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segunda-feira, 29 de junho de 2020

Construa agora o seu plano de desenvolvimento pessoal e profissional


  Momento é oportuno para reajustar as metas e ampliar as possibilidades para a carreira


Como desenvolver a carreira em um cenário tão complexo e atípico para todo mundo? O fato é que ninguém imaginava o que estava por vir em 2020, mas, para muitos empreendedores, momentos de crise podem trazer oportunidades. Isso aconteceu, em 2015, com o palestrante e instrutor de cursos da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK Paraná), Alexander Baer, que, ao ver o seu faturamento cair em torno de 25%, identificou no mundo on-line oportunidades para a carreira. Foi aí que ele iniciou os workshops virtuais, a fim de alavancar os seus ganhos.
O consultor trouxe dicas para as empresas que buscam oportunidades no mundo virtual em recente webinar gratuito da AHK Paraná. Um dos primeiros alertas que o palestrante e professor da Fundação Getúlio Vargas faz é: “você sabe onde quer estar daqui a 10 anos? Então, movimente-se. A ação é um dos fatores que determina o sucesso”.
Em 2030, você quer estar ganhando o mesmo que hoje? Quanto almeja receber por mês e por ano? “Questionamentos como esses começam a dar um rumo para o seu negócio e para a sua vida. A pessoa não pode ‘achar’, tem que ter foco e saber exatamente o que quer. Lembrando que você é o gestor da sua vida, da sua carreira, do seu sucesso ou, até mesmo, do seu fracasso”, afirma Baer.
Para não se perder no meio do caminho, um bom planejamento estratégico profissional é fundamental para atingir os objetivos a curto, médio e longo prazo. O instrutor de cursos da AHK reforça que, com foco, é possível acumular a energia necessária para atingir as metas, e não só para a carreira, mas também para a vida pessoal.  As pessoas precisam ter em mente qual é a missão delas e os valores que carregam, para, então, visualizar aonde almejam chegar.
“São três perguntas básicas: Onde você está hoje? Para aonde você quer ir? O que fazer para chegar ao local desejado? ”, questiona o palestrante. E ele já responde que o primeiro passo é olhar para dentro e para fora, potencializando os pontos fortes e corrigindo as fraquezas.
Baer indica como exercício a análise Swot, que auxilia na identificação dos pontos internos, isto é, forças (strengths) e fraquezas (weaknesses), e dos externos, que são as oportunidades (opportunities) e as ameaças (threats). Quais são as suas?

Criatividade e qualificação para se destacar no mercado

A busca pela qualificação profissional e pelo conhecimento é essencial nesse processo de alavancagem de carreira. Hoje, há muitos cursos on-line de alto nível, gratuitos ou por um preço justo. A AHK Paraná, por exemplo, desde março oferece via Zoom inúmeros webinars, sem custo e abertos ao público. São encontros virtuais sobre os mais variados assuntos, entre eles: negócios, planejamento estratégico, administração, vendas, direito trabalhista e tributário, meio ambiente, indústria 4.0 e transformação digital, entre outros.
O instrutor da AHK salienta que é preciso aprender a transformar a crise em oportunidade e, quando tudo passar, tendo o conhecimento como um aliado, você estará mais qualificado para o mercado. “Para quem está preparado, a crise traz inúmeras possibilidades. Aproveite esse momento e defina as estratégias de ação para se diferenciar no seu segmento de atuação, evite estar entre a ‘manada’, busque a criatividade, transforme seus produtos e serviços e ofereça uma experiência diferenciada aos consumidores. Comunique-se e abuse das redes socias para fazer divulgações: este é o momento de se tornar conhecido pelo mercado. Agora é a hora de ser visto nas redes, para ser lembrado amanhã”, conclui.




AHK Paraná



Já é hora de pensar na aposentadoria? Entenda a importância do planejamento previdenciário

Foto: Domeneghetti Advogados Associados

Considerado um erro comum entre os brasileiros, 59% deles admitem não ter um planejamento para garantir um futuro financeiro na hora de deixar de trabalhar. Especialista esclarece as maiores dúvidas sobre o tema


Você sonha com a aposentadoria, mas não sabe como se organizar para ter equilíbrio financeiro quando chegar a hora de “parar de trabalhar”? Então, o melhor caminho é o planejamento previdenciário. Se planejar financeiramente no decorrer da vida deveria ser algo comum, e com a aposentadoria não é diferente. Estudos feitos pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas, Serviço de Proteção ao Crédito e pelo Banco Central do Brasil mostram que seis em cada dez brasileiros ainda não se prepararam para aposentadoria.

A pesquisa ainda aponta que 59% dos brasileiros admitem não ter um planejamento para garantir um futuro financeiro na hora de deixar de trabalhar, enquanto apenas 41% têm se preocupado com a aposentadoria. Entre os que não fazem planejamento financeiro para a aposentadoria, 36% dizem não sobrar dinheiro no orçamento e 18% alegam que não têm planejamento porque estão desempregados. Para outros 17%, a justificativa é a de que não vale a pena guardar o pouco dinheiro que sobra no fim do mês.

De acordo com a advogada especialista em Direito Previdenciário, Previdenciário Internacional e do Servidor Público e, sócia do Domeneghetti Advogados Associados, Fátima Domeneghetti, os dados assustam, porém mostram a realidade cultural do país. “O brasileiro precisa adquirir um novo comportamento e uma nova cultura quanto ao seu futuro, principalmente quanto à terceira idade, sendo fundamental a adoção do planejamento previdenciário como condição de vida”, observa.

Fátima afirma que o modo de viver e de esperar a aposentadoria sem um bom planejamento previdenciário já não cabe à população. “Para descansar e ter um bom rendimento na terceira idade é imprescindível o jovem/adulto de hoje se planejar para ter independência financeira sem precisar trabalhar”.


A advogada lista as principais dúvidas sobre o planejamento previdenciário:


O que é e como funciona o planejamento previdenciário?

O planejamento previdenciário, como o próprio nome diz, é um planejamento de aposentadoria, feito antes do segurado ou servidor público requerer o benefício de fato. A aposentadoria representa um grande período na vida da população. Para se aposentar com conforto, hoje as pessoas precisam contar com uma renda que garanta uma qualidade de vida e estabilidade duradoura.

Na prática, o planejamento funciona como um estudo de todo o histórico do trabalhador, considerando aspectos como: idade, tempo de serviço e valor das contribuições ao sistema previdenciário, tipo de atividade exercida, características dos diferentes regimes de previdência e a legislação envolvida. Esse diagnóstico quem faz é um especialista da área e nele são levantados os períodos de contribuição tanto para o INSS quanto para o Regime Próprio dos Servidores Públicos.

Após o levantamento de todas essas informações são feitos os cálculos e laudos com as estratégias para garantir uma boa aposentadoria de acordo com os objetivos de cada pessoa.


Para quem se destina o planejamento? 

O planejamento de aposentadoria pode ser considerado o caminho mais eficaz para garantir o melhor benefício, com o menor estresse possível. Ele é um importante aliado para as pessoas que querem começar a planejar o seu futuro, desde daquelas que estão mais longe da aposentadoria, os jovens, mas querem fazer escolhas estratégicas para garantir uma melhor renda no futuro, até para aquelas que estão mais próximas da aposentadoria e precisam definir qual regra de aposentadoria e manejos de tempo de contribuição aumentariam o benefício.


O que tem de errado em se aposentar sem planejamento?

Infelizmente uma situação que é muito comum na prática é a de trabalhadores que vão diretamente ao INSS ou Regime Próprio e solicitam suas aposentadorias sem ao menos calcular quanto será o valor do benefício e quais as suas opções para se aposentar de forma mais vantajosa. Não é um erro, porém, com o planejamento, é possível ter uma visão mais clara, do valor do benefício previdenciário.

Como a aposentadoria é um ato irreversível e irrenunciável, após o recebimento da primeira parcela do benefício não é possível cancelar ou alterar o valor do benefício (exceto através de revisão previdenciária) e é aí que bate o arrependimento, ao ver que poderia se aposentar com um valor mais generoso.


E por onde começar?

O ideal é, antes de ir diretamente requerer o benefício, buscar um profissional especialista em Direito Previdenciário e, fazer o planejamento de aposentadoria. Somente assim, o indivíduo terá a certeza que estará escolhendo a melhor e mais vantajosa opção para se aposentar, adaptado aos seus objetivos


4 passos para criar a loja do futuro



Embora o digital esteja em crescimento, ele veio para somar à experiência de compras do consumidor na loja física
 

Apesar de todas as previsões tenebrosas sobre o desaparecimento do varejo físico, os dados da consultoria Statista mostram que apenas 11,5% de todas as transações nos EUA foram realizadas via e-commerce no último trimestre de 2019. Embora o comércio eletrônico continua em plena expansão em todo o mundo, as lojas físicas ainda têm um papel de destaque para os varejistas e continuarão a fazê-lo por um longo tempo.

Mas é consenso que a aparência das lojas e a forma como os clientes interagem com elas continuarão a evoluir à medida que o comércio eletrônico continua seu rápido crescimento. Além disso, as exigências dos consumidores com as marcas continuarão a crescer. Pelo menos é o que revela uma pesquisa do Instituto Locomotiva. O levantamento indica que 81% dos entrevistados dizem estar mais atento a qualidade dos produtos, enquanto 83% querem ser mais ouvidos pelas empresas varejistas. 

E continuaremos a ver os limites entre varejo físico e comércio eletrônico desaparecerem. Então, como será a loja do futuro? Respondo essa questão listando os 4 passos que todo varejista deve seguir para inserir sua marca no varejo do futuro.  


Vending machines

Mais frequente encontradas nos principais aeroportos, o modelo vending machines, ou máquinas de venda automáticas, são um exemplo de como os varejistas estão trabalhando para expandir os pontos onde os consumidores podem comprar seus produtos. Embora os varejistas não possam estar em qualquer lugar, eles podem ter pequenas quantidades de estoque, dentro de máquinas de venda automática, acessíveis aos consumidores. O truque para varejistas e marcas é determinar quais localizações geográficas são as mais econômicas e onde há mais tráfego de pedestres e quais locais são reabastecidos com mais eficiência. Os varejistas e as marcas que resolvem essas equações aumentam suas receitas. 


Foco no relacionamento 

Assim como o e-commerce não eliminou o varejo físico, as vending machines também não o fará. No entanto, as lojas continuarão a evoluir em uma direção diferente. Basta olhar para o setor bancário e ver como as instituições financeiras reinventaram o atendimento, focando no relacionamento com o público alvo. Lojas e marcas continuarão a encontrar caminhos para aumentar seu relacionamento com seus consumidores e poderemos ver um aumento de oferta de outros serviços dentros das lojas, como salão de beleza, cafés, entre outros. 


Melhorar a gestão do estoque

À medida que as vendas no e-commerce continuam a crescer, o fluxo do estoque também será mais intenso. Com isso, o aumento de transações - seja na loja física ou online, o novo desafio para as empresas do setor será melhorar a gestão do estoque e como o supply chain pode auxiliá-los na distribuição dos produtos para a loja e no direcionamento para os consumidores. 


Premissa básica: atender às necessidades dos clientes

O adoção massiva de tecnologia no varejo já é uma realidade, mas será necessário uma “virada” na mão de obra. A loja do futuro exigirá uma força de trabalho mais afinada com as necessidades do cliente final. Os colaboradores deverão ser mais bem treinados para criar maior conexão com a marca e para assimilar as exigências dos consumidores. A necessidade de mão de obra qualificada não será limitada à loja, mas também nos armazéns, nas instalações de fabricação e nos serviços de entrega. 

As lojas terão uma aparência diferente no futuro. Por quê? Nós, como consumidores, estamos colocando uma demanda maior para os varejistas. Também estamos vivendo uma escalada em termos de relacionamento e inovação. Marcas e varejistas experientes continuarão trabalhando para transformar suas lojas e suas cadeias de suprimentos para não apenas atender, mas superar nossas necessidades.





Antonio Brito - Sr Principal, Digital & Value Engineering, Infor LATAM


Isolamento consolida streaming e web como maiores aliados da educação formal e complementar


Em 2019, antes mesmo do coronavírus, 74% dos brasileiros já haviam adquirido o hábito de consumir vídeo e áudio por meio desta tecnologia


A pesquisa TIC Domicílios 2019, realizada pelo Centro Regional para o Desenvolvimento de Estudos sobre a Sociedade da Informação (Cetic.br), vinculado ao Comitê Gestor da Internet no Brasil, revelou que 74% das pessoas com acesso à internet no país assistiram a programas, filmes, vídeos ou séries por meio de streaming. Outro estudo do órgão, o TIC Educação revelou que no ano passado 77% do total de alunos de escolas urbanas que são usuários de Internet utilizavam a rede para fazer trabalhos em grupo, e 65% para trabalhos escolares à distância.

A disseminação destas ferramentas aliadas ao maior tempo que as pessoas passaram a ter em função do isolamento causado pela pandemia do coronavírus transformaram a tecnologia na solução ideal não só para os cursos regulares, como também para aprender um idioma a partir do zero, ganhar fluência em inglês ou aprofundar os estudos sobre arquitetura, por exemplo.

Essa tendência foi reforçada ainda pelo desenvolvimento de poderosas plataformas voltadas ao ensino de línguas. É o caso da FluenFlix, startup que oferece mais de 100 horas de conteúdo formado por séries com sequência de temporadas, filmes que vão desde os bons clássicos até sucessos atuais, todos adaptados para favorecer o entendimento de acordo com o nível do expectador. Além disso, a ferramenta oferece aulas com professores experts no assunto e quizzes, no final de cada programação para avaliar o conhecimento adquirido.

A plataforma possibilita o aprendizado autodidata, com apoio de professores e materiais didáticos e interativos. Criada por meio de uma parceria entre o brasileiro Talis Zanzi e o americano Kevin Porter, que aprendeu a falar português assistindo novelas e se tornou um dos professores de inglês para brasileiros de maior sucesso no Youtube, com 450 mil inscritos, a plataforma FluenFlix funciona no modelo de recorrência. Os primeiros sete dias são gratuitos em todos os planos e os pacotes têm preços a partir de R$ 29,90 (modalidade Prata). As outras opções são as modalidades Ouro (R$39,90) e Diamante (R$49,90), sendo que o aluno pode manter a assinatura pelo tempo que quiser.

“O diferencial da Fluenflix está no entretenimento, na experiência e na imersão em conteúdos nativos. Ela faz com que o aluno aprenda através da diversão, em vez de forçá-lo a fazer mais estudos maçantes e pouco interessantes”, diz Porter.

A expectativa da FluenFlix é de alcançar 50 mil assinantes até o final do primeiro ano de operação. A plataforma planeja ainda lançar o curso de espanhol para brasileiros no mesmo conceito e na sequência levar o projeto para outros países.

Kevin Porter ressalta que o sucesso da operação tem inspiração em sua própria trajetória no aprendizado de línguas. Ele conta que havia feito vários cursos por anos sem obter resultados satisfatórios até que decidiu fazer um “jejum” de televisão em inglês para aprender português. “Fiquei assistindo novelas brasileiras (pois não tinha Netflix na época) todos os dias enquanto estudava dicas e vocabulário. Isso me permitiu aprender em quatro meses”, diz lembrando que depois desse processo também aprendeu espanhol e dinamarquês em um espaço muito curto de tempo.

Oportunidade semelhante é oferecida pela construtech Archademy, maior aceleradora de escritórios de arquitetura e design do país, que lançou o um streaming de assinatura, mensal ou anual, que fornece aos profissionais do mercado conteúdos desenvolvidos por especialistas e profissionais inspiradores do segmento. Com menos de R$ 2 por dia, os profissionais podem acessar conteúdos novos toda semana, como entrevistas com arquitetos e designers inspiradores, estudos de caso, aulas de gestão e inovação.
“Queremos trazer tudo o que o empreendedor precisa aprender para ter sucesso em seu escritório, trabalhando como autônomo, mas que não é ensinado nas faculdades. A ideia é oferecer um canal com conteúdos mais densos de negócios, mas também inspiradores e motivacionais, que sirvam de referência para o crescimento e desenvolvimento dos profissionais de arquitetura e design de interiores de todo o país”, afirma João Leão, diretor de aceleração da Archademy.


Queda da taxa de juros: por que este é o momento de investir em um imóvel?


Queda das taxas de juros, baixa inflação e facilidade no crédito imobiliário são atrativos para quem pretende investir ou comprar a casa própria


A pandemia ocasionada pela COVID-19, o novo Coronavírus, desestabilizou a economia mundial. Desde a Grande Depressão, em 1929, o mundo não tinha visto uma crise financeira tão profunda e preocupante como nos tempos atuais. Com a taxa Selic no menor patamar histórico, em 2,25%, o cenário mudou e muitos investidores estão buscando nos imóveis uma forma mais rentável e segura para aplicar o dinheiro neste momento.

De acordo com a última pesquisa da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi-PR)/BRAIN, o preço médio do metro quadrado privativo dos apartamentos residenciais novos em Curitiba teve alta de 17,8% em abril de 2020, em relação a abril de 2019, chegando a uma média de R$ 8.961,00, ante um inflação (IPCA) de 2,39% para o mesmo período. “Isso significa ganho real para o comprador e torna o imóvel atrativo como opção de investimento”, ressalta o presidente da Ademi-PR, Leonardo Pissetti.

Mesmo neste cenário de pandemia, durante o mês de maio, a Rottas Construtora obteve o melhor resultado de vendas do ano até então com um incremento de 60% nas vendas em relação a média mensal do primeiro quadrimestre, superando todas às expectativas. "A Rottas oferece diversas condições e facilidades para a compra da casa própria ou para quem quer investir em imóveis de qualidade a um preço acessível", afirma Bernardo Pasquini Cavassin, coordenador de novos negócios da Rottas.

De acordo com Cavassin, o objetivo do Governo em baixar a taxa Selic é estimular o consumo das famílias por meio de credito acessível, além de diminuir o custo de capital para financiamento de novos projetos, incentivando o empreendedorismo e a geração de empregos. “Em 2015, a taxa Selic estava em torno de 14,25% e, desde então, vem em uma decrescente. Investir em imóveis é seguro. Hoje o aluguel tem uma taxa de retorno muito boa, em torno de 6% ao ano. Além da receita com aluguel, o valor dos imóveis tende a valorizar com o passar dos anos, se tornando um investimento muito atrativo”.

A construção civil tem um papel fundamental na economia e historicamente na sua retomada. “Cada milhão investido na construção civil gera 40 empregos entre diretos e indiretos além de ter uma participação entre 7,5 a 10% do PIB nacional”, complementa Paulo Rafael Folador, diretor executivo da Rottas. 


Mas por que este é o momento de investir em imóveis, mesmo na pandemia?

Com a crise na saúde e na economia, o mercado imobiliário está com várias oportunidades, além das taxas de juros reduzidas, diversas facilidades como descontos e extensão do prazo de pagamento das entradas. Também é uma ótima oportunidade para quem quer sair do aluguel e conquistar a casa própria.


Home office veio pra ficar e muda o comportamento do consumidor

Com a pandemia, muitas empresas e profissionais tiveram que se adaptar a uma nova realidade, incluindo o home office. Ficar em casa fez com que as pessoas reavaliassem suas moradias, aumentando a procura por espaços que ofereçam mais conforto e comodidades. Os imóveis compactos, uma tendência no segmento imobiliário, oferecem mais áreas comuns e soluções (mesmo com espaços menores e preço reduzido) com a mesma qualidade de vida de imóveis com valores mais altos.

“Algumas empresas estão adaptando seu modo de trabalho e anunciaram que vão permanecer desse modo por tempo indeterminado. Sendo assim, algo que foi muito repensado nessa crise foi a questão da necessidade de você ter um lar que te agrade, que proporcione algum tipo de individualidade, uma vez que, você passou a ficar muito tempo dentro de casa com as pessoas”, comenta Paulo Rafael Folador, diretor executivo da Rottas.

Assim como outros segmentos, o setor da construção civil também teve que se adaptar às mudanças para continuar fechando negócios, mesmo durante a pandemia. Os corretores de imóveis tiveram que adotar outras formas de vender, com atendimento online, vídeo chamada e redes sociais. “Nosso time comercial passou a utilizar outras ferramentas para realizar atendimentos como o tour virtual no apartamento decorado”, afirma Folador.

A Rottas oferece um programa especial para quem quer investir em imóveis, com cotas de participação para alguns projetos. Os rendimentos variam entre 15% e 20% ao ano. Mais informações, entre em contato pelo e-mail ri@rottasconstrutora.com.br.





Rottas Construtora


Pequenas empresas que mais crescem no Brasil apostam em vendas pelo Instagram durante recesso da Covid-19


Segundo levantamento do Berkeley Institute, 61% das PMEs contam com canais de comercialização na rede social

As Pequenas e Médias Empresas (PMEs) de crescimento acelerado no Brasil apostam cada vez mais nas vendas pelos canais digitais durante o recesso da Covid-19. Em especial, pelo Instagram. Nada menos do que 61% delas contam hoje com comercialização de produtos e serviços pela rede social.

 O levantamento é do Berkeley Institute, realizado com base nas 100 PMEs que mais crescem no Brasil, estudo publicado pela Deloitte no ano passado. Apesar da evidente necessidade de avanço nas vendas digitais, 35% das organizações de crescimento acelerado não têm nem mesmo contas no Instagram. Das que têm, 39% ainda não implementaram um canal de vendas propriamente dito pela rede social.   

 “O que pode explicar essa timidez no Instagram por parte de empresas fortes em crescimento é a dificuldade que negócios de vendas complexas têm nesta rede social”, explica Luiz Chinan, fundador do Berkeley Institute no Brasil e coordenador do levantamento. “Organizações que vendem para outras organizações (B2B), principalmente aquelas que vendem serviços ou projetos de alta complexidade, não sabem como usar um aplicativo baseado sobretudo em imagens”, complementa.  

 Um dado que comprova esse argumento é o fato de que 61% dos posts das PMEs analisadas no Instagram são exclusivamente compostos por imagens isoladas. Apesar da atual facilidade com a produção de vídeos por meio de smartphones, somente 20% dos posts das pequenas e médias empresas de crescimento acelerado são compostos por gravações.
 

 Segundo Chinan, a saída para as empresas de vendas complexas – bem como para profissionais liberais, como contadores, nutricionistas, advogados, etc. – é justamente pelo uso mais frequente do tipo de post menos utilizado: o carrossel. Os carrosséis são uma sucessão de até 10 posts ou vídeos em um único post no Instagram. A tática já é utilizada por grandes empresas, tais como Adobe, IBM, Itaú, McKinsey, Google, Microsoft, Netflix, Lego e 3M, entre outras.

 Para ajudar empreendedores e profissionais liberais a usar com sucesso esse recurso de vendas no Instagram, o Berkeley Institute acaba de lançar uma masterclass online e gratuita denominada Estrategista de Marketing de Conteúdo no Instagram.

 A grande novidade é que a masterclass pode ser baixada diretamente no computador do usuário e realizada a qualquer momento. Formatada pelos princípios do “gamefication“, a aula é realizada por meio de Educards, ou seja, cartões virtuais que estimulam o aprendizado. Entre outros benefícios, as cartas potencializam o recall ativo, ou seja, a criação de conexões neurais mais fortes para o rastreamento da memória.

 Os participantes vão poder baixar também gratuitamente um kit de ferramentas de treinamento sobre marketing de conteúdo no Instagram, bem como um planner para desdobrar a estratégia de postagens. Além dos Educards e dos textos explicativos, a masterclass é acompanhada por mais de 15 minipodcasts, com lições adicionais aos usuários.





Berkeley Institute
berkeleyli.com.b



A reabertura dos shopping centers e o aluguel variável das lojas como solução para pacificar o mercado



A reabertura das lojas no Brasil está longe de representar a retomada dos lucros. Ao contrário, no curto prazo, os comerciantes enfrentarão grandes dificuldades econômico-financeiras para operar seus estabelecimentos, em vista do baixo faturamento auferido desde o reinício das atividades e das vendas previstas para os próximos meses.

É verdade que cada região terá a sua dinâmica própria, contudo, é consenso que a retomada será muito lenta. Somado a isto, com o retorno das vendas físicas, alguns custos antes congelados voltam a incidir e onerar as empresas. Ademais, a incerteza quanto ao futuro e as ocorrências envolvendo a reabertura das lojas, assim como posteriores fechamentos por motivos sanitários, impedem os devidos planejamentos, existindo, ainda, outros obstáculos, como a restrição de crédito junto aos bancos.

No campo dos shopping centers, os varejistas precisam administrar uma despesa operacional relevante com o chamado "custo de ocupação", o qual é formado pelos aluguéis mínimo e percentual ou variável calculado sobre o faturamento da loja, bem como pelos encargos, verbas estas oriundas das locações dos espaços onde se encontram instalados os seus estabelecimentos. Por força da paralisação dos negócios em virtude da pandemia, muitos centros de compras isentaram os locativos dos lojistas e promoveram reduções nos encargos, tais como condomínio e fundo de promoção, com a condição de que os boletos emitidos fossem regularmente pagos nas datas aprazadas.

Nesse contexto, além de uma massa grande de comerciantes não conseguir adimplir os boletos com os valores reduzidos lançados, há outro desafio aos lojistas. A maioria dos shoppings integrantes das grandes redes nacionais não estão previamente comunicando seus inquilinos acerca da quantia que pretendem cobrar de aluguel nos próximos boletos depois de retomadas as atividades. Ora, somente conhecendo os seus custos, o empresário consegue planejar e organizar o seu fluxo de caixa. A tendência é o aumento da inadimplência das prestações, o que é péssimo para todos.

Com a finalidade de modificar este quadro, uma medida adequada seria os shopping centers somente cobrarem o aluguel percentual com base nas vendas até o final deste ano de 2020. Desta forma, os lojistas teriam um horizonte para trabalhar e o locativo variável remuneraria razoavelmente os locadores à luz dos resultados individuais das lojas.     

É importante ter em mente que as vendas verificadas nestes dias, após a reabertura, foram pífias e o faturamento gerado não permite afastar o cenário de déficit. Por outro lado, o Código Civil traz dispositivos que tratam da revisão judicial dos contratos, quando acontecer um fato imprevisível, extraordinário e superveniente que transforme a prestação excessivamente onerosa para uma das partes e acarrete extrema vantagem para a outra. A partir do momento em que a Covid-19 acarretou a suspensão ou a diminuição do faturamento dos lojistas, é correto defender que os contratos de locação dos respectivos pontos comerciais devem ser ajustados primeiro por meio de negociação e, se não for celebrado o acordo, através do Judiciário.

Nessa linha, é impensável aceitar o comportamento de alguns administradores de centros de compras que abriram as portas no final de maio e, por exemplo, cobraram o aluguel mínimo referente ao mês com base nos dias trabalhados e sem nenhum desconto. Os lojistas não faturaram o suficiente sequer para honrar os encargos locatícios, nem se diga sobre o pagamento da remuneração dos seus locadores, representada pelo aluguel.

A situação do setor é preocupante e somente por meio da união dos agentes de mercado é que será possível ultrapassar este momento sem maiores cicatrizes.






Daniel Cerveira - advogado, sócio do escritório Cerveira, Bloch, Goettems, Hansen & Longo Associados Advogados Associados, consultor jurídico do Sindilojas-SP, autor do livro "Shopping Centers - Limites na liberdade de contratar", Editora Saraiva e professor dos cursos MBA em Varejo e Gestão de Franquias da FIA – Fundação de Instituto de Administração e da Pós-Graduação em Direito Imobiliário do Instituto de Direito da PUC/RJ.


Turismo agoniza na pandemia e busca recuperação judicial para sobreviver


Com a pandemia do novo coronavírus ainda avançando após três meses de isolamento social no Brasil, a sobrevivência de milhares de empresas corre severos riscos. O setor do turismo é um dos mais afetados com esse efeito cascata, que é agravado pela dependência com outras áreas como hotelaria e companhias aéreas, atividades que também estão com a maior parte de suas operações suspensas.

Nesse cenário, a recuperação judicial é uma alternativa viável e capaz de permitir que empresas do setor turístico consigam "respirar" sem ter que fechar milhões de postos de trabalho em definitivo ou decretar falência. O principal objetivo da Lei de Recuperação Judicial (Lei 11.101/2005) é preservar a função social da empresa a fim de  facilitar a retomada da atividade econômica.

Por abranger empreendimentos de diferentes setores, a indústria do turismo corre risco de sofrer um retrocesso de até 30%, conforme previsão da Organização Mundial do Turismo (OMT), agência da Organização das Nações Unidas (ONU). De acordo com o Conselho Mundial de Viagens e Turismo (World’s Travel and Tourism Council- WTTC), o segmento de turismo responde por 1 em cada 10 empregos do mundo e contribui com 10,3% do PIB global.

Dentro de uma empresa, os reflexos negativos da grave crise que estamos enfrentando se estendem aos funcionários, sócios, representantes, fornecedores e clientes. No setor do turismo, boa parte dos empreendimentos são de pequeno porte e com as restrições para conter o avanço do vírus, tiveram que reembolsar clientes por pagamentos efetuados antes da pandemia.

Desde o grande até o pequeno,  todos estão na mesma situação, afetados fortemente pela pandemia. A situação dos pequenos empresários, donos de hotéis e pousadas,  é ainda mais grave já que o faturamento depende de estabelecimentos cheios de clientes e turistas, situação oposta às recomendações sanitárias e de biossegurança que precisam ser seguidas enquanto perdurar a pandemia.

Empresários do setor estão se esforçando em busca de saídas para minimizar os impactos negativos, mas empréstimos bancários possuem taxas de juros altíssimas e as empresas não têm muitas garantias a oferecer. Algumas medidas de estímulo e socorro ao segmento foram anunciadas pelo Governo Federal, mas são paliativas e incapazes de reverter a grave crise.

Uma delas é Medida Provisória nº 963/2020, que liberou crédito extraordinário de R$ 5 bilhões para ser aplicado no financiamento da infraestrutura turística nacional. Outra MP,  a de nº  948, trata do cancelamento de serviços, reservas e eventos e visa auxiliar os segmentos turísticos e culturais nesse período de crise.

Diante desse cenário, as empresas brasileiras e estrangeiras desse setor precisam buscar alternativas para auxiliar em suas  reestruturações e a melhor saída para muitas será recorrer à recuperação judicial. Até a Pullmantur Cruzeiros,  integrante do Grupo Royal Caribbean, uma maiores empresas de transatlânticos do mundo, anunciou, no dia 22 de junho, que pediu recuperação judicial na Espanha. De acordo com o conselho de administração da Pullmantur, o impacto sem precedentes da pandemia de Covid-19 tornou necessária a busca pelo instituto da recuperação.

A partir do momento em que o pedido é deferido, a recuperação judicial permite uma série de  benefícios como facilitar o pagamento das dívidas, dialogar com os credores, suspender ações e execuções judiciais, evitar processo de falência e fazer acordos ou convenções coletivas de trabalho. 

A empresa tem ainda a possibilidade de negociação coletiva, carência no início dos pagamentos, alongamento da dívida, redução dos passivos mediante negociação e equalização das taxas de juros. O instituto da recuperação de empresas é bastante abrangente permitindo a inclusão de vários tipos de créditos, a alienação da sociedade, por diversas forma, concessão de prazos e condições especiais para pagamento das obrigações vencidas.

Também permite a substituição de administradores, alterações de controle acionário, possibilidade de os credores eleger administradores, aumento de capital social, arrendamento do estabelecimento, inclusive para sociedade dos próprios empregados, redução salarial, dação em pagamento e novação de dívida das, venda parcial de bens, constituição de sociedade de credores, usufruto da empresa, administração campanha de emissão de valores mobiliários (artigos 50).

É importante ressaltar que o Poder Judiciário está sensível e atento ao difícil momento enfrentado pelo setor e deverá receber o processamento da recuperação judicial com bons olhos.  Até porque o empresário que busca esse mecanismo jurídico já demonstra que está interessado em evitar uma falência e deixa claro o interesse em  garantir a continuidade dos negócios para honrar os compromissos com credores, fornecedores e preservar os empregos dos colaboradores, cumprindo com a função social da empresa.




Marco Aurélio Mestre Medeiros - advogado especialista em Recuperação Judicial, com atuação em todo o país junto ao escritório Mestre Medeiros Advogados Associados. Email: marcomedeiros@mestremedeiros.com.br



Em meio à pandemia, confiança do empresário registra a terceira queda consecutiva


De acordo com a FecomercioSP, não há expectativa de recuperação rápida; fechamento de 2020 deve sofrer o pior desempenho da história


Com a retomada parcial das atividades e com menos tempo para as vendas, a confiança dos empresários sofre a terceira queda seguida desde o início da crise causada pela disseminação do covid-19 (-35%), ao passar de 93,8 pontos, em maio, para os atuais 61 pontos, o menor patamar da série histórica, iniciada em 2011. Diante desse cenário, a intenção de investir e contratar do empresariado caiu 28,3% – o Índice de Expansão do Comércio (IEC) passou de 87,5 pontos, em maio, para 62,8 pontos, em junho, também o menor nível da série histórica, iniciada em 2011. Seguindo a tendência de quedas, o Índice de Estoque (IE) caiu 15%: de 109,6 pontos, em maio, para os atuais 93,1 pontos, seu menor nível desde maio de 2016, quando chegou a 87,4 pontos.

Segundo a FecomercioSP, não há expectativa de recuperação econômica a curto prazo, visto que as famílias tiveram seus poderes de compra reduzidos com a alta do desemprego. Assim, a intenção de realizar financiamentos e adquirir bens também caiu, uma vez que os consumidores estão majoritariamente em busca de itens essenciais, como alimentos e remédios. Por isso, a estimativa é que o fechamento de 2020 registre o pior desempenho da história.

A Entidade recomenda que os empresários mantenham um planejamento financeiro estruturado, negociem com os fornecedores e tenham controle rígido do estoque. Para isso, ainda é preciso muita atenção na logística, com o objetivo de não encarecer as operações. Além disso, a Federação sugere digitalizar os processos e trabalhar com etiquetas inteligentes para facilitar a gestão, principalmente na geração de relátorios, o que auxilia a monitorar o momento de fazer novos pedidos e realizar promoções. Os pequenos estabelecimentos também podem se organizar para fazer compras conjuntas, na tentativa de conseguir preços melhores nas mercadorias.
 

ICEC

O Índice de Confiança do Empresário (ICEC) registrou a terceira queda seguida (-35%) – de 93,8 pontos, em maio, para os atuais 61 pontos. Em relação ao mesmo período do ano passado, o recuo foi de 47,9%.

Os três quesitos que compõem o indicador registraram baixa em junho: o Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio caiu 53,5%; o Índice de Expectativa do Empresário do Comércio recuou 34,5%; e o Índice de Investimento do Empresário do Comércio registrou retração de 20,5%.
 

IEC

O Índice de Expansão do Comércio (IEC) apresentou a sexta queda consecutiva (-28,3%): de 87,5 pontos, em maio, para 62,8 pontos em junho. Na comparação com o mesmo período do ano passado, a baixa foi de 40,8%.

Os dois itens que o compõem também caíram: o índice Expectativas para Contratação de Funcionários baixou 29,2%, e o Nível de Investimento das Empresas recuou 27,2%, na passagem de maio para junho.
 

IE

O Índice de Estoque (IE) caiu 15% – de 109,6 pontos, em maio, para os atuais 93,1 pontos. Em relação ao mesmo mês de 2019, registrou baixa de 21,8%.

A proporção dos empresários que consideraram os estoques adequados caiu 8,3 pontos porcentuais (p.p.), na comparação com abril, e 13,1 p.p. em relação a junho do ano passado.
 

Notas metodológicas


ICEC

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) contempla as percepções do setor em relação ao seu segmento, à sua empresa e à economia do País. São entrevistas feitas em painel fixo de empresas, com amostragem segmentada por setor (não duráveis, semiduráveis e duráveis) e por porte de empresa (até 50 empregados e mais de 50 empregados). As questões agrupadas formam o ICEC, que, por sua vez, pode ser decomposto em outros subíndices que avaliam as perspectivas futuras, a avaliação presente e as estratégias dos empresários mediante o cenário econômico. A pesquisa é referente ao município de São Paulo, contudo sua base amostral reflete o cenário da região metropolitana.


IEC

O Índice de Expansão do Comércio (IEC) é apurado todo o mês pela FecomercioSP desde junho de 2011, com dados de cerca de 600 empresários. O indicador vai de 0 a 200 pontos, representando, respectivamente, desinteresse e interesse absolutos em expansão de seus negócios. A análise dos dados identifica a perspectiva dos empresários do comércio em relação a contratações, compra de máquinas ou equipamentos e abertura de novas lojas. Apesar desta pesquisa também se referir ao município de São Paulo, sua base amostral abarca a região metropolitana.


IE

O IE é apurado todo o mês pela FecomercioSP desde junho de 2011 com dados de cerca de 600 empresários do comércio no município de São Paulo. O indicador vai de 0 a 200 pontos, representando, respectivamente, inadequação total e adequação total. Em análise interna dos números do índice, é possível identificar a percepção dos pesquisados relacionada à inadequação de estoques: “acima” (quando há a sensação de excesso de mercadorias) e “abaixo” (em casos de os empresários avaliarem falta de itens disponíveis para suprir a demanda em curto prazo). Como nos dois índices anteriores, a pesquisa se concentra no município de São Paulo, entretanto sua base amostral considera a região metropolitana.


Dicas para abrir uma empresa em época de pandemia


Com o distanciamento social até a forma de empreender se renovou, abrir um negócio de casa se tornou a melhor opção para quem precisou se reinventar ou mesmo superar a crise econômica; especialista esclarece as principais dúvidas sobre o assunto


Em toda crise existe uma oportunidade? A frase que parece clichê se tornou uma realidade em meio a pandemia do novo coronavírus. Muitas pessoas que perderam seu emprego e tiveram que se reinventar decidiram tirar o sonho de empreender do papel e colocá-lo em prática. Para se ter uma ideia, o Brasil atingiu a marca de 10 milhões de Microempreendedor Individual (MEI) durante a pandemia, esse registro possibilita a formalização de empreendedores, donos de empresas que faturam até R$ 81 mil por ano e têm no máximo um colaborador. 

De acordo com Ariane Marta, contadora e diretora da Brascont Contabilidade, é possível abrir um negócio nesse momento, mas é necessário ficar atento a uma série de questões. “A principal questão que se deve levar em conta é se existe a possibilidade de um retorno sobre o investimento neste negócio. Além disso, é preciso se perguntar quanto tempo vai demorar para ter uma demanda, se vão ter um público, pessoas interessadas em comprar e gastar dinheiro agora, por isso os passos mais importantes são pesquisa de mercado, planejamento e um plano de negócios bem detalhado”, aconselha. 


Possibilidade de crescer durante a crise 

A especialista também revela que segmentos ligados às áreas digital, saúde e alimentação foram os menos impactados durante a pandemia e podem ser uma opção para quem deseja empreender. “Empresas do ramo de transporte e lojas virtuais podem ser abertas em casa com um custo baixo, esses negócios podem fazer uso do dropshipping, que a partir de uma gestão dos produtos o revendedor não mantém os produtos em estoque. Além disso, outro investimento que deve ser feito é na sua marca na internet, além do tráfego, que também é acessível”, revela Ariane Marta. 

Outra vantagem desse cenário é em relação aos juros que estão mais baixo. “Com a Selic em baixa, o crédito se torna mais acessível e existe uma maior possibilidade de um aumento nos rendimentos. É um panorama muito bom se comparado com alguns anos atrás. Por isso, quem deseja empreender e tem um bom planejamento pode ver vantagens nesse momento. Agora para quem não tem uma boa análise vale a pena esperar estabilizar um pouco mais”, alerta a contadora. 

Mesmo que empreender possa ser uma boa forma de garantir a sua renda, é preciso ter cautela e comprometimento ao empreender para não ir à falência. De acordo com uma pesquisa realizada pelo SEBRAE, 7% das empresas que fecham as portas antes mesmo de completarem um ano sofrem com problemas de falta de lucro, 20% por causa de capital e 50% não sabe separar lucro do prejuízo. 

Segundo Ariane Marta, o maior erro é abrir um negócio sem estudar as perspectivas. “Empreender pode ser uma boa solução, mas para isso é preciso estudar cada passo, sentar e fazer todos os tipos de planejamentos, imaginando todos os cenários possíveis, levando em conta que mesmo com início da retomada imaginando possa vir um segundo ciclo, uma segunda crise e estar preparado para tudo. Com tudo alinhado e uma organização de caixa e gestão a pandemia pode ser o momento ideal para abrir seu negócio”, finaliza a especialista. 





Brascont Contabilidade


Na reta final do IR, Etecs e Fatecs ainda têm plantões de dúvidas

 Divulgação

Cinco unidades do Centro Paula Souza fazem atendimento virtual gratuito; prazo da entrega da declaração do imposto é nesta terça-feira (30)


Para ajudar os contribuintes que ainda têm dúvidas no preenchimento da declaração anual de Imposto de Renda, algumas Escolas Técnicas (Etecs) e Faculdades de Tecnologia (Fatecs) estaduais continuam fazendo plantões remotos e gratuitos para atender a população. Não deixe de entregar a declaração de ajuste anual até esta terça-feira (30) às 23H59, prazo final da Receita Federal, e evite a multa de R$ 165,74 podendo chegar a 20% do valor do imposto devido.

Fique atento porque a prestação de contas com a Receita pode trazer um dinheiro extra ao orçamento doméstico em tempos de crise. A dica é da contadora e coordenadora de projetos do Centro Paula Souza, Janaína Dourado. “Todo trabalhador que recebeu o informe de rendimentos da empresa, pagou imposto na fonte e fez a declaração de ajustes tem a possibilidade de receber esse valor de volta, como restituição”, reforça.  

Ainda segundo a educadora, o contribuinte em geral considera apenas critérios como rendimento tributável acima de R$ 28.559,70, em 2019, e patrimônio superior a R$ 300 mil para decidir se deve ou não fazer a declaração. “Muitos esquecem de considerar, por exemplo, o imposto retido na fonte dos pagamentos de salário, férias, Programa de Participação de Resultados (PPR), que, se for declarado, pode ser devolvido”, complementa.  

A pandemia da Covid-19 motivou a Receita Federal a antecipar as restituições e reduzir os lotes de pagamento de sete para cinco, garantindo que a devolução do imposto pago a mais chegue antes ao bolso da população. Confira as recomendações da especialista:

  • Preencha a declaração em um computador pessoal, garantindo o sigilo das informações, e faça uma cópia em um pen-drive.
  • A partir deste ano, o contribuinte não precisa informar o número do recibo da última declaração.
  • A declaração é obrigatória para quem recebeu a média de R$ 2.379,97 por mês ou mais de R$ 28.559,70 no ano e para quem tem um patrimônio superior a R$ 300 mil.
  • Guarde os comprovantes de despesas declaradas por cinco anos. Esse é o período que a Receita estipula para a malha fina.
  • O cronograma para restituição e pagamento de imposto foi alterado neste ano. O primeiro lote de restituição foi pago no dia 29 de maio e os outros quatro lotes serão pagos no último dia útil de cada mês até setembro. O vencimento da cota única do imposto ou da primeira parcela é dia 30 de junho.


Mapa dos plantões

A Etec de Embu das Artes também encontrou uma forma de colaborar com as pessoas que precisam de ajuda para fazer a declaração por meio do projeto Imposto de Renda Social. Os alunos do curso de Contabilidade gravaram um vídeo explicando por que a população precisa fazer a prestação de contas com a Receita Federal e mostrando as etapas para o preenchimento do formulário. Com coordenação do professor Higor Guedes, as mensagens dos estudantes respondem questões como: quem deve declarar, opção pela declaração simplificada ou completa, relação de documentos, explicações sobre termos técnicos e penalidades previstas para quem não acertar as contas.   

Conheça no site do Centro Paula Souza as unidades que oferecem plantões remotos para esclarecimento de dúvidas. As Etecs e a Fatecs aparecem por ordem alfabética de município, com datas e horários do serviço.




Sobre o Centro Paula SouzaAutarquia do Governo do Estado de São Paulo vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o Centro Paula Souza (CPS) administra as Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e as Escolas Técnicas (Etecs) estaduais, além das classes descentralizadas – unidades que funcionam com um ou mais cursos, sob a supervisão de uma Etec –, em cerca de 300 municípios paulistas. As Etecs atendem mais de 224 mil estudantes nos Ensinos Técnico, Integrado e Médio. Nas Fatecs, o número de matriculados nos cursos de graduação tecnológica supera 85 mil alunos.




A crise como oportunidade para consolidar uma marca



O mundo está mudando e passando por um processo de renovação intenso em aspectos não apenas relacionados à saúde e finanças, mas também em revisão de valores.

O “novo normal” nos convida a fazer uma reflexão sobre as nossas preferências e, também, sobre repensarmos pontos importantes que antes não eram percebidos e que terão grande importância a partir de agora.

Dados da Cushman & Wakefield apontam que cerca de 74% das empresas no Brasil estudam adotar o home office como definitivo, após a pandemia da COVID-19. O home office, que é sinônimo de flexibilidade e inovação em tempos atuais, vai muito além das características relacionadas ao espaço e à tecnologia empregada para trabalhos remotos, mas também engloba parte de todo o processo estratégico da empresa, como por exemplo, o modo como ela deve se comunicar.

Agora mais do que nunca será preciso redefinir as questões de imagem e branding. Independente de home office ou não, todos os negócios precisam considerar a identidade visual como fator importante e influenciador, pois aumentam significativamente a percepção de seus produtos e/ou serviços.

Mas, por que muitas marcas não conseguem se consolidar em seus mercados? Ou então, por que elas não conseguem passar a imagem que tanto precisam? A resposta parece complexa, mas é simples: está baseada na forma como a comunicação é realizada com os seus públicos. E, para iniciar um processo de comunicação em qualquer empresa, é preciso contemplar inicialmente a sua imagem, com a criação de uma logomarca – que deve transmitir o seu real significado – e também com a definição dos conceitos da comunicação visual.

É fato que os robôs estão dominando funções e substituindo posições de trabalho, mas para a felicidade dos nossos profissionais de criação, eles ainda são incapazes de compreender os sentimentos humanos, portanto somos insubstituíveis nesse ponto (ainda bem!).

Os brasileiros são considerados as “cabeças” mais criativas do mundo, e não podemos deixar isso passar despercebido por aqui. A indústria da criação no Brasil cresce gradativamente e, com ela, profissionais de criação e design são capazes de desenvolver grandes maravilhas em termos de “imagem” para as empresas - seja ela de pequeno, médio ou grande porte.

O trabalho de comunicação visual (ou de “imagem”, em um termo mais popular) envolve logotipos, comunicação visual, ideias, pesquisa e tendências, tendo como intuito promover estímulos visuais que criam marcas bem sucedidas e consolidadas. Seu conceito é traduzir o significado de uma determinada empresa graficamente em desenhos, arte ou imagem, de forma simples e de fácil leitura. A final, já dizia Leonardo da Vinci: “A simplicidade é grau máximo de sofisticação”.

Hoje, investir na comunicação visual não é mais uma escolha, é uma necessidade. O processo é detalhado, pois consiste em compreender todas as ideias que englobam o estilo e a personalidade de cada cliente, portanto, consulte sempre um profissional qualificado para tal.






Richie Pazetti - diretor criativo na Richie Design e trabalha com design há mais de 40 anos.


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