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sábado, 4 de setembro de 2021

Girassol: a beleza do sol em forma de flor

O girassol é a garantia de uma casa bem decorada. Essa linda flor amarela é muito fácil de cultivar em casa, seja em vaso ou no solo. 

O pintor holandês Van Gogh tornou o girassol internacionalmente famoso, mas é no jardim e nos canteiros que ele encontra o seu lugar e que nos surpreende com o seu amarelo característico.

 

O girassol é uma flor anual que pode crescer de 1 a 5 metros de altura e suas flores chegam a 40 cm de diâmetro. Seu nome vem de sua capacidade de acompanhar o curso do sol, de leste a oeste. Quando a flor aparece, a planta não gira mais e fica voltada para o oriente.

 

Antes de plantar você precisa saber o tempo mais adequado de semeadura do girassol. O plantio pode ocorrer de setembro a março. A escolha do tipo de girassol é outra decisão que devemos tomar. As diferentes espécies se diferenciam, especialmente no tamanho da planta. O girassol anão (45 a 60 cm de altura) é a indicação para cultivos em vasos e ambientes internos, enquanto o girassol alto (até 1,80 m de altura) é o mais indicado para áreas externas como jardins e quintais.

 

O primeiro passo para o plantio é certificar que o solo está bem drenado, pois os girassóis não se desenvolvem bem em solos muito úmidos. Por outro lado, é uma planta que necessita de local bastante ensolarado e a terra deve ser rica em nutrientes.

 

A emergência e o crescimento do girassol são rápidos, por isso é melhor semear diretamente no solo e ao ar livre. Se o plantio for feito diretamente no solo, inicie revolvendo-o em profundidade, depois forme um buraco com cerca de 3 a 5 cm de profundidade e deposite de 3 a 4 semente. Coloque as sementes a cada 20 cm. Regue regularmente, principalmente nos períodos mais quentes.

 

Para quem tem terraço ou varanda, o plantio de girassol em vasos é uma boa opção. Pegue um vaso de diâmetro suficiente para permitir que as raízes se desenvolvam (cerca de 30 cm no mínimo) e preencha com terra especial para vasos. Faça um pequeno orifício no meio e coloque 3 a 4 sementes de girassol e regar regularmente. Caso queira plantar mais de uma planta, tenha um vaso maior, pois você precisa de um espaçamento de 10 a 15cm entre as sementes para que o girassol cresça melhor e individualmente. Acima de tudo, evite colocar as sementes nas extremidades do seu vaso.

 

Quando seus girassóis formarem 3 a 4 folhas, mantenha a planta mais vigorosa e continue regando regularmente. Considere estacas para girassóis altos, especialmente se seu jardim for exposto ao vento.

 

O girassol é uma planta de fácil manutenção, o que requer poucos cuidados quando devidamente instalado. No entanto, alguns gestos podem permitir prolongar a floração e otimizar a renovação das flores.

 

O ponto chave no cuidado do girassol é a irrigação, principalmente se for cultivado em vasos. Tenha cuidado para que o solo não seja nem muito seco e nem muito úmido, caso contrário sua planta de girassol não verá as nuvens como em João e o pé de feijão!

 

Basicamente, o uso de fertilizante mineral é o caminho mais eficiente para nutrir bem seu girassol. Adicione fertilizante com nitrogênio primeiro e, em seguida, com fósforo na floração, se necessário, para permitir que as plantas recebam um bom suprimento de nutrientes O girassol é muito exigente em nutrientes.

 

O girassol é uma planta anual, que irá secar e morrer ao final de seu ciclo. Para preservar a planta verde, recomenda-se retirar a flor assim que estiver murcha. Isso vai permitir o florescimento no próximo ano. Outro caminho é colher as sementes, ao final do ciclo da planta. As sementes estão localizadas na parte central da flor e estão prontas para coletar quando a parte de trás da flor ficar marrom. Essas sementes serão o início de um novo ciclo de flores em sua casa.

 

 

A iniciativa Nutrientes Para Vida (NPV), tem como missão destacar e informar a população a respeito da relevância dos fertilizantes para o aumento da qualidade e segurança da produção alimentar, mediante o uso da quantidade adequada de nutrientes no cultivo dos alimentos e, consequentemente, proporcionando a melhoria da nutrição e saúde humanas.

 




Valter Casarin - coordenador científico da Nutrientes Para Vida (NPV)

 


Casa quentinha: confira cinco dicas de isolamento térmico

Onda de frio histórica chega ao país nesta semana e, para aquecer a casa, especialistas do grupo A.Yoshii dão dicas funcionais e simples


O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) previu a chegada de uma frente fria nesta semana ao Brasil, trazendo chuvas rápidas e granizo em cidades do sul do país. Já nesta quarta-feira (28), as temperaturas caíram bruscamente em todo Sul e Sudeste. A sensação térmica poderá chegar a -25°C em algumas localidades, com chance de nevar na Região Sul e gear no Sudeste e Centro-Oeste.

Com essa intensa onda de frio, o ideal é ter ambientes quentes e seguros para se abrigar, não é? Mas, você sabia que o principal motivo para a queda de temperatura na parte interna de casa se dá por um efeito da física? A explicação é simples: esse efeito mostra que a temperatura de um espaço interno é resultado do balanço de ganhos e perdas de calor, ou seja, mesmo com os termômetros do lado de fora gelados é possível acumular calor dentro de casa.

Hoje, existem diversos sistemas de aquecimento que ajudam a aumentar a temperatura dentro de uma casa, mas todos precisam ser planejados com antecedência. Segundo a arquiteta da construtora, Andressa Bassinelli, nesses casos, o ideal é investir em revestimentos que aumentam o conforto térmico, como pisos de madeira, laminados ou vinílicos. “Além disso, paredes, telhados e forros específicos também colaboram para isolar as temperaturas frias. O uso de aquecedores, lareiras e fogões a lenha também são outras boas opções. Lembrando que existem equipamentos como lareiras ecológicas que não exigem infraestruturas específicas para instalação e podem ser compradas e usadas de imediato, sem necessidade de instalações próprias. Mas antes da compra, verifique a metragem do ambiente no qual será colocada para dimensionamento correto do equipamento e para que sejam eficientes no aquecimento”, observa.

Pensando nisso, o Grupo A.Yoshii preparou uma série de dicas fáceis e rápidas de serem aplicadas em qualquer casa ou apartamento, e colaboram para o isolamento térmico. Confira:


1ª - Deixe o sol entrar

Voltamos para a lei da física. Como levar calor para dentro de casa se fora os termômetros registram baixas temperaturas? “Aqui, a dica de ouro é acumular o máximo de energia. O efeito de calor que sentimos é derivado da radiação infravermelha dos raios solares. Portanto, aproveite a luz solar durante o dia deixando vidros e janelas semiabertos para que o calor entre na casa e o ar circule. No fim do dia, feche tudo e aposte nas cortinas para evitar a troca térmica inversa que vem de fora”, explica.


2ª - Vede janelas e portas

Mas, e como manter esse calor dentro de casa durante a noite? Primeiro, você deve observar por onde sua casa está perdendo calor. “Verifique portas, frestas de janelas, chaminés, churrasqueira, forros e veja se existe alguma corrente de ar nesses pontos. Então, procure vedar todos eles para evitar que o ar frio entre na casa”, indica a arquiteta.


3ª Desencoste móveis de permanência de paredes externas

Isolar as paredes externas da casa é outra dica importante. "Durante a madrugada, elas passam a ficar mais geladas devido à umidade relativa do ar que é absorvida, por isso, colocar alguns obstáculos como espelhos ou móveis de madeira ajudam a reduzir esse contato com a parede gelada. Além disso, se móveis de permanência como sofás e camas ficam próximos a essas paredes, a solução é afastá-los nos dias mais frios, o que reduz muito a sensação térmica gelada”, orienta.


4ª - Aposte em tapetes e cortinas

Itens de decoração simples podem fazer muita diferença nessas horas. A profissional ressalta que “usar cortinas pesadas, por exemplo, ajuda a vedar o frio que vem de fora. Além disso, os tapetes são importantes aliados para se ter uma casa quentinha e evitar o contato com o piso frio. Almofadas e tecidos como suede e veludo em sofás e cadeiras também podem aquecer os ambientes. Mantas de tricô, tecidos como linho e peles ecológicas são outras boas apostas”.


5ª - Cozinhe mais em casa

Por último, e não menos importante: cozinhe em casa! “Aproveite os dias frios para ficar mais com a família e pôr em prática receitas que agradam a todos. Se elas utilizarem o forno, melhor ainda! Forno ligado aumenta a temperatura do ambiente! Mas atenção! Use apenas para cozinhar e evite longos períodos para não acontecer acidentes. Com dias mais frios e mais tempo em casa, confira se você tem itens que podem ser doados, como cobertores e agasalhos. Vai aquecer o seu coração!”

 


Grupo A.Yoshii

www.ayoshii.com.br

 

5 dicas para aproveitar ao máximo sua casa de campo

Quem nunca teve vontade de largar tudo e correr para longe do estresse e dos problemas do dia a dia?

Para quem possui uma casa de campo, essa fuga fica um pouquinho mais fácil de ser colocada em prática.

Se este é o seu caso, confira, a seguir, cinco dicas para aproveitar ao máximo esse refúgio e se esquecer das atribulações da rotina urbana.


Conexão com pessoas especiais

Uma casinha no campo, ainda mais em períodos frios, pede o quê? Calor humano!

Por isso, a primeira dica é: programe ocasiões especiais com as pessoas que você ama. Sabe aquele bate-papo regado a um bom vinho ou aquela noite do fondue com a família e/ou amigos? Invista nestes momentos e tenha doces e inesquecíveis lembranças para aquecer o coraçãozinho mesmo nos invernos mais rigorosos.


Conexão consigo mesmo

Ficar sozinho também é uma opção. Ocasiões assim são perfeitas para descobrir hobbies ou aprimorar os que você já tem. Gosta de pintar ou de escrever, por exemplo? Aproveite o silêncio e a inspiração que um novo ambiente pode proporcionar. Ama ler? Aconchegue-se naquele seu cantinho preferido da casa - de preferência, na companhia de uma convidativa xícara de chá - e aprecie o momento.


Conexão com a natureza

Também dá para, simplesmente, não pensar em nada. Afinal, a ida ao campo é uma boa pedida para desligar a mente das atribulações diárias.

Nestes casos, não há companhia melhor do que a natureza. Você tem um jardim ou mesmo uma varanda repleta de plantas e/ou de flores? Não despreze o poder deste espaço. Utilize-o para aproveitar as suas manhãs com algumas sessões de meditação. Acredite, é revigorante!


Desconexão com as redes sociais

Abdique, sempre que possível, do contato com o mundo exterior.

É claro que, nos dias de hoje, a tendência é postar dezenas de fotos ou ficar rolando o feed por horas e horas. No entanto, por que não aproveitar este período de distanciamento para se desintoxicar de tais hábitos? A sua saúde mental agradece.

 

https://www.granparadisocamposdojordao.com.br


Como escolher o móvel certo para a varanda

Sugestão de decoração no decorado do Blume Apartments
Luiz Fernando Rodrigues

Ambiente queridinho do apartamento exige atenção na escolha dos materiais por conta da exposição ao tempo

 

De acordo com a pesquisa feita pelo portal Imovelweb,  27,22% das pessoas que procuram por um apartamento priorizam a varanda como item a ser observado na hora da compra. Isso porque é nela que se estabelece o contato com o lado externo da residência suspensa e normalmente recebe sol e ações do tempo de uma maneira geral, como vento e possivelmente um pouco de chuva e sereno. No entanto, na hora de decorar esse ambiente, principalmente por aqueles que não têm um arquiteto para orientar, acabam se esquecendo desses detalhes e cometendo alguns erros.   

A arquiteta Larissa Maffra cita alguns materiais que podem estar presentes nas mobílias escolhidas para compor varanda que são duráveis e acima de tudo, conferem ao espaço o charme que lhe cabe. “Para varanda gosto muito da corda náutica, que pode molhar, e também da madeira, que é resistente e mais preparada para sol e chuva. Já o MDF, por exemplo, estraga facilmente com as variações do tempo, portanto não é ideal”, explica ela, que utilizou esses elementos na varanda do decorado do Reserva dos Ipês, o mais recente lançamento da Brasal Incorporações em Goiânia.

No local, existem duas cadeiras feitas de corda náutica, uma mesa toda de madeira, com um banco no mesmo material de um lado e do outro cadeiras com palhinha. “Optei pela madeira por ser um material que aquece e dá aconchego, além de compor com a churrasqueira. De um lado coloquei banco, pois cabe mais pessoas, e do outro as cadeiras com palhinha e madeira mais escura. A corda náutica em azul foi para dar um contraste no ambiente e as plantas atrás delas trazem um pouco de verde”, detalha Larissa.

Para quem prefere os estofados, a arquiteta lembra que existem alguns próprios para área externa, como o acquablock, e dá outras dicas: "Geralmente o revestimento sem brilho é melhor; além de usar elementos naturais, como a palhinha. O porcelanato que remete a madeira e pedra também combinam com as varandas, ou então aqueles que têm cor, para trazer vida e ousar um pouco mais. No decorado do Reserva dos Ipês fiz isso, a madeira é algo mais neutro e combina com o restante da decoração do apartamento. Para realçar, usei um azul forte nas poltronas de corda náutica”, destaca Larissa Maffra.

Mobílias em varanda do decorado do Reserva dos Ipês
Divulgação

Item necessário

A arquiteta Juliana Sabbatini explica que as varandas têm se tornado cada vez mais indispensáveis nos novos projetos imobiliários por garantirem a reunião com a família e com os amigos em um ambiente aberto, mesmo que seja em um espaço privativo. Ela foi responsável pelos decorados do Blume Apartments, empreendimento da Tapajós Engenharia e da Town Incorporadora que será construído no Setor Serrinha, e conta que a principal aposta para a varanda do local foi justamente proporcionar uma sensação de conforto para quem visita o espaço.

“A peça chave foi a escolha da mesa retangular, feita de madeira, que pode aconchegar um número maior de pessoas e, ao mesmo tempo, é confortável para servir e fazer uma refeição. De um lado, o banco, e, de outro, as cadeiras, que deixaram o espaço mais leve e com uma possibilidade melhor de circulação”, destaca Sabbatini.

A arquiteta destaca que as madeiras utilizadas em varandas devem ser mais resistentes, sendo indicadas a cumaru e a teca. A cada seis meses, deve-se passar um verniz apropriado para este material para não ressecar e descascar. Já em relação às cadeiras, caso a estrutura seja de alumínio, basta fazer uma limpeza semanal com pano úmido para tirar a poeira. 

“Se o mobiliário estiver em área descoberta e possuir estofamento, temos que lembrar que mesmo os tecidos sendo impermeáveis, as costuras das almofadas não são. Então, o melhor é guardar as almofadas quando não estiver usando a mobília. Para cordas náuticas, se forem ficar ao sol, também deve-se usar cores mais neutras para não desbotar com o tempo. Se o ambiente for coberto, pode-se abusar das cores”, explica Sabbatini.

A arquiteta ressalta que um dos principais cuidados que se deve ter na decoração e instalação do mobiliário é a preocupação com a circulação. “Ela precisa ser confortável. Não podemos encher o ambiente de mobiliários e, durante o uso, ficar pedindo ‘licença’ para circular. Por isso, a escolha dos móveis é muito importante. Se o espaço for mais quadrado, uma mesa redonda pode ser uma boa escolha. Avaliar o formato do ambiente ajuda na definição das peças-chaves”, orienta Sabbatini.

A profissional ainda destaca que se deve ter um cuidado especial com o mobiliário em relação aos ambientes a que se destinam. “No caso de mobiliários de áreas externas, se ficarem expostos por muito tempo ao sol e umidade, o melhor é trabalhar com materiais como alumínio, tecidos náuticos e cordas. Deve-se ter cuidado também em relação ao uso das cores em ambientes muito ensolarados, pois podem desbotar com o tempo”, completa a arquiteta.

 

Begônia Maculata: conheça a planta que é tendência em decoração de interiore

Popular nas redes sociais e estimada pelos “pais de planta”, a espécie exótica exige cuidados específicos

 

Com uma estética exótica e inconfundível, a Begônica Maculata tem conquistado os adeptos do conceito “urban jungle”. As folhas longas de formato estreito nas pontas  e coloração verde e verso avermelhado que contrasta com as pequenas manchas brancas arredondas, conferem uma “estampa” única á folhagem e garantem um visual exuberante e charmoso a qualquer ambiente.

 

Uma das espécies mais desejadas do momento, a Begônia Maculata é frequentemente vista em perfis de redes sociais dedicados a decoração e dicas de botânica. Tipicamente brasileira, ela tem origem nas matas tropicais do sudeste e centro-oeste do país, onde o ambiente é caracteristicamente úmido, repleto de árvores e portanto sem incidência direta de luz solar, o que torna os ambientes internos ideais para essa categoria de Begônia. 

Com cultivo descomplicado, a Begônia Maculata demanda os cuidados básicos comuns entre as espécies indicadas para espaços residenciais. “O mais importante é se aproximar das condições de iluminação e umidade das matas de onde ela é originária. Ou seja, terra úmida e meia sombra”, afirma Emerson de Souza Silva, especialista da Esalflores, maior rede de floriculturas do país. “As regas não precisam ser diárias. De três a quatro vezes por semana são suficientes desde que a terra não fique encharcada e, muito menos, ressecada”, acrescenta o profissional. 

Com aspecto singular e harmônico, a Begônia “avisa” quando os procedimentos de manutenção estão equivocados. “As folhas murcham e reclinam significativamente se ela estiver precisando de água ou recebendo muito sol. É interessante também evitar locais que recebam muito vento para que a umidade permaneça por mais tempo”, diz o especialista. Para simular o solo rico em nutrientes da Mata Atlântica, outra dica é adubar a terra. “A adubação pode ser feita com substrato de húmus por exemplo. Lembrando que também não é recomendado borrifar água diretamente nas folhas. O ideal é borrifar a uma distância acima delas para que cheguem reduzidas na folha, como seria a água da chuva em seu ambiente natural”, complementa.   

Com status luxuoso de planta rara, o preço para ter uma Begônica Maculata agregando personalidade ao interior de casas e apartamentos gira em torno dos R$ 100. “É uma espécie de produção bastante limitada e a procura cada vez maior nas floriculturas deixa sua aquisição ainda mais exclusiva”, explica Emerson. “Mas sem dúvida vale o investimento. Para aqueles que apreciam a presença das plantas em casa essa é uma espécie singular, que evidencia tanto a decoração quanto traz harmonia para a casa com sua beleza única. É como ter uma obra de arte da natureza em exposição”, completa o profissional da Esalflores.

 

Crise hídrica: Como reduzir o consumo de água e, de quebra, economizar no bolso

Iniciativas práticas incorporadas na rotina do lar evitam o desperdício do recurso e contribuem para reduzir os custos das contas


Economizar água é uma das principais preocupações na atualidade, por conta das crises hídricas e de energia elétrica que muitas regiões brasileiras enfrentam. A falta de chuva nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, onde estão concentradas as principais hidrelétricas, desperta nos brasileiros o alerta para um possível racionamento de água. O aumento das tarifas nas contas de água e energia se tornou realidade e impulsiona, ainda mais, novas medidas que evitem o desperdício do recurso.

“É importante que as pessoas saibam que, além da mudança de hábitos simples, como banhos menos demorados e desligar a torneira ao escovar dentes e ao lavar a louça, optar por dispositivos hidráulicos econômicos para o banheiro, cozinha e jardim são grandes aliados contra o desperdício”, comenta Oswaldo Freire, gerente de mercado das categorias de louças e metais da Telhanorte Tumelero.

Pensando em contribuir para a melhoria desse cenário, o especialista apresenta orientações para evitar o desperdício no dia a dia, além de oferecer opções de produtos ecoeficientes, que promovem o consumo racional e consciente da água.

Para o banheiro: Um banho de 15 a 20 minutos gasta em média de 95 a 180 litros de água. Para evitar o desperdício, a dica é desligar o chuveiro quando estiver se ensaboando, bem como diminuir o tempo de permanência no banho. Facilmente encontrada no mercado, as duchas com redutor ou restritor de vazão economizam até 80% de água. O dispositivo também pode ser adquirido para instalação em duchas diversas.

Outra dica está relacionada à escolha da descarga. Uma válvula de vaso sanitário é capaz de consumir até 20 litros de água em uma única vez, quando acionada por muito tempo. Para evitar esse desperdício, é necessário apertar a descarga apenas o tempo necessário. “Atualmente, também é possível recorrer a vários tipos de produtos economizadores como as bacias com caixas acopladas com sistema Dual Flush de dois fluxos de descarga, de 3 e 6 litros, ou válvulas que restringem o fluxo em apenas 6 litros, independente do tempo de acionamento”, ressalta Freire.

Mais um ponto de atenção é em relação ao momento de escovar os dentes. Esquecer a torneira aberta enquanto escova pode acarretar o desperdício de 25 litros de água. Por isso, é muito importante abrir a torneira após a escovação, além de utilizar torneiras economizadoras. Um modelo ideal para o banheiro são as torneiras com acionamento automático.

Para a cozinha: Na preparação dos alimentos e na lavagem de louças, deixar a torneira aberta o tempo todo é sinônimo de desperdício. Neste caso, a torneira pode gastar aproximadamente de 12 a 20 litros de água por minuto. Por isso, é muito importante manter a torneira fechada enquanto estiver ensaboando ou fazendo outras atividades na cozinha. Outro fator importante é certificar se a torneira está bem fechada, caso contrário, o desperdício pode chegar a 46 litros ao dia.

Uma boa opção para acabar com o desperdício é utilizar um dispositivo economizador. A solução funciona como um registro. Ao girar a fenda, é possível regular a saída de água e até fechar a passagem para eventual manutenção, promovendo economia de 50% de água. O produto também conta com uma “tela filtro”, que evita a passagem de resíduos que podem prejudicar o funcionamento da torneira.

 


 - A torneira aberta pode gastar aproximadamente de 12 a 20 litros de água por minuto


 

Telhanorte Tumelero

www.telhanorte.com.br

www.tumelero.com.br


ARQUITETA LISTA 5 ITENS INDISPENSÁVEIS EM BANHEIROS COM POUCA METRAGEM

Banheiros pequenos merecem atenção redobrada na hora de decorar o ambiente, afinal, por mais que não tenha espaço de sobra, o cômodo pode sim ganhar amplitude, tornando a rotina por ali muito mais confortável e agradável. Pensando nisso, Jéssica Nunes, arquiteta parceira da Ideia Glass, selecionou 5 itens coringas para criar esse cenário comfy em banheiros pequenos. Confira!


 

Conforme os imóveis ficam cada vez menores, os banheiros, que naturalmente já costumam ser um dos cômodos com menor metragem, diminuem também. E pensando em um local em que box de banho, vaso e pia são obrigatórios, a tarefa de criar um ambiente aconchegante e bonito pode parecer um desafio enorme. Mas de acordo com Jéssica Nunes, parceira da Ideia Glass, marca especialista em kits de ferragens para boxes de banho e portas de vidro divisórias de ambiente, ter em mente a otimização de espaço e fazer escolhas inteligentes garantirão resultados surpreendentes, comprovando que banheiros pequenos também podem ser bonitos, charmosos e muito funcionais. Confira os destaques da arquiteta:


:: ESPELHOS

Aliados dos banheiros enxutos, Jéssica destaca que os espelhos devem assumir um papel de protagonista no projeto, isso porque são capazes de proporcionar, além de muito estilo e design moderno, sensação de amplitude e efeito de profundidade, fazendo com que o local pareça maior.

"Disponíveis no mercado nos mais diversos formatos, os espelhos conseguem mudar completamente o visual, trazem mais luz e ampliam o banheiro, mas é fundamental posicioná-lo de forma estratégica, onde ele possa refletir algo. Sempre reforço isso nos meus projetos, pois muitas vezes ele pode acabar ficando em um local que reflete um espaço que você não gostaria de destacar", comenta.


:: JANELAS

Alguns pontos são muito importantes de serem levados em consideração na hora de escolher a janela do banheiro, como a durabilidade, segurança e privacidade. Além disso, em banheiros reduzidos, a profissional destaca alguns outros tópicos:

- Nesse caso, menos é mais, então janelas compactas se adequam melhor ao espaço pequeno;

- Janelas instaladas no alto são fundamentais para garantir ao banheiro pequeno otimização de espaço, entrada de luz, privacidade e um bom arejamento;

- Uma ótima dica é incluir a janela dentro da área de banho, dessa forma ela já cumpre a função de reduzir a umidade também.


:: DECORAÇÃO MINIMALISTA

Quando chega a hora de decorar, a arquiteta chama a atenção para um pensamento comum: "Muitas pessoas se limitam quando chegam nessa parte, achando que não há muito o que fazer por conta do espaço reduzido, mas banheiro pequeno não significa banheiro sem graça, muito pelo contrário, hoje podemos investir em itens que decoram e organizam ao mesmo tempo, como os nichos e prateleiras".

Todo espaço é útil, por isso, nichos e prateleiras nas paredes ajudam a aproveitar cantinhos que muitas vezes ficariam inutilizados, ocupam menos espaço e podem servir para acomodar itens de higiene, cosméticos, toalhas e até mesmo pequenos objetos decorativos. "Além desses acessórios organizadores, as paredes também podem receber quadrinhos e o espaço da pia, outros itens de decoração, mas é preciso tomar cuidado para não acabar criando uma poluição visual e a sensação de desorganização", diz a parceira da Ideia Glass .

:: CORES CLARAS

Amplitude visual, sensação de bem-estar e aumento de visibilidade são alguns dos benefícios que os cores neutras trazem para banheiros com pouca metragem, facilitando inclusive na hora da limpeza. Cores como o branco, bege, tons pastel e cinza são clássicas escolhas, pois não oferecem o risco de acabar criando um ambiente pesado e fechado.

"Na maior parte do banheiro, faça prevalecer os tons neutros para que dessa forma, você tenha a liberdade de inserir cores mais escuras e vibrantes nos detalhes, isso vai evitar que o local acabe ficando com um visual sem vida e favorecer o uso criatividade", diz Jéssica.


:: BOX DE BANHO PODE SER OUTRO ALIADO

Jéssica Nunes chama a atenção para esse item que é ainda mais versátil em cômodos pequenos. "Isso porque ele pode agir como um dos principais itens decorativos do banheiro além de cumprir com sua função básica, se tornando parte fundamental no projeto", destaca.


Proporcionando praticidade e funcionalidade, o Box Flex, da Ideia Glass, possui portas com sistema flexível de abertura, garantindo a otimização do espaço, circulação e movimento necessário dentro do local. Além disso, o kit de box não possui trilhos e muitos detalhes, o que proporciona um visual mais clean ao ambiente, auxiliando na sensação de amplitude que é fundamental em banheiros pequenos. O Box Flex permite também a escolha de dobradiças e ferragens em diversas cores de acabamento, como branco, dourado, preto, cromado e rose.

 

  

Ideia Glass

https://www.ideiaglass.com.br


Tenha um lago para chamar de seu

O primeiro passo para um projeto de jardim com lago ornamental é ter em mente o tamanho, o formato e o local em que ele será construído
Divulgação

Bonitos, sofisticados e relaxantes, os lagos ornamentais são uma tendência forte na hora de decorar o jardim


Segundo a paisagista Nãna Guimarães, os lagos ornamentais são muito versáteis, podendo ser construídos tanto em residências como em espaços comerciais

 

Uma tendência que vem ganhando cada vez mais espaço na decoração de jardins são os lagos ornamentais. Além de serem visualmente agradáveis e elegantes, eles conferem a sensação de bem-estar com muito requinte e sofisticação. “Os elementos com água, como os lagos e fontes, dão leveza a qualquer jardim pois são visualmente agradáveis, compondo uma linda paisagem em meio ao colorido das plantas. Isso sem falar no efeito relaxante que o burburinho da água proporciona”, disse a paisagista Nãna Guimarães, do escritório Nãna Guimarães Paisagismo.

Segundo Nãna, os lagos são muito versáteis, podendo ser construídos tanto em residências como em espaços comerciais, e com infinitas possibilidades de formatos e tamanhos. “Os materiais utilizados na decoração também são variados, como pedras e plantas, além dos peixes que dão vida ao lago”.

De acordo com a paisagista, o primeiro passo para um projeto de jardim com lago ornamental é ter em mente o tamanho, o formato e o local em que ele será construído, tomando o cuidado para não escolher uma área próxima às árvores de grande porte, uma vez que o acúmulo das folhas prejudica o ecossistema do lago. “Para quem tem criança em casa, é preciso pensar em um local mais reservado e um lago mais raso para evitar acidentes com os pequenos”.

Feito isso, é hora de iniciar, de fato, a construção do lago, explicou Nãna, fazendo a marcação no solo e realizando a escavação, tomando o cuidado de retirar do espaço todos os objetos como pedras, plantas e raízes para que não atrapalhem na impermeabilização do terreno. “O nivelamento é um ponto muito importante a ser observado para que o lago não fique irregular e atrapalhe todo o projeto”.

Bonitos, sofisticados e relaxantes, os lagos ornamentais são uma tendência forte na hora de decorar o jardim
Divulgação

A partir daí, fala a paisagista, já se pode instalar os materiais de revestimento que podem ser feitos de alvenaria, com produtos impermeabilizantes específicos, ou com mantas de impermeabilização, caso opte por moldá-lo direto na terra. “É nesta fase que fazemos todas as instalações hidráulicas e elétricas”.

Para o acabamento, afirmou Nãna, recomenda-se o uso de pedras de diferentes tipos e tamanhos, podendo ser artificiais ou naturais, evitando-se o empilhamento das mesmas, pois isso dá um aspecto muito artificial ao lago. “Procure usar as pedras maiores nas bordas e as menores para preencher os espaços entre elas. Caso prefira, os seixos também podem ser utilizados nessas frestas”.

Para garantir a qualidade da água, a paisagista recomenda o uso de bombas e filtros que ajudarão a manter o equilíbrio biológico do lago, deixando-o propício para a criação de peixes. “Existe ainda uma areia especial que é utilizada na parte do fundo, o que deixa o lago bem claro e bonito, ajudando na filtragem anaeróbica e contribuindo para uma boa condição do ambiente aquático”.

Nãna declara que existe uma variedade muito grande de plantas que podem ser utilizadas para compor o jardim que acompanhará o lago. Espécies como jiboias, papiros, aguapés, lírios da paz, entre outras, são as mais usadas. “Lembrando que é preciso observar as condições do ambiente, do solo e do clima, dando preferência às plantas que se adaptam melhor à situação”.

Conforme a paisagista, os peixes são uma atração à parte, sugerindo espécies como carpas e kinguios, pois são peixes de água fria e suportam baixas temperaturas, além de serem muito bonitos. “Um lago com peixes é muito mais interessante, eles dão mais vida ao ambiente e tornam o espaço muito mais atrativo para os olhos”.

É importante que o projeto de um lago ornamental, conclui Nãna, seja feito por um paisagista, garantindo que tudo saia conforme o esperado. “Para não ter erro na construção do lago, é imprescindível a contratação de um paisagista pois ele possui o conhecimento técnico para escolher o melhor material, as espécies que vão compor o ambiente, além de acompanhar a execução da obra para garantir que tudo saia conforme o planejado”.

 

Decoração: cores para acolher em casa


Diante de uma nova realidade que tem nos obrigado a ficar muito mais tempo em casa, ter um lar aconchegante e acolhedor é hoje prioridade nos projetos. E as cores fazem toda a diferença para promover essas sensações e o bem-estar

 

Com a pandemia, o nosso lar ganhou um protagonismo enorme na promoção da saúde e no bem-estar das pessoas. Diante dessa nova realidade tem sido grande o movimento de pessoas na busca por um espaço mais saudável, muita gente até mudou de casa. Mas a grande maioria não consegue simplesmente se mudar, então fica mais fácil mudar a casa.

Nesse sentido, uma tendência forte hoje na decoração é deixar a casa cada vez mais acolhedora e as cores têm uma forte contribuição para isso. Elas ressaltam sensações, impactam no humor e até ajudam a combater os sintomas de muitas patologias. “Existem várias ciências que estudam a influência das cores sobre o cérebro humano e até mesmo em tratamentos medicinais como a cromoterapia. Na arquitetura e design não poderia ser diferente, as cores influenciam muito no ambiente e nas sensações que ele nos transmite”, explica a arquiteta Karla Patrícia, sócia do escritório Norden Arquitetura.

Segundo a especialista, as cores também passam pelos ciclos da moda, tanto que todo ano é eleita uma cor pela Pantone e outras empresas de estudo de tendências que indicam as influências do próximo ano. Mas, ela destaca também que, apesar das tendências, algumas cores se mostram atemporais e nos remetem muito mais do que simplesmente seguir a moda ou estilo que esteja em evidência.

Em tempos de pandemia, fomos obrigados a ficar muito mais tempo em casa, não só morando,  mas trabalhando e até nos divertindo. Portanto, um lar que nos que transmita essa sensação de acolhimento e segurança passou a ser prioridade na decoração. “As cores da natureza sempre dão essa maior sensação de acolhimento, pois são tons os quais estamos biologicamente adaptados e acostumados. É algo intrinsecamente registrado no nosso subconsciente. Nessa paleta podemos destacar tons terrosos (terra), mas também azuis (céu e água) e verdes (água e vegetação). São tons que nos trazem sensações de tranquilidade e aconchego”, explica a arquiteta. 


Sem regras


Porém, ao se pensar em renovar as cores da casa, muita gente imagina que o ideal seja um padrão monocromático. Mas Karla Patrícia afirma que a harmonia está mesmo no respeito ao estilo da pessoa ou da família e também na sensação de bem-estar que as cores transmitem. “Hoje em dia podemos misturar muitas cores na decoração e isso depende somente do gosto de cada um. Há pessoas que até adoram a monocromia e acham até mais prático assim, porém atualmente a cor vem ganhando cada vez mais destaque em paredes, cantos, tetos e até mesmo em grafismos que remetem ao estilo Memphis (estilo de design criado na Itália no começo dos ano 1980 e que abusava das cores fortes e não seguia padrões de formas)”, analisa a arquiteta.

Karla Patrícia afirma que não há, portanto, uma regra única e fixa para a aplicação das cores, mas algumas dicas podem ajudar no objetivo de se buscar essa renovação do ambiente. “É sempre interessante combinar o que já existe na casa com a paleta nova que está sendo aplicada. Verificar objetos de decoração, móveis e detalhes que a pessoa já tenha e reaproveitá-los, então é bom estudar se a proposta irá ficar equilibrada no final”.


A luz


E se as cores realçam sua casa, seus sentidos, seu bem-estar e até seu humor, uma boa iluminação realça tudo isso, acentuando ou suavizando tons. “A iluminação faz toda a diferença, claro, afinal a luz interfere na aparência da cor. Por isso, é importante buscar lâmpadas com alto IRC (índice de reprodução de cor) de ao menos 85% acima, isso significa que o vermelho será mesmo vermelho e não rosa ou vinho, além disso a qualidade de luz no ambiente importa. Para conseguir aconchego, a dica é sempre usar lâmpadas, que antigamente, eram chamadas de  ‘quentes’, ou seja, de 2500 a 3000K (Kelvin - unidade de medida que remete a valores relativos às cores do sol).

Para quem está num imóvel alugado e quer dar um pouco do seu estilo ao ambiente, mas sem muitas e caras intervenções, as cores também ajudam muito.  “O uso da cor em casas de aluguel, por exemplo, se torna um grande aliado para personalização daquele ambiente sem grandes intervenções e custos, além de tempo”, sugere a arquiteta.

 

Como não errar no planejamento e no orçamento da obra?

Obra sem planejamento é sinônimo de atrasos, problemas no meio do caminho e um desembolso financeiro acima do esperado | Foto: divulgação


Arquiteta Isabella Nalon alerta sobre os equívocos mais comuns em uma obra e orienta para que os futuros moradores não sejam surpreendidos com complicações durante o processo


Uma obra iniciada do zero ou a execução de reformas são momentos que fazem parte da vida das pessoas. Mas, principalmente durante a pandemia, esses processos tornaram-se ainda mais evidentes: a necessidade de desempenhar em casa todas as atividades – incluindo as profissionais –, gerou uma profunda transformação no morar. Muitas famílias trocaram de residências, seja na própria cidade ou para iniciar uma vida nova em outro município, ou implementaram reformas onde já habitavam para adequar a antiga estrutura em uma nova demanda.


Porém, orquestrar uma obra sem o planejamento das etapas e o orçamento implica em conviver com preocupações, surpresas indesejáveis e, até mesmo, dívidas que podem impactar o bem-estar esperado. “Pode parecer uma fase chata, mas eu afirmo, não há como fugir. E fazendo a lição de casa, tudo prossegue com tranquilidade”, afirma a arquiteta Isabella Nalon, à frente do escritório que leva o seu nome.

Mas em que implica o verbo planejar? E como não errar? Segundo a arquiteta, estabelecer o projeto com a planta baixa, elétrica, iluminação, hidráulica, gesso, paginação de piso e ar-condicionado são alguns dos tantos pontos que precisam ser definidos com antecedência. Com a devida preparação e a contratação de profissionais capacitados para a execução, tudo conflui para que a casa fique exatamente do gosto do morador, proporcionando maior conforto para toda a família.

A expertise de um profissional de arquitetura à frente dessa jornada facilita a vida dos proprietários. “Depois de prever tudo o que será feito, cuidamos da elaboração da planilha de custos, que inclui a cotação de preços e a realização de orçamentos com fornecedores para que a composição caiba no budget. Deixar esse ponto de lado é um grande erro”, detalha Isabella. Em paralelo, um pool de especialistas qualificados também deve participar: arquiteto, para o projeto e o acompanhamento/gerenciamento, bem como as equipes de mão-de-obra.

A arquiteta também alerta sobre uma questão que, para muitos, passa batido antes de iniciar a obra: a documentação. No caso de apartamentos, a papelada que envolve o Registro de Responsabilidade Técnica (RRT) ou Anotação de Responsabilidade Técnica deve ser comunicada e entregue ao condomínio e, em obras de casas, a prefeitura apresenta o seu processo. “Nosso papel, enquanto profissional de arquitetura, é gerenciar essa parte burocrática”, relata Isabella.

 


  Antes e depois: durante a execução da obra, é interessante que o proprietário acompanhe o profissional de arquitetura em visitas pontuais | Foto: Julia Herman

 

 


 

Em mais um antes e depois, o lavabo do apto entregue pela construtora. Na segunda imagem, a reforma empreendida após o projeto assinado por Isabella Nalon | Foto: Julia Herman

 

Materiais

Os materiais que serão utilizados na obra devem ser escolhidos na fase de planejamento para que o morador possa ter uma percepção clara dos valores. Esse cuidado é relevante, haja vista um mesmo item, como um revestimento, pode registrar uma variação muito alta de preço. De acordo com a profissional, a pesquisa deve considerar não apenas o valor financeiro, mas também as características. “Ainda exemplificando com um revestimento, um produto pode ser ideal para área interna, enquanto o outro é indicado para o lado de fora. Com a grande oferta de produtos, não é incomum que o proprietário se sinta perdido e, sozinho, compre mais que o necessário ou o material errado”, aborda.

Atente-se aos detalhes

Na complexidade de uma obra, uma lista enorme de insumos são fundamentais para que o projeto alcance a expectativa esperada. Embora considerados como secundários, os acabamentos precisam ser escolhidos com a mesma seriedade, pois são responsáveis por imprimir a personalidade esperada. Dessa forma, um conselho de Isabella é evitar essa decisão em dois contextos: quando o morador está cansado, tanto físico, quanto mentalmente, ou quando o orçamento estiver apertado. “Sem dúvidas, essas sensações prejudicam as deliberações, incorrendo em equívocos”, acrescenta a arquiteta.

 

  

Antes e depois da varanda gourmet projetada por Isabella Nalon: cada etapa envolve um profissional dedicado, de acordo com a especificidade do objeto | Foto: Julia Herman

 

Morar no imóvel durante a obra

Um dos grandes erros dos proprietários é permanecer morando na residência durante a obra. Com a certeza de que ninguém aprecia viver no meio de poeira e profissionais trabalhando, essa convivência ocasiona ansiedade, preocupações e alergias, entre outros problemas, que são excluídos quando o morador consegue se ausentar do imóvel. Caso não tenha outro local para ficar e se a única opção for conviver com o trabalho de reforma, é preciso tomar alguns cuidados para não atrapalhar o andamento da obra e nem prejudicar a rotina do proprietário.

Para a arquiteta, a primeira dica é reformar um cômodo de cada vez: assim é possível que os profissionais façam o seu trabalho enquanto os moradores estão acomodados em outro ambiente. Outro ponto importante é estabelecer horários para que o barulho e o fluxo de pessoas aconteçam na hora certa e, pensando que a obra sempre vem acompanhada de poeira e resíduos, manter as portas fechadas e o lixo organizado são atribuições que contribuem para amenizar o incômodo. “Também não podemos nos esquecer dos móveis, que precisam ser retirados de um ambiente para o outro e cobertos para que não sejam danificados”, alerta.

 


 

Este banheiro projeto por Isabella Nalon foi pensado para esconder os elementos hidráulicos e valorizar o espaço | Foto: Julia Herman

 

Reserva para emergência

Obras também contam com imprevistos como vazamentos, materiais que acabam antes do previsto ou até uma inspeção surpresa. Por essa razão, uma reserva em dinheiro é muito assertiva para que estes problemas sejam reparados rapidamente sem que comprometam o andamento da obra. De acordo com Isabella Nalon, o percentual recomendado é uma retenção de 10 a 15% do orçamento para as possíveis emergências. “Como já citei, a obra tem que ser bem planejada e isso também se aplica a ter um caixa, já que ninguém quer passar pelo estresse do endividamento ou não ter como realizar algo que é definitivamente necessário”, finaliza.

 

 

Isabella Nalon - arquiteta

Instagram: @isabellanalon 

www.isabellanalon.com 

Linkedin: Isabella Nalon 

Tel.: (11) 94453-5500 

 

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