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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Prestação de serviço é a aposta de negócio com melhor perspectiva para 2019


Estudo do Sebrae mapeia os setores que terão melhor desempenho, conforme tendências do mercado externo e seguindo a recuperação do PIB brasileiro

A perspectiva de recuperação da economia brasileira, mesmo que em ritmo moderado, com uma inflação sob controle e estabilidade nas taxas de juros e câmbio, tem animado os analistas sobre as expectativas para os pequenos negócios em 2019. Um estudo feito pelo Sebrae mostra que – historicamente – o desempenho do PIB brasileiro (que, segundo o Banco Mundial, esse ano deve crescer 2,2%), se reflete de forma bastante semelhante no comportamento das micro e pequenas empresas do país. Nesse contexto, o setor de serviços é a principal aposta para quem planeja investir no próprio negócio neste ano.

O Relatório “Negócios Promissores em 2019”, elaborado pelo Sebrae, revela que o crescimento da economia, empurrado pela projeção de uma safra agrícola próxima ao seu recorde histórico (238 milhões de hectares plantados), assim como da esperada recuperação do mercado de trabalho deve sustentar a trajetória de ligeira recuperação do rendimento médio real dos trabalhadores (em 2018, o crescimento foi próximo à 1% a.a). Isso tende a favorecer as Micro e Pequenas Empresas (MPE) voltadas à prestação de serviços pessoais, como cuidador de idosos, instalação e manutenção elétrica, entregas, transporte de passageiro, marketing direto e produção de conteúdo para internet, além dos negócios que atendem as necessidades básicas da população (alimentação, vestuário, calçados e construção).

“O destaque no setor de serviços já reflete a recuperação da renda e do mercado de trabalho como um todo. Deve-se reforçar que, com esse aumento, voltamos a caminhar na direção das tendências de longo prazo da economia, com destaque para a expansão das atividades de prestação de serviço nas áreas de transporte, saúde, educação, além das tradicionais atividades, como alimentação, vestuário e serviços pessoas”, analisa o presidente do Sebrae, João Henrique Sousa.

Outro fator que deve favorecer todos os tipos de pequenos negócios é inflação estável, principalmente para aqueles empreendimentos que produzem itens da cesta básica, como alimentação, vestuário, artigos de limpeza e higiene pessoal. As MPE destes setores serão beneficiadas em função da melhora no mercado de trabalho, melhora e manutenção do poder de compra dos salários e melhora do nível de investimento das empresas.


Mercado Externo

Nas exportações, os mercados com maior potencial de expansão de negócios para as MPE continuam sendo os Estados Unidos e países do sul e do leste asiático, como a China, Índia, Indonésia e Tailândia. As micro e pequenas empresas que já exportam madeira serrada, mármores e granitos, pedras preciosas e semipreciosas, móveis, vestuário e calçados, tradicionais exportadores de micro e pequeno porte, serão as mais beneficiadas. Por outro lado, a Argentina, um dos principais mercados importadores dos pequenos negócios brasileiros, deve apresentar retração da demanda, em 2019, por conta da recessão em curso naquele país. As MPE que exportam para esse mercado terão de buscar outras alternativas se quiserem compensar a queda da demanda dos argentinos.


Supersafra 

A safra agrícola esperada para 2019, próxima ao recorde histórico de 238 milhões de toneladas de grãos (alcançado na safra 2016/2017), tende a beneficiar as MPE que ofertam serviços voltados para o setor agropecuário e as fornecedoras de insumos e implementos agrícolas, assim como o pequeno comércio varejista próximo aos principais polos de produção agrícola do país, já que se beneficiam com a injeção de renda do agronegócio nas economias locais.
Exemplos de atividades com potencial de expansão em 2019:


SEGMENTOS EXEMPLOS DE ATIVIDADES

Serviços pessoais Assistência a paciente no domicílio, restaurantes e similares, cabelereiros, manicure e pedicure, instalação e manutenção elétrica, fotografia, lavagem/lubrificação/polimento de veículos, serviços de alinhamento e balanceamento de veículos, casas de festas e eventos.

Serviços prestados às empresas Serviço de apoio administrativo, serviço de entregas, marketing direto, promoção de vendas, organização de feiras, congressos e festas.

Serviços nas áreas de transporte, saúde e educação Treinamento/desenvolvimento profissional, transporte escolar, transporte de carga, serviço de taxi, ensino de arte, outras atividades de ensino, serviços de diagnóstico por imagem, educação infantil (creche), instituição para idosos, atividades de fisioterapia, atividades de condicionamento físico, atividade ambulatorial (exames).

Serviços de informática e comunicação Serviço de comunicação multimídia, desenvolvimento de programas de computador, provedores de conteúdo, reparação de equipamentos de comunicação

Serviços de apoio à agropecuária Manutenção e reparação de máquinas agrícolas, serviços de agronomia e de consultoria de atividades agrícolas e pecuárias, atividades veterinárias

Bens que atendem às necessidades básicas da população Produtos de padarias/confeitarias, material de construção, alimentos preparados, comércio de hortifrutigranjeiros, comércio de alimentos em geral, comércio de bebidas, comércio de vestuário, calçados e pequenas obras/construções (obras de alvenaria, instalação e manutenção elétrica).



Fonte: Sebrae (Negócios Promissores em 2019)

SUA MENTE ACOMPANHOU A SUA CARREIRA?


Professor da FGV dá 9 dicas para ter sucesso em novos cargos

Uma das grandes queixas de profissionais é a falta de resultados depois de muitos anos de empresa. Mas como mudar essa realidade? O professor Luciano Salamacha, do MBA da Fundação Getúlio Vargas conta que, após uma palestra, um engenheiro o procurou dizendo que estava desestimulado porque não tinha os mesmos resultados de quando começou na empresa como estagiário e seguiu na companhia até se tornar gerente. Salamacha faz uma analogia a carreira de qualquer pessoa a um copo d’água. “Ao ser estagiário o copo está vazio, o líquido que será utilizado para enchê-lo será o mérito alcançado em cada atividade. O profissional fez algo bom, alguém reconheceu, o copo começa a encher. Claro, quando uma pessoa entra numa função básica em uma empresa qualquer feito se torna reconhecimento. O tempo passa o estagiário é promovido o copo enche. Uma nova função é um novo copo, que vai enchendo segundo o desempenho, só que com mais cobranças.”

O professor explica que a cada novo cargo, obrigatoriamente, se espera outra performance. Logo, quando o profissional não entende esse novo ciclo em sua vida, tende a continuar com comportamento de estagiário, mas querendo reconhecimento como engenheiro, por exemplo.

Cada promoção é um novo ciclo, um novo copo para encher. E, a partir das promoções, aumentam as responsabilidades e a exigência de performance. O que antes era motivo de elogios como a coordenação de um trabalho em equipe, agora é uma questão de responsabilidade inerente ao cargo. È nesse momento em que muitas pessoas, de maneira inconsciente, tentam voltar ao desempenho que antes enchia o copo mais rápido, ou seja, deixam de se comportar como gestores para voltar a executar a tarefas que antes rendiam alta performance. Entretanto, os copos não são os mesmos.

Salamacha é enfático: não adianta a carreira evoluir se a mente não acompanhar. Uma mente atrasada no ciclo pode levar o profissional a querer se comportar, no novo cargo, como no anterior. “Temos que nos preparar para os saltos na profissão.” O professor diz que neurocientificamente, cada vez que uma pessoa se sente insegura, tende a correr em busca de um porto seguro que, neste caso, seria tentar voltar a atuar tal qual agia quando recebia mérito. Na carreira isso é um erro fatal.

O professor lista 9 dicas de como fazer para a sua mente seguir sua carreira:

1 – Cuidado com a autocrítica, quando se conquista um novo cargo não se tem obrigação de saber tudo sobre aquela função logo no primeiro dia. Diminua sua exigência a respeito da qualidade de sua performance no início.

2 – Seja aprendiz em qualquer cargo. Toda vez que chegamos em uma nova função temos que nos colocar na posição daquele que ainda tem o que aprender, aquele que ainda não sabe de tudo. Todo mundo precisa de tempo para aprender uma nova função, seja ela qual for.

3 - Aprenda a conquistar a autoridade do seu cargo. Quando uma pessoa é promovida pode ganhar poder, mas não necessariamente autoridade. A autoridade é quando as pessoas reconhecem em você o conhecimento da área, alguém que deve ser seguido, ouvido, ponderado e considerado. Autoridade se conquista na equipe com mais compartilhamento.

4- Entenda que você não é mais o mesmo. Ao ser promovido foi excluído de um bando e passa a participar de outro. Não é mais igual aos outros do antigo grupo. Entenda o que o novo bando espera de você.

5 – Seja humilde. Entenda porquê pessoas na mesma posição que você está agora agem da forma que agem. Veja com o olhar do outro que já esteve na mesma posição que você. Aprenda recalibrar o olhar para a nova função.

6- Entenda o que a empresa espera de você e da função. Não fique no automático È tudo novo, novos desafios, corra atrás.

7 – Sinta-se seguro para fazer o follow up. Promoção exige acompanhamento. É como um  jogo de videogame, a cada fase a dificuldade aumenta, o número de pontos é conquistado mais devagar.

8 – Não volte casas nesse jogo. Quando a pessoa vai percebendo que não performa como antes, ela tenta resgatar a forma que evoluiu na empresa. Mas nem a pessoa, nem o cargo, nem a empresa são os mesmos. A mente tem que evoluir.

9- Não abandone seu cargo de gestor para retomar a operação, a menos que seja crucial. Você já fez isso e agora o papel é outro. Entenda-o e o assuma.



Luciano Salamacha - doutor em Administração e mestre em Engenharia de Produção. Preside e integra conselhos de administração de empresas brasileiras e de multinacionais, atuando como consultor e palestrante internacional. É professor da Fundação Getúlio Vargas em programas de pós-graduação, também é professor de mestrado e doutorado no Brasil, na Argentina e nos EUA. Recebeu da Fundação Getúlio Vargas o prêmio de melhor professor em Estratégia de Empresas nos MBA’s, por sete anos seguidos. É um dos raros professores que fazem parte do “Quadro de Honra de Docentes”, da FGV Management. Luciano Salamacha é autor de livros e artigos científicos publicados no Brasil e no exterior. Foi pioneiro na América Latina em pesquisas sobre neuroestratégia e neurociência aplicada ao mundo empresarial.

O amanhã ao alcance das mãos



De modo geral, ao contratar um estagiário, a empresa opta por um profissional com pouca ou nenhuma vivência no mundo do trabalho, mas que está disposto a aprender e colaborar para o cumprimento de tarefas diárias da melhor maneira. Com um caminho ainda a trilhar, é comum que esse profissional em formação busque referências dentro da própria organização logo nos primeiros dias, tirando dúvidas com profissionais mais experientes. Neste início, cada aprendizado reflete diretamente em mais confiança para assumir responsabilidades maiores. Com o passar do tempo, pode vir a tão sonhada efetivação e não são raros os casos em que ex-estagiários acabem  promovidos a cargos de liderança.

Esse processo, no entanto, não é algo linear. Uma pesquisa realizada recentemente com universitários de São Paulo aponta que 44% dos entrevistados repensam a efetivação por falta de identificação com a empresa. 

Atualmente, os jovens tem a atenção voltada principalmente para organizações que desenvolvem suas atividades a partir de iniciativas voltadas para diversidade cultural e sustentabilidade. Se antes as pessoas encaravam a escolha profissional como uma função a ser cumprida pelo resto da vida, hoje elas buscam transformar o mundo com a atividade que exercem, enxergando nas pequenas atitudes a possibilidade de grandes mudanças e também priorizam a qualidade de vida. Por isso, também é natural que eles esperem relações menos mecânicas com gestores, e feedbacks que influenciem de fato na sua forma de agir. Além disso, para serem bem-sucedidos na carreira, os jovens acreditam que as universidades deveriam incluir mais experiências práticas na grade curricular, além de professores que estejam atuando no mercado de trabalho.

Para alcançar esse protagonismo na vida profissional, a internet é uma ferramenta ao alcance das mãos. Diferentemente do que ocorria no passado, o jovem utiliza a rede mundial de computadores com objetivo de auxiliá-lo a ter controle sobre a própria trajetória, em uma sociedade que se transforma no ritmo das redes sociais e aplicativos de celular. Prova disso, é que 9 entre 10 jovens responderam que têm no smartphone a principal fonte de informações, dos quais 25% se acham muito conectados, o que certamente influencia na visão de mundo que esses universitários constroem.  Por outro lado, isso não impede que o processo de escolha do curso se baseie na percepção do mercado e passe também pela opinião de familiares, o que representa uma particularidade interessante.

Em linhas gerais, o profissional do futuro é conectado, defensor de causas pelas quais acredita que vale a pena lutar e busca crescer como ser humano a cada tomada de decisão, principalmente aquelas que dizem respeito ao universo profissional. Apesar disso, entende que não está pronto e valoriza o estágio como forma de aprendizado constante.  Além de permitir a inserção do jovem em uma realidade totalmente nova, a missão do CIEE enquanto agente de integração é possibilitar que empresas e instituições de ensino trabalhem em conjunto e sejam conscientes do papel a desempenhar.




Luiz Gustavo Coppola - Superintendente Nacional de Atendimento do CIEE.

58% dos brasileiros não trocam suas senhas com frequência


Kaspersky Lab oferece dicas para criá-las de forma a serem exclusivas e fáceis de memorizar que são mais fortes do que uma simples troca


Para promover o Dia Internacional da Troca de Senhas de 2019, os pesquisadores de segurança da Kaspersky Lab estão aconselhando aos usuários que senhas exclusivas e inesquecíveis são mais fortes e mais eficazes do que trocá-las regularmente para manter seus dados online em segurança. Os pesquisadores compartilham ainda algumas medidas simples que as pessoas podem tomar para criar sua própria série de códigos exclusivos.

As senhas são um método de autenticação consolidado para contas online, mas nem sempre é fácil criá-las que sejam seguras e difíceis de esquecer, e isso vai ficando mais difícil conforme as pessoas têm mais contas online. Se o usuário cria uma sequência simples que provavelmente não vai esquecer, o risco de um invasor descobri-la será maior. No entanto, se criar um código complexo, será mais fácil esquecê-lo. Assim, é provável que o usuário opte pela reutilização das palavras-chaves em diferentes sites. De acordo com um estudo recente da Kaspersky Lab e da CORPA, 41% dos brasileiros administram todas as suas contas online usando até três senhas.

Os pesquisadores da Kaspersky Lab estimam que a maior vulnerabilidade seja o fato delas serem reutilizadas, isto ficou claro com a divulgação de mais de 700 milhões de endereços de e-mail e milhões de senhas não criptografadas. É fácil associar dados de violações diferentes e usá-los nos chamados ataques de “credential stuffing”, ou “preenchimento de credenciais”, em que os hackers usam combinações de e-mail/palavra-chave das vítimas para invadir as contas que têm o mesmo login.

No entanto, a segurança fica limitada quando o comportamento online do usuário facilita a violação de dados. Segundo a mesma pesquisa, 44% dos brasileiros já compartilharam a senha de seus smartphones com outras pessoas e 56% não as troca com frequência – destes, 21% nem sequer se lembra quando foi a última vez que fez o fez.


Para David Jacoby, investigador de segurança da Equipe Global de Pesquisadores e Analistas da Kaspersky Lab, é importante que as pessoas entendam que a criação de senhas fortes é a melhor maneira de mudar esse cenário. Além disso, sua força não se baseia na complexidade, mas em sua exclusividade – o que se alinha com a questão de mantê-la privada.  Contudo, parece haver alguma confusão sobre o que é uma senha forte.

"Muitos sites agora exigem senhas complexas que contenham pelo menos oito ou mais letras entre maiúsculas e minúsculas, números e caracteres especiais. Isso é o que muitos usuários consideram como uma sequência 'forte', e isso pode parecer bastante desencorajador”, explica Jacoby.

A boa notícia é que “forte” não necessariamente significa assustador! Quando você analisa a questão do ponto de vista da segurança, pode ver que, em geral, as senhas são fortes quando são exclusivas para o usuário e para uma conta. Existem maneiras fáceis de torná-las únicas, mas inesquecíveis, de modo que não possam ser usadas para violar outros serviços online, mesmo que os dados sejam expostos por uma violação.  Também existem as ferramentas de gerenciamento de senhas, como o Kaspersky Password Manager, que tornam fácil criar e usar dezenas de senhas exclusivas com segurança”, acrescenta.

A Kaspersky Lab separou abaixo algumas etapas que ajudarão a criar senhas exclusivas e difíceis de esquecer:

Etapa 1: Crie uma ‘sequência fixa’ (a parte da senha que não muda)
  1. Pense em uma frase, na letra de uma música, na fala de um filme, em uma brincadeira de criança ou qualquer coisa parecida que seja inesquecível para você;
     
  2. Pegue a primeira letra das primeiras três a cinco palavras;
     
  3. Adicione um caractere especial entre as letras: @ / # etc.

A partir de agora, o usuário pode basear todas as suas senhas exclusivas nesta sequência única.


Etapa 2: Acrescente o poder da associação
  1. Quando você pensar nas contas online para as quais precisa de uma senha (Facebook, Twitter, eBay, sites de relacionamento, Internet Banking, lojas online ou de jogos, etc.), escreva a primeira palavra que você associa com cada um dos sites;
     
  2. Por exemplo, ao criar uma senha para o Facebook, você pode associar a rede social com o azul do logotipo e acrescentar a palavra “azul”, talvez em letras maiúsculas, ao final de sua sequência fixa.
Por exemplo, se a frase que você pensou é ‘batatinha quando nasce espalha a rama pelo chão’, e o caractere especial que você escolheu é ‘#’, sua sequência do Facebook seria algo como: B#Q#N#E#A#R#P#Cazul. Não faz sentido algum quando você olha para ela, ou se alguém a apresenta a você. Mas, como ela é algo particular, você entende o sistema usado para gerar suas senhas e associa a palavra com o site; assim, é fácil lembrá-la”, explicou Jacoby.
Mas a forma mais simples de fazer um backup, memorizar e preencher logins automaticamente e com segurança é usando um gerenciador, como o Kaspersky Password Manager, que permite criar sequências complexas e exclusivas para todas as suas contas online e o usuário precisa lembrar apenas de uma senha-mestre para acessá-las. As soluções de gerenciamento de senhas mais seguras oferecem ainda recursos avançados de criptografia para reduzir o perigo de violação de dados por terceiros.



Kaspersky Lab

Síndrome do prédio doente: cuidado


 Rinite e sinusite são enfermidades distintas, mas que podem ocorrer conjuntamente. A primeira é um processo inflamatório de mucosa nasal, enquanto a segunda é causada pela infecção dos seios paranasais. De comum, é possível dizer, por exemplo, que ambas podem ser uma consequência da Síndrome do prédio doente.



RINITE

Em episódios de rinite, a inflamação pode ocorrer por vírus, bactéria e insetos. Ou por alergias decorrentes, em muitos casos, de inalantes, como poeira, fumaça, perfumes, itens de limpeza ou cloro de piscina; produtos alimentícios, a exemplo de corantes. Certas vezes estão associadas a outras alergias, como a de pele.

Segundo o ex-presidente do Departamento Científico de Otorrinolaringologia da Associação Paulista de Medicina e Secretário Geral da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial, Edson Ibrahim Mitre, os principais sintomas, além dos espirros frequentes, são congestão nasal, coriza transparente, na cor de clara de ovo, e olhos vermelhos. Quando alérgica, também se relaciona à coceira no nariz, na garganta e possivelmente nos olhos e ouvidos.

Pessoas que trabalham em ambientes fechados ou passam grande parte do tempo dentro de casa estão mais susceptíveis. É a chamada Síndrome do prédio doente, onde muitos vírus e bactérias são disseminados pelo ar em dutos de ar condicionado e pelo fato das janelas não abrirem.

“Diversos locais têm ar condicionado central, cujos dutos raramente são higienizados, acumulando poeira e insetos, que contribuem para doenças respiratórias”, alerta Mitre.

Crianças e idosos também são mais vulneráveis, nos casos de infecção e inflamação, devido à fragilidade do sistema imunológico.
          


SINUSITE

A sinusite, sendo em geral infecciosa-bacteriana, não provoca espirros, mas causa secreção amarelada ou esverdeada que persiste durante dias, podendo provocar dor no rosto, ao redor dos olhos e na fronte. Também apresenta tosse, que piora quando deitado.

“Outras rinites, como o resfriado comum, e a sinusite, são todas transmitidas pelo ar, então em épocas de inverno e ambientes com maior concentração de pessoas facilitam a disseminação.

O tratamento varia de acordo com o diagnóstico. Para a sinusite, há, na maioria das vezes, cura com os antibióticos corretos durante o tempo apropriado. No caso da rinite alérgica, não é possível curá-la, mas pode-se evitar e tratar as crises tomando medicamentos e, fundamentalmente, controlando o ambiente, sobretudo em casa ou no trabalho. Consultar-se com o otorrinolaringologista é fundamental para evitar a cronificação dos quadros ou mesmo futuras complicações decorrentes delas.

A incidência das doenças aumenta cada vez mais em âmbito mundial por se relacionarem à poluição do ar e a ambientes fechados. Calcula-se que entre 25% e 35% da população mundial tenha sintomas relacionados à rinite, com quadros persistentes em cerca de 20%. “Em Curitiba, estudo recente evidenciou a prevalência de rinite alérgica em adultos em 47%”, revela Mitre.

Para o caso das alergias, é imprescindível evitar roupas guardadas, tapetes, cortinas e animais de pelúcia, que facilitam o acúmulo de ácaros e poeira. No verão, sempre tomar cuidado com ambientes com ar condicionado para impedir o contágio de vírus e bactérias. Em todas as circunstâncias, o especialista indica, além da inalação, a lavagem nasal com soro fisiológico, por ajudar na eliminação de agentes que desencadeiam os sintomas alérgicos e nasais.

Verão potencializa a ocorrência de infecções gastrointestinais


 Armazenamento e preparo inadequado de alimentos propicia ação de vírus e bactérias


O Verão é a estação do ano mais aguardada pelos brasileiros, que aproveitam o período para frequentar as praias. Apesar de oferecer momentos de lazer e diversão é também um ambiente de risco para a saúde. Neste período é comum a ocorrência de infecções gastrointestinais causadas por vírus, pois se disseminam principalmente por meio de água e alimentos contaminados.

Segundo dados do Relatório de Surtos de Doenças Transmitidas por Alimentos no Brasil (2016), no período de 2007 a 2016, 118.104 brasileiros foram acometidos por Doença Transmitida por Alimento (DTA). Desses casos, 14,5% foram hospitalizados e 0,09% vieram a óbito.

O armazenamento incorreto dos alimentos consumidos ao longo do Verão influencia diretamente nos casos de infecção digestiva, pois temperaturas elevadas favorecem a multiplicação de bactérias e produção de toxinas que aumentam o potencial da doença se manifestar.

"Alimentos devem ser armazenados na temperatura correta, em geral resfriados ou congelados, evitando-se períodos prolongados em temperatura ambiente antes do consumo", explica o infectologista da Unidade Referenciada Oswaldo Cruz Vergueiro do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, Dr. Filipe Piastrelli. Ainda de acordo com o médico, devem ser consumidos alimentos e bebidas de procedência conhecida, com acondicionamento adequado.

O infectologista indica algumas medidas a serem adotadas diante de alimentos comuns nas praias como sorvetes, mates gelados, frituras, espetos e porções de peixes. "Não há necessidade de evitá-los, mas devem ser consumidos em estabelecimentos comerciais confiáveis. Também é indicado ingerir apenas bebidas industrializadas, com embalagem intacta. Evitar também banhos em praias, lagoas e rios com águas impróprias".

As viroses gastrointestinais e as intoxicações alimentares podem provocar náuseas, vômitos, diarreia, dor abdominal, mal-estar, fraqueza, dores pelo corpo e dor de cabeça. Além desses sintomas, pode causar desidratação e aumentar o risco para infecções bacterianas secundárias. Em crianças pequenas e idosos, essas complicações podem ser fatais. Desta forma, manter uma boa hidratação impede que se chegue à um quadro mais grave.

O uso de medicamentos sintomáticos para alívio da dor e repouso auxiliam na recuperação. Durante o período o indicado é consumir alimentos leves e hidratar-se com água e sucos naturais. Deve-se evitar alimentos ricos em gordura e derivados do leite, pois podem ter sua digestão dificultada durante ou após quadros de vômitos e diarreia.

"Os pacientes devem procurar um médico em caso de sintomas intensos, persistência ou piora dos quadros iniciais. Quanto mais cedo for o diagnóstico, maiores as chances de recuperação do paciente", finaliza Dr. Filipe.





Hospital Alemão Oswaldo Cruz
 http://www.hospitaloswaldocruz.org.br/

Estudos indicam que atividade física pode ser aliada na prevenção da Doença de Alzheimer


Pesquisas recentes mostram que hormônio produzido naturalmente pelo corpo durante a prática de exercícios físicos pode contribuir na melhora da perda de memória causada pela patologia


Estudos científicos publicados recentemente trazem novas possibilidade para o tratamento e diagnóstico de algumas das síndromes que são as principais causas de incapacidade entre os idosos, demandando cuidados durante todo o curso dessas doenças – as demências, entre as quais estão Doença de Alzheimer, Demência com Corpos de Lewy, Demência Vascular e a Demência Frontotemporal.

As pesquisas trouxeram avanços no entendimento dos mecanismos que influenciam a doença, entre eles a descoberta de um novo biomarcador que se liga à proteína de tau (relacionada à saúde dos neurônios), e a influência dos níveis de irisina na perda da memória.

Publicado em dezembro/2018 no Journal of Nuclear Medicine, o primeiro estudo destacou a ação de um novo radiofármaco que se liga à proteína tau encontrada nos pacientes com Alzheimer, que mostrou ter uma correlação com o déficit cognitivo, o que deve permitir exames com imagens mais detalhadas da extensão da doença. Em um futuro próximo, essa tecnologia poderá propiciar um diagnóstico precoce, contribuindo na prevenção e no tratamento da patologia.

Além disso, um segundo estudo, realizado por 25 cientistas de diversos países – entre eles, dois brasileiros –, publicado na revista Nature Medicine, estabeleceu a relação entre o aumento dos níveis de irisina e uma possível melhora na perda de memória causada pelo Alzheimer, o que pode representar mais eficácia no tratamento e prevenção da doença.

“O mais interessante, neste segundo estudo, é que a irisina é um hormônio produzido naturalmente pelo corpo durante a prática de exercícios físicos.   Ainda se discute muito sobre a prevenção da demência.   Mas, na medida em que avançamos no entendimento da doença, fica mais claro a relação entre a incidência da doença e o estilo de vida.  Exercícios físicos, reeducação alimentar, evitar o tabagismo, dormir bem e estimular o cérebro são hábitos bastante recomendados nesse sentido”, recomenda o psiquiatra da Holiste, André Gordilho.

As descobertas são importantes, mas ainda são insuficientes para o desenvolvimento de um tratamento farmacológico que reverta as alterações neurológicas promovidas pela doença. Ainda assim, elas reforçam a necessidade de hábitos que proporcionem a qualidade de visa e que podem ser um protetor natural para as demências.

“A adoção de hábitos saudáveis com uma dieta equilibrada, sono e prática de exercícios regulares pode promover mudanças na qualidade de vida, melhorando a saúde física e mental. Outras abordagens terapêuticas, como a estimulação cognitiva, têm se mostrado efetivas, já que contribuem para retardar a evolução da doença e preservar por mais tempo as funções cognitivas”, completa André Gordilho.


O DESAFIO DA MENTE SAUDÁVEL

Estima-se que as demências tenham uma incidência de 10% a 15% nos adultos acima de 65 anos, em todo o mundo. A demência é um termo que engloba diversas doenças neurodegenerativas progressivas, as quais envolvem um conjunto de sintomas diretamente ligado à perda cognitiva, como problemas de memória, raciocínio, linguagem e alterações de comportamento. 
Existem diversos tipos de demência, que podem ser separadas em dois grupos: reversíveis e degenerativas.  As principais síndromes demenciais são a Doença de Alzheimer, Demência com Corpos de Lewy, Demência Vascular e a Demência Frototemporal.

“Para cada tipo de manifestação da demência, existe um grupo de sintomas diferente e, consequentemente, tratamentos diferentes, além da evolução individual de cada um.  Em idosos, sintomas como delírios e alucinações trazem riscos como a possibilidade de fuga do lar, quedas ou agressões, bem como comportamentos alterados com a família ou cuidadores”, explica o psiquiatra Victor Pablo.


A DOENÇA DE ALZHEIMER

A doença de Alzheimer é a síndrome com maior prevalência, representando 60% a 70% dos casos.  Seu avanço acontece de forma progressiva e irreversível, afetando – de forma gradual – as funções cognitivas, como atenção, concentração e raciocínio, trazendo também alterações no comportamento e personalidade do indivíduo.  Essas perdas ocasionam prejuízos significativos na capacidade produtiva e nas relações sociais.  Segundo dados da Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz), mais de 1,6 milhões de brasileiros sofrem com a doença de Alzheimer.


CUIDADOS NA TERCEIRA IDADE

Segundo dados do IBGE, entre 2012 e 2017, o Brasil passou a ter mais de 30 milhões de idosos, o que equivale a 14% da população brasileira.  Um crescimento de quase 20% em 5 anos.  A expectativa é que em 2050 esse número supere os 60 milhões, o que equivale a 30% de toda população, colocando o Brasil como um dos países com maior população de idosos do mundo.

Envelhecer é um processo inevitável, que acontece em todas as dimensões do ser humano: cronológica, biológica e psicossocial.  Caracteriza-se, principalmente, por uma degradação orgânica e funcional do indivíduo, mas que não decorre de um processo de adoecimento.

“Existe o pensamento incorreto de que o envelhecimento está associado ao adoecimento.  Mas, o que esperamos é envelhecer de forma saudável, mesmo com algumas limitações funcionais.  É possível manter a independência e autonomia, manter vínculos familiares e sociais adequados, fazer atividades físicas e até mesmo ser produtivo; que não seja trabalhando, mas mantendo-se ocupado, mesmo que em um ritmo mais tranquilo”, explica o psiquiatra André Gordilho.

Conheça as principais lesões no joelho e como tratá-las


Ortopedista esclarece os principais traumas na articulação que podem afetar a saúde e a qualidade de vida de homens e mulheres


Traumas no joelho são popularmente conhecidos por serem difíceis de tratar. Porém, o ortopedista e fundador da SOU, rede de clínicas médicas paulistana especializada em ortopedia, Dr.º Pedro Baches Jorge, pontua que pessoas com diversos problemas como lesão no menisco, artrose e rompimento do ligamento cruzado anterior podem voltar a ter o mesmo padrão de vida após seguirem o tratamento médico adequado.

Pensando nisso, o profissional explica abaixo os traumas mais recorrentes no joelho que podem afetar a qualidade de vida das pessoas e os respectivos tratamentos:


Lesão no menisco: é uma estrutura fibrocartilaginosa em forma de “C” que funciona como amortecedor no joelho. “O menisco é capaz de suportar toda carga que passa pela articulação, mas pode apresentar lesões no caso de atletas, excesso de peso, movimentos em falso e prática esportiva sem uso de tênis adequado”, alerta. O profissional complementa que o tratamento varia de acordo com cada caso e pode ser feito com a administração de antiinflamatórios específicos, infiltração de ácido hialurônico e até cirurgia.


Artrose: é uma doença que pode afetar todas as articulações e se caracteriza pelo desgaste de cartilagens que protegem essas articulações. No joelho o problema causa dor, inchaço e a perda progressiva do movimento. O tratamento também pode ser feito com analgésicos, antiinflamatórios, infiltrações, além de fisioterapia e hidroterapia, para alívio da dor e fortalecimento muscular. Em último caso, é realizada a cirurgia de artrose, conhecida como a colocação de prótese no joelho, que restabelece o alinhamento da articulação e a estabilidade.


Rompimento do ligamento cruzado anterior: o ligamento está localizado em um ponto central no joelho e é responsável por unir o fêmur à tíbia. A lesão ocorre quando há torsão do joelho com o pé fixo no chão, fazendo com que o ligamento não suporte a rotação da articulação e se rompa. “Esse tipo de lesão é mais comum em atletas amadores pela falta de condicionamento físico. O único tratamento recomendado na maioria dos casos é a cirurgia de reconstrução do ligamento cruzado anterior”, informa.

Por fim, o profissional ressalta a importância de procurar ajuda médica de ortopedistas especialistas em joelho ao menor sinal de desconforto ou dor na articulação, que podem sinalizar problemas como os citados acima. “Seguir à risca as recomendações médicas e os tratamentos indicados é a melhor forma de se recuperar 100% das lesões no joelho, respeitando sempre o período de recuperação e de retorno às atividades”, completa.   

Dr.º Pedro Baches Jorge – Mini CV - diretor clínico e fundador da SOU também é membro-fundador do Núcleo de Medicina Esportiva do Hospital Sírio Libanês, assistente do Grupo do Trauma Esportivo da Santa Casa de SP e diretor científico da Sociedade Brasileira de Astroscopia e Trauma do Esporte (SBRATE), além de ser membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia do Joelho.





Federação dos Hospitais alerta serviços de saúde para a dengue tipo 2



A FEHOESP – Federação dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo está alertando prontos-socorros, clínicas e hospitaisprivados de todo o Estado para os sintomas do sorotipo 2 da dengue. O objetivo é o de fazer com que os serviços sejam mais criteriosos antes de liberar o paciente. “Na infecção pelo vírus da dengue tipo 1, a orientação, quando o paciente está relativamente bem, é de repouso e ingestão de muita água. Hoje, a liberação do paciente precisa ter mais critério, ser mais cuidadosa. Os serviços de saúde só podem liberá-lo tendo convicção de que ele não está com o vírus tipo 2. Para isso, o melhor é ficar mais tempo com o paciente no hospital para verificar a evolução do caso”, alerta o médico e presidente da FEHOESP, Yussif Ali Mere Jr.


                                                                                                                   

O vírus tipo 2 da dengue foi detectado em 19 cidades, dos 645 municípios paulistas, e colocou o Estado em alerta. Desde 2016, apenas o sorotipo 1 da dengue circulava em São Paulo. O sorotipo 2 foi detectado em Andradina, Araraquara, Barretos, Bauru, Bebedouro, Catanduva, Espírito Santo do Pinhal, Indiaporã, Ipiguá, Itajobi, Mirassol, Pereira Barreto, Piracicaba, Pirangi, Ribeirão Preto, Santo Antônio de Posse, São José do Rio Preto, Uchoa e Vista Alegre do Alto.

O risco da dengue tipo 2 está relacionado à superposição de vírus. “Quando circula um novo sorotipo do vírus, no caso o 2, pode ter uma evolução para maior gravidade para quem já teve dengue 1”, explica Yussif Ali Mere Jr. Pessoas infectadas por sorotipos diferentes em um período de seis meses a três anos podem ter uma evolução para formas mais graves da doença.

A FEHOESP enviou comunicado alertando para os sintomas da dengue tipo 2 para mais de 430 hospitais privados do Estado, mais de 70 serviços de urgência e emergência e cerca de nove mil clínicas médicas.


O que é

A dengue é uma doença causada por um vírus do gênero Flavivirus quenormalmente provoca sintomas muito parecidos com os da gripe. Segundo a FEHOESP, é importante não haver negligência, pois a versão hemorrágica da doença pode surgir devido a uma reinfecção pelo vírus e ser fatal.

Existem 4 sorotipos diferentes do vírus da dengue. Quando um paciente é infectado por um deles, ele fica imune àquele sorotipo somente. Ou seja, ainda pode ser contaminado pelos outros 3 sorotipos.Todos os sorotipos de dengue causam os mesmos sintomas, o que torna a tarefa de distingui-los através de uma análise do quadro clínico uma tarefa muito difícil. 


Diagnóstico

A identificação precoce dos casos de dengue é muito importante para o controle das epidemias. O vírus da dengue causa formas variadas da doença que inclui desde formasinaparentes até quadros de hemorragia, que podem levar ao choque e ao óbito.

A equipe médica deve suspeitar de dengue em todo caso de doença febril aguda com duração máxima de 7 dias acompanhada de pelo menos dois dos seguintes sintomas: dor de cabeça, dor atrás dos olhos, dores musculares, nas juntas, prostração e vermelhidão no corpo. Nas crianças, a febre alta é acompanhada de sintomas como sonolência, apatia, recusa da alimentação, vômitos e diarreia.

Nos casos mais graves, as manifestações iniciais são as mesmas da forma clássica até que ocorra regressão da febre, entre o terceiro e o sétimo dia, quando aparecem as manifestações hemorrágicas. O hemograma mostra que as plaquetas caem para menos de 100 mil milímetros cúbicos e a pressão arterial pode baixar.

A FEHOESP lembra ainda que por determinação do Ministério da Saúde todos os casos suspeitos de dengue 2 são de comunicação compulsória às autoridades sanitárias no prazo de 24 horas. O objetivo é evitar a dispersão do sorotipo 2 e de outros, como o 3 ou o 4.


Tratamento

Não existe tratamento específico para combater o vírus. Sua função é combater a desidratação e aliviar os sintomas.Importante a equipe médica não utilizar anti-inflamatórios, que são contraindicados por causa do potencial hemorrágico e jamais usar antitérmicos que contenham ácido acetilsalicílico, que podem causar sangramentos.




Foto : divulgação


Nada de generalizar: problemas de circulação podem ter diferentes causas e tratamentos


Dores ao caminhar, inchaço nas pernas e até mesmo o surgimento de feridas na pele, são sinais de que o fluxo sanguíneo não está como o desejado. Mas os problemas de má circulação não são todos iguais e podem estar relacionados a questões venosas e arteriais. A consulta a um especialista é fundamental para descobrir o tipo de problema e o tratamento mais adequado.

No caso das doenças venosas - quando o sangue não consegue voltar para o coração e a insuficiência é refletida nas veias - os sinais são perceptíveis. Entre os mais comuns estão: varizes, inchaço nas pernas, queimação e sintomas como dor e peso nos membros inferiores. De acordo com cirurgião vascular do Hospital Edmundo Vasconcelos, Walter Campos, o tratamento pode se dar tanto por meio do uso de medicamentos e de meias de compressão, quanto por intervenção cirúrgica, em casos considerados mais graves.

Apesar do problema de circulação, em geral, ser associado com a má alimentação, no caso da doença venosa isso não causa uma piora. "O que intensifica o quadro é a obesidade, o número de gestações, uso de anticoncepcional, sedentarismo e ficar muitas horas em pé", diz
O fator qualidade da alimentação pode interferir, no entanto, quando a complicação está ligada a uma doença arterial. "Colesterol, diabetes e pressão alta podem acelerar a evolução do quadro, fechando as artérias e desenvolvendo coágulos", alerta o cirurgião vascular.

Assim como na alteração venosa, os sintomas são aparentes. Dores para caminhar, dores em repouso e aparecimento de feridas fazem parte do diagnóstico clínico. Neste caso, o tratamento consiste no controle dos fatores de risco- colesterol, diabetes e pressão alta. Walter Campos atenta que em casos graves da doença, a cirurgia é a alternativa mais indicada, a fim de evitar a amputação de membros.



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