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sexta-feira, 3 de setembro de 2021

Dia Mundial da Saúde Sexual: durante a pandemia, mais de 2 milhões de pessoas procuraram respostas para questões sobre sexualidade

Levantamento também aponta aumento em agendamentos de consultas envolvendo saúde sexual (257%) e mental (190%), questões diretamente relacionadas, segundo especialista

 

Entre as diversas mudanças que a pandemia da Covid-19 causou, o impacto do isolamento social nos relacionamentos íntimos é uma das dificuldades que se sobressaem nesta nova realidade. É o que mostra levantamento realizado pela Doctoralia no Brasil, apontando mais de 2,3 milhões de acessos a perguntas e respostas envolvendo temas relacionados à sexualidade e libido na página Pergunte ao Especialista .

De acordo com a ginecologista, sexóloga e membro da Doctoralia, Aline Ambrosio, ao longo da pandemia, notou-se comportamentos distintos entre diferentes grupos. Os solteiros ou casais que não moram juntos, por exemplo, tiveram elevação do Sexting - atividade sexual através da tecnologia -, assim como do consumo de pornografia e uso de brinquedos eróticos. Já em relação aos casados, percebeu-se tendências diferentes, pois o número de divórcios aumentou, devido aos atritos ocorridos pela convivência, interferindo negativamente no vínculo sexual do casal. Desviando da norma, também existem os casais que tiveram aumento da atividade sexual, com melhora do vínculo afetivo durante a pandemia.

No entanto, a especialista enfatiza que a saúde mental está intrinsecamente conectada com o comportamento sexual da população. "O estresse e incertezas no que diz respeito ao planejamento de vida, das finanças e o medo de adoecer, são fatores que causam grande prejuízo à saúde em geral. E, ao longo da pandemia, os diagnósticos de ansiedade e depressão dispararam, sendo que tais doenças também afetam negativamente a resposta sexual", explica. Coincidentemente, algumas das perguntas mais acessadas no "Pergunte ao Especialista" buscam entender o impacto de medicamentos voltados para a saúde mental no prazer sexual.


Saúde mental x Saúde sexual

Na Doctoralia, referência mundial em tecnologia em saúde, houve um aumento de 190% nos agendamentos de consultas com psicólogos e psiquiatras durante a pandemia (março/2019 e abril/2021), no Brasil. O número foi ainda maior (257%) entre consultas relacionadas à saúde íntima e sexual, ou seja, com ginecologistas, urologistas, sexólogos e andrologistas.

"É provável que, ao se depararem com os desafios impostos pelo isolamento social, seja na saúde mental ou sexual, as pessoas passaram a se atentar mais a essas questões, o que as levou a procurar por especialistas. E, sem dúvidas, quem vem cuidando da saúde mental durante a pandemia, terá mais condição de relacionar-se com os outros, não só sexualmente", afirma Dra. Aline.

E neste Dia Mundial da Saúde Sexual (04/09), no intuito de promover consciência social em relação à educação sexual, a especialista membro da Doctoralia responde algumas das questões mais acessadas no Pergunte ao Especialista, envolvendo a temática. Confira!


Qual é o especialista mais indicado para tratar a falta de desejo sexual?

Dra. Aline: Na maior parte dos casos, esta disfunção sexual tem causas psicológicas. A causa também pode ser secundária a um desequilíbrio hormonal ou a dores no ato sexual, onde o cérebro reconhece a atividade como hostil e reduz o desejo na tentativa de evitar o contato novamente. Assim, o terapeuta sexual seria o mais adequado para tratar a queixa, pois sua formação engloba todos os aspectos da sexualidade: biológicos, psicológicos e sociais.


Qual antidepressivo não interfere na libido?

Dra. Aline: Os antidepressivos que elevam a liberação de dopamina podem melhorar a libido, já que esta substância é promotora da resposta sexual em todos seus quesitos: desejo, excitação e orgasmo.

Os antidepressivos com efeito dual, ou seja, que elevam a serotonina e noradrenalina, também podem ter menor efeito negativo na libido do que aqueles que só aumentam a serotonina, que tem ação negativa sobre o desejo sexual. É importante ressaltar que a depressão piora a resposta sexual e não tratá-la pode piorar ambos os quadros. Inclusive, a própria depressão pode ser a causa da disfunção sexual.


Ficar muito tempo sem sexo, pode fazer com que a ejaculação aconteça de forma mais rápida?

Dra. Aline: Sim, é possível. Após longos períodos sem atividade sexual, a excitação no momento do contato pode elevar, reduzindo o tempo da ejaculação após a penetração ou o estímulo manual.


Qual é o especialista mais indicado para tratar o vício em masturbação?

Dra. Aline: Neste caso, tanto o terapeuta sexual quanto o psiquiatra estão habilitados para atender e conduzir esta queixa. Vale aqui ressaltar que o vício em masturbação pode estar associado a dificuldade de relacionamento social e/ou vício em pornografia. A tela vicia e afasta o indivíduo do contato social, estabelecendo a impossibilidade de excitar-se no contato real com outra pessoa. As compulsões sexuais, quando estamos diante de prejuízo da vida social, profissional e pessoal do indivíduo, são tratadas com medicamentos e psicoterapia. Assim, o seguimento por um médico para a prescrição do medicamento será necessário.


Sou homem, tive Covid-19 e percebi uma falta de desejo sexual. Há alguma relação entre os dois?

Dra. Aline: Há alguns trabalhos mostrando que após a infecção por Covid-19, pode ocorrer a redução do desejo e da satisfação sexual. Não sabemos ainda por quanto tempo isto perdura, mas é provável que seja um quadro reversível na maioria dos casos.


Doctoralia


SETEMBRO AMARELO: CONVERSAR É A MELHOR SOLUÇÃO PARA IMPEDIR O SUICÍDIO

A terapeuta Wanessa Moreira desenvolveu a “Terapia dos Blocos”, onde formas geométricas ilustram onde está o problema

 

O setembro amarelo é muito importante na abordagem da saúde mental, principalmente o dia 10 de setembro que é o Dia Internacional da Prevenção do Suicídio. Durante esse mês acontecem seminários, conferências e ações importantes referentes ao assunto. A cor amarela foi escolhida para representar a causa, pois em 1994, Mike Emme, 17 anos, que morava com os seus pais em Colorado, nos Estados Unidos, se suicidou dentro de seu Mustang 1968. O jovem havia reformado o carro e pintado de amarelo, sua cor favorita.

O adolescente deixou um recado pedindo para que seus pais não se culpassem pelo o que havia feito, e quando encontraram o bilhete, infelizmente já era tarde. Após sua morte foi descoberto que Mike tinha sinais de depressão e não estava sabendo lidar com um término de um relacionamento. Durante o funeral, os pais distribuíram cartões com fitas amarelas para os amigos e familiares com os dizeres “se você está pensando em suicídio, entregue este cartão a alguém e peça ajuda”. A boa ação viralizou e em pouco tempo Dale e Darlene, pais de Mike, começaram a receber inúmeros pedidos de ajuda para lidar com a situação.

Agora para pensarmos em prevenção ao suicídio, é preciso compreender um pouco o que leva uma pessoa a se suicidar.

Tirar a própria vida é algo tão extremo, que uma pessoa precisa estar muito atormentada pelos seus pensamentos de medo e de ataque para sentir que essa é a saída. O suicida dá a própria vida em troca de ter paz, por não saber de que maneira se livrar dos problemas, traumas, ameaças ou ainda não ter ideia de como agir para se encaixar na vida, no que esperam dele, no que deveria estar realizando e não consegue. Ao contrário do que se pensa, o suicídio não acontece apenas para pessoas que vivem grandes dificuldades. Podemos encontrar essa ação tão extrema e impactante em histórias com problemas rotineiros, relacionamentos rompidos, frustrações do cotidiano, pessoas que se sentem culpadas por terem conquistado riquezas, entre outros assuntos. Esse tema é tão complexo, que não é possível definir um tipo de "motivo" para cometer o suicídio.

“Certa vez um paciente que estava se tratando de uma síndrome de pânico me contou sobre um amigo dele que estava muito nervoso por dificuldades no trabalho, e que esse mesmo amigo disse para ele que estava precisando de uma Wanessa para ajudá-lo. Duas semanas depois esse amigo se suicidou, estava vivendo uma série de problemas financeiros, e estava sendo ameaçado por pessoas que emprestaram dinheiro a ele. Fiquei realmente tocada por essa história, vem àquela sensação de que pena que não tive a oportunidade de ajudar”, relata a terapeuta Wanessa Moreira.

O ato de tirar a própria vida impacta e choca a todos que recebem a notícia - a mente de quem fica sabendo sobre o assunto, tenta ouvir a história repetida vezes e "entender" o que aconteceu. Acontece um curto circuito em quem recebe a notícia, mesmo que não conheça a pessoa que morreu. Esse impacto acontece porque toda a mecânica da mente é formatada para fazer uma pessoa sobreviver, a luta pela vida é algo que faz parte das nossas entranhas, mesmo a vida "dando errado" as pessoas têm esperança e lutam todos os dias para melhora-lá.

E de repente uma pessoa tira a própria vida, isso não faz sentido para a mente que foi construída para fazer uma pessoa sobreviver, fica sempre uma pergunta – Por que essa pessoa cometeu um ato desses? Agora é importante trazer uma informação: mais do que os recursos para sobreviver, a mente precisa ser desenvolvida para sobreviver. Vivemos a era da informação, onde temos acesso a qualquer conteúdo em uma fração de segundos, é possível digitar uma pergunta e encontrar várias respostas, então não é a falta de informação o problema, mas a falta de desenvolver a mente para captar essas informações e executar na vida de maneira prática.

“Do que eu estou falando? Imagina uma cena, beber um copo d’ água é extremamente saudável, beber dois litros de água por dia, é considerado algo muito bom para o ser humano, faz bem. Tente beber o líquido de um hidrante com aquela força da água em movimento, é algo que se torna bem difícil. O uso de ansiolíticos, antidepressivos e o aumento de suicídio é gritante, fora as pessoas que desistem da vida em vida, e passam mais da metade dela se arrastando e desistindo delas mesmas. Esse crescente desajuste que vai contra a escala saudável de vida, é um reflexo da necessidade de desenvolver a mente para sobreviver nessa nova era de informação”, diz Wanessa Moreira.

Um caso recente foi do adolescente Lucas Santos, 16 anos, filho da cantora Walkyria Santos, que tirou a própria vida depois de receber ataques em um vídeo publicado no TikTok. Segundo a artista, a rede social “nojenta” e os comentários maldosos na internet acabaram tirando a vida do seu filho. “Hoje eu perdi meu filho, mas preciso deixar esse sinal de alerta aqui. Tenham cuidado com o que vocês falam, com o que vocês comentam. Vocês podem acabar com a vida de alguém. Hoje sou eu e a minha família quem chora”, escreveu a cantora em sua rede social.

Um filme que retrata bem a atual realidade da juventude é “Ferrugem”, trama lançada em 2018, que através de ataques verbais e bullying fazem com que a protagonista vá direto ao suicídio. Assim como a maioria dos adolescentes, a jovem Tati, interpretada por Tiffanny Dopke, ama compartilhar sua vida nas redes sociais e registrar todos os momentos. Porém, após perder o inseparável celular, ela se vê vítima da criminosa divulgação de seus registros íntimos no grupo de WhatsApp da turma do colégio, o que gera terríveis consequências. O documentário “O Garoto Interrompido”, lançado em 2009, é forte, assombroso, porém necessário. Conta a história de Evan Perry, o adolescente tinha 15 anos quando pulou do seu prédio em New York. Sua mãe produziu esse documentário, para narrar a dor de perder um filho. Evan tinha transtorno bipolar e passou por diversos tratamentos diferentes ao longo de muito tempo. Ele falava sobre a morte aos cinco anos e viveu às sombras da doença durante toda sua vida.

“Vou contar um caso que atendi na última semana - um paciente relatou que só não tirava a própria vida por falta de coragem de cometer suicídio. Ele contou que brigou com a mãe e o irmão para defender sua esposa - e essa não é uma atitude fácil para ele, ele geralmente é uma pessoa mais calma. A esposa disse que ele não a defendeu como deveria (ela tem um perfil mais agressivo) e brigou com ele. Ele trabalha com a família, onde ficou um clima ruim no ambiente de trabalho, nesse momento ele já não sabe mais como agir e sente que a vida dele não vale a pena. Conflitos como esse que assombram a cabeça das pessoas acontecem todos os dias”, relembra.

Uma maneira eficaz de desenvolver a mente para sobreviver na era da informação, é desarmar a mente que fica presa no stress de sobrevivência. Aqueles pensamentos que envolvem tudo ou nada, serve ou não serve, pode ou não pode quando se consegue mostrar para uma pessoa qual o conflito real que está colocando a mente dela nesse stress que não encontra saída, e ainda dar uma direção para que a pessoa consiga enxergar o que ela precisa fazer para começar a resolver o seu problema. A mente se desarma e o problema que a atormentava fica de um tamanho muito menor, sem causar a tormenta de desistir da vida.

“Depois de anos de estudos eu desenvolvi a terapia dos blocos, onde formas geométricas ilustram exatamente onde está o problema, e como desenvolver o pensamento de solução. Nesse momento que é feito os blocos, a mente literalmente vê uma saída e desarma todo aquele ‘looping’ de pensamento infinito, aquela ideia fixa que estava aprisionando a pessoa ao problema”, finaliza.

O que uma pessoa precisa para sentir paz, para sentir conforto e sentir que vale a pena estar vivo é saber que existe um próximo passo a ser dado. A prisão da mente em problemas é o que atordoa e tira o fôlego, o ânimo, a força e o desejo de estar vivo. Converse e peça ajuda quando necessário.


Doação de Sangue na Zona Leste convida moradores a ajudar hemocentros paulistas

 




Ação acontece no Shopping Penha no dia 8 de setembro

 

Os estoques de bancos de sangue nos hemocentros paulistas tiveram uma queda inesperada e preocupante devido à pandemia. De olho nesse cenário, o Shopping Penha, em parceria com o projeto AMORSEDOA, OAB Penha, H. Hemo e Letra Certa, promovem uma ação de Doação de Sangue no dia 8 de setembro das 10h às 16h no piso térreo do empreendimento.

“Doar sangue salva vidas. Queremos incentivar nossos visitantes a abraçar essa causa tão importante que com a pandemia fez os hemocentros entrarem em estado de atenção. Iniciativas como essa fortalecem ainda mais nosso compromisso perante à sociedade”, afirma Débora Blanco, gerente geral do Shopping Penha.

Os interessados, devem se inscrever antecipadamente pelo link https://www.sympla.com.br/doacao-de-sangue-no-shopping-penha----dia-0809__1325205. É necessário ser maior de 18 anos ou apresentar autorização de um responsável. Na hora da doação é preciso apresentar documento com foto e estar bem alimentado.

 

Principais impedimentos temporários para doação:

  • Resfriado: aguardar 7 dias após desaparecimento dos sintomas.
  • Gravidez.
  • 90 dias após parto normal e 180 dias após cesariana.
  • Amamentação (se o parto ocorreu há menos de 12 meses).
  • Ingestão de bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a doação.
  • Tatuagem, maquiagem definitiva e micropigmentação (sobrancelhas, lábios, etc.) nos últimos 12 meses.
    • Situações nas quais há maior risco de adquirir doenças sexualmente transmissíveis: aguardar 12 meses.
    • Qualquer procedimento endoscópico (endoscopia digestiva alta, colonoscopia, rinoscopia, etc.): aguardar 6 meses.
    • Extração dentária (verificar uso de medicação) ou tratamento de canal (verificar medicação): por 7 dias.
    • Cirurgia odontológica com anestesia geral: por 4 semanas.
    • Acupuntura: se realizada com material descartável: 24 horas; se realizada com laser ou sementes: apto; se realizada com material sem condições de avaliação: aguardar 12 meses.
    • Vacina contra gripe: por 48 horas.
    • Herpes labial ou genital: apto após desaparecimento total das lesões.
    • Herpes Zoster: apto após 6 meses da cura (vírus Varicella Zoster).
    • Brasil: estados como Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia, Roraima, Maranhão, Mato Grosso, Pará e Tocantins são locais onde há alta prevalência de malária. Quem esteve nesses estados deve aguardar 12 meses para doar, após o retorno.

 

  • Coronavírus: 

. Candidatos que apresentaram infecção pelo COVID-19 são considerados inaptos por um período de 30 dias, após recuperação clínica completa (assintomáticos).

. Candidatos que tiveram contato direto (domiciliar ou profissional) com casos suspeitos ou confirmados de contaminação por coronavírus devem aguardar 14 dias após o último dia de contato para realizar a doação de sangue.

. Profissionais da saúde (médicos, enfermeiros entre outros) que trabalham diretamente com pacientes portadores de Covid-19 devem aguardar 14 dias após o último dia de contato para realizar a doação de sangue.

. Candidatos que foram vacinados contra Covid-19 só podem doar:

- 48 horas após cada dose (vacina Coronavac, da Sinovac/Butantan);

- 7 dias após cada dose (vacina da Oxford/AstraZeneca/Fiocruz);

- 7 dias após cada dose (vacina da Pfizer/BioNtec/Fosun Pharma);

- 7 dias após cada dose (vacina da Janssen-Cilag);

- 7 dias após cada dose (vacina Sputinik V, da Gamaleya National Center);

- 48 horas após cada dose (vacina Covaxin, da Bharat Biotech); e

- 7 dias após cada dose (vacina da Moderna/Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas).

- Hepatite após os 11 anos de idade. *

- Evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue: Hepatites B e C, AIDS (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e Doença de Chagas.

- Uso de drogas ilícitas injetáveis.

- Malária

- Mal de Parkinson

 


Serviço

Doação de Sangue

Quando: 8 de setembro

Horário: 9h às 16h

Inscrições:

 

Shopping Penha

Endereço: Rua Dr. João Ribeiro, nº 304 - Penha - São Paulo, SP

Mais informações: (11) 2095-8237 – www.shoppingpenha.com.br 


Atrofia muscular espinhal (AME): doença rara é tema de exposição em estações das Linhas 4

- Durante todo o mês de setembro, passageiros poderão visitar a mostra "Se o simples complicar, investigue" nas estações São Paulo-Morumbi, da Linha 4-Amarela, e AACD-Servidor, da Linha 5-Lilás, ambas de metrô de São Paulo


- Iniciativa é da farmacêutica Biogen Brasil em parceria com a ViaQuatro e a ViaMobilidade



A fim de chamar atenção para a atrofia muscular espinhal (AME), doença genética, grave e rara¹, a farmacêutica Biogen Brasil, empresa de biotecnologia focada em neurociência, em parceria com a ViaQuatro e a ViaMobilidade, concessionárias responsáveis pela operação e manutenção da Linha 4-Amarela e Linha 5-Lilás de metrô de São Paulo, respectivamente, organizou a exposição "Se o simples complicar, investigue". A mostra fica em cartaz até 30 de setembro nas estações São Paulo-Morumbi, da Linha 4-Amarela, e AACD-Servidor, da Linha 5-Lilás.

"A campanha de conscientização "Se o simples complicar, investigue" é dedicada aos jovens e adultos com AME, que representam cerca de 35% das pessoas com a doença no mundo. Além de alertar a sociedade sobre os sinais e sintomas desta doença, que é grave e progressiva, a campanha também tem o intuito de amplificar o debate e assegurar que a autonomia, a qualidade de vida e as particularidades de cada indivíduo com AME sejam pautas presentes em nossa sociedade. E nada melhor do que chamar atenção para o tema no maior e mais movimentado sistema de transporte metroviário do país", explica Tatiana Rivas Marante, gerente geral da Biogen Brasil.

Composta por 20 painéis, a exposição traz informações sobre a doença, sinais e sintomas, impacto social (físico, mental e psicossocial) bem como a relevância do cuidado integral e multidisciplinar. Mas não é só isso. Na mostra, o público também poderá conferir os quadrinhos dos cartunistas: Helo D’Angelo, Caco Galhardo, Lila Cruz, Paulo Bruno, Fabiane Langona e Ricardo Ferraz, que deram vida a Félix, Clarissa, Aurora, Gael, Liliam e Samir, personagens que têm AME e protagonizam histórias criadas a partir de situações cotidianas.

"Com o objetivo de representar as particularidades de cada pessoa com a doença, os cartunistas que participaram do projeto criaram personagens com características únicas, representando os seus próprios jeitos, limitações e possibilidades. A AME pode se manifestar de maneira muito distinta em jovens e adultos, com níveis e impactos diversos. Nenhuma história de vida é igual a outra. Nós, como companhia, acreditamos que a informação tem o poder de ampliar as discussões e transformar o futuro das pessoas com AME. Por isso, precisamos fomentar esse diálogo e reforçar, ainda mais, a urgência do cuidado apropriado, que pode garantir um futuro de escolhas pautadas no empoderamento e na qualidade de vida", reforça Tatiana.

Juliana Alcides, gerente de Comunicação e Sustentabilidade da ViaQuatro e ViaMobilidade, avalia que a iniciativa oferece a quem passa pelas estações informações de qualidade, que contribuem para disseminar a conscientização sobre a AME, uma doença que pode comprometer funções como respirar, comer e se movimentar¹. "Além de transportar pessoas com segurança e agilidade, as concessionárias promovem uma série de ações, com parceiros importantes, que buscam levar conhecimento a fim de melhorar a vida das pessoas", complementa.

Para saber mais sobre a campanha, acesse: https://www.juntospelaame.com.br. Clique aqui
para folhear o livro inédito "Se o simples complicar, investigue", que reúne 24 tirinhas dos personagens Félix, Gael, Liliam, Clarissa, Aurora e Samir,

Saiba mais sobre a atrofia muscular espinhal: é uma das mais de 8 mil doenças raras conhecidas no mundo e afeta, aproximadamente, entre 7 a 10 bebês em cada 100 mil nascidos vivos¹, sendo a maior causa genética de morte em crianças de até dois anos de idade². No Brasil, ainda não há um estudo epidemiológico que indique o número exato de indivíduos afetados pela doença.

 

 

Serviço:

Exposição "Se o simples complicar, investigue" - Linha 4-Amarela e Linha 5-Lilás

Estação São Paulo-Morumbi, da Linha 4-Amarela: de 3 a 30 de setembro
Estação AACD-Servidor, da linha 5-Lilás: de 3 a 30 de setembro



Biogen

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Aftas e feridas: lesões bucais podem ser sinal de carência de vitaminas ou até mesmo covid-19

Especialistas alertam para necessidade de identificar causa e origem das lesões, principalmente durante pandemia


Tratamento dentário, carência de vitaminas e minerais, alterações hormonais e sensibilidade alimentar são algumas das causas para o aparecimento de aftas. Porém, um novo possível fator para o surgimento da pequena lesão é a covid-19, que já possui um dos sintomas mais comuns relacionados à boca: a diminuição ou perda total do paladar (ageusia e hipogeusia). Nesse quadro, um estudo publicado pelo Journal of Dental Research apontou que úlceras aftosas, lesões herpéticas e infecções fúngicas foram problemas frequentes de pessoas com covid-19.

A partir dos resultados da pesquisa, foi observado que pacientes infectados pelo coronavírus registravam uma alteração bucal, apresentando lesões na mucosa oral. “Alguns desses estudos indicam o aparecimento dessas feridas com o início dos sintomas da covid-19. Embora ainda sejam descobertas recentes e que seguem sendo estudadas, há alguns indícios da relação de lesões bucais com o coronavírus. Além disso, na medicina e na odontologia, o aparecimento dessas feridas como indicativo de que a saúde do corpo não vai bem não é uma novidade. Diversas outras doenças podem gerar aftas e, inclusive, serem diagnosticadas precocemente a partir desse sinal do corpo”, explica o dentista e especialista em saúde coletiva da Neodent, João Piscinini. 


Inúmeras causas

A afta é uma pequena lesão que pode aparecer em vários locais da boca, como na língua, nas bochechas e nas margens dos lábios. Essas lesões costumam ser bastante incômodas ao ingerir algum alimento, por exemplo, e, em alguns casos, influenciar até na fala. Segundo o dentista, há diversos fatores que resultam na queda da imunidade e contribuem para o aparecimento da afta. “Nas mulheres, podem aparecer por conta das alterações hormonais no período de menstruação. Além disso, a alimentação também é um ponto a ser levado em conta. Alguns alimentos, como abacaxi, chocolate e nozes, não são recomendados para quem apresenta essas lesões”, comenta. 

Problemas estomacais ou esofágicos também podem influenciar no surgimento das lesões. O especialista em saúde coletiva da Neodent afirma que essa pequena ferida está muito relacionada ao estresse intenso. “A gastrite nervosa é estimulada pelo estresse emocional. Por isso, pode haver uma relação entre esses dois fatores. Também, pessoas com refluxo gastroesofágico e dispepsia são propensas a terem aftas”, esclarece.  De acordo com Piscinini, a falta de alguns nutrientes pode aumentar o risco de pequenas lesões. “A carência de vitamina B12, vitamina C, zinco e ferro pode contribuir para que surjam as aftas. Há estudos também sobre a relação do aparecimento com vírus específicos, como é o caso das pesquisas que apontam para o coronavírus”, destaca. 


Alternativas

Outra condição que favorece as lesões é o aparelho ortodôntico. “Pessoas com aparelhos nos dentes, geralmente no início do uso do acessório bucal, podem sentir esse incômodo. Isso acontece por um microtrauma gerado pelo atrito do aparelho na mucosa da boca”, conta João Piscinini. “Uma alternativa para evitar esse tipo de problema seria o alinhador transparente, que não é fixo e pode ser removido para que o paciente possa comer e escovar os dentes sem complicações. E também não machucam, pois, diferente dos brackets convencionais, não têm superfícies cortantes nem metais, o que dá conforto e ainda traz um avanço estético para os alinhadores”, complementa. 

A afta costuma desaparecer após uma ou duas semanas. Porém, o especialista destaca que, caso o paciente sinta muita dor, há medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios que podem auxiliar. “Algumas pomadas específicas aliviam a dor. Outra dica é evitar alimentos muito temperados ou ácidos para diminuir a irritação no local. Mas, caso o paciente tenha afta com muita frequência ou que não desapareça após, no máximo, duas semanas, o indicado é procurar um profissional para avaliar a saúde bucal e sistêmica como um todo”, aponta o dentista. 

 


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Conheça as cirurgias de quadril e joelho menos invasivas que fazem a diferença na recuperação dos pacientes

O Cirurgião dr. Marco Aurélio Silvério Neves, um dos pioneiros no Brasil em técnicas avançadas com próteses, ganhou destaque na série o Hospital da TV Record


Um pesadelo constante na vida de pessoas mais velhas, mas que também atinge alguns jovens e esportistas, são as dores nas principais articulações do corpo, quadris e joelhos que surgem por causa do desgaste chamado artrose. Um incomodo que limita a rotina diária, gera sofrimento, têm causas variáveis e tira o sono do paciente que, mesmo depois de “empurrar o problema com a barriga” durante anos, um dia ouve o prognóstico definitivo de seu médico: é preciso operar.

 

De acordo com o ortopedista e traumatologista Marco Aurélio Silvério Neves, “o receio do procedimento cirúrgico em articulações tão importantes é compreensível, como em qualquer cirurgia, mas não é mais justificável”, afirma. “A substituição das articulações de quadris e joelhos por próteses vem sendo realizada há muitos anos e, como tudo na medicina, tem evoluído de maneira exponencial”, garante o médico especialista em técnicas minimamente invasivas, como a Via Anterior - AMIS, nos quadris, procedimento que ganhou destaque na série O Hospital. Com 12 episódios que retratam casos reais em diferentes áreas da medicina, o lançamento da TV Record já ganhou uma segunda temporada.

 

A técnica AMIS é a aplicada pelo Dr. Marco Aurélio que é um dos pioneiros no país e hoje uma referência nacional no procedimento. “O resultado é excelente e o prazo de recuperação surpreende por ser bem mais curto”, garantiu o médico, que relata como um dos exemplos da eficácia dessa prática, a recuperação da bicampeã olímpica de vôlei, Paula Pequeno. A atleta sofria com dores constantes que prejudicavam atividades cotidianas. Ela passou pele cirurgia com o dr. Marco Aurélio no fim de maio e já retomou sua rotina de atividades e exercícios físicos.

 

Na técnica AMIS, o acesso à articulação é feito pela parte da frente da coxa, separando naturalmente os músculos da região com mínimo ou nenhum corte. Quando se opera pela parte de trás, músculos e outros tecidos moles são cortados para permitir o acesso ao local em que a prótese será instalada. Com a incisão pela via anterior, a visão da articulação é mais limitada, sendo por isso uma técnica mais desafiadora, que exige cirurgiões experientes. “Parte importante da recuperação em cirurgias de próteses articulares é feita pela sustentação que é dada pela musculatura do paciente. Afetar o mínimo essa estrutura é fundamental na rápida recuperação e na retomada da vida normal”, explica o médico.

 

Na cirurgia de substituição total de joelho as novidades também são muitas e proporcionam resultados cada vez melhores com uma recuperação mais rápida. “Nessas cirurgias utilizamos um instrumental cirúrgico chamado My Hip Planner, sistema da Medacta que temos usado em procedimentos no Hospital Moriah. Através de modelos 3D, baseados em exames de imagem, o instrumental se adapta ao joelho com muita precisão”, explicou o Dr. Marco Aurélio.

 

Para o ortopedista, muitas pessoas adiam o quanto podem a cirurgia para substituição total do joelho ou quadril, buscando paliativos medicamentosos ou fisioterapia, nem sempre eficazes. “É muita dor e limitação na vida de quem sofre com esse mal. O que mais os nossos pacientes dizem depois da cirurgia é que deveriam ter optado por essa escolha muito tempo antes”.

 

O prazo médio de recuperação após uma cirurgia de quadril feita com a técnica via anterior - AMIS, minimamente invasiva de fato, já que não corta músculos e respeita a anatomia, vasos e nervos, é de seis semanas. O período de internação é mais curto e uma parte dos pacientes têm alta no mesmo dia. Para a substituição total de joelho os prazos são muito similares, pois a técnica empregada pelo dr. Marco Aurélio (My Knee) ajuda a reduzir o período de recuperação em cerca de 4 semanas em comparação com procedimentos tradicionais (veja a tabela comparativa abaixo).

 

“A mensagem mais importante a se passar é que essas articulações são fundamentais para a qualidade de vida das pessoas e a prevenção, como tudo relacionado à saúde, é o melhor caminho”, disse. “Mas o resultado obtido com as cirurgias, com taxas de sucesso muito elevadas, pode devolver mobilidade e uma vida normal, sem dores e limitações para os pacientes”, finaliza o especialista.

 

Segundo a American Academy of Orthopaedic Surgeons, a taxa de complicações depois de uma cirurgia nos quadris é inferior a 2%.

 

 

Dr. Marco Aurélio

Instagran @drmarcoaurelio.ortopedia

drmarcoaurelio.com.br


Higiene bucal evita problemas cardiovasculares e respiratórios

Doenças periodontais sem tratamento aumentam os riscos de infarto e AVC


A saúde bucal é fundamental para uma vida saudável em todas as faixas etárias, já que ela está diretamente relacionada ao bom funcionamento de todo o organismo. Estudos demonstram que pacientes com uma condição de saúde bucal precária, por exemplo, apresentam mais riscos de ter doenças respiratórias e cardiovasculares, como infarto e Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Por conta da boca ser a porta de entrada do organismo, existe uma circulação intensa de bactérias na cavidade oral, como as que provocam cárie, cálculo dentário (mais conhecido como tártaro), gengivite e periodontite – aquela que afeta a parte óssea, podendo levar à perda dos dentes.

“Pacientes com doenças gengivais apresentam até oito vezes mais bactérias na corrente sanguínea. Além disso, esses altos níveis podem servir de fonte para infecções respiratórias, especialmente em pacientes que passam por ventilação mecânica (entubados)”, destaca o Dr. Emanuel da Silva Rovai, membro da Câmara Técnica de Periodontia do Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP).

No sistema respiratório, o processo bacteriano ocorre pela aspiração de patógenos orais que se alojam nos pulmões, o que acarreta no aparecimento de infecções como a pneumonia. Se o destino são as articulações, os microrganismos bucais e a inflamação causada por doenças gengivais podem ajudar no desenvolvimento e agravamento de quadros de artrite reumatoide. Como o organismo não espera encontrar esses micro-organismos fora de seu habitat natural, não há o preparo para se defender de forma adequada. Isso pode ser ainda potencializado nesse período em que as baixas temperaturas elevam o acometimento de doenças cardiovasculares e respiratórias.

Para pacientes que possuem próteses em válvulas cardíacas, o cuidado com a higienização deve ser ainda maior, já que as bactérias do meio bucal podem se alojar na prótese e causar endocardite bacteriana. “Outro fator importante em pacientes cardiopatas é que devemos manter um controle periodontal rígido, preferencialmente com periodontista, para que seja possível manter uma saúde gengival adequada e, assim, o paciente terá um menor risco de sofrer algum evento cardiovascular”, completa o Dr. Emanuel.


Fluoretação da Água

Em 2020, o Ministério da Saúde por meio da Pesquisa Nacional de Saúde Bucal (SB Brasil) iniciou o quinto estudo sobre o atual cenário da saúde bucal dos brasileiros. Em 2003, 69% das crianças tinham cárie, fator que contribui para o agravamento da saúde bucal, que muitas vezes gera a necessidade de realização do tratamento de canal. Após sete anos, o número caiu para 56%. No ano de 2011, foi realizado o Seminário sobre Vigilância da Fluoretação de Águas, em 2011, que gerou um parecer técnico sobre a importância da manutenção da inserção de fluoreto na água, para o combate da cárie e a adoção de políticas públicas sobre o assunto. A fluoretação é obrigatória no país desde a década de 1970.

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 3,5 bilhões de pessoas no mundo têm sido afetadas por doenças bucais e, de acordo com o Global Burden of Disease Study (esse estudo é reconhecido?) de 2017, a cárie dentária em dentes permanentes é um dos distúrbios mais frequentes. 

 


Conselho Regional de Odontologia de São Paulo - CROSP

www.crosp.org.br


Partofobia atinge até 20% das gestantes, afetando bem-estar da mulher e desenvolvimento fetal

Acolhimento de obstetras pode ajudar a atenuar sintomas desse transtorno psicológico

 

Apesar de pouco discutido, até 20% dos quase 10 mil partos realizados diariamente, no Brasil, pode ocorrer envolto de medo. Trata-se da partofobia, um transtorno psicológico que afeta gestantes por meio de elevada ansiedade, ataques de pânico, queixas psicossomáticas e outras manifestações associadas ao momento de dar a luz. Segundo especialistas da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), a partofobia pode influenciar negativamente o bem-estar da gestante, bem como afetar o desenvolvimento fetal. A realização de adequado pré-natal, bem como a construção de uma rede de apoio para mulher grávida, pode colaborar para a diminuição desses sintomas e o restabelecimento da qualidade de vida da gestante.

Segundo o ginecologista Dr. Rodrigo Nunes, membro da Comissão Nacional Especializada em Urgências Obstétricas da Febrasgo, a "partofobia pode ser primária, quando desencadeada no início da fase adulta, na adolescência, ou mesmo na infância e está associada a relatos de familiares da própria mãe ou pessoas próximas. Pode ainda ser secundária a eventos traumáticos relacionados a um parto anterior, como a dor, falta de suporte emocional no período perinatal ou complicações obstétricas". O médico destaca que fatores como tabagismo, depressão, ansiedade, história de violência sexual, infertilidade, abortamento prévio e cesariana prévia estão associados à partofobia, podendo, ainda, apresentar-se com maior intensidade em primigestas (mulheres em sua primeira gestação).

O Dr. Nunes comenta ainda que esse medo exacerbado do parto pode gerar prolongamento da gestação ou motivar pedido por cesariana eletiva. "Em relação ao desenvolvimento do feto, a partofobia está associada a mudanças no crescimento intrauterino, baixo peso ao nascer, alterações nos batimentos cardíacos fetais e prematuridade, provavelmente decorrente do efeito negativo identificado no fluxo sanguíneo das artérias uterinas das gestantes. Porém, os efeitos em longo prazo no desenvolvimento das crianças ainda não foram estabelecidos".

O especialista da Febrasgo comenta que, após o nascimento, a partofobia pode ainda ser responsável pelo atraso na formação do vínculo entre a mulher e o recém-nascido, dificultando a amamentação e aumentando o risco de depressão puerperal.

De acordo com o ginecologista Dr. Rodrigo Nunes, a correta identificação de uma gestante com partofobia permitiria seu encaminhamento para um especialista em psicoterapia e suporte psicossomático para diminuir o medo e o impacto negativo sobre o feto e sobre si mesma. Segundo pesquisa DataFolha, 87% das mulheres estão satisfeitas com o acolhimento e aconselhamento dos gineco-obstetras que as assistem - podendo ser este um polo de segurança para discussão e apoio quanto aos sentimentos surgidos em relação ao parto e, se necessário, indicação de acompanhamento multiprofissional. "No Brasil, o Ministério da Saúde, por intermédio das Diretrizes de Atenção à Gestante, orienta que em caso de ansiedade relacionada ao parto ou partofobia, é recomendado apoio psicológico multiprofissional. Após a orientação e apoio psicológico, quando indicado, se a gestante mantiver seu desejo por cesariana, o parto vaginal passa a não ser recomendado".


3 causas da perda auditiva

Conheça alguns problemas de saúde que podem ocasionar essa condição


A perda auditiva é uma condição que afeta mais de 460 milhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. A mesma fonte ainda afirma que o quadro, até 2050, pode piorar. Isso porque a tendência é que chegue a 900 milhões de pacientes com esse problema de saúde. A perda auditiva afeta severamente a qualidade de vida de uma pessoa, de modo que, uma pessoa surda ou parcialmente surda, deve modificar grandes áreas da sua vida.

“A perda auditiva pode ter várias causas”, explica a Dra. Rita de Cássia Guimarães, otorrinolaringologista especializada em otoneurologia. Para entendermos melhor sobre essa condição, confira 3 das principais causas da perda auditiva.


Presbiacusia

Presbiacusia é uma doença auditiva comum na terceira idade. De acordo com a especialista, “a perda, nesse caso, ocorre de maneira neurossensorial, progressiva e afeta as duas orelhas”. Apesar de ocorrer geralmente na melhor idade, mediante a exposição intensa a ruídos, fones de ouvido frequentemente e a medicamentos tóxicos, a perda auditiva pode ser antecipada. 


Perda auditiva induzida por ruído

A julgar pelo tempo de exposição e intensidade do ruído, existem sons que podem prejudicar e muito a saúde auditiva. Rita afirma que os ouvidos têm estruturas complexas delicadas e podem ser facilmente deterioradas de maneira irreversível. Isso porque, quando o som penetra o canal do ouvido, ele provoca vibrações no tímpano e em 3 ossículos que ficam na região: martelo, bigorna e estribo. Essa vibração produz ondulações nos líquidos da orelha interna e estimula as células sensoriais que, por sua vez, estimulam o nervo e as vias de audição até o cérebro. Assim, “dependendo do ruído, as células sensoriais podem ser afetadas, o que provoca a perda auditiva”, explica a médica. 


Otosclerose

Uma causa muito comum que combina fatores genéticos e ambientais é a Otosclerose. Assim, caso algum parente ou familiar tenha perda auditiva, é muito comum o problema se manifestar em outras gerações. Isso ocorre porque, “a doença faz com que ocorram alterações no osso estribo (osso localizado dentro do ouvido) ou até mesmo em algumas regiões da cóclea”, alerta Rita. Mais comum em mulheres do que em homem, bem como mais rara em pessoas de pele negra, a Otosclerose normalmente aparece na faixa dos 20 a 30 anos de idade e se torna mais séria quando atinge mulheres gestantes.

Os cuidados com a saúde auditiva são muito escassos atualmente pela sociedade em geral. No entanto, visto que a perda auditiva ocorre geralmente de forma gradual e praticamente imperceptível pelo paciente, é essencial um cuidado especial para essa área do corpo. “Não utilizar cotonetes para limpar o canal auditivo, tampouco o fone de ouvido sempre em volumes muito altos e sem um descanso para as vias auditivas e ainda não se expor frequentemente a altos ruídos, são algumas das atitudes de prevenção que devemos ter”, finaliza a médica. 

 


Dra. Rita de Cássia Cassou Guimarães (CRM 9009) - Otorrinolaringologista, otoneurologista, mestre em clínica cirúrgica pela UFPR

http://canaldoouvido.blogspot.com

Email: ritaguimaraescwb@gmail.com

Telefone: (41) 3225-1665 - 41-99216-9009


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