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sábado, 12 de dezembro de 2020

Perigos com o pisca-pisca na decoração de Natal

Engenheiro eletricista do Grupo Loja Elétrica dá dicas para iluminação segura

 

Faltam poucas semanas para o Natal e a cidade já começa a se iluminar. Aos poucos, ruas, praças, casas e estabelecimentos comerciais se enfeitam de lâmpadas coloridas e arranjos luminosos, um ritual que traz alegria e acende de vez o espírito natalino. No entanto, é preciso ficar atento para os perigos que uma instalação mal feita dos itens elétricos pode trazer.

Para que sua decoração não fique apenas bonita, mas também segura, o engenheiro eletricista do Grupo Loja Elétrica, João Carlos Lima, dá algumas dicas:

 Na hora da compra, o consumidor deve verificar a procedência e a qualidade dos produtos. O ideal é optar pelos fabricantes que possuem um bom serviço de pós-vendas, isto é, que oferecem orientação em caso de dúvidas e que realizem a troca do produto quando é constatado defeito de fabricação; Verifique se o produto tem o selo do INMETRO, que atesta a qualidade e segurança de acordo com legislação brasileira.

●     Se quiser aproveitar a decoração do ano anterior, é preciso verificar as condições em que o material se encontra. (verifique se há fios ressecados, desencapados ou rompidos) 

 É importante tomar cuidado para não causar sobrecarga na rede elétrica.  A grande quantidade de adornos luminosos de Natal funcionando ao mesmo tempo  têm alto consumo de energia capaz de causar sobrecarga no circuito ocasionando o desligamento  disjuntores do quadro de energia, entre outros transtornos.

 Se a decoração for de grande porte, consulte um profissional da área”, aconselha Lima;

 Um dos erros mais frequentes é a instalação equivocada de “luzinhas” (ou “pisca-piscas”). A combinação de muitos tipos diferentes de produtos pode gerar confusão visual e, principalmente, um ambiente propício a curtos-circuitos;

 Quem deseja decorar a parte exterior da casa deve procurar os produtos indicados para isso. Essa informação (“uso externo”) geralmente está destacada na embalagem;

●     Não instale enfeites natalinos próximos aos postes, fios ou medidores da concessionária e não faça ligações clandestinas para energizar a decoração externa em ruas, pois além de colocar a vida de quem faz e de quem está próximo em risco poderá  provocar a queima de eletrodomésticos e curtos-circuitos  ocasionando danos maiores, a instalação.

 Ao fazer emendas, utilize fitas adequadas. Nunca faça isolação com fita adesiva plástica, fita crepe, esparadrapo ou semelhantes. Em caso de dúvida, solicite ao vendedor da loja de material elétrico a melhor opção para emenda de uso interno ou externo;

 Não utilize adaptadores para ligar vários conjuntos decorativos em uma mesma tomada, pois pode ocorrer uma sobrecarga na rede, provocando superaquecimento e até curto circuito na instalação. Prefira usar filtros de linha de 3 a 6 tomadas que possuam fusível de proteção, opção de ligar e desligar todos os piscas diariamente e proteção contra surtos elétricos;

●     Só ligue os equipamentos depois que toda a iluminação estiver montada. Se precisar mexer na fiação ou nas lâmpadas, desligue os equipamentos da tomada;

Para os que querem economizar na conta de luz, existem produtos com tecnologia em LED, que apresentam baixo consumo de energia, maior durabilidade e não aquecem. Outra opção interessante são os programadores de horário, que evitam o funcionamento das luzes natalinas em momentos desnecessários.

 


Loja Elétrica

www.lojaeletrica.com.br


Harley-Davidson do Brasil dá nove dicas para motociclistas que viajarão no mês de dezembro

Para garantir boas histórias durante o recesso de fim de ano, redobrando os cuidados, confira as dicas da marca para ter uma experiência de viagem completa e segura nas estradas do País


Pensando no recesso de fim de ano, a Harley-Davidson do Brasil reuniu algumas dicas importantes para os motociclistas que irão pegar estrada e aproveitar os dias de folga, redobrando os cuidados e a responsabilidade nos tempos atuais com a pandemia. Para aqueles que estão programando uma road trips com pernoite. Abaixo você confere uma lista com itens essenciais que são obrigatórios em sua bagagem.

Vale lembrar que a segurança na pilotagem deve ser sempre a principal preocupação de todo motociclista e é um tema abordado constantemente pela H-DB, visando garantir sempre uma experiência completa com a marca. É fundamental preparar o roteiro da viagem com atenção redobrada, além de utilizar roupas adequadas para pilotagem, itens importantes que garantem o sucesso de uma aventura, além da manutenção adequada da motocicleta e um kit básico para qualquer emergência técnica. Nos dias de hoje, máscaras (descartáveis e de pano) e álcool em gel são itens imprescindíveis.


  1. UM KIT DE REPARO DE PNEUS

Você pode ter a melhor motocicleta do mundo, a melhor rota e um tanque cheio, mas se for premiado com um pneu furado não conseguirá prosseguir.


  1. CAMISETA, ROUPA DE BAIXO E MEIAS:

Um conjunto para cada dia de viagem, enrolado dentro da camiseta e guardado em um saco selável.


  1. UM KIT CONTRA ALERGIA:

Pode ser muito útil não só para você, mas também para seus companheiros de viagem. Nunca se sabe quando alguém pode ser picado por formigas ou abelhas e ter uma reação alérgica, ou até mesmo comer alguma coisa que você é alérgico e não sabe.


  1. UMA TOALHA DE BANHO GRANDE:

Sempre que aparece um belo lago, um rio ou uma cachoeira no caminho, viajantes tendem a dar um mergulho, ainda mais no verão. Mas a toalha também pode ser muito últil para proteger do sol, em um cochilo durante o dia, ou até mesmo para ajudar a manter o motociclista aquecido ao longo da noite.


  1. UMA CHAVE DE FENDA 8 EM 1 DA HARLEY-DAVIDSON® :

Sem dúvida alguma, vale seu peso em ouro. É sempre importante levar uma no kit de ferramentas da motocicleta.


  1. UM EXTENSOR DE VÁLVULA DE PNEU:

Muitas vezes pode ficar difícil conseguir uma mangueira de ar no posto de gasolina que se conecte adequadamente à válvula do seu pneu traseiro. O extensor realmente pode lhe ajudar.


  1. UMA CHAVE EXTRA DA MOTOCICLETA:

Imagine só o transtorno que acarretaria perder suas chaves no meio de uma ilha, no meio de uma trilha, no acampamento ou até mesmo deixá-las cair no mar ao embarcar em uma balsa durante uma travessia, não é mesmo? É melhor se prevenir.


  1. UMA REDE ELÁSTICA:

Muitos motociclistas e seus parceiros de viagem gostam de colecionar coisas exclusivas nas road trips... uma boa alternativa para não ocupar o precioso espaço da bagagem é possuir uma rede elástica. Você pode enrolar os itens comprados ou encontrados na viagem em camisetas e colocar dentro da rede elástica, que fica tranquilamente pendurada no sissy bar ou alforjes, por exemplo.


  1. UMA MINI CAIXA DE FERRAMENTAS E LANTERNA:

Esse é o talismã pessoal de muitos motociclistas para qualquer viagem e pode lhe salvar muitas vezes. É útil para quase tudo: desde o principal (realizar um conserto simples na moto) até mesmo abrir latas e garrafas à noite.




Harley-Davidson do Brasi,l estão disponíveis para um exclusivo Test Ride em toda a rede de concessionárias autorizadas da marca no País, de acordo com a disponibilidade dos modelos na rede e seguindo as recomendações dos governos estaduais e municipais em relação aos cuidados com a saúde. Para registrar seu interesse, acesse o site https://testrides.harley-davidson.com/pt_BR e inscreva-se. Encontre a loja Harley-Davidson mais próxima em https://www.harley-davidson.com/br/pt/tools/find-a-dealer.html. Confira as ofertas do mês em https://www.harley-davidson.com/br/pt/tools/offers.html.


Lei proíbe farmácias de pedir CPF de clientes para obter descontos

No último dia 2 de dezembro, foi publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo a Lei nº 17.301/2020, proibindo farmácias e drogarias de exigirem o CPF do consumidor no ato da compra em todo o estado de São Paulo. A proibição ocorre diante da falta de informação clara e adequada sobre a abertura de cadastro ou registro de dados pessoais e de consumo, visando a concessão de descontos, de acordo com o art. 1º da Lei.

A violação pode ensejar ao comerciante ou ao estabelecimento comercial o pagamento de multa no valor de 200 Unidades Fiscais do Estado de São Paulo – UFESPs, o que equivale a mais de R$ 5.000,00. Na hipótese de reincidência, essa multa é dobrada. A Lei 17.301/2020 determina ainda as farmácias e as drogarias deverão colocar avisos informando a proibição mencionada.

Vale destacar que a Lei nº 13.853/2019 (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais - LGPD) dispõe que o tratamento de dados pessoais deve atender, não só, mas principalmente, o princípio da transparência, viabilizando o conhecimento dos titulares acerca do tratamento de seus dados pessoais. Ao ver dos legisladores, a conduta das farmácias e das drogarias, quando da exigência do CPF dos clientes para obtenção de descontos, não respeitava essa necessidade.

Dessa forma, a nova Lei Estadual, na mesma linha da LGPD, busca a melhor conduta das empresas quanto ao tratamento de dados pessoais, determinando cada vez mais que haja clareza aos consumidores e que a coleta seja exclusivamente dos dados necessários para o exercício da relação comercial/contratual, evitando uso indevido ou obtenção dados pessoais para outras finalidades que não as informadas aos titulares (como venda a empresas parceiras ou mapeamento do perfil de consumo).

 


Gabriel Burjaili de Oliveira - head da área cível

Lara Costa Andrade = advogada da área cível da Scharlack Advogados


500 mil médicos: Brasil atinge marca estratosférica focado na quantidade e não na qualidade

Distribuição segue desigual e qualidade da formação suscita dúvidas


 

O Brasil cravou a marca de 500 mil médicos em atividade, com índice aproximado de 2,3 médicos por mil habitantes. O número relativamente alto de profissionais, no entanto, não tem significado acesso à saúde de qualidade para todos os brasileiros. Pesquisa do Instituto Datafolha, de 2018, indicava que 90% dos brasileiros consideram os sistemas público e privado de saúde como péssimo, ruim ou regular. Na rede pública, 74% dos respondentes indicaram dificuldades para marcar consultas com médicos especialistas e 68% tiveram problemas com cirurgias.

 

Os dados de São Paulo podem começar a indicar alguma das causas dos problemas apontados pela população. Quase um terço do meio milhão de médicos brasileiros – cerca de 142 mil – está no estado. Desta forma, entre os paulistas, a razão de profissionais de Medicina por mil habitantes está na casa dos 3,2. O Brasil e o estado de São Paulo, apesar das evidentes dificuldades, estão na média internacional ao observarmos os números de Reino Unido (2,5 médicos por mil habitantes), Espanha (3,6) ou Itália (3,6).

 

Essa é a avaliação de Luiz Eugênio Garcez Leme, 4o vice-presidente da Associação Paulista de Medicina. “Ocorre uma grande assimetria na distribuição. Enquanto a região Norte do Brasil tem uma média de 0,92 médico por mil habitantes, a região Sudeste tem 2,43. A cidade de São Paulo, por exemplo, tem 4,31 médicos por mil habitantes, índice que se assemelha à média dos Estados Unidos. Enquanto Osasco, com 0,61, e Maranhão, com 0,62, aproximam-se da Índia, com 0,7 médico por mil habitantes”, exemplifica o professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

 

Ter 500 mil médicos atuando no Brasil é uma boa notícia? Para José Eduardo Lutaif Dolci, diretor Científico eleito da Associação Médica Brasileira (AMB), o número por si só é positivo, mas não altera o panorama do maior problema da saúde brasileira: a distribuição dos profissionais médicos. Em seu entendimento, o primeiro motivo para que a presença dos médicos em todo o Brasil seja tão heterogênea é a falta de uma política nacional de carreira para o médico, nos mesmos moldes como há para delegados, promotores e juízes.

 

“Nós, médicos, temos lutado há muitos anos por isso, mas o Governo sempre diz não ter verba. Outros programas, porém, foram colocados. Como o Mais Médicos, que teve um investimento absurdo e não resolveu o problema”, argumenta Dolci, que também é diretor da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo (FCMSCSP).

 

 

FIXAÇÃO DOS PROFISSIONAIS

 

O segundo ponto levantado pelo especialista são as escolas médicas abertas com o pretexto de reter o médico no local de formação. “Escolas em cidades pequenas não fixam médicos porque os locais não oferecem muitas possibilidades de trabalho futuro. Por outro lado, a maioria das residências está nos grandes centros, que contam com mais recursos para a prática clínica”, argumenta o presidente da APM, José Luiz Gomes do Amaral.

 

Garcez Leme também tem leitura parecida do problema: o atual sistema não permite uma distribuição homogênea dos profissionais de Saúde. “A proposta da Associação Paulista de Medicina e de outras entidades é de que seja criada uma Carreira de Estado para o médico”, explica o vice-presidente da Associação.

 

Os médicos apontam mais questões como impeditivos da fixação dos profissionais em locais mais distantes. “O profissional pode ficar à mercê da política e do prefeito local, que simplesmente pode não querer mais que o médico siga nesses locais”, complementa Dolci.

 

O diretor da FCMSCSP reforça que é necessário atenção ao binômio carreira do médico e condições locais para desenvolver a Medicina. “O profissional desejará, claro, sempre atuar em ambientes em que possa desenvolver a sua profissão de maneira adequada, ao mesmo tempo que preferirá viver em cidades onde suas famílias possam lhe acompanhar em segurança.”

 

Amaral acredita que o melhor modelo para fixar profissionais em áreas remotas no Brasil é o sistema de rotação, no qual os médicos e outros profissionais trabalham por alguns períodos nos lugares de forma alternada, como ocorre em outros locais do mundo, a exemplo do Canadá.

 

 

FORMAÇÃO MÉDICA

 

Além do viés do acesso à saúde para toda a população, a marca de 500 mil médicos levanta outra dúvida: com tantos profissionais, é possível garantir que todos estejam plenamente preparados para atender a população? O primeiro ponto a ser observado, para Luiz Eugênio Garcez Leme, é que o Brasil teve, nos últimos anos, um aumento explosivo de escolas médicas. “Desta forma, a maior parte delas corresponde a instituições novas, em muitos casos ainda sem densidade de ensino.”

 

Se associam, dessa maneira, dois problemas, argumenta o professor da FMUSP: “A formação de corpo docente, dificilmente obtida em tempo reduzido, e a limitação na parte prática, pelo número de hospitais-escola que não acompanha o crescimento do número de escolas médicas. Um terceiro problema que se coloca é a defasagem do número de formados com a quantidade de vagas para residência médica”.

 

Partindo desses elementos, o vice-presidente da APM entende que existe a necessidade de se rediscutir a formação de médicos no Brasil, bem como a de outros profissionais de Saúde. “Tão importante quanto sabermos quantos médicos formamos, é saber que médicos formamos”, completa Garcez.

 

Ter meio milhão de médicos no Brasil, em 2020, é o resultado de um processo que começou no início dos anos 2010, com uma abertura indiscriminada de escolas médicas, avalia José Eduardo Lutaif Dolci. “Há necessidade de revisão da matriz curricular das escolas de Medicina, com reavaliação por parte do Ministério da Educação, que deve exigir qualificação mínima do profissional que se forma”, analisa.

 

Nesse sentido, o diretor da FCMSCSP lembra iniciativas como o Exame do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), teste de proficiência para graduandos, que aconteceu entre 2005 e 2018 em São Paulo, cobrando conhecimentos básicos dos médicos. Ainda que exigindo apenas 60% de acerto, os resultados foram assustadores, com reprovação média de 50%.

 

O exame nunca foi vinculativo à obtenção do diploma, embora esse seja o cenário defendido por diversos especialistas. “Existe uma colocação do ponto de vista do consumo: vai deixar o estudante ficar seis anos em uma escola e depois não poderá exercer a profissão? Sim. Isso ocorre também no Direito. A questão é: ou você qualifica adequadamente o médico ou fecha a porta da escola”, diz Dolci.

 

Para o especialista, a relação de consumo em uma faculdade de Medicina não pode se sobrepor à qualidade do médico formado. “A responsabilidade é toda de quem está gerenciando uma escola médica. Você tem que dar qualificação mínima para o aluno desenvolver a profissão que escolheu”, finaliza.


Fornecedor de teste de Covid-19 diz que nem todo teste é 100% eficaz e explica a diferença

Para o importador Diego Arruda, a medida de ampliação dos prazos de validade dos milhões de testes não será eficaz se não mudar a logística de distribuição


A notícia de que cerca de 7 milhões de testes RT-PCR, para a Covid-19 no Brasil teriam os prazos de validade estendidos fez com que muitas pessoas começassem a questionar a eficácia dos exames após os vencimentos, previstos já para o mês de janeiro. A medida, anunciada pelo Ministério da Saúde, seria uma alternativa para evitar o desperdício do material, e para ampliar a testagem na população.

Mas, vencendo ou não prazo de validade, a capacidade de detectar o vírus nos testes que o Governo Federal tem fornecido, nunca foram 100% eficazes. A afirmação é do importador e fornecedor de exames Diego Arruda, que aponta uma falha na logística.

“A questão não é sobre a qualidade dos testes, e sim, a maneira como são usados. Os testes RT-PCR do Ministério da Saúde precisam da máquina Lacen Fiocruz, para fazer a leitura do teste e emitir o resultado. Poucas cidades do Brasil possuem essas máquinas, que levam sete dias para analisar o material”, detalha. “Ou seja, considerando o prazo de envio, mais o da realização da análise, e o do retorno com o resultado dá mais de uma semana. A pessoa demora a saber se está com o vírus ativo ou não, e os médicos não sabem se orientam os pacientes a ficarem em isolamento ou se estão fora da fase de contaminação”, explica.

De acordo com o ministro da saúde, Eduardo Pazuello, um relatório da Organização Panamericana de Saúde (Opas) atestou a possibilidade de extensão dos prazos. O ministro informou também que a pasta pediu autorização para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Logística de apuração


“Pode se aumentar o prazo de validade, mas, na minha opinião, vai acontecer o mesmo daqui a um tempo. As prefeituras não querem mais esses testes do Ministério da Saúde, o que precisa ser feito é uma mudança na forma de detecção”, finaliza.

De acordo com o Ministério da Saúde, há mais de 7 milhões de testes parados no estoque:


2.814.500 têm data de validade que expira em dezembro
3.979.700 vencem em janeiro de 2021
212.900 expiram em fevereiro de 2021
70.800 vencem em março de 2021.


Fabiano de Abreu


Cidadãos têm direito a chamar a polícia ao ver alguém sem máscara de proteção na rua?

Dra. Tatiana Viola, advogada consultora da Máscara Delivery Original, tira esta e outras dúvidas

 

Diante do atual cenário de piora da primeira onda de Covid-19 no País, ou mesmo de uma segunda onda, é justo que quem segue as normas de proteção contra a Covid-19 continue correndo o risco de pagar pela displicência alheia? Segundo a advogada Dra. Tatiana Viola de Queiroz, especialista em Direito à Saúde e do Consumidor, isso não é correto. Por isso, ela acredita que as pessoas precisam se mobilizar e cobrar o uso correto da máscara.

“O cidadão tem, sim, o direito de chamar a polícia ao ver alguém sem máscara de proteção ou utilizando-a de forma incorreta em lugares públicos” afirma a advogada consultora da loja Máscara Delivery Original.

Infelizmente, ainda há quem não use corretamente a máscara, continue participando de aglomerações e não faça a higienização das mãos, mesmo tendo consciência da importância destes cuidados. Por isso, a advogada insiste para que a população se mobilize em uma corrente do bem. Segunda ela, não é mais admissível que tantas pessoas continuem ignorando medidas simples e éticas de autocuidado e cuidado com os próximos, principalmente com os mais velhos, pessoas de baixa imunidade e que sofrem de comorbidades, e que sabidamente têm maior risco de complicações no caso de contraírem o novo coronavírus.

“A informação do que é necessário fazer para se proteger e proteger os outros está amplamente disseminada nos meios profissionais e sérios de comunicação. Não dá mais para aceitar tamanha falta de ética e civilidade por tantos brasileiros. É hora de o cidadão saber o que fazer, quando tem o direito de cobrar os outros, ou melhor, de exigir”, afirma a Dra. Tatiana.

A advogada esclarece os direitos e deveres dos cidadãos com relação a este tema:

Como funciona a lei do uso da máscara no Brasil? Quais são as diferenças regionais? O uso de máscaras é obrigatório no Brasil todo, como determina a Lei Federal 14.019/2020, mas algumas cidades e Estados também sancionaram leis específicas para as suas regiões. Assim, as legislações se somam e se houver lei local mais rígida, é essa que deve ser obedecida.

Onde o uso da máscara é obrigatório por lei? E em quais locais? É obrigatório manter boca e nariz cobertos por máscara de proteção individual, conforme a legislação sanitária e na forma de regulamentação estabelecida pelo Poder Executivo Federal, para circulação em espaços públicos e privados acessíveis ao público, em vias públicas e em transportes públicos coletivos, bem como em veículos de transporte remunerado privado individual de passageiros por aplicativo ou por meio de táxis; ônibus, aeronaves ou embarcações de uso coletivo fretados. É importante lembrar que a obrigação do uso de máscara está dispensada no caso de pessoas com transtorno do espectro autista, com deficiência intelectual, com deficiências sensoriais ou com quaisquer outras deficiências que as impeçam de fazer o uso adequado de máscara de proteção facial, conforme declaração médica, que pode ser obtida por meio digital, bem como no caso de crianças com menos de 3 (três) anos de idade.

Cidadãos e cidadãs têm o direito de chamar a polícia ao ver alguém sem máscara na rua? Sim, têm direito, pois a não utilização pode configurar crime de acordo com o artigo 268 do Código Penal que determina: Infringir determinação do poder público, destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa, com o risco de pena de detenção, de um mês a um ano, e multa. O artigo 132 do Código Penal também configura como crime o ato de expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente, com pena de detenção de três meses a um ano.

Cidadãos e cidadãs têm o direito de chamar a polícia ao ver alguém sem máscara no seu condomínio ou no elevador do seu prédio? Sim, também têm, pois a lei determina a obrigatoriedade da utilização das máscaras em espaços privados acessíveis ao público. É importante ressaltar que configura crime de epidemia (art. 267 do Código Penal) quando determinada pessoa, ciente de estar contaminada pela Covid-19, promove deliberadamente a transmissão da doença a outros. Neste caso, há o risco de aplicação de pena de reclusão de dez a quinze anos. E se desse fato se resulta morte, a pena é aplicada em dobro.

Cidadãos e cidadãs têm o direito de reclamar com uma pessoa que não usa máscara na rua ou local público? Ou esta abordagem seria passível de punição? Com certeza têm, todos são responsáveis e qualquer cidadão pode dar, inclusive, voz de prisão para alguém em flagrante delito. Inclusive, segundo o artigo 301 do Código Penal, qualquer cidadão tem o poder de anunciar a prisão de uma pessoa que cometa flagrante delito. Não é necessária a presença da autoridade no momento do flagrante, basta o simples anúncio.

Na prática, tem acontecido a judicialização do uso ou não uso de máscaras? Infelizmente não, pois as pessoas ainda não perceberam que o não uso da máscara é algo grave e perigoso. Porém, sua não utilização, de acordo com o exposto acima, configura-se crime, sim.

Assim como a Dra. Tatiana, o e-commerce Máscara Delivery Original está engajado nessa corrente do bem, que visa conscientizar as pessoas de que elas não só podem, como devem cobrar dos outros o uso correto das máscaras. A loja tem promovido diferentes campanhas com referências da saúde, como o Dr. Jorge Luiz Araújo Filho (Dr. Biossegurança), com o objetivo de conscientizar, educar e disseminar informações com embasamento científico, de grande importância para a saúde da população.

 

 

Dra. Tatiana Viola de Queiroz – Advogada, sócia e idealizadora do escritório Viola & Queiroz Advogados. Pós-graduada e especialista em Direito do Consumidor, em Direito à Saúde e em Direito Bancário. Pós-graduanda no Transtorno do Espectro Autista. Membro da Comissão de Direito à Saúde da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Palestrante e Professora da OAB – Seção de São Paulo.

 

Máscara Delivery

 www.mascaradeliveryoriginal.com.brwww.mascaradelivery.com.br


Cidade de São Paulo conta com 9 coworkings públicos para os empreendedores da periferia

O Teia, coworkings gratuitos da Prefeitura, expandiu sua rede, chegando agora a todas as regiões da capital

 

Com a inauguração do Teia Itaquera, em 27 de novembro, a Prefeitura de São Paulo chegou à marca de 9 Teias instalados na capital. O projeto iniciado em maio de 2019 e desenvolvido pela Ade Sampa, entidade vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, busca ampliar o acesso a oportunidades de geração de renda em regiões periféricas, oferecendo a infraestrutura de um coworking com atividades de qualificação e mentorias para quem deseja alavancar seu próprio negócio, além de promover a criação da rede de relacionamento entre os empreendedores locais para fortalecimento do networking e apoio em cada comunidade. 

A rede de espaços colaborativos de trabalho conta com unidades em todas as regiões da capital, que buscam promover vocações específicas em cada local ao focar em temáticas como moda, economia criativa, agricultura, entre outros. Apenas no ano passado, que até então contava com instalações em Taipas, Cidade Tiradentes, Centro e Santo Amaro, mais de 3.400 empreendedores utilizaram o Teia. 

Neste ano, a Prefeitura entregou novos espaços em Parelheiros, Jardim Edite, Heliópolis, Butantã e Itaquera, seguindo o padrão de infraestrutura ao oferecer postos de trabalho com desktop; mesas adaptadas para acesso com notebook; ambiente de descompressão; e internet wi-fi. Cada espaço conta também com uma entidade gestora de atuação territorial que promove a realização de cursos, palestras, workshops e mentorias de qualificação empreendedora. 

Em função da paralisação do atendimento presencial devido à pandemia do coronavírus, desde abril a Ade Sampa realiza em sua página do facebook palestras e workshops no projeto “Teia on-line”, abordando assuntos que envolvem o mundo empreendedor e a gestão de negócios inseridos em comunidades, como financiamento coletivo, economia solidária, transformação social, afroempreendedorismo e ferramentas de organização empreendedora. Mais de 12 mil pessoas assistiram às lives promovidas pela ação, que continua ativa no perfil da entidade.

Com a retomada gradual da economia, os espaços estão atuando com horários reduzidos e seguindo as devidas recomendações de protocolo sanitário. Exceto pela unidade no Centro, que continua com o expediente suspenso, os demais Teias funcionam por meio de link para seguir as medidas segurança de combate ao coronavírus. 

 

Confira o funcionamento de cada unidade e mais detalhes sobre sua atuação: 

 Teia Butantã


Instalado no Cresan Butantã - Centro de Referência em Segurança Alimentar e Nutricional, outro equipamento pertencente à Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, o espaço é voltado para ações empreendedoras no setor da gastronomia.

Funcionamento de segunda a sexta, das 10h às 14h, via agendamento pelo link www.bit.ly/agendamentoteiabutanta 

Endereço: Rua Nella Murari Rosa, 40 - Jardim Olympia, São Paulo - Zona oeste

 

Teia Jardim Edite


O espaço está instalado na Cozinha Escola Jardim Edite, oferecendo palestras e oficinas de empreendedorismo também com foco em gastronomia. 

Funcionamento de segunda a sexta, das 10h às 14h, via agendamento pelo link www.bit.ly/agendamento-teia-edite

Endereço: R. Charles Coulomb, 120 – Cidade Monções, São Paulo - Zona Sul

 

Teia Santo Amaro


Este é o primeiro coworking público voltado especificamente para o empreendedorismo feminino e artesanato. Está instalado no Centro de Cidadania da Mulher de Santo Amaro. 

Funcionamento de segunda a sexta, das 10h às 14h, via agendamento pelo link www.bit.ly/agendamentosantoamaro

Endereço: Praça Salim Farah Maluf, s/n - Santo Amaro, São Paulo - Zona Sul

 

Teia Parelheiros


Com foco no setor da agricultura e ecoturismo, o Teia Parelheiros está localizado no Parque Nascentes do Ribeirão Colônia.

Funcionamento de segunda a sexta, das 09h às 13h, via agendamento pelo link www.bit.ly/agendamentoteiaparelheiros

Endereço: Estrada da Colonia, 2.500 – Jardim Novo Parelheiros, São Paulo - Zona sul

 

Teia Heliópolis 


O espaço é voltado, principalmente, para o empreendedorismo jovem. Com incentivo a projetos de música, rádio, podcast, audiovisual, economia criativa e influência digital por meio de criação de vídeos sobre e para a comunidade local.

Funcionamento de segunda a sexta, das 10h às 14h, via agendamento pelo link www.bit.ly/agendamentoteiaheliopolis

Endereço: Estrada das Lágrimas, 2385 (CEU Heliópolis) - Zona sul

 

Teia Cidade Tiradentes


O espaço oferece palestras e oficinas de empreendedorismo voltadas para o setor da moda e está instalado no Centro de Formação Cultural Cidade Tiradentes.

Funcionamento de segunda a sexta, das 10h às 14h via agendamento pelo link http://bit.ly/agendamentocidadetiradentes

Endereço: Rua Inácio Monteiro, 6.900 – Cidade Tiradentes, São Paulo - Zona leste

 

Teia Itaquera


A unidade está localizada a seis minutos do metrô Itaquera e instalado dentro da Subprefeitura de Itaquera, oferecendo eventos de networking, mentorias e qualificação. 

Funcionamento de segunda a sexta, das 10h às 14h via agendamento pelo link https://bit.ly/agendamentoteiaitaquera

Endereço: Rua Augusto Carlos Bauman, 851 - Itaquera, São Paulo - Zona leste

 

Teia Taipas


A primeira unidade inaugurada do Teia está localizada dentro da Biblioteca Érico Veríssimo e atende os empreendedores da zona norte.

Funcionamento de segunda a sexta, das 10h às 15h, via agendamento pelo whatsapp (11) 97428-5893 e pelo e-mail teiataipas@gmail.com

Endereço: Rua Diógenes Dourado, 101 – Cohab, São Paulo - Zona norte

 

Teia Centro


O expediente do local ainda está suspenso, porém, esta unidade é voltada para o empreendedorismo no setor cultural e da economia criativa. Está instalado na Hemeroteca Mário de Andrade. 

Endereço: Rua Dr. Braulio Gomes, 125 - Centro, São Paulo



Carreira para mulheres: Quando combinamos que empreendedorismo, mercado financeiro e tecnologia é coisa de homem?

Trabalho no mercado financeiro há pouco mais de 16 anos e tenho acompanhado de perto a transformação digital das instituições tradicionais e o “boom” das fintechs. Pra mim, desde a faculdade, sempre ficou claro que estaria em uma ambiente predominantemente masculino. E eu não estava errada. Segundo o relatório “Women in Financial Services”, da Oliver Wyman, em 2003, a representação feminina era de apenas 11% nas diretorias e conselhos consultivos do setor a nível global. Passados 17 anos, este número subiu para mais de 20%. Um avanço, claro, mas ainda é muito pouco.

A triste estatística revela que a desigualdade de gênero no mercado de trabalho está longe de acabar. Muito por crenças limitantes de que homens são naturalmente bons em algumas coisas e mulheres, em outras. Lidar com isso é saber que, em algumas ocasiões, teremos que colocar o dobro do esforço para provar nossa competência e expertise em assuntos considerados de domínio deles.

A boa notícia é que estamos conseguindo provar. Em Wall Street, Jane Fraser é a primeira mulher a tornar-se CEO de um grande banco, o Citi Group. No FMI, temos Kristalina Georgieva como diretora geral e, no Banco Central Europeu, a também pioneira Christine Lagarde. E esses são só alguns exemplos recentes de lideranças femininas que inspiram cada vez mais meninas a acreditar que elas podem ser o que quiserem.

Quando comecei no meio financeiro, meus objetivos profissionais eram outros. Sabia do meu potencial e competência para liderança, mas não imaginava que eu seria empreendedora. Além dos desafios de levar um negócio, o empreendedorismo feminino também é marcado por muitos estereótipos. Levantamentos mostram que mulheres ainda se aventuram mais por segmentos voltados ao varejo, alimentação ou estética. Mas não precisa ser assim. Quando combinamos que empreendedorismo, mercado financeiro e tecnologia é coisa de homem? Não é. E precisamos empoderar nossas meninas para que elas sejam o que quiserem, para que ocupem todos os espaços.

A transformação digital nos dá uma nova possibilidade, de construirmos novos conceitos e relações, desenvolvermos confiança e distribuirmos o poder entre todos os participantes de maneira mais igualitária. E por isso que é também uma grande oportunidade para as mulheres se envolverem de maneira profunda e irreversível. Na nova economia, promovida por essa revolução, precisamos de todos os tipos de especialidades e diversidade, não apenas de quem é de tecnologia. Precisamos de advogadas, de contadoras, economistas, executivas de negócios, jornalistas, psicólogas, e todas as outras especialidades, para nos ajudar a destrinchar a inovação, estudar e pensar em novas leis, novas regras, disseminar a educação e espalhá-la aos quatro ventos.

Infelizmente, o que vemos hoje, como mostra o GEM (Global Entrepreneurship Monitor), é que 44% das brasileiras ainda iniciam negócios por necessidade. São mulheres que não conseguiram oportunidades no mercado de trabalho. Algumas não tinham onde deixar seus filhos, outras porque já eram consideradas velhas demais. Os motivos são os mais variados e todos são válidos. Mas temos que lutar para que as escolhas possam ser feitas por vocação, pela vontade de realizar um sonho. E, mais que isso, para que os salários sejam iguais. Porque, além de precisar mostrar que podemos, temos que mostrar que valemos o mesmo que eles. A disparidade é grande, mas não vai nos impedir de ir adiante.



 Ingrid Barth - COO do Linker


Hotel ‘digital’: as principais demandas de segurança da informação na hotelaria

A trabalho ou a lazer, entramos e saímos de hotéis sem nos preocuparmos com a quantidade de dados digitais que deixamos pelo caminho. Mas não se engane: do cadastro no check-in ao pagamento no check-out, passando pela utilização do Wi-Fi nos quartos ou áreas comuns, o setor hoteleiro é um dos que mais utilizam informações de seus clientes para garantir melhores produtos e serviços personalizados.  

Por isso, tais empresas precisam redobrar a atenção e o cuidado com a área de TI, evitando a ação de cibercriminosos e garantindo a privacidade necessária aos indivíduos, conforme estipulado pela Lei Geral de Proteção aos Dados Pessoais (LGPD), em vigor desde setembro de 2020. Assim, algumas demandas relacionadas à segurança dos dados são mais urgentes nessa área. Confira as principais e como os hotéis podem se precaver:  


1 – Gerenciamento de redes Wi-Fi 

Certamente é a principal preocupação de hotéis e pousadas quando o assunto é tecnologia. É necessário gerenciar uma quantidade grande de redes: há aquelas disponíveis no quarto, as que ficam localizadas nas áreas comuns, como restaurantes, e é preciso garantir uma que seja segura e utilizada apenas pelos funcionários do hotel para a operação do negócio. Assim, o recomendado é obter uma solução capaz de realizar esse controle de forma prática, rápida e eficiente, permitindo antever possíveis riscos e a performance de tráfego.  


2 – Controle de acesso 

Um dos pontos mais vulneráveis da segurança de informação nos hotéis é justamente a equipe de funcionários. O descuido com uso de outros equipamentos na rede corporativa, a falta de cuidado com login e logout, senhas fracas e/ou compartilhadas, a falta de um duplo fator de autenticação, contas inativas, a liberação indevida e o descontrole no acesso a diferentes recursos costumam ser explorados por cibercriminosos que desejam roubar os dados financeiros dos clientes do hotel. A alternativa é instituir uma política rigorosa de acesso, regras criteriosas de permissões para evitar a entrada não autorizada à informação e contar com ferramentas que possibilitam identificar quem está entrando (ou tentando entrar) em determinado recurso ou sistema. 


3 – Proteção aos dados   

Além de controlar o acesso dos funcionários (e dos próprios hóspedes) de acordo com o perfil de cada um, é necessário instituir múltiplas camadas de proteção às informações coletadas e armazenadas pelas empresas. Não, não se trata apenas de instalar antivírus nos equipamentos disponíveis – é uma estratégia importante, sem dúvida, mas complementar ao plano traçado pela equipe de TI. Aqui, é preciso implementar uma solução que ofereça diversas camadas de segurança, varrendo a rede atrás de possíveis falhas e controlando a entrada de dispositivos externos.  


4 – Atualização dos sistemas  

Outro ponto bastante explorado por hackers em organizações hoteleiras é a falta de atualização e manutenção dos equipamentos utilizados. Um computador desatualizado que não tem o que há de mais moderno tanto em sua operação quanto em sua proteção – são como janelas abertas pelas quais os criminosos conseguem entrar na rede. Isso costuma ocorrer porque a quantidade de atualizações em uma rede hoteleira geralmente é gigantesca. A boa notícia é que já há soluções disponíveis no mercado que automatizam e agilizam essa tarefa, informando pontos de melhoria e focos de atenção.  


5 – Backup contínuo 

Já imaginou se, por qualquer motivo, o hotel perde as informações de hóspedes e não consegue saber quem já pagou antes, quem vai acertar no check-out e quem pretende parcelar? A gestão financeira estaria comprometida – além do prejuízo de imagem de ter exposto dados confidenciais das pessoas. Uma forma de reduzir o dano, caso aconteça algo similar a isso, é manter cópia das informações mais importantes (o bom e útil backup). Não se trata, evidentemente, de disponibilizar um profissional apenas para copiar e colar os dados, mas de implementar uma ferramenta que realiza essa tarefa de forma inteligente, capaz de identificar o período ideal para gerar a cópia.  

 


Otto Pohlmann - CEO da Centric, empresa de tecnologia que fornece soluções completas para atender aos requisitos de segurança e da LGPD, com foco em implementação, treinamento e suporte a fim de ajudar a sustentar o desenvolvimento de negócios de todos os portes e setores – e-mail: centric@nbpress.com   


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