano e é inerte”. O vidro também é 100% reciclável, assim como os metais.

3. Embalagens de papel/papelão são recicláveis e de fonte renovável.

4. Fuja das embalagens plásticas, como baldes plásticos (utilizados para tintas) e flexíveis (utilizados em molhos, conservas, dentre outros). Além da cadeia de reciclagem desses materiais englobar uma parcela pequena do consumo, todos têm alto potencial de poluir rios e oceanos com micropartículas, visto que os flexíveis são materiais de cadeias complexas para reciclagem.

Para conferir a íntegra do artigo do jornal Plos One, clique aqui: A growing plastic smog, now estimated to be over 170 trillion plastic particles afloat in the world’s oceans—Urgent solutions required | PLOS ONE

 


Associação Brasileira de Embalagem de Aço - Abeaço
www.abeaco.org.br


Ajuda de custo no home-office: nova regra pode alterar obrigações das empresas

O home-office se tornou um dos modelos de trabalho mais adotados nos últimos anos em decorrência do isolamento social obrigatório durante a pandemia. Em meio a tamanhas mudanças nas relações trabalhistas, a ajuda de custo voltada para profissionais que trabalham neste regime passou a ser fortemente discutida recentemente, resultando no entendimento da Receita Federal, exposto pela Solução de Consulta da Coordenação-Geral de Tributação (Cosit) nº 63/2022, de que valores para custeio de internet, energia e outros não devem ser submetidos à Contribuição Previdenciária, tampouco ao Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF).

Publicada em 19 de dezembro de 2022, a Cosit 63/22 estabeleceu que todos “os valores pagos para ressarcimento de despesas arcadas pelos empregados com internet e consumo de energia elétrica, em decorrência da prestação de serviços no regime de teletrabalho, não devem ser incluídos na base de cálculo das contribuições previdenciárias” – não devendo, assim, ser incluídos na base de cálculo das contribuições previdenciárias e no imposto de renda de pessoa física (IRPF) dos funcionários, podendo ainda ser deduzidos na apuração do imposto de renda de pessoa jurídica (IRPJ).

Porém, para que estes valores sejam caracterizados como aspectos indenizatórios, a estabeleceu-se que os beneficiários deverão comprovar tais quantias mediante documentação hábil de todas as despesas incorridas com energia elétrica e internet. Caso contrário, se as empresas não possuírem regras e dossiês que atestem a natureza da ajuda de custos concedida, poderão estar sujeitas autuação fiscal para a cobrança dos referidos tributos.

Considerando que, hoje, cerca de 90% das empresas no país adotaram o trabalho home-office como uma opção nas suas rotinas, segundo uma pesquisa da FIA Employee Experience (FEEx), a manifestação da RFB é vista como essencial na garantia da segurança jurídica aos contribuintes à não inclusão dos valores nas bases de cálculo, podendo, a partir do racional exposto, serem aproveitados outros critérios já enfrentados pelo CARF como diretrizes ao comportamento das empresas.

Afinal, a jurisprudência é clara ao determinar que a ajuda de custo é representada por todo gasto que configure uma ferramenta indispensável para a execução das atividades do trabalhador. Contudo, não são raros os casos de incapacidade de comprovação destes valores, principalmente pelo não armazenamento dos comprovantes dos pagamentos incorridos com internet e energia elétrica – o que abre espaço para eventuais processos questionando o contribuinte no que diz respeito ao pagamento destas quantias arcadas em decorrência da necessidade de suas atividades laborais.

Assim, apesar de vermos com muito bons olhos a posição apresentada pela RFB, é preciso e recomendável à criação de diretrizes para a concessão do auxílio de custo no home-office, especialmente no caso de jornadas híbridas dos colaboradores, com propósito de afastar questionamentos e eventuais autuações em decorrência de pagamentos desta natureza.

 


Felipe Dias - sócio e head da área tributária no Arbach & Farhat Advogados.

Arbach & Farhat Advogados
https://arbachefarhat.com.br/

 

Líder: 10 ações gratuitas que motivam seu time

 

É justo dizer que felicidade no trabalho é indispensável, mas esse tema por muitos anos foi negligenciado, nossa cultura nos ensinou que devemos trabalhar a qualquer custo e nos tornarmos um membro responsável da sociedade - mesmo que isso custe a nossa saúde física e mental. [Felizes, jamais].

Contudo, sabemos que profissionais felizes expõem suas realizações corporativas até mesmo em suas redes sociais, pois é natural querer demonstrar ao que pertence. Para a sua marca isso tem uma função importante por que o que acontece dentro da organização fica “pipocando” na tela de diversos usuários, gerando uma certa curiosidade sobre a sua empresa. Sem contar que esse tipo de ação e comunicação melhora consideravelmente a atração de colaboradores mais capacitados para o seu time. 


O trabalho não precisa ser entediante e insatisfatório.

falando dos Benefícios da Felicidade no trabalho e a conta é bem simples:
colaborador feliz = é mais criativo, mais produtivo, mais comprometido, mais motivado. Em consequência a empresa terá menos rotatividade, acidentes de trabalho e custos com saúde. 

Então, como fazer isso acontecer?
Coloque um tobogã no meio da sala de reuniões, libere a cerveja artesanal e invista em puffs bem coloridos, [contém ironia]. Não, não é sobre isso. E sim, a ergonomia do ambiente é importante, mas sozinha não promove resultados. O processo de mudança começa na gestão, pelos cargos mais estratégicos. Enquanto você como liderança não compreender que tem uma responsabilidade muito importante no processo, o conceito “felicidade” será bem desafiador.

Abaixo listei 10 atitudes que você pode investir pensando na sua equipe.
Confira:

1. Envolva-se com os seus colaboradores: saia do seu espaço de trabalho e conecte-se com a sua equipe e outros departamentos. Converse, entenda o momento e as dificuldades que estão enfrentando. “Bater papo” é estratégico sim.  Ah, e não pense que o seu time trabalha horas a fio… (trago verdades), todo mundo tem um tempo ocioso no trabalho. Então, valorize esse recurso com o que realmente importa. Isso vai te ajudar a fortalecer relações.

2. Ajude, deixe-se ser ajudado: um bom time é cooperativo, contribui, troca, tem liberdade para discussões inteligentes, por isso o microgerenciamento é uma grande tolice, essa ação fala muito sobre a cultura organizacional da marca. Ajudar e apoiar as pessoas em seus momentos de necessidade, seja profissional ou pessoal, gera sensação de pertencimento, nos sentimos úteis, promove empatia.

3. Compreenda a rotina do colaborador e seja justo ao repassar  atividades: colaborador sobrecarregado, surta, produz pouco e adoece. Ajude e capacite os colaboradores para que eles compreendam o que é gestão do tempo. Priorizar as tarefas de acordo com sua importância irá ajudar a manter o time mais sólido e focado. 


4. Peça Feedback: o feedback do seu colaborador sobre o andamento de processos e expectativas de trabalho, importam e muito. Ajuda a liderança a perceber vantagens, desvantagens, comportamentos, e novos cenários. 


5. Estabeleça uma meta ou propósito: para onde o seu time está indo? Sua equipe está ciente das metas e do propósito da empresa? Ter uma estratégia pode afetar positivamente as habilidades de pensar e produzir dos colaboradores. 


6. Incentive as pausas: sentar na cadeira e trabalhar sem parar por longas horas pode causar sérios danos mentais e físicos, tá tudo bem parar por alguns minutos. Não são alguns minutos de pausa que vão interferir no resultado final.


7. Valorize-se: nunca se esqueça do seu valor: Lembre-se de suas habilidades e competências. Isso vai garantir que você não se permita e nem permaneça num ambiente tóxico. 


8. Forneça feedbacks construtivos: organize reuniões semanais onde você possa reconhecer o trabalho dos seus colaboradores e pontuar todos os ajustes necessários. Feedback, cria uma força de trabalho mais feliz. 


9. Implante horários flexíveis de trabalho, (se possível): a modalidade híbrida pode ser uma ótima alternativa para manter a saúde equilibrada e aumentar a produtividade. Desenvolva cronogramas flexíveis, permita o uso da liberdade com responsabilidade - para que eles mesmos criem suas agendas.  Tudo que é combinado/acordado - é mais fácil de ser administrado.


10. Agradeça, e incentive agradecimentos entre a equipe: expressar gratidão melhora e fortalece os relacionamentos, melhora o humor e aumenta os sentimentos positivos uns pelos outros, além de gerar confiança e segurança para quem ouve. 

Esses são alguns pontos a serem considerados, somando o custo de todos podemos ver que gerou o total de R$0,00 ou seja, é muito mais na coragem e na força de vontade que fazemos mudanças relevantes para toda uma equipe. 


Jéssica Simões - estrategista de LinkedIn, LinkedIn Creator, especialista em reputação de marca pessoal para lideranças, Inteligência e Gestão de Carreira, Employer Branding, Marketing de Comunidade e GhostWriter. Também é Co-Fundadora e Diretora de Relacionamento na Aster, uma empresa especializada em vendas B2B, Captação de Leads e Produção de Conteúdo, responsável por atender grandes marcas do setor da Educação e Tecnologia, com foco em fortalecimento de Cultura Organizacional.


Noticiários dominam a preferência dos brasileiros na mídia, aponta Kantar IBOPE Media


O Jornalismo tem papel de destaque na mídia, contribuindo para a confiança do público através de meios preferidos e sendo um dos gêneros mais consumidos no Brasil. É o que aponta a edição de abril do Data Stories, o conteúdo temático lançado mensalmente pela Kantar IBOPE Media. Segundo o estudo “Notícias e informação em pauta – Um passeio pelo Jornalismo na mídia”. 

Entre os cinco principais temas de interesse para consumo na mídia, os Noticiários dominam a preferência, marcando presença em duas posições: 1º Noticiários nacionais e locais, 2º Esportes em Geral, 3º Noticiários internacionais, 4º Estudos acadêmicos/Educação e 5º Futebol. De acordo com o Target Group Index Global Quick View, que traz dados de 35 países, o Brasil está na 1ª colocação na leitura de notícias via internet, com 80% dos usuários de internet lendo notícias online. 

Quando falamos em televisão, mais de ¼ do total do tempo dedicado a canais lineares (canais abertos e fechados) em 2022, ou seja, 26% foi para o gênero jornalístico, que ocupou 9% da grade de programação no mesmo período. O índice de intensidade de consumo é de 287 – qualquer número acima de 100 é considerado positivo. 

Em 2022, houve um incremento de 5,2% no tempo médio de consumo de canais jornalísticos, liderado principalmente pelo aumento do público assistindo a reportagens, 6’48” em 2021 para 19’53” em 2022, e debates, 11’58” para 17’11”, motivado em grande parte pelas eleições. 

O índice de coviewing (consumo de conteúdo realizado acompanhado) na TV do gênero de conteúdo jornalístico está 11% mais alto no primeiro trimestre de 2023 em relação ao mesmo período de 2022. 

Já no primeiro trimestre de 2023, as regiões metropolitanas com maior alcance médio diário no gênero jornalístico foram Salvador (5%), Recife (4,2%), Rio de Janeiro (4,1%), Vitória (4%) e Curitiba (3,9%). Considerando o tempo médio diário, o Rio de Janeiro possui o maior consumo entre essas praças (37‘37’’), seguido de Salvador (36‘02’’), Vitória (35‘30’’), Curitiba (34‘55’’) e Recife (31‘23’’). 

O alto consumo desse conteúdo jornalístico também chama a atenção das marcas para anunciar e atingir o consumidor. Em 2022, 34% das inserções na TV Aberta foram feitas em programas jornalísticos, com destaque para as categorias: Super, Hipermercados e Atacadistas, Campanhas Públicas, Serviços de Saúde, Lojas de Departamentos e Outros Serviços ao Consumidor. 

 

Kantar IBOPE Media
www.kantaribopemedia.com

 

Labelium aponta 10 tendências em mídias sociais para 2023

Foco em machine learning no Tik Tok e no Instagram, anunciantes B2B no LinkedIn e proteção para menores de 16 anos no Pinterest estão entre as listadas pela consultoria de performance digital

 

As mídias sociais têm um impacto significativo na maneira como as pessoas se comunicam e interagem. Essa tendência não é diferente para o marketing digital. De acordo com dados levantados pelo Sprout Social, o usuário médio passa cerca de 151 minutos por dia ativo nas plataformas, fato que as torna essenciais para as empresas que desejam expandir seus negócios. 

Neste sentido, não é somente imprescindível utilizar as plataformas digitais para potencializar as estratégias de marketing das marcas, como também é importante que estejam cada vez mais atentas às tendências e às novidades do ambiente online. Pensando nisso, a Labelium, consultoria de performance digital para empresas de luxo, turismo, moda e beleza, reuniu 10 das principais inovações de diferentes plataformas:

 

Tik Tok: 

1.   Teste de otimização para vídeos de 15 segundos:

Ao se adaptar às necessidades do mercado e dos consumidores, o Tik Tok está focado em aumentar a retenção dos anunciantes e lançar o objetivo de mídia de otimização com foco em 15 segundos, assim como já é possível realizar no Youtube. 

1.   Foco em Machine Learning:

O Tik Tok tem realizado beta testes do seu formato de campanhas com foco em compras otimizado por machine learning e Smart Performance Campaign. 

1.   Chegada de carrosséis:

A plataforma começou a realizar testes do formato que já é sucesso no seu conhecido concorrente Instagram.


 

Pinterest: 

1.   Proteção de usuários menores de 16 anos:

 

Com o intuito de aumentar a segurança quanto ao consumo de conteúdos impróprios por menores de idade, o Pinterest está adicionando novos elementos de segurança à plataforma.



Linkedin: 

1.   Atualização em Audience Network Campaigns: 

 

O LinkedIn está expandindo a possibilidade de inserção de anúncios em sites parceiros da rede. Além disso, também está fornecendo maior controle aos anunciantes por meio do Brand Safety Hub. 

1.   Interesse em serviços: 

A nova segmentação está disponível para alguns países, o que deve abrir maiores possibilidades para anunciantes B2B dentro da plataforma. “A tendência aqui é ver, cada vez mais, as plataformas tendo comportamentos aplicados à venda e compra de mídia”, opina Gustavo Frango, Country Manager da Labelium.

1.   Thought leader ads:  

O LinkedIn está lançando um novo formato que permite a promoção de conteúdos de colaboradores específicos das empresas.

 


Meta:

1.   Testes de criativos em Meta com Advantage+:  

Já é possível realizar testes nas campanhas Advantage+ nas propriedades da Meta (Facebook e Instagram). O Advantage+ é um produto da meta que utiliza machine learning, similar ao formato Performance Max do Google, para encontrar os usuários mais propensos a comprar.

1.   Anúncios de lembretes no Instagram:

A Meta está lançando, aos poucos, uma funcionalidade de anúncios de eventos no Instagram, que permitirá ao anunciante veicular lembretes de eventos e outras datas relacionadas à marca, como promoções de um dia, por exemplo.

1.   Anúncios de search no Instagram:

A rede social está realizando o rollout dos seus anúncios de busca - o que deve gerar um impacto bastante interessante na performance dos anunciantes na plataforma. A Meta segue a tendência do seu concorrente, TikTok, que também está de olho no comportamento de busca da sua base e como poderá monetizar essa função.


“Como uma consultoria de performance digital, a Labelium entende que é preciso estar a par das inovações das redes sociais de forma a educar o mercado e as empresas a desenharem campanhas e estratégias específicas para cada plataforma, assim como adaptá-las a depender das necessidades e objetivos de negócios das companhias”, finaliza Franco.

 

 

https://www.labelium.com/saopaulo



Embu-Guaçu recebe ação do Cidadania em Movimento

O Centro de Integração da Cidadania (CIC) Feitiço da Vila, da Secretaria da Justiça e Cidadania, promove ação do Cidadania em Movimento na Brinquedoteca Municipal de Embu-Guaçu, na Grande São Paulo, no próximo sábado (29), das 10h às 16h. 

No evento, serão oferecidos serviços de 1ª e 2ª via de documentos (certidões, RG e CPF) e contas, vagas de emprego, emissão de atestado de antecedentes criminais, ofício para casamento civil gratuito, orientação jurídica, avaliação odontológica, aferição de pressão arterial, orientação nutricional, teste de glicemia e de hepatite B e C, entre outros.

A iniciativa ocorre em parceria com a Prefeitura de Embu-Guaçu, o Procon, a Defensoria Pública, a Sabesp, a Enel, o Sebrae, o Posto de Atendimento ao Trabalhador (PAT), a OAB-SP, o Banco do Povo Paulista, o Centro de Referência da Assistência Social (Cras), a Associação Pequeno Mestre, e as unidades Grajaú e Sul do CIC.

 

Data: Sábado, 29 de abril de 2023

Horário: 10h às 16h

Local: Estr. Municipal Basílio Vieira, 457 - Jardim Santa Lúcia, Embu-Guaçu

Localização: https://goo.gl/maps/S3NEHyxzH8qRVy2g6

 

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