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terça-feira, 2 de agosto de 2022

Pais, ajudem seus filhos a controlar a impulsividade

Nas escolas e centros de educação infantil, é comum a queixa de professores sobre birras e maus comportamentos dos seus alunos para os pais.  Tendo como respostas frequentes: “Ah, é que, para ele (a) não chorar, acabo dando ou fazendo o que está pedindo”; “A avó faz tudo que ele (a) quer”; “Professor, veja, é apenas uma criança, não pode exigir tanto de uma criança”. E assim, as desculpas vão se acumulando, enquanto essas crianças continuam a ter maus hábitos e comportamentos inadequados, buscando obter e fazer tudo no momento que desejam. 

Normalmente, no ensino fundamental, não conseguem manter o foco, atenção e permanecer paradas para execução de uma determinada atividade. Assim, não tardam a apresentar atrasos e dificuldades de aprendizagem. Isso significa que na verdade são crianças com TDAH? Não. Na maior parte dos casos, são indivíduos que infelizmente não controlam seus impulsos, pois não foram ensinados e nem treinados para o desenvolvimento de uma função cognitiva executiva primordial: o controle inibitório. 

As chamadas funções executivas são funções neurológicas, presentes especialmente na região frontal do cérebro, denominada de córtex pré-frontal. Entre as funções executivas estão: a atenção; memória operacional, também chamada de memória de trabalho; planejamento; flexibilidade cognitiva; e o controle inibitório. Essas habilidades, para serem bem desenvolvidas, necessitam de estímulo, ensinamento e treino. O controle inibitório é fundamental para o sucesso acadêmico e profissional.  Para as relações interpessoais, é o componente estrutural que possibilita que uma pessoa controle seus impulsos e pensamentos.

 

Pesquisas em neurociência cognitiva e comportamental, como o famoso teste “Marshmallow”, do pesquisador Walter Mischel da Universidade Stanford-EUA, e suas replicações demonstram que o não desenvolvimento pleno dessa função acarreta problemas diversos, de aprendizagem, emocionais, sociais e comportamentais. Indivíduos impulsivos, com baixo controle inibitório, tendem a ter problemas em seguir instruções em geral e possuem maiores riscos para comportamentos agressivos. Por essas razões, é fundamental o processo educativo. Pais e professores devem favorecer o estímulo do controle inibitório, nem sempre representado pela efetividade do não. 

As crianças pequenas precisam conseguir aguardar para terem o que desejam, e entenderem que suas ações possuem consequências, ou seja, que determinados comportamentos, como se jogar no chão e ficar chorando, não são aceitáveis. Isso não significa que o controle inibitório é uma desculpa para agressões, o simples fato de conversar, explicar e de forma alguma gratificar uma má ação já vai produzindo os estímulos desejados.

 

 

Viviane Oliveira de Melo - especialista em Neuroaprendizagem e Psicomotricidade e tutora dos cursos de pós-graduação em Neurociência do Centro Universitário Internacional Uninter.

 

Por que depois das férias você continua cansado?

Mais do que dias de folga, o cérebro precisa dos estímulos certos para entender o descanso, entenda



O mês de agosto é marcado pela volta as aulas e atividades para quem conseguiu parar no meio do ano, mas nem sempre parar é sinônimo de descanso.

 

Para entender o processo de férias ou descanso, depois de um longo período de atividades, nosso cérebro precisa de, pelo menos 5 dias. Depois disso, o período de descanso deve ser acompanhado de atividades que sejam diferentes do que o cérebro está acostumado no dia a dia.


 

O que está por trás do nosso descanso?

 

Com uma inflação alta, viajar ou ir a restaurantes ficou em segundo plano mesmo para quem tirou férias. O resultado disso é um período de descanso com menos atividades diferentes do que o cérebro está acostumado, e o pior de tudo: um maior tempo em telas – celulares e TV.

 

“No mundo ideal, o tempo de férias deveria ser usado para proporcionar ao cérebro atividades variadas: seja por visitas à familiares ou conhecer pessoas novas. Viagens e estudo, ou até mesmo experimentar comidas diferentes. A realidade, no entanto, é bem diferente: inflação alta e ausência de projeções deste tipo para muitas pessoas. Essa ausência de planos neste período e dias repetitivos também impactam a sensação de cansaço ao retornar das férias”, detalhou Livia Ciacci, neurocientista do SUPERA – Ginástica para o cérebro.


 

Férias nas telas

 

Somado a este cenário, o uso excessivo de telas e celulares neste período é um fator determinante para manter o cérebro em constante estado de alerta, sem qualquer diferenciação do que ele está acostumado a fazer ao longo do ano.

Segundo a especialista, a não diferenciação deste período para os demais meses do ano somado ao excessivo uso de tecnologias digitais garante ao cérebro “mais do mesmo” quando justamente ele mais precisava parar e variar.

 

“Por que nos sentimos tão cansados? Essa resposta é multifatorial, mas passa também por essa normalização do uso de telas. Observe que estamos falando de uma geração – crianças, jovens, adultos e idosos tendo como principal fonte de lazer e entretenimento a vida diante das telas. A consequência disso para o cérebro é muito ruim, porque, além de reforçar um comportamento passivo e pouco imaginativo, mantém o cérebro em constante estado de alerta – até mesmo nos momentos que deveriam ser destinados ao lazer”, alertou.

 

 

Estado de alerta

 

Livia Ciacci, neurocientista do SUPERA – Ginástica para o cérebro, reforça ainda que quando o descanso não acontece e o esforço acontece constantemente o cérebro passa a entender tudo como ameaça. “Isso leva a um aumento do estado de alerta, o cérebro manda o corpo liberar hormônios, como a adrenalina por exemplo, que faz com que os músculos se contraiam”, alertou.

 

Músculos contraídos comprimem nervos, levando ao surgimento de dores no corpo.

 

Os pensamentos acelerados começam a alterar a qualidade do sono porque, nessas condições, o cérebro não consegue passar pelas fases normais do sono, não conseguindo, de fato, descansar.

 

Daí começam a aparecer as mudanças comportamentais, como perda de interesse em coisas que davam prazer e outros sintomas de ansiedade. 


 

Vamos desligar?

 

Respeitar seus limites e descansar o corpo e a mente vai, na verdade, colaborar com o seu desenvolvimento já a curto prazo.

 

Confira cinco motivos para descansar mais e melhor a partir de agora:


 

Agora que você já sabe por que volta de férias tão cansado confira 5 benefícios para o cérebro ter um cérebro mais descansado:

  • Um cérebro descansado é mais bem-humorado e será capaz de socializar melhor, uma vez que terá mais chances de ver a vida com empolgação!
  • Manter um ritmo saudável de descanso e sono facilita os processos de limpeza dos restos metabólicos que ficam no tecido cerebral após atividade mental intensa, e isso previne desordens como o Alzheimer.
  • Criatividade é uma ação que depende de processamentos em segundo plano, fora da consciência, e eles acontecem principalmente nos momentos de descanso.
  • As emoções e o estado de ânimo influenciam diretamente na capacidade de memorização de episódios e informações, quanto mais cansado, menos memória.
  • Vários experimentos demonstraram que a fadiga faz com que nossas decisões sejam ruins e isso é levado muito a sério em algumas profissões, como os pilotos de avião.

6 princípios da amizade que devem ser utilizados nos negócios

 

Já foi mais do que provado que atualmente no mundo dos negócios é essencial a formação de uma boa rede de contatos. O networking é uma ótima maneira de expandir esses contatos, sendo que, diversas vezes, a melhor maneira de se viver é entre amigos. E por quê não trazer os conceitos da amizade para um negócio?

 

De acordo com uma pesquisa divulgada pela The Adler Group, cerca de 85% das oportunidades de trabalho são preenchidas através de indicações vindas de contatos, provando o valor de conhecer pessoas e manter boas relações com elas no ambiente profissional. 

 

Tratar os negócios como uma amizade pode ser bastante benéfico. Embora seja importante separar o ambiente profissional do pessoal, é bastante útil utilizar alguns princípios da amizade nos negócios, como lealdade, sinceridade e companheirismo, que unidos podem criar relações saudáveis e úteis. Essas relações podem trazer diversos frutos, tanto para as empresas como para seus funcionários.

 

Durante o período de pandemia, quando o contato presencial foi afetado, as relações passaram a ser construídas nos meios digitais. A importância das relações foi transferida para aplicativos e redes sociais que conectam as pessoas através, por exemplo, do LinkedIN.

 

Para se ter ideia, a plataforma já atinge mais de 56 milhões de usuários no Brasil, se tornando a quarta maior comunidade do mundo - atrás apenas dos Estados Unidos, Índia e China.

 

Abaixo, listo preceitos da amizade que são valiosos nos negócios. Confira:

 

1 - Tenha amigos no trabalho: segundo uma pesquisa do Instituto Gallup, ter uma amizade no trabalho torna os colaboradores mais felizes e engajados. Além disso, deixa o ambiente mais leve e tranquilo para o dia de ofício. Tudo isso melhora o rendimento e também torna a rotina menos cansativa para os colaboradores que demonstram ter preferência por escritórios onde se sentem seguros e entre amigos.

 

Quando se está convivendo em um ambiente com amigos, os negócios fluem com muita mais facilidade, seja essa amizade seu sócio, chefe, funcionário, ou companheiro, tudo ocorre com mais leveza.

 

2 - Seja leal dentro dos negócios: lealdade é um dos pilares de uma amizade valiosa e duradoura, por isso é importante evitar ao máximo agir contra as pessoas que estão ao seu lado e se manter fiel a elas.


A lealdade é uma característica que, a longo prazo, é notada nas relações. Portanto, é importante manter-se leal dessa forma que, certamente, será valorizado no mercado por isso.

 

3 - Tenha confiança nas pessoas: o ditado diz que “a confiança é uma via de mão dupla”, logo, além de ser leal, é fundamental confiar em quem tem sua lealdade. Isso porque, em diversos momentos, temos que contar com a ajuda de outros. São nestes momentos que as amizades mostram o seu valor.

 

Nem sempre o seu conhecimento próprio dá conta das demandas de um trabalho, por isso é importante ter pessoas de confiança que possibilitem a garantia de saber o que fazem e que vão ser úteis para seu auxílio.

 

4 - Esteja disponível: uma amizade no mundo dos negócios só pode ser construída se ambas se esforçarem por ela. É importante estar lá para fornecer ajuda, uma vez que para fortalecer uma amizade, é fundamental estar aberto não só para receber ajuda como para fornecê-la quando preciso, resultando em amigos de grande valor, que futuramente vão contribuir nos negócios.

 

5 - Seja transparente e sincero: seja em uma amizade ou não, a transparência, com sócios, funcionários ou clientes, é imperativa nos negócios como forma de deixar a mostra as intenções suas ou da empresa.

 

É crucial que exista sinceridade dentro do mundo corporativo. Por isso, é necessário demonstrar seus interesses, tornando mais simples lidar com qualquer eventualidade depois.

 

6 - Saiba ouvir: achar um bom equilíbrio entre ouvir e compartilhar é essencial para um bom ambiente de trabalho. Acredito que o trabalho seja pautado em compartilhamento, seja de informações, experiências, conhecimentos ou até mesmo contatos.

 

O mais importante é entendermos que colaborar faz parte do ser humano e isso pode ajudar não só na vida pessoal, como na profissional também.

 

Mara Leme Martins -  PhD. Psicóloga e VP BNI Brasil - Business Network International, a maior e mais bem-sucedida organização de networking de negócios do mundo.


A influência da inteligência emocional em uma carreira de sucesso

Falamos com um especialista sobre inteligência emocional e a importância de conquistá-la para alcançar objetivos profissionais

 

Cada pessoa reage de forma diferente aos acontecimentos da vida. Enquanto alguns podem ficar estressados com o trânsito rumo ao trabalho, outros podem ficar animados com o tempo extra para realizar alguma outra atividade como estudar inglês, ouvir uma música ou ler as notícias do dia. A inteligência emocional é fator determinante para a reação positiva ou negativa das pessoas nas situações cotidianas e trata-se de um assunto de alta importância no desenvolvimento pessoal e profissional, bastante relacionado à produtividade, sucesso e uma vida mais próspera. Este assunto tornou-se uma grande política inclusive dentro de grandes empresas como Google, Apple, Facebook e Microsoft, que preferem profissionais com essa habilidade e por isso investem em treinamentos na área de inteligência emocional para preparar seus colaboradores para lidar melhor com as situações cotidianas e eventualidades. 

De acordo com o especialista brasileiro em Neurociência Comportamental André Buric, a inteligência emocional é consequência direta de como o cérebro foi treinado ao longo da vida para reagir frente aos estímulos do dia a dia: ‘’Inteligência emocional é o nome que é dado quando uma pessoa que consegue reconhecer o que ocorre ao redor e reagir de maneira consciente e deliberada. Ou seja, o cérebro recebe a informação, processa o que está ocorrendo, e oferece uma resposta adequada, seja em forma de fala ou comportamento".  Para se destacar pessoal e especialmente profissionalmente, e alcançar posições de sucesso liderando projetos, pessoas, e a si próprio, é indispensável desenvolver esta habilidade.

 Os especialistas apontam que por meio da inteligência emocional, é possível a todos conduzir qualquer emoção como fonte de energia para ir em direção aos seus objetivos pessoais e alcançar novos patamares em seus projetos. Em outras palavras, a inteligência emocional permite que possamos, conscientemente, responder às circunstâncias, em vez de apenas reagir a elas.  

 Conforme André Buric explicou, aprender a reservar um tempo para analisar cada situação antes de reagir é indispensável: ‘’Enquanto não existir um espaço de tempo entre um estímulo que o ambiente oferece e sua resposta, um tempo para que você possa analisar a situação de tomar uma atitude adequada, toda resposta será reativa. Alguém te critica, você explode. Começa a chover, você se estressa. As vendas caem, você perde o controle. Mas à medida que você entende como seu cérebro funciona, quando você começa a prestar atenção aos processos dos seus padrões cerebrais, pouco a pouco a consciência do seu comportamento permite que você tome tempo para agir com coerência. Dessa maneira, a distância entre as causas e os efeitos começam a ser preenchidos por inteligência emocional. É isso que te permite, como se fosse um sexto sentido, perceber a emoção dos outros e ter mais empatia para lidar com uma situação difícil, ser mais compassivo para não dar um feedback negativo quando a outra pessoa está passando por uma situação difícil ou simplesmente se colocar no lugar do outro para entender a realidade de uma maneira mais ampla’’ concluiu o especialista e CEO do BrainPower, academia cerebral. 

 

As novas mídias e a demanda mundial de relações mais humanas 

 A transformação digital e a ascensão das mídias digitais impulsionaram a emergência mundial em lidar com a saúde mental. As relações interpessoais estão se tornando cada vez mais digitais, e na esfera da neurociência a cada dia mais atenção é direcionada para os efeitos dessas mudanças no nosso dia a dia, e em como estamos reagindo frente a esse processo adaptativo, afinal existe um potencial efeito no desenvolvimento social e produtividade. Simplificando, pessoas felizes e autoconfiantes são mais produtivas e podem contribuir mais para a sociedade, seja empreendendo com seus próprios projetos ou construindo uma carreira dentro de empresas e organizações. 

 Uma pesquisa feita pela agência Page Group mostra que as habilidades comportamentais mais valorizadas pelos líderes de grandes empresas da América Latina são trabalho em equipe (47,5%), inteligência emocional (33,8%) e comunicação assertiva (28,8%). Segundo a pesquisa, 80% dos executivos que responderam a pesquisa afirmaram que não contratariam um talento que atendesse às competências técnicas, mas não às habilidades sociais exigidas.

 Existe uma demanda mundial para que empresas tenham posicionamentos mais humanos e com mais empatia para seus consumidores e também colaboradores, portanto cresceu também a demanda de pessoas aptas a lidarem dessa maneira representando empresas.

 

A importância da inteligência emocional para conquistar objetivos de trabalho 

 Momentos de tensão podem ocorrer durante o processo para conquistar qualquer objetivo, principalmente profissionais. No ambiente de trabalho é comum nos depararmos com situações de conflito, afinal negócios nem sempre são divertidos. Por isso é importante colocar em prática a inteligência emocional para obter as melhores perspectivas em cada situação, por mais negativa que possa parecer naquele instante. Através dessa maturidade emocional é possível adquirir competências comportamentais compostas de elementos como autoconhecimento, autocontrole, empatia, foco, sociabilidade e auto motivação, que quando colocadas em prática na vida profissional tornam-se aliadas para alcançar qualquer coisa. 

 Independente do que é almejado como objetivo profissional, com essas habilidades é possível otimizar o desempenho. Elas são especialmente úteis para quem ocupa cargos de liderança, como diretores, gerentes e supervisores. Essas características permitem construir um ambiente onde todos se sintam relevantes e motivados, o que promove maior produtividade, satisfação e melhores resultados, como diversas pesquisas indicam.

 Líderes coerentes e justos se destacam e inspiram seus colaboradores a trabalharem em busca de um objetivo em comum. Uma equipe motivada pode alcançar os mais altos objetivos. 

Aprender a treinar o cérebro para a inteligência emocional parece ser uma ótima ideia. Para quem procura ajuda neste sentido, André Buric está fazendo conteúdos diários no Instagram e Telegram para ajudar a tornar esse seu treino mais direcionado (@brainpowerbr). 


Dia dos pais - Impactos emocionais causados pela ausência da figura paterna

Psicanalista explica que a figura paterna é um dos fatores decisivos para o desenvolvimento cognitivo social


No mês em que comemoramos o dia dos pais, se faz importante refletir sobre a importância da construção da personalidade e da maturidade de um indivíduo O papel do pai no desenvolvimento da criança e na interação entre pai e filho é um dos fatores decisivos para o fortalecimento cognitivo e social, facilitando a capacidade de aprendizagem e a integração da criança na comunidade e no universo em que ela está inserida. Sabemos que muitas crianças não possuem contato permanente com seus pais biológicos, por diversos motivos. E que, ao longo da vida, esse papel de acaba sendo desempenhado por um avô, um tio, um padrasto ou um irmão. No entanto, a figura paterna é responsável por uma boa parte da identidade deste indivíduo.

Psicanaliticamente falando, a figura paterna traz a representatividade da ordem, da tradição e da autoridade. Sabemos que a carência de amor e de afeto comprometem o desenvolvimento da criança e do adolescente. E quando as interações entre pais e filhos são mal adaptativas ou desajustadas os resultados poderão levar a formas de comportamento antissocial. Portanto, fica evidente que, o abandono também pode gerar grandes conflitos emocionais na vida da criança seja por separação conjugal ou abandono dos filhos.

Na prática, no dia-a-dia, quais seriam as principais consequências desta ausência paterna? Algumas crianças podem apresentar conflitos no desenvolvimento psicológico e cognitivo, bem como na elaboração de distúrbios de comportamento agressivos. Pois, elas tendem a desenvolver sentimento de insegurança e também manifestar graves transtornos de ansiedade, já que a construção psicoafetiva apresenta deficiências. Além disso, elas também sofrem por não conseguirem desenvolver as habilidades adequadas para a convivência em sociedade, o que justifica a tendência a se isolar e não conseguir interagir de forma saudável com o outro. Um outro fator importante é a incapacidade de seguir leis ou respeitar autoridades, pois as crianças com pais ausentes, especialmente as do sexo masculino, podem não conseguir se submeter a uma figura de autoridade, e como resultado disso podem se tornar rebeldes e adeptos da violação das regras, criando sérias consequências negativas para ela no futuro.

A presença da figura paterna é um dos fatores decisivos para o desenvolvimento cognitivo social, facilitando a capacidade de aprendizagem e a integração da criança na sociedade. Se a criança acreditar que a falta de um pai faz dela uma pessoa defeituosa, ela pode desenvolver um complexo de inferioridade, se sentir rejeitada e desenvolver depressão e outras doenças psíquicas. Isso pode prejudicar muito a sua autoestima, levando-a a ter problemas de insegurança com relação a si mesma no futuro, por se achar menos digna que os outros. É claro que isso não tem nada a ver com a realidade, no entanto, o sentimento persiste e precisará ser tratado com terapia, caso contrário, essa criança vai sempre se sentir inferior.

Enfim, se você pode desempenhar o seu papel de pai, não perca a oportunidade, pois tanto o afeto paterno quanto materno, representam a possibilidade do equilíbrio como regulador da capacidade da criança ou do jovem investir no mundo real. Porém, a ausência ou o abandono, é extremamente prejudicial ao desenvolvimento dos vínculos de sobrevivência do indivíduo, propiciando alterações comportamentais que acionam o sinal de alerta demonstrando que algo está em desequilíbrio ou mesmo, favorecendo o desenvolvimento de transtornos emocionais, como: a depressão infantil, as neuroses oriundas da ansiedade generalizada, o agravamento de TDAH, os distúrbios de sono, as alterações de humor neurótico e o aumento de fobias. Portanto, o estímulo ao convívio entre pais e filhos, certamente é um forte instrumento na construção e no desenvolvimento equilibrado de uma maturidade emocional saudável e livre de transtornos e traumas.                              

 

Dra. Andréa Ladislau - Psicanalista


36 milhões de brasileiros não possuem acesso à água potável, uma catástrofe humana e ambiental

Saneamento básico é política de Direitos Humanos, mais de 2.000 crianças morrem diariamente de diarreia no mundo, sendo 90% dos casos ligados a água contaminada, ausência de saneamento e hábitos de higiene.

 

A extrema pobreza se tornou um dos grandes males do século XXI. A pobreza é o descaso mais cruel dos Direitos Humanos. O ser humano perde o sentimento de pertencimento da sociedade, como é o caso de 36 milhões de brasileiros, que não possuem acesso à água potável e vivem em estrema pobreza. 

Um estudo publicado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento - PNUD, revela que famílias mais pobres chegam a pagar 10 vezes mais por água do que as famílias mais ricas. 

O país possui 12% da água doce do mundo e ainda assim vive uma crise ambiental e humanitária sem precedentes. O uso da água doce vem aumentando desde a década de 1980, com o crescimento de 1% ao ano. Alguns fatores apontados para esse crescimento são: crescimento populacional, aumento do consumo, desenvolvimento econômico e mudanças no padrão de consumo, conforme relatório das Nações Unidas para o desenvolvimento dos recursos hídricos. 

São despejadas mais de 7.300 piscinas olímpicas de esgoto in natura nos rios, lagos e oceano. Sem falar nos famigerados lixões, milhares em nosso país, que é problema grave, social e ambiental. 

Segundo os dados da UNICEF, mais de 2.000 crianças morrem diariamente de diarreia no mundo, sendo 90% dos casos ligados a água contaminada, ausência de saneamento e hábitos de higiene. 

No mundo mais de 2 bilhões de pessoas vivem estresse hídrico. Cerca de 1,6 bilhão de pessoas enfrentam escassez econômica de água, conforme os dados do Trata Brasil. São 2,4 bilhões de pessoas sem saneamento adequado, 13% da população não tem banheiro químico e 892 milhões de pessoas no mundo ainda praticam a defecação a céu aberto. 

As Organizações das Nações Unidas - ONU reconhece o Direito a água potável e ao esgotamento sanitário desde 2010, por meio da Resolução 64/292 como condição para que outros direitos possam ser desfrutados. O Direito a água e ao esgoto estão relacionados a vida e a dignidade humana. 

Os Direitos Humanos à água abrange o uso pessoal e doméstico, de forma a atender as necessidades humanas. O Direito Humano ao esgotamento sanitário engloba a coleta, transporte e o tratamento ambiental, a proteção, a privacidade e a dignidade da pessoa humana. O país precisa avançar no entendimento de que saneamento é política de Direitos Humanos e que hoje vivemos uma das maiores catástrofes humana e ambiental. A pandemia da Covid-19 nos trouxe um outro fator de avaliação do saneamento básico. Investir em saneamento é investir em saúde! 

O Marco Regulatório do Saneamento básico foi sancionado em 15 de julho de 2020. A ideia de construir um novo marco surgiu em razão do cenário caótico, com pouca segurança jurídica e pouco investimento privado. 

Posteriormente veio a se tornar o maior programa de proteção ambiental e social do mundo e tem a condição de aquecer a economia e fazendo o país se desenvolver de forma sustentável, seguindo os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). Estamos diante do novo “Pré-Sal” e com chances reais de resolvermos problemas crônicos e seculares de nosso país.

 

Leandro Frota - Coordenador do Observatório de Saneamento Ambiental da Faculdade Instituto Rio de Janeiro -- FIURJ. Advogado, Mestre em Ciência Política e Relações Internacionais - IUPERJ. Consultor palestrante e professor.

 

Mais de 2,8 mil veículos foram abandonados no entorno das rodovias concedidas do estado no primeiro semestre deste ano

Veículos deixados no mato e nas vias podem comprometer a segurança viária e servir de criadouro do mosquito da dengue

 

Ver veículos abandonados nas vias urbanas das cidades é até rotineiro, mas nas rodovias o problema também tem se agravado. Além de comprometer a segurança viária, dependendo de onde o veículo foi deixado, há risco à saúde, pois a carcaça do automóvel pode virar criadouro do mosquito Aedes Aegypti, que se reproduz em águas paradas e transmite a dengue.


Levantamento feito pela ARTESP - Agência de Transporte do Estado de São Paulo revela que, no primeiro semestre de 2022, foram abandonados 2.869 veículos na faixa de domínio dos 11,1 mil quilômetros de malha concedida do Estado de São Paulo, seja em meio às áreas verdes sob responsabilidade das concessionárias ou mesmo nos acostamentos das rodovias. O número representa um aumento de 11% na comparação com 2021, quando ocorreram 2.580 ocorrências no mesmo período.

Os motivos podem ser desde problemas mecânicos ou de documentação a veículos envolvidos em delitos como roubo e fuga. Em todos os casos, as concessionárias atuam para retirar o automóvel do local.

“Veículos abandonados podem comprometer a segurança viária se estiverem próximos às rodovias. Mas, o principal risco é para a saúde das comunidades, já que há o acúmulo de sujeira e de água parada que potencializam a criação de mosquitos causadores de doenças como a dengue, zika e chikungunya”, alerta José Tavares de Morais Filho, supervisor de Operações da ARTESP.

Quando o veículo é abandonado em áreas verdes ou trechos de mata (canteiros centrais ou na lateral da pista, por exemplo - áreas fora do acostamento) a Polícia Militar Rodoviária (PMRv) é acionada para verificação da procedência do automóvel e providenciar as medidas legais cabíveis.

Já nos casos em que o veículo é deixado no acostamento, como, por exemplo, devido a problemas mecânicos, a concessionária entra em contato com o proprietário para que ele providencie a retirada, já que pode comprometer a segurança de quem trafega na rodovia. Caso o automóvel esteja quebrado, um guincho da concessionária fará a remoção para uma base do Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU).



Nas vias urbanas

Nos municípios é comum encontrar veículos abandonados nas ruas da cidade, especialmente em frente às residências onde causam transtornos por ocuparem áreas de estacionamento público e por questões sanitárias por elevarem os riscos de transmissão de doenças.

Na cidade de São Paulo, o veículo que estiver estacionado há mais de cinco dias no mesmo local corre o risco de ser recolhido para o pátio da subprefeitura local, caso o proprietário não faça sua remoção. Além disso, o abandono de veículos em vias públicas está enquadrado na Lei de Limpeza Urbana, passível de multa de mais de R$ 17 mil. E, para retirá-lo do pátio, o proprietário deverá pagar os custos de remoção e das diárias.

Caso encontre algum veículo abandonado na faixa de domínio das rodovias, a população pode fazer a denúncia por meio dos telefones de atendimento da concessionária que administra o trecho. Confira aqui a relação com os canais de atendimento das concessionárias.


Metaverso muito além dos games e avatares

Quando a internet surgiu ninguém acreditava na grande influência que ela teria na nossa vida. Hoje é quase impossível viver sem ela. A tecnologia evolui dia a dia e cada vez mais se mostra como um ambiente interativo e imersivo. 

O Metaverso é a evolução da internet e propõe uma maior união entre a realidade física e virtual, que promete trazer grandes mudanças no nosso sistema de comunicação e interação, sendo que poderá ser acessado através de dispositivos e plataformas diferentes. 

As vultuosas somas de investimentos no metaverso demostram o seu potencial. O Facebook, agora denominado de Meta, a Nike, Microsoft entre outras gigantes já estão desenvolvendo uma série de produtos e serviços para ser explorado nesse espaço. 

É importante esclarecer que o metaverso não é uma novidade, muito menos uma criação de Mark Zuckerberg, embora a Meta seja proprietária da plataforma Oculus, que tudo indica que será uma das principais bases desse ambiente. 

O conceito de metaverso surgiu em 1992, no livro de ficção científica Snow Crash, de Neal Stephenson. Em 1995, a Active Worlds fez a primeira tentativa de criar o metaverso em 3D, um jogo interativo de convívio. Na mesma linha, em 2003 foi lançado o “second life”, ambiente virtual e tridimensional que simula a vida real e social do ser humano através da interação entre avatares. 

Embora a ideia central de metaverso não seja novidade, ele está se tornando uma realidade apenas agora em razão da soma dos seguintes fatores: O desenvolvimento tecnológico da capacidade computacional e da velocidade de rede capaz de processar elevada quantidade de informação necessária para essa realidade tridimensional e a forma de consumir da geração “Z” (pessoas nascidas entre 1998/2010). 

A geração Z já nasceu conectada à internet e, por isso, para eles não há uma grande diferença entre o físico e o digital, o real e o virtual. Para essa geração a experiencia é fundamental, o que exige o desenvolvimento de processos de venda muito mais imersivo para conquistá-los. Não é à toa que metodologias de customer experience tem ganho tanto espaço: os novos consumidores exigem isso. Ignorar significa perder mercado. 

O metaverso vai amplificar essa experiência e os seus usuários, através das diversas interfaces que estão sendo desenvolvidas para acessá-lo. Do mesmo modo que hoje utilizamos nossos computadores, celulares, relógios para acessar a internet, em breve vamos utilizar óculos, máquinas virtualizadas ou outros tantos equipamentos que estão sendo desenvolvidos para acessar o ambiente virtual, com muito mais possibilidades de interação e com realidade aumentada. 

E por falar em realidade aumentada, para compreender melhor como o metaverso vai funcionar, é muito importante diferenciar os conceitos de realidade virtual e realidade aumentada: enquanto a realidade virtual faz com que o usuário experimente um ambiente completamente diferente daquele em que está acostumado, a realidade aumentada acrescenta itens virtuais a um ambiente já existente. 

Por exemplo, o aplicativo do seu banco é um ambiente de realidade virtual, pois ele substitui por completo a sua ida ao banco por oferecer um ambiente para realizar as transações bancárias. Já um exemplo de realidade aumentada é o game Pokémons Go, que permite o usuário capturar Pokémons virtuais pela cidade. A integração entre o mundo real (físico) e o mundo virtual é o principal objetivo dessa tecnologia. Os tão utilizados QR Codes são também um tipo de aplicação de realidade aumentada. 

O desenvolvimento da web 3.0 está impulsionado o metaverso por ser um ambiente descentralizado com maiores possibilidades de interação de usuários. A web 3.0 não

depende de sistemas operacionais complexos ou grandes discos rígidos para armazenar informações. Tudo estará virtualizado em nuvens. 

É impossível negar que a nossa economia está cada vez mais digitalizada. As criptomoedas, a tecnologia blockchain permitiram o desenvolvimento de um ecossistema econômico totalmente virtual, que em nada depende dos meios convencionais físicos de negociação ou interação. 

O metaverso será um ambiente no qual as pessoas vão poder conviver, trabalhar, assumir obrigações e ter direitos. É um próximo passo da interação humana, e achar que você pode ficar fora dele é o mesmo que tentar se comunicar hoje sem e-mail ou WhatsApp. Consegue imaginar? Difícil, não? 

 

Juliana Callado Gonçales - sócia do Silveira Advogados e especialista em Direito Tributário e em Proteção de Dados (www.silveiralaw.com.br)


4 pilares essenciais para sua empresa no pós-pandemia

A crise gerada pela pandemia de Covid-19 pode ter atingido em cheio algumas empresas existentes no Brasil. A cultura do ‘fecha tudo’ nasceu com a emergência sanitária, foi necessária em alguns momentos, mas também pode ter sido prejudicial a continuidade de alguns negócios.

Passada a gravidade do problema, os empresários precisam estar atentos a como suas empresas, que tenham conseguido se manter mesmo com os fechamentos, devem se portar para garantir uma recuperação rápida e efetiva em seu mercado.

O empresário e especialista em gestão Gustavo Medeiros apontou quatro pilares estratégicos essenciais para a obtenção desses resultados.

“Primeiramente temos que investir pesado no pessoal. Investir para conseguir desenvolvê-las no âmbito profissional. O empresário que entende isso, que orienta um colaborador a evoluir, por conseguinte terá uma pessoa que cada vez mais se doará pela empresa”, pontuou.

Para Gustavo, mesmo com a aceleração do processo de venda por meio online, é preciso buscar esse nicho com propostas relevantes para o seu público. Entender quem consome o seu negócio.

“A pandemia trouxe essa necessidade da rede social. Então outro investimento tem que acontecer em quem vai cuidar disso para você. Esteja atento a esse processo. Uma estratégia bem montada e desempenhada pode fazer a diferença”, disse.

“O terceiro pilar é pontuar prioridades. Inicialmente o marketing em vendas. Todos os outros setores que compõem uma empresa são importantes. Mas o que sustenta todo o corpo de um negócio são as vendas. Isso vai proporcionar ao empresário a possibilidade de conseguir suprir todas as demais necessidades”, emendou.

Voltando ao primeiro ponto, Medeiros argumentou que nesse olhar para o pessoal e na evolução necessária no campo profissional é dever do empresário criar a cultura do resultado.

“Todos os colaboradores precisam estar sempre pensando em venda e pós-venda. É fazê-los pensar diariamente em plantar essas possibilidades, para que a colheita seja certa. A quem me pergunta como fazer isso eu respondo: planos de ações. O que é que cada colaborador pode fazer para contribuir conseguindo mais vendas. É preciso mapear isso”, finalizou.




Gustavo Medeiros - formado em Administração pela Faculdade Estácio de Florianópolis e Master em Programação Neurolinguística (PNL), com experiência de 18 anos no comércio varejista, passando por gestões de marketing, estratégica e comercial. Também é  especialista em Psicodinâmica do mundo dos negócios, analista comportamental e com especialização em psicanálise em curso. Hoje atua mais fortemente nas áreas de consultoria e treinamentos, sobretudo em gestão de clínicas do mercado estético, mas também de consultórios odontológicos.

 

Brasil é 1º no ranking mundial de crescimento das compras online

Foto: Unsplash
Com uma taxa de crescimento de 20,73% ao ano, país possui um crescimento quase 2x maior que a média mundial

 

Com a pandemia e as lojas físicas fechadas, as vendas online cresceram significativamente em todos os países do mundo.

A grande surpresa, é que especialmente no Brasil, o aumento foi ainda mais significativo. O país que lidera o ranking de crescimento das vendas online, com 22,2% no ano de 2022, e um crescimento estimado de 20,73% ao ano, entre 2022 e 2025.

É o que revela um estudo divulgado pela CupomValido.com.br, plataforma de cupons de descontos online, com dados da Statista sobre as vendas no e-commerce.

De acordo com o estudo, o Brasil possui uma expectativa de crescimento quase duas vezes maior que a média mundial (11,35%), e acima até de países como o Japão (14,7%), o Estados Unidos (14,55%) e a França (11,68%).

 

Por que o e-commerce no Brasil cresce tanto?

Dois fatores foram cruciais para influenciar o forte crescimento das vendas online no Brasil.

A pandemia é um dos primeiros fatores, pois com as lojas físicas fechadas, fez com que diversos brasileiros passassem a realizar sua primeira compra online. Ao encontrar facilidade na compra, métodos de pagamento instantâneos (como o PIX), e entregas rápidas (diversas lojas com entregas em 1 dia útil), muitos deles se tornaram consumidores recorrentes.

Um segundo fator, é que o índice de penetração de compras online, ainda é relativamente baixo no Brasil.

Segundo a pesquisa, no Reino Unido, 84% das pessoas realizaram pelo menos uma compra nos últimos 12 meses. Nos Estados Unidos e no Japão, em ambos os países a taxa foi de 77%. E na Alemanha, foi de 74%.

Como boa parte da população, principalmente destes países desenvolvidos, já realiza frequentemente compras online, a taxa de crescimento em potencial tende a ser menor nos próximos anos.

Em contrapartida, no caso do Brasil, apenas 49% da população realizou ao menos uma compra online no último ano. Isto explica o potencial significativo de crescimento que o Brasil ainda possui, ao comparar com os outros países.

 


Fonte: Statista, CupomValido.com.br

 

ViaQuatro promove a campanha Adoção Responsável com ONG que resgata animais em situação de rua

 Ação passará pela Estação Faria Lima; ONG levará cães para adoção e orientará as pessoas sobre os cuidados necessários com os pets


Para ajudar animais que precisam de um lar para chamar de seu, a ViaQuatro, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 4-Amarela de metrô, leva ação da ONG Cão Sem Dono para a estação Faria Lima nas próximas quarta e quinta-feira, dias 3 e 4. 

No local, será realizada uma feira com a presença de cães. O interessado na adoção passa por entrevista com um voluntário da organização. Se aprovado, assina um termo de adoção responsável e registra o animal em seu nome, pela Prefeitura de São Paulo. A ONG, então, agenda dia e horário para levar o animal até seu novo dono ou, se a pessoa preferir, pode retirar o animal no abrigo da Cão Sem Dono. 

No evento, que acontecerá das 10h às 16h, serão disponibilizados folhetos informativos e dicas de como ter e cuidar de um novo mascote. Além disso, representantes da ONG estarão presentes para tirar dúvidas sobre castração e vacinação. 

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 30 milhões de animais estão em situação de rua, dentre eles, 20 milhões são cachorros. Por isso, na campanha “Adoção Responsável”, os pets a serem adotados são animais que foram resgatados de condições insalubres e receberam cuidados veterinários. 

“Boas práticas. como a adoção consciente de animais que necessitam de um lar, também fazem parte do compromisso da ViaQuatro com a sociedade”, diz Juliana Alcides, gerente de Sustentabilidade e Comunicação da concessionária 

 

Sobre a Cão Sem Dono:

O Cão Sem Dono é uma ONG (Organização Não Governamental), sem fins lucrativos, e que nasceu de um grande sonho do seu atual presidente: tirar o maior número possível de animais das ruas, dar tratamento adequado e integrá-los a famílias que lhes deem amor, carinho e uma vida digna. Foi criada informalmente em 2005 na cidade de São Paulo. Seu estatuto foi lançado e registrado em 23 de abril de 2008, mesmo dia em que obteve seu CNPJ. Atualmente a ONG mantém 2 abrigos (a sede fica em Itapecerica da Serra, SP) com 450 animais que são constantemente tratados por veterinários, alimentados com ração de boa qualidade, bebem água potável, dormem em canis especialmente construídos e são tratados com muito amor e carinho por todos os funcionários e voluntários que estão sempre visitando as instalações onde ficam os cães.

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Serviço:

Campanha Adoção Responsável - ONG Cão Sem Dono

Estação Faria Lima: dias 3 e 4 de agosto - quarta e quinta-feira - das 10h às 16h


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