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quinta-feira, 12 de setembro de 2019

ENEM 2019: 8 dicas para se preparar para a prova nessa reta final


 Créditos: Envato Elements

Faltam poucas semanas para o ENEM e muitos estudantes ficam com os nervos “à flor da pele”; o Professor Ferretto, maior influenciador de matemática da América Latina, ensina alunos a estarem prontos para a avaliação, seguindo alguns passos


Faltam menos de dois meses para o tão aguardado Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), e a pressão de uma das principais provas nacionais costuma causar nervosismo e ansiedade para grande parte dos candidatos. No entanto, nessa hora, é preciso ter calma e agir com estratégia.

O professor Ferretto, um dos maiores influenciadores em matemática da América Latina, com mais de 2 milhões de inscritos em seu canal no YouTube, lista dicas sobre como se preparar corretamente para o exame durante as próximas semanas, lembrando que o ENEM acontece nos dias 3 e 10 de novembro deste ano.


1 - Organização 

“Monte um cronograma de estudos e organize-se para manter o foco e a disciplina nos estudos regulares. Nessa reta final, é preciso revisar os conteúdos básicos de cada disciplina”, orienta Ferretto. 

Segundo o professor, é fundamental traçar o plano de estudos respeitando a rotina, caso contrário, o estudante não conseguirá cumprir os horários, o que pode gerar grande frustração e preocupação. 

“Sempre existe uma maneira de otimizar o tempo de estudos e manter uma rotina saudável”, diz Ferretto, que aconselha separar ao menos 4 horas diárias para se dedicar aos estudos, resolução de problemas, leitura e interpretação de textos.


2 - Dificuldade

Gradativamente, aumente o nível de dificuldade dos exercícios e trabalhe com o tempo de resolução de cada um deles. Isso irá ajudar a resolver os exercícios mais simples com facilidade e menos tempo. “Procure exercícios de vestibulares antigos que já oferecem uma revisão. Assim, você terá uma segurança caso apareça alguma dúvida, pois evita a frustração caso não consiga resolvê-lo”, ensina Ferretto.


3- Simulados

Para o professor, os simulados são o melhor jeito de aprender a administrar o tempo de resolução de problemas. “Além do preparo psicológico, você pode se preparar também para as distrações do ambiente da prova - como barulhos, fome, vontade de ir ao banheiro, entre outros”, explica Ferretto.
Para isso, faça um simulado com uma prova antiga do ENEM e recrie um ambiente de avaliação. Chame amigos que estão na mesma situação, encontre uma sala silenciosa e alguém que controle o tempo de prova.


4- Revise a matemática simples

De acordo com Ferretto, a melhor estratégia para uma revisão de matemática em poucas semanas é focar nas matérias básicas. Os assuntos da matemática básica compõem um imenso percentual da prova do ENEM, já que é uma avaliação muito mais próxima do dia a dia do aluno. “Ou seja, as questões são contextualizadas utilizando as quatro operações, porcentagem e regra de três, temas muito cobrados e que, com pouco conhecimento, é possível desenvolver um grande número de questões e, consequentemente, obter uma pontuação elevada”, comenta

Neste sentido, Ferretto aponta que não existe um planejamento ideal, mas sugere que o aluno invista nos assuntos propostos no 7º, 8º e 9º ano. “No meu canal no YouTube, disponibilizo uma playlist inteira de matemática básica, que ajuda o aluno a fazer toda a revisão desse conteúdo gratuitamente”, indica.


5- Redação

Treinar redação também é fundamental para a prova do ENEM. É muito comum escutar que a redação é metade da nota do ENEM, e é verdade. “Mas o segredo para redação é ficar atento ao que é pedido”, explica Ferretto. 

Fique por dentro das atualidades por meio da leitura de jornais e outros noticiários de rádio e televisão. “Muitos dos temas são assuntos atuais, e fazer pelo menos uma redação por semana ajuda a melhorar o tempo de prova e saber administrá-lo”.


6- Foque nas disciplinas mais difíceis

É importante dedicar mais tempo e energia para as matérias que o aluno sente mais dificuldade, pois são elas que irão tomar mais tempo de prova para resolver. “Por mais desafiador que seja dar mais atenção para as disciplinas que você menos gosta do que para as suas preferidas, é fundamental que você o faça. Essa é a diferença entre uma nota baixa e uma alta, esclarece Ferretto.


7- Canais no YouTube

Um bom meio de estudar com mais segurança para esclarecer dúvidas é acompanhar canais do YouTube focados na prova do ENEM. “Muitas vezes o  aluno não tem um professor à disposição para esclarecer algum ponto sobre o conteúdo, então, uma vÍdeo aula pode ser o melhor caminho para sanar aquela dúvida que não sai da cabeça”, explica Ferretto.


8- Controle emocional

A pressão nessa reta final é muito grande para a maioria dos estudantes. As pessoas começam a ficar ansiosas e a duvidar da sua capacidade, por isso é importante sempre se lembrar dos seus esforços e ganhar auto confiança. Se alimentar bem e dormir melhor é importante para chegar bem e disposto na prova. 

“Separar um tempo livre para o lazer é fundamental para relaxar a mente e o corpo. Vá ao cinema, converse com amigos, pratique esportes. O importante é não ocupar 100% da sua mente apenas com as pressões da prova, e sim confiar nos estudos, evitando tratar a prova como um ‘bicho de sete cabeças’”, conclui Ferretto.



 
Professor Ferretto - é o maior influenciador de matemática do Brasil, com mais de 2 milhões de inscritos no Youtube. O canal proporciona a milhares de estudantes a oportunidade de aprender e se desenvolver na matemática, desde o nível básico até a matemática do ensino superior. O acesso aos conteúdos do canal é gratuito, e também há cursos que podem ser adquiridos no site. Em seu blog, o professor também dá dicas para entender a matemática de forma prática e sem complicação. 

Autismo e Inclusão Escolar


   A inclusão escolar não é só um desejo, mas um direito da pessoa com TEA ( Transtorno de Espectro Autista). Nenhuma escola, pública ou privada, pode negar a matrícula de um autista ou cobrar por um professor auxiliar ou mediador escolar, quando necessário.

    Inclusão escolar não significa apenas inserir a criança ou adolescente com TEA no ambiente escolar. Começa antes mesmo da recepção do aluno. Os professores e a equipe devem conhecer as particularidades e necessidades de cada aluno com TEA e, em conjunto com os pais e profissionais, auxiliar no plano educacional individualizado e colocar em prática estratégias que promovam o desenvolvimento de habilidades sociais, comunicativas, pedagógicas e de autonomia.

      À escola cabe fazer a adaptação do conteúdo escolar, capacitar, humanizar professores e equipe. É importante que flexibilize horário de entrada, saída, alimentação, quando houver necessidade. Muitas vezes, o aluno com autismo se desregula no horário da entrada devido aos inúmeros estímulos auditivos e visuais, uma dica é que ele entre antes ou após este momento. Os professores, além de acompanhar de perto o aprendizado, devem reforçar junto aos demais alunos da classe a importância do respeito e do acolhimento em relação ao colega com TEA.

       Usar da previsibilidade, imagens, quadros de rotina, histórias sociais trabalhar com o concreto, manter o aluno próximo ao professor e usar de assuntos de interesse na hora de ensinar são algumas das estratégias que auxiliam o aprendizado e desenvolvimento da criança ou adolescente com TEA na escola.
Em muitos casos, faz-se necessário um professor auxiliar ou um acompanhante terapêutico que estará ao lado do aluno em sala de aula e em contato direto com os pais e com a equipe que o acompanha, tornando as adaptações necessárias mais simples, visando sempre o desenvolvimento integral da criança ou adolescente com TEA.

        Um ambiente escolar acolhedor e humanizado propicia inúmeras possibilidades de aprendizado e desenvolvimento social e relacional não só para os alunos com autismo, mas para todos que terão oportunidades de aprender sobre diferenças, amor, respeito e se tornarem adultos capazes de fazer a diferença na sociedade.





Deborah Kerches (CRM 102717-SP) - Neuropediatra especialista em Transtorno do Espectro Autista (TEA), diretora do Centro de Atenção Psicossocial Infanto Juvenil de Piracicaba, membro da Sociedade Brasileira de Neuropediatria, da Associação Brasileira de Neurologia e Psiquiatria Infantil (ABENEPI), da Academia Brasileira de Neurologia e da Sociedade Brasileira de Cefaleia. Além de ser palestrante e preceptora do Programa de Residência Médica em Pediatria da Prefeitura do Município de Piracicaba com Especialização em Preceptoria pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanês.Também ministra cursos e workshops sobre os mais variados temas ligados a Neuropediatria, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Saúde Mental Infanto Juvenil.


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